Agrale Marruá AM 20 4x4

Empresa expõe Agrale Marruá AM 20 na Fidae 2010

Caxias do Sul (RS), 6 de abril de 2010 – A Agrale, única montadora 100% brasileira, participou da 16ª Feira Internacional do Ar e Espaço 2010 (FIDAE) e exibiu o veículo Agrale Marruá AM 20 4×4, utilitário desenvolvido para aplicações militares. Importante evento de negócios destinado às áreas de defesa, aviação civil-comercial, tecnologia espacial e aeroportuária da América Latina, foi realizado entre os dias 23 a 28 de março em Santiago, no Chile.

Especialmente projetado para atender às necessidades das Forças Armadas, testado e aprovado por diversas instituições militares, o Agrale Marruá AM 20 4×4 é um veículo para transporte de tripulantes ou carga de 750 kg com capota removível e carroceria metálica com teto de vinil. Fabricado de acordo com rigorosas especificações, destaca-se por suas capacidades técnicas e versatilidade. O modelo possui motor MWM Sprint 4.07 TCA, com potência de132 cv e torque máximo de 340 Nm, amplo curso da suspensão – com ângulos de ataque de 62º e de saída de 40º, que garantem maior resistência e desempenho.

O Agrale Marruá AM 20 é equipado com farol comboio, que proporciona ao motorista da viatura da frente (olhando pelo retrovisor) estimar a distância que o veículo da retaguarda está localizado e dispositivo corta-fios, entre outros equipamentos exclusivos. Com foco na simplicidade de manutenção, é constituído de componentes consolidados no mercado automotivo e facilidade na reposição de peças. O modelo reduz o custo de operação logística das equipes militares, superando os mais diversos desafios e oferecendo confiabilidade em todos os tipos de operações.

A FIDAE 2010, além da área aeroespacial, contou também com a de defesa terrestre e marítima. O evento recebeu mais de 120 mil pessoas e reuniu expositores de cerca de 43 países, alguns dos principais fabricantes das indústrias de defesa mundial e brasileira, representados por delegações oficiais, diplomatas e outras autoridades.

O Brasil, por intermédio da Associação Brasileira das Indústrias de Matérias de Defesa e Segurança (ABIMDE), foi representado pela Agrale, juntamente, com 8 outras empresas associadas e fornecedores de materiais de defesa.

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RL
RL
14 anos atrás

Particularmente eu gosto desse “bichinho” ai.

Acho que o Guará da Avibrás tem de tudo para seguir o mesmo caminho, más o Marruá já tendo obtido sucesso em exportação é mais do que uma ótima notícia.

Mateus Lobo
Mateus Lobo
14 anos atrás

Será que é só coincidência ele se parecer com o jipe da extinta Engesa?
Ainda sonho com um empresa nacional fabricando nossos carros de combate assim como a engesa fazia.

Fabio
Fabio
14 anos atrás

Como conheço de “perto” a vtr Marruá posso atestar que ela atende em muito boas condições as necessidades das Forças Armadas. Principalmente quando consideramos que não estamos utilizando em nenhuma área de conflito armado que necessite de proteção blindada.

O problema é que as forças armadas precisam de milhares delas e não dezenas como foi comprado.

ai as dezenas são usadas “até o talo” e em 1 ano já estão “um caco”, ou seja: a famosa economia burra!

RL
RL
14 anos atrás

Pelo que sei amigo Mateus, ele é baseado no ex jipe da extinta Engesa com adaptações e melhorias.

Bem que poderiamos ler uma matéria onde estariamos comentando sobre um puro EBT baseado no ex tanque Osório da extinta Engesa né? rs

Abraços.

lucas lasota
lucas lasota
14 anos atrás

Mateus O EB estava sofrendo muito com as ultimas aquisicoes de viaturas leves 4×4 porque nao atendiam as suas demandas, seja porque eram adaptacoes de modelos civis (como o JPX e o Bandeirante) ou porque eram importados (como o Land Rover), Devemos notar, ainda, que, com relacao aos dois primeiros, as empresas simplesmente pararam de fabricar os modelos, deixando o EB literalmente na mao. A land rover foi adquirida pela ford e parou com sua producao de veiculos no Brasil. Portanto, com a urgente a necessidade do EB para viaturas 4×4 e com olhos nesse objetivo a agrale produziu o… Read more »

Mateus Lobo
Mateus Lobo
14 anos atrás

É verdade RL, um Osório aperfeiçoado estaria na nível de um t-90.

Front
14 anos atrás

Sempre é bom comprar de empresas nacionais, ainda mais, na área militar. De certa forma não estamos apenas comprando mas também deixando dinheiro, para futuros investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novos veiculo.

Danilo Brasil
14 anos atrás

Essa de única montadora 100% nacional eu nao sei nao,pois fiquei sabendo que a Agrale é uma subsidiária da Toyota,e também acho que o Guará da Avibrás é mais importante,por causa da blidagem resistente a 7.62, a metralhadora .50 e o radar,e sabiam que a Avibrás já tem pronto o míssil SS-150 com alcance de 154 km,só falta começar a sua produçao industrial para o EB e MB.

The Captain
The Captain
14 anos atrás

Agrale Marruá AM 20, este é do Brasil que faz e faz certo.

Galileu
Galileu
14 anos atrás

Sim pessoal tive a oportunidade de ver uma foto do arruá antes mesmo de ser anunciado em 2004, e tambem vi o Guará da avibrás. O guará foi levado até minha unidade por 2 executivos e 1 engenheiro, visivelmente interior e exterior o Guará é muito bem feito, perguntei para o eng. como era a blindagem do Guará, ele me disse que era a mesma da parte frontal no cascável, suportando tiro de .50 m1, nada de perfurante e etc……. No panfleto que ele me deu tinha a informação de que o Guará suportava minas, mas não dizia o quanto… Read more »

arlei
arlei
14 anos atrás

parece o humvee, só q do eb

João Augusto
João Augusto
14 anos atrás

Aí o arlei forçou a barra… XD
O “humvee” tem algumas características que são simplesmente únicas. Como o diferencial dentro da carroceria…
Sobre o Guará e o Marruá acho que são veículos que se complementam…
Os pesos deles são completamente diferentes e como bem disseram aí acima não dá pra entrar no front num Marruá…
Pra logística o Marruá é ótimo… Pra ir pro fight ele já deixa a desejar…
O Guará é muito caro pra ficar carregando tralha… enfim… Acho que os dois tem muito espaço.
O que falta mesmo é vontade.

ezeca
14 anos atrás

O PROBLEMA E RECURSO!
nessas horas q as FA (FAB) deveriam exigir
uma parte do pre-sal não briga pelo Fx-2!!!
prioridades?

Bandeira
14 anos atrás

Danilo, de onde sua infomação que a Agrale é subsidiaria da Toyota? estranha tal afirmação,pois até onde sei, o Marruá não utiliza nada da Toyota, (Motor Internacial/maxion, cambio clark, e diferênciais Dana Spicer)

lucas lasota
lucas lasota
14 anos atrás

Danilo

A informacao que voce recebeu nao procede, pois a Agrale faz parte do Grupo Francisco Stedile, que além da Agrale e suas subsidiárias (Agrale Montadora, Agrale Argentina, Agrale Comercial e Lintec), engloba ainda Agritech Lavrale, Germani Alimentos, Germani Cereais, Fundituba e Fazenda Três Rios.

E uma empresa de capital nacional.

lucas lasota
lucas lasota
14 anos atrás

Senhores, ha claramente uma confusao na comparacao do Guara com o Marrua. Sao veiculos totalmente diferentes, de classes diferentes, precos e para missoes diferentes. O marrua e um veiculo UTILITARIO 4×4 para uso geral de transporte nao especializado de ate 750 kg. Sua classe entra para os de veiculos nao blindados com peso ate 1900 kg em ordem de marcha. Ja o Guara e um veiculo ESPECIALIZADO BLINDADO 4×4 baseado no chassi do Unimog 4000 para transporte de tropas com peso na ordem de 7000 kg. Possui diversas variantes aplicadas ao combate. Ou seja, suas missoes sao absolutamente diferentes. Um… Read more »

LUIZ CARLOS FRANKEN
LUIZ CARLOS FRANKEN
13 anos atrás

Pelo êxito do Marruá (parabéns para a empresa Agrale) eles bem que poderiam pensar em fabricar um novo Osório. Tecnologia eles tem! Só falta pensar um pouco no grande mercado internacional e botar mãos à obra.
E quanto ao Marruá, acho que há muita timidez em tentar sua venda. Em todas as feiras deverá esse jeep ser apresentado, mais do que o caminhãozinho de tropas. Mostrem esse jeep e não se acanhem que vai vender muito por esse mundo afora.
Luiz Carlos

LUIZ CARLOS FRANKEN
LUIZ CARLOS FRANKEN
13 anos atrás

Esqueci dos transportes tipo “Cascavel” e “Urutu” que foram vendidos para o Exército Brasileiro com 409 adquiridos, seguido da Líbia (400), do Iraque (364), Colômbia (128), Chipre (124), Chile (106), Zimbabwe (90), Equador (32), Paraguai (28), Bolívia (24), Uruguai (15), Gabão (12) e Suriname (6). Ele foi seguido pelo EE-11 Urutu, cuja produção total de todas a versões alcançou a cifra de 888 unidades, destas 223 coube ao Brasil (Exército e Marinha), 148 ao Iraque, 132 ao Dubai, 82 a Jordânia seguidos de Colômbia (56), Líbia (40), Venezuela (38), Chile (37), Equador (32), Angola (24), Tunísia (18) Suriname (16), Bolívia… Read more »