IVECO entrega primeiro lote de Guaranis para o EB

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Nesta quinta-feira, 6 de dezembro, a Iveco entregou o primeiro lote da viatura VBTP-MR Guarani ao Exército Brasileiro em Sete Lagoas. Esta entrega é a primeira de um contrato de R$ 246 milhões assinado pela Iveco e pelo Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro, para a fabricação de 86 unidades do Guarani até 2014.

Blindado, o Guarani é um veiculo com tração 6×6 e é um desenvolvimento conjunto entre o Exército Brasileiro e a Iveco. O modelo é uma versão base de uma família de veículos de transporte de 18 toneladas, equipada com motor diesel FPT Industrial de 383cv, transmissão automatizada, e capacidade anfíbia, capaz de transportar 11 militares.

A expectativa é de que a produção dos blindados seja feita totalmente na fábrica da Iveco em Sete Lagoas com a média de 100 unidades por ano. O projeto VBTP-MR, do qual o Guarani faz parte, tem como objetivo aumentar a operacionalidade da Força Terrestre e apresenta diferentes configurações para atender às diversas necessidades operacionais, como transporte de pessoal, reconhecimento, socorro, ambulância etc.

FONTE/FOTOS: IVECO

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tpivatto
tpivatto
11 anos atrás

Alguém sabe quantas unidades foram entregues nesse primeiro lote de 86?

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

A noticia que eu li em outro sitio. falava em 1 carro: o primeiro.

Bacchi

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

Correção:

A noticia que eu li em outro sitio, falava em 1 carro: o primeiro.

Bacchi

tpivatto
tpivatto
11 anos atrás

Grato pela resposta, Mestre Bacchi.

tpivatto
tpivatto
11 anos atrás

Aproveitando o ensejo, Professor Bacchi, gostaria de esclarecer uma dúvida acerca da reportagem com o senhor, divulgada no número 4 da Revista Forças de Defesa: diante do constante quadro de insuficiência de recursos do nosso país, o senhor sugere, ao final do texto, a construção de um carro de combate com uma configuração de motor dianteiro, a exemplo do TAM ou do Merkava, para propiciar, tbm, a obtenção de VsBsTP, carro oficina e outros especilizados. Descartando o projeto do TAM, por ser um tanto o quanto antigo, um carro de combate nessa configuração não ficaria muito pesado, como o Merkava,… Read more »

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

Pivatto, o peso de um carro é PRINCIPALMENTE derivado da proteção que seu projetista pretende que o mesmo tenha.

Veja varios exemplos de carros de combate com motor dianteiro: Scorpion (Inglaterra) com 8 toneladas, AMX 13 (França) com 13 toneladas, TAM (Argentina), mencionado acima por você, com 30 toneladas.

Poderia dar muitos mais exemplos, mas acho que chega.

O unico defeito (na minha opinião) do carro com motor dianteiro, é ele ser mais alto do que um equivalente com motor traseiro.

Bacchi

P.S.: Você é parente do Cel. Pivatto que foi meu colega na ENGESA?

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

Pivatto, obrigado por sua confiança em meus conhecimentos. Isto me deixa bastante orgulhoso! Eu pensei inumeras vezes em escrever artigo(s) sobre o futuro dos veiculos blindados. Não o fiz até hoje (e talvez nunca o faça) por que o problema não é o futuro dos blindados. O problema é descobrir o futuro da guerra – ou talvez: das guerras. Com efeito, tudo que aconteceu no periodo Guerra Fria foi baseado na grande luta final entre as forças da OTAN e as do Pacto de Varsovia. Isto terminou. E agora? EUA versus China? Guerras locais tipo OTAN versus Serbia, tipo EUA… Read more »

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

Pivatto, quando eu falei do carro de combate com motor dianteiro para dar origem a uma familia de veiculos, eu na realidade estava falando sobre o futuro do carro de combate, não só sobre o carro de combate futuro do EB.

Exércitos menores >>> menor quantidade de equipamento >>> comunizar (ou padronizar) equipamento para baratear produção.

Maior uso de veiculos blindados sobre rodas por que estes podem usar equipamentos usados na industria de caminhões.

Bacchi

Bacchi

Mauricio R.
Mauricio R.
11 anos atrás

Novos blindados sul-coreanos em 6 x 6 e 8 X 8:

(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2012/12/hyundai-rotem-wins-big-in-s-korea.html)

O 6 X 6 deles tb tem o mesmo gap entre os 2º e 3º eixos, como no Guaraní.
Para quem é e SP, essa Hyundai Rotem é a mesma empresa que fabricou os trens da Linha 4, do Metrô.

Mauricio R.
Mauricio R.
11 anos atrás

APC/MRAP da Sérvia, terá suas primeiras exportações:

(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2012/12/lazar-mrapapc-gets-its-first-foreign.html)

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

Mauricio R. escreveu: “… O 6 X 6 deles tb tem o mesmo gap entre os 2º e 3º eixos, como no Guaraní. …”.

Não Mauricio, elas não tem o mesmo gap (que em português se chama espaçamento), e sim um espaçamento derivado da carga sobre as rodas.

Isto é que é importante: a carga sobre as rodas!

Bacchi

giltiger
giltiger
11 anos atrás

Bacchi falar sobre o futuro é como falar de astrologia ou advinhação. Mas a curiosidade humana é assim mesmo. Faz algum tempo que tenho a idéia que o futuro dos carros de combate é elétrico. Não só para propulsão como também para auto defesa e uma fonte de eletricidade de campanha. A forte evolução dos motores elétricos, a possibilidade de motor drive onde a cada roda corresponde um motor elétrico, e a possibilidade de implementação ABS, ESP e tração integral por software direto nas rodas. Com um pequeno conjunto de baterias de “buffer”, bastante combustível líquido (álcool, diesel, gasolina e… Read more »

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

No artigo para a Tecnologia & Defesa que escrevi ha muitos anos atrás sobre o Programa Stryker do exército dos USA eu fiz um adendo sobre um estudo que tinha feito na ENGESA para veiculo blindado sobre rodas com tração hibrida (diesel/elétrico). No programa do Future Combat System este tipo de veiculo estava previsto, foi construido protótipo e após testes foi abandonado. A Hägglunds (hoje parte da BAE Systems) também fez projeto e protótipo deste tipo de veículo. Pouca gente sabe que o M60 na sua origem era o T26, um carro de combate com propulsão hibrida. O T26 estava… Read more »

tpivatto
tpivatto
11 anos atrás

Novamente agradecido pela resposta, Prof. Bacchi. Eu não fui muito específico, nem muito claro na minha pergunta anterior: na verdade o que eu gostaria de saber é se o senhor acredita que seja possível construir um carro de combate e que tbm sirva como VBTP com uma blindagem capaz de (suficiente para) fazer frente às ameaças modernas, sem que isso implique excesso de peso. Era um pouco provocativa minha indagação, pois eu tinha em mente, como ameaça no ToT Sul-Americano, os Leopard 2A4 do Exerc. Chileno, com seus canhões de 120mm. Mas, como o senhor bem colocou a questão sobre… Read more »

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

Pivatto escreveu: “… Eu não fui muito específico, nem muito claro na minha pergunta anterior: na verdade o que eu gostaria de saber é se o senhor acredita que seja possível construir um carro de combate e que tbm sirva como VBTP com uma blindagem capaz de (suficiente para) fazer frente às ameaças modernas, sem que isso implique excesso de peso. …”. Pivatto, eu gostaria muito de responder, mas, sinceramente, não entendo tua pergunta. Todavia um dado pode ajudar: do carro de combate Merkava foi derivado um VBTP. O que eu poodia escrever sobre o assunto, já escrevi. Cabe a… Read more »

giltiger
giltiger
11 anos atrás

rsbacchi, veículos de propulsão híbrida onde o motor químico ajuda diretamente na propulsão em paralelo acaba não sendo uma solução efetiva pelas perdas de compromisso e a maior complexidade de um motor propulsor que tem de funcionar numa margem de funcionamento e desempenho. O design de carro de combate que imagino é de propulsão 100% elétrica, um motor por roda e que substitui o pesado conjunto de baterias (que sempre degrada o desempenho final dos veículos elétricos) por um (ou dois se possível) pequeno e ultra-eficiente motor estacionário cerâmico acoplado a um potente gerador elétrico (grupo motor-gerador). Os avanços tecnológicos… Read more »

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

giltiger – infelizmente não tenho conhecimento suficiente para comentar suas ideias.

Bacchi

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

giltiger – voltando ao assunto. Eu escrevi aneriormente: ” … No artigo para a Tecnologia & Defesa que escrevi ha muitos anos atrás sobre o Programa Stryker do exército dos USA eu fiz um adendo sobre um estudo que tinha feito na ENGESA para veiculo blindado sobre rodas com tração hibrida (diesel/elétrico). …”. Daí giltiger escreveu: “… rsbacchi, veículos de propulsão híbrida onde o motor químico ajuda diretamente na propulsão em paralelo acaba não sendo uma solução efetiva pelas perdas de compromisso e a maior complexidade de um motor propulsor que tem de funcionar numa margem de funcionamento e desempenho.… Read more »

tpivatto
tpivatto
11 anos atrás

rsbacchi escreveu: “(…) gostaria muito de responder, mas, sinceramente, não entendo tua pergunta. Todavia um dado pode ajudar: do carro de combate Merkava foi derivado um VBTP. (…)” Professor: tentarei reformular a questão. O cerne da minha dúvida, diante de sua sugestão, repousa no trinômio BLINDAGEM versus PESO versus MOBILIDADE. Muito se critica o peso de alguns CC modernos. Em que pese a adoção de blindagens compostas, reativas e outros sistemas de defesa, tanto ativos (hard kill), como passivos (soft kill), nota-se um substancial aumento do peso dos carros de combate ao longo das últimas décadas (desconsiderando aqui, é claro,… Read more »

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

Pivatto escreveu: “… Ocorre que na reportagem da RFD o senhor propõe um CC que tbm atue como VBTP. Diante das considerações anteriores, imagino ser lícito supor que um Veículo Blindado de Transporte de Pessoal derivado de um CC moderno (portanto, com uma blindagem adequada ao nível das atuais ameaças), como, por exemplo, o Leopard 2, o Abrams ou o Challenger 2, seriam ainda MAIS PESADOS do que os modelos originais com uma única função. Assim, um CC que tbm atue como VTBP não seria por demais pesado, mormente considerando o nível de mobilidade que o EB almeja? …”. Pivatto,… Read more »

giltiger
giltiger
11 anos atrás

rsbacchi não claro que não, o modelo híbrido é um design de engenharia, uma ideia que acredito no tempo que trabalhavas na ENGESA era um caminho correto a ser pesquisado. Mas na melhor hipótese era sempre um desing alternativo. O design que ACHO hoje o mais promissor para o futuro a 10/20 atrás não era viável tecnologicamente e se implementado com o sucesso tem o potencial de se tornar um novo padrão de propulsão dominante tanto pelo alcance potencial e as possibilidades que abre ao projeto. É que no tempo atual a preocupação “verde” já chegou inclusive ao Exército Americano.… Read more »

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

Desejo boa sorte para você.

Desisto.

Bacchi

tpivatto
tpivatto
11 anos atrás

Professor Bacchi: ENFIM, tenho por expungida minha dúvida. Demorou a entrar na “cachola”, mas, como preconiza a máxima popular, “contra fatos, não há argumentos”. E os dados citados pelo Sr. demonstram claramente que o incremento no peso não é tão significativo quanto eu supunha/imaginava. Meu equívoco foi presumir que o projeto de um VBTP derivado de um CC, em razão do necessário aumento dimensional para transportar as tropas, em acréscimo à tripulação, implicaria (considerando, por óbvio, a manutenção do nível de proteção balística) o aumento EXPONENCIAL do peso do veículo. Ocorre que adotei um raciocínio matemático simplista em demasia e… Read more »

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

Tales, entendi sua duvida. Acontece que a grande maioria dos grupos de combate dos varios exércitos atualmente é de 7 a 9 homens, o que cabe (sem muito conforto) dentro do espaço que no carro de combate é ocupado pela torre. Caso o espaço não seja considerado suficiente, pode se considerar o alongamento do chassi pela instalação de mais uma roda. Aliás, isto ja acontece com a versão autopropulsada do TAM que foi alongada desta maneira. Se bem que o chassi vai ser diferente o grau de comunização seria bem grande. Quanto ao peso: o requisito do exército até hoje… Read more »

tpivatto
tpivatto
11 anos atrás

Obrigado pela informação, Professor Bacchi.
É sempre um grande prazer ler suas didáticas explicações. O senhor realmente tem o dom de tornar compreensíveis assuntos complexos, como o Professor Newton Soler Saintive, oriundo da primeira turma do ITA.
Sauds.