Operação Jacuí VII 4

De 17 a 25 de outubro, a 6ª Divisão de Exército (6ª DE) executou a Operação Jacuí VII. A Operação contou com a participação de 3.236 militares e 656 viaturas e teve como principal objetivo realizar o adestramento das Unidades, Subunidades e Pelotões dos Grandes Comandos subordinados à Divisão em Operações de Defesa Externa.

A Operação foi planejada em três fases. Na primeira, executou-se um Exercício de Comando e Controle (C²), visando capacitar os recursos humanos necessários para instalar, configurar e operar os Sistemas de Comunicações no âmbito da Divisão de Exército. Nessa fase, o exercício nivelou os conhecimentos de C² de todas as Organizações Militares da 6ª DE.

Em uma segunda fase, foi executado um Exercício de “Dupla Ação”, no qual a 8ª Brigada de Infantaria Motorizada (partido AZUL), reforçada pelo 12º Regimento de Cavalaria Mecanizada, pelo 13º Grupo de Artilharia de Campanha 155 AR, pelo 16º Grupo de Artilharia de Campanha 155 AP e por um Destacamento de Guerra Eletrônica do 1º Batalhão de Guerra Eletrônica, realizou uma Defesa de Área no contexto de Operações Defensivas. A 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (3ª Bda C Mec) (partido VERMELHO), realizando operações ofensivas, executou uma Marcha para o Combate e um Ataque Coordenado.

Na última fase da operação, foi executado o Exercício de Tiro Tenso da 6ª DE, conduzido pela 3ª Bda C Mec, e o Exercício de Planejamento e Coordenação de Fogos, conduzido pela Artilharia Divisionária da 6ª Divisão de Exército (AD/6). Destacou-se, no exercício coordenado pela AD/6, a presença da Artilharia Divisionária da 3ª Divisão de Exército; do 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes, totalizando 9 (nove) grupos de artilharia presentes no terreno; e dos pelotões de morteiro 120 mm de todos os Regimentos de Cavalaria da 6ª DE.

Operação Jacuí VII 1

Operação Jacuí VII 2

Operação Jacuí VII 3

FONTE:
Noticiário do Exército

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Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Três das quatro fotos apresentam detalhes interessantes. A primeira mostra um Leopard 1A1 com pintura do EB. Quando vieram da Bélgica, foi mantida a pintura original. Agora que passaram a operar somente no RCB, foi feita a pintura padrão do EB. Os 1A5 ainda tem pintura original alemã que eu acho um pouco escura demais para a região dos campos do sul. A segunda parece ser um sub-calibre do AT-4, sobretudo pela posição do segundo homem atrás do lançador. O sub-calibre do AT-4 usa munição 9mm traçante. Como ela é desenvolvida para simular a balistica da granada, e é disparada… Read more »

Bosco Jr
Bosco Jr
10 anos atrás

Colombelli,
Você também tá otimista hoje hem!
Com certeza o AT-4 é só o tubo mesmo e o atirador tá fazendo o “bum” com a boca que é pra não gastar munição de 9 mm. rsrsrsss
Mudando de cueca pra coquilha, há quantas anda o nosso “lança-rojão” ALAC, que iria substituir o AT-4?
Sabe se vingou ou morreu na praia?

Bosco Jr
Bosco Jr
10 anos atrás

Vendo estas imagens eu fico imaginando como somos frágeis frente a um inimigo armado em estado da arte. A menos que tenhamos domínio do espaço aéreo (coisa que não teremos) seríamos preza fácil já que também não temos defesa antiaérea de média e grande altitude e nem defesa de ponto contra PGMs. Uma esquadrilha de F-15E armados com bombas SDB 2 (20 cada) poderia detectar e destruir todos estes alvos (com exceção do dois com o AT-4, que sobreviveriam) de uma distância de 100 km. Estes alvos parecem fogueiras de São João num descampado quando vistas num monitor de um… Read more »

Bosco Jr
Bosco Jr
10 anos atrás

preza = presa

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Bosco, acredite, já participei de exercícios onde tinha de fazer barulho com a boca, barulho de tiro. Me amotinei e não transmiti esta ordem aos meus comandados, pois o poço do ridículo tem que ter um fundo, não pode ser queda livre perpétua. Nunca me prestei a passar a frente os devaneios do comando. Tens razão sobre nossas FA. Hoje qualquer pessoa medianamente instruída sobre tecnologia militar e sobre a real situação das nossas forças armadas sabe que as nossas FA apresentam algum poder dissuasório frente aos países da AL, e não por mérito nosso, mas pela decreptude deles. Nosso… Read more »

Bosco Jr
Bosco Jr
10 anos atrás

Colombelli, Como você sabe mais do que eu, se nos levamos nossas forças armadas ao “Deus dará”, infelizmente outros países não fazem o mesmo e fazem certinho o dever de casa, independente de estarem todos passando por crises. Hoje é impensável um exército treinar sem ser acompanhado pelas devidas defesas ativas (antiaérea) e passivas. Esta rede de camuflagem aí da quarta foto, como você disse, não serve nem de proteção contra o sol e muito menos para camuflar alguma coisa, e infelizmente se luta como se treina (Não venham me dizer que se fosse uma operação real seria diferente). Deveríamos… Read more »

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Bosco, infelizmente a conversa mentirosa que é passada pros recrutas e mesmo propalada entre sargentos e oficiais seria de que em caso de guerra teria estoque disso, e daquilo, “surgiria material”. Como boa parte dos militares brasileiros não tem real vocação e apenas queria um emprego ( falo com conhecimento de causa pois tinha colegas que chegaram afirmar que em caso de combate se recusariam a matar), era fácil entre estes fazer colar esta conversa. Muitos, porém, sabiam da verdade, pois conheciam história militar e sabem que mobilização não se faz da noite pro dia. Guerra demanda tempo e preparação,… Read more »