Inteligência artificial

Dotadas de inteligência artificial, máquinas vão ter autonomia para efetuar ataques e vão poupar soldados dos riscos do combate militar

Texto: Fábio Andrade Arte: André Felix

ClippingGuerras “limpas”, com menos mortes e maior economia de custos. Essa é a promessa da indústria de armamentos, que desenvolve robôs para atuar como soldados no futuro, colocando, ao invés de homens, máquinas com inteligência artificial para atuar nos campos de batalha.

“A principal vantagem disso é a diminuição da perda de vidas humanas”, afirmou o especialista em estratégia militar Alexandre Galante, para quem os conflitos robóticos já começaram.
“Drones já são usados, controlados remotamente para destruir alvos na guerra ao terror. Daqui a cinco ou 10 anos, robôs terão inteligência artificial e serão capazes de decidir por conta própria se efetuam ou não um ataque”, ressaltou.

Já o cientista político Mauro Paiva alerta para outra questão. “O que é mais assustador nesse contexto é a questão da nanotecnologia, quando se trabalha com elementos não visíveis, como minirrobôs que medem centímetros.”

Duas tendências podem emergir do uso intensivo da robótica nos conflitos armados: o aprofundamento na distância entre países que dominam e os que não dominam a tecnologia e o aumento do número de conflitos, já que com menos mortes, as guerras tendem a contrariar menos a opinião pública.
Outro problema da utilização da robôs é a ausência de tratados internacionais sobre o tema.

Clique na página abaixo para ver o infográfico em tamanho maior.

Robôs

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Vader
8 anos atrás

Dez anos para a AI?

Acho que vc foi muito otimista (ou pessimista, dependendo do ângulo pelo qual se avalie a notícia) My Master!

🙂

Sério, acho que demora bem mais do que isso. Armas remotamente controladas, tanto no ar quanto em terra e mar, tudo bem. Armas com verdadeira inteligência artificial, aptas por exemplo a optar por alvos, creio que vá demorar mais.

Parabéns pela entrevista.

Guilherme Amorim
Guilherme Amorim
8 anos atrás

Na minha opinião só se tornará realidade se o custo for menor do que o treinamento durante anos da tropas convencionais. O que dará o tom nessa tendência é grana, as usual.

tadeumar
tadeumar
8 anos atrás

Em 1968 eu vi um filme que teve uma grande influencia na minha vida e em meu futuro academico. O filme ainda hoje e um classico da ficcao cientifica: 2001 Uma Odisseia no Espaco. HAL-9000 mecheu com a minha cabeca. Ate que depois de muitos anos cheguei a conclusao de que aquele computador ja nao era uma supermaquina emulando as capacidades cognitivas do ser humano, e sim uma entidade autoconsciente. HAL era uma segunda especie…uma nova forma de vida. O passo seguinte foi estudar Psicologia, quando ainda vivia no Brasil, e 40 anos depois aqui estou metido no campo da… Read more »