O FN FAL (Fusil Automatique Leger – Fuzil Automático Leve), é um dos desenhos de fuzil militar mais famosos e usados no mundo. Desenvolvido pela empresa belga Fabrique Nationale (FN), é produzido pelo menos em 10 países, incluindo o Brasil. Seus dias de serviço estão no fim, mas ainda é amplamente utilizado em muitas partes do mundo, principalmente no Brasil.

A história do FAL começou perto de 1946, quando a FN começou a desenvolver um novo fuzil de assalto. Usando o cartucho intermediário alemão 7,92X33mm, o projeto foi liderado pela equipe de Dieudonne Saive, que ao mesmo tempo trabalhou no fuzil SAFN-49. Portanto, não surpreende que ambos sejam mecanicamente bem semelhantes.

Em finais de 1940, os engenheiros belgas foram à Inglaterra e passaram usar o cartucho britânico 208 (7,43x43mm), que também é um cartucho intermediário, mas de desenvolvimento melhorado. Em 1950, os engenheiros belgas e ingleses criaram um protótipo em formato bullpup, o EM-2, testado pelo Exército Americano, que ficaram impressionados, mas a idéia de se usar um cartucho intermediário não era muito bem compreendida pelos americanos, que ainda usavam fuzis semi-automáticos, os Garand M1, em calibre 30.06 e .308 Winchester e insistiram para que a OTAN padronizasse o cartucho de alta potência T65/ 7,62x51mm, similar ao .308 em 1953-1954.

A FN modificou o FAL por causa dessa padronização, os primeiros FALs 7,62mm estavam prontos na Bélgica em 1953, mas a ela não foi o primeiro país a aprovar o FAL como fuzil padrão. O país que provavelmente o aprovou foi o Canadá, com ligeiras modificações, com o nome C1, em 1955. Os canadenses começaram a produzir os fuzis C1 e C2, esse último uma versão com cano pesado, conhecido no Brasil, como FAP.

Em 1957, o Exército Inglês seguiu o exemplo canadense e adotou o FAL com o nome L1A1, que eram fornecidos normalmente com miras ópticas de 4x. Em seguida, foi a Áustria, sob o nome Stg.58, fabricado pela Steyr. O FAL foi adotado pelo Exército Brasileiro em 1964.
Várias versões do FAL também foram aprovadas na Turquia, Austrália, Israel, África do Sul, Alemanha ocidental e vários outros países. O sucesso do FAL poderia ser maior ainda, se a FN tivesse vendido os direitos de produção dele para a Alemanha ocidental, onde era conhecido como G-1, mas a FN rejeitou o pedido, por isso a Alemanha comprou os direitos do CETME espanhol e, com algumas modificações, a Hecler & Hock criou o H&K G3, o mais notável rival do FAL.

O FAL no Brasil

O FN FAL, no Brasil chamado Fuzil Automático Leve, é fabricado integralmente pela IMBEL. É utilizado, desde 1964, pelo Exército Brasileiro, pela Marinha do Brasil e por Forças Auxiliares e recebe nomenclatura de Fuzil 7,62mm M964 – FAL e Fuzil 7,62mm M964 A1(Para-FAL). Este útimo, o Para-FAL, é muito usado por polícias militares, pára-quedistas militares e outras forças especiais, por ser mais leve. A IMBEL ainda fabrica variações do FAL nos calibres 5,56mm, sendo eles o MD-2 e um novo projeto, denominado MD97L.

Muito se tem falado sobre a substituição do FAL no Brasil, em primeiro lugar pela idade do mesmo – em serviço desde 1964 -, seu grande tamanho e sua munição 7,62mm, que obriga o uso de carregador com 20 cartuchos, ao invés de 30 de um fuzil 5,56mm.

Outro ponto que é considerado ultrapassado no FAL é o fato dele não possibilitar o uso de trilhos para lunetas red dot, laser e lanternas, o que em algumas situações táticas se faz necessário, ainda mais nos novos cenários. Sobre esse problema, a DSArms, dos EUA, fabrica uma versão do FAL chamada SA58 OSW, que mantém as excelentes características do FAL, com trilhos e guarda-mão que o deixam no padrão utilizado pelos modernos fuzis em uso no mundo.

Dados Técnicos

Munição (mm) 7,62 x 51
Carregador 20 cartuchos
Comprimento (m)1,10
Passo (pol) 12
Peso (g) 4500
Coronha Rígida/Rebatível (A1)
Cano (m) 0,53
Regime de tiro Semi-automático/Automático

IMBEL FAL M964
IMBEL FAL M964
IMBEL PARA-FAL M964A1
IMBEL PARA-FAL M964A1
IMBEL MD97L com mira
IMBEL MD97L com mira

IMBEL MD2

Protótipo do FN FAL no calibre 280 britânico
Protótipo do FN FAL no calibre 280 britânico
C2, o FAP canadense
C2, o FAP canadense
L1A1, o FAL britânico
L1A1, o FAL britânico
Steyr STG58, o FAL austríaco
Steyr STG58, o FAL austríaco
SA58 OSW, o FAL da DSArms
SA58 OSW, o FAL da DSArms

FONTE: IMBEL, Modern Firearms & Ammunition site, DSArms e Wikipedia

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rafaelmgalv
rafaelmgalv
14 anos atrás

Boa Cinquini!

Wolfpack
Wolfpack
14 anos atrás

Mais sobre o lendário FN FAL e seu futuro no link abaixo http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/sof/sofber3b.html
Para mim o FAL ainda têm sobrevida se for bem modificado com guarda-mão e cobertura da caixa da culatra em alumínio e dotados de trilhos de acessórios “Picatinny”. Além de miras óticas. Afinal mesmo que o EB adote outro padrão de equipamento, ainda assim temos muitos FAL e PARA-FAL em estoque… Agora gerenciar dois tipos de munição não é bom…

Wolfpack
Wolfpack
14 anos atrás

Aproveito a deixa pra colocar a seguinte questão, qual o substituto ideal para o FAL nas três Forças EB, MB e FA? Seria o Tavor? O cara deve se dar bem do pantanal ao agreste da montanha ao litoral (areia). A configuração do FAL atual restringe muito a ação de um soldado atual de quem se espera agilidade e prontidão e precisão. Precisão ele dá, mas o peso compensa tudo isso?

joao terba
joao terba
14 anos atrás

Cara gostei desse FAL fabricado pela DSarms modelo SA58 OSW,é muito lindo e excelente, porque não fabricar no Brasil.

Felipe Cps
Felipe Cps
14 anos atrás

Sou obrigado a concordar com o Higgins: todos aqui viraremos pó antes de o EB adotar um fuzil bullpup. E concordo também que essa associação Taurus/Tavor tem cheiro de lobby “do brabo”. Mas vamos lá, desculpem o alongado: O EB tem a tendência a manter o calibre OTAN 7,62 X 51mm, em suas tropas de infantaria “de linha”, como Fuzil de Batalha (Main Battle Rifle). Isso porque a experiência no ambiente selvático tem demonstrado que o calibre 5,56mm não responde bem a certas situações de combate em mata fechada, por falta de potência (os termos técnicos são outros e variados,… Read more »

Ulisses
Ulisses
14 anos atrás

Bosco

Só para completar:Os Steryl AUG atualmente é o fuzil mais moderno do mundo usado em grande escala,e é BULLPUP!

Esse negócio de arma X e arma Y não presta tem que ser vista com muito cuidado.Todos ou quase todos os conceitos de armas para o século 21 tem como tendência ter o padrão BULLPUP.

Um forte abraço.

Giovani
Giovani
14 anos atrás

Essa coisa ainda faz estragos.
Parece que o problema, está no peso elevado, e no sistema de operação, os Fuzis de hoje são fabricados com materiais mais leves, como polímero e tem sistema de operação menos suscetíveis a falhas.
O que não pode é um soldado de Infantaria carregar uma arma que pesa 4,5 Kg.
Parece que a H&K está mandando no pedaço, com armas no Estado da Arte como o G-36, HK-416 e HK-417.
Tem também o FN SCAR. Opções não faltam.

RJ
RJ
14 anos atrás

Precisamos de um fuzil que seja leve (para os padrões de hoje) e que possibilite a utilização de acessórios com mais tecnologia. Um FAL mede mais de um metro, e pesa cerca de 5 quilos quando carregado. Isso para um tubo de 53 cm (70 calibres). Um Tavor mede cerca de 70 cm e pesa menos de 4 kg quando carregado. Possuindo um cano de 46 cm (82 calibres) tem uma precisão invejável, graças a velocidade de saída do projétil. Na minha leiga opinião, poderia substituir o FAL nas três forças, não só nas tropas de elite. A escala de… Read more »

Patriota
Patriota
14 anos atrás

Acho que o fuzil que deveria substituir o FAL deveria ser o Tavor TAR-21

RJ
RJ
14 anos atrás

Patriota,

Vamos ficar na torcida, então. Também acho o TAR-21 um excelente fuzil.

Xr
Xr
14 anos atrás

Na minha opinião deveria ser o Tavor, mas caso o EB prefira uma configuração mais tradicional voto no SIG SAUER SIG556 !

Angelo D. Nicolaci
Angelo D. Nicolaci
14 anos atrás

Na minha opinião e pelo que eu pude conhecer na laad sobre o sistema scar, eu vejo que este é o que melhor atende nossas necessidades. Mas há outras boas opções no mercado, basta ver o custo beneficio de cada uma

Higgins
Higgins
14 anos atrás

Só porque a “chupinha” da Taurus que faturar com um projeto estrangeiro, todos agora querem porque querem o projeto das areias!
INCRÍVEL!
Pergunta, pq a ditosa fabricante de armas gaúchas não teve o mesmo elã para com o PROJETO NACIONAL LAPA 03, apenas para ficarmos no terreno dos BULLPUPS!

Outro: TODOS AQUI VÃO VIRAR PÓ antes que o EXÉRCITO BRASILEIRO ADOTE COMO ARMA PADRÃO um fuzil de configuração BULLPUP!

Se o MD-97, QUE É UM PROJETO DA IMBEL, não vingar, escrevam: será um projeto da FN!

RJ
RJ
14 anos atrás

Higgins, se pusessemos um trilho picantili na LAPA 03, seria um fuzil no mesmo nível do FAMAS e do TAR-21. Mas por pressões políticas o projeto não foi pra frente.

Mas se Bullpup fosse ruim, Bélgica, França, Israel, e tantos outros não estariam adotando esse tipo de arma.

RJ
RJ
14 anos atrás

Quem quiser ficha técnica de (e baber um pouquinho sobre) uma infinidade de modelos de fuzil, acesse: (http://world.guns.ru/assault/as00-e.htm)

Thiago
Thiago
14 anos atrás

Eu vi no defesabrasil que uma empresa estatal turca que seria como se fosse a imbel está querendo fabricar o fuzil T-50 aqui em parceria com a Ares do Brasil.

Super Hornet
Super Hornet
14 anos atrás

Bullpup não presta! Quero ver na hora do fervo vc tendo que trocar o carregador!!! Totalmente sem ergonomia o carregador naquela posição!!!! Nós temos que olhar com carinho 3 modelos: FN SCAR: O melhor pra mim, pois atende todas as nossas necessidades e ainda tem a qualidade FN. Pode-se trocar o cano e o diabo, ou seja, é perfeito, tão perfeito que as SF do US Army o usam e nao usam essas porcarias bullpup. HK416/417: pela qualidade comprovada, os almães sao feras! Barrett 468: projeto novo, com nova munição, mas acho “arriscado” demais ser o primeiro a utilizar esse… Read more »

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Será que os bullpup não prestam mesmo?
Não podemos nos esquecer que o Reino Unido e a França os utilizam há mais de 15 anos e não parecem insatisfeitos.
Será que é tão significativo o maior tempo de troca do carregador assim, a ponto de jogar todas as vantagens pro lixo?
Eu tenho minha dúvidas.

Super Hornet
Super Hornet
14 anos atrás

Bosco,

Dá uma olhada aonde o cartucho é ejetado! É na orelha do cidadão!! mesmo ele sendo destro ele ficará com orelja quente por um bom tempo! Imagine vc, sua arma em fogo automático, guspindo cartucho do lado da sua orelha!!! Agora se tu for canhoto ferrou né? Tirando o FN 2000 que ejeta o cartucho pra baixo, os outros bullpups ajetam só pra direita nao é?

Semper Fidelis

Flamenguista
Flamenguista
14 anos atrás

Os bullpup devem ter seu valor sim, senão não sairiam do papel. Mas com relação ao Tavor, muitos podem pensar que, por ser um projeto israelense a arma já vem com selo de excelência. Vamos lembrar que a famosa pistola Desert Eagle, da israelense IMI, apesar de trazer um inovador sistema de ejeção por êmbolo e etc. é uma arma com precisão e portabilidade horríveis.

Abraços.

Meia-dúzia
Meia-dúzia
14 anos atrás

Excelente artigo, bem estruturado e esclarecedor. Parabéns!

(sugestão: acho que a discussão sobre o armamento ideal pro nosso Exército seria melhor enquadrada no outro artigo, que comenta sobre os principais fuzis fabricados atualmente, não acham?)

Um Abraço.
Ma force d’en haut

Cinquini
Cinquini
14 anos atrás

Meia-dúzia e rafaelmgalv,

Obrigado pelo elogio!!!

Sobre o FAL,
Eu sou apaixonado por ele, um dos dias mais felizes da minha vida foi quando eu tive a felicidade de poder atirar com ele!!
Ainda mais pq foi tiro noturno entao rolou aquela “bola de fogo” na minha frente rsss

Todo mundo fala do tranco, eu achei bem gostoso, só acho que deva ser meio ruim carregar esse peso o dia inteiro. no começo é moleza, depois deve pesar um pouco.

Um grande abraço

Matheus Falcon
14 anos atrás

Há algum tempo atras li um relato de teste que o Exercito Brasileiro fez um teste em ambiente de selva( floresta amazonica). testaram 3 fuzis, um de procedencia alemã no qual nao me lembro o nome, o M-16 americano, e nosso bom e velho FAl. Os 3 fuzis passaram 3 dias e 3 noites, em cima de uma pedra, sofrendo os efeitos do clima amazonia, nestes 3 dias fez sol, chuva, muito calor e frio… no final dos 3 dias, um soldado arrumou um pente cheio de balas em cada fuzil, o fuzil Alemao nao disparou se quer um tiro… Read more »

Meia-dúzia
Meia-dúzia
14 anos atrás

Uma coisa é fato: os vovôs FAL do EB já estão sendo fosfatizados novamente, tendo seus carregadores trocados, placas do guarda-mão reformadas, ferrolhos revisados… Acho que vão ficar na ativa por muito tempo ainda…

Vida longa ao FAL! rs

Robson Bandeira
Robson Bandeira
14 anos atrás

Pessoal, não consigo entender qual é a dificuldade em projetar ou fazer um cobertura do ferrolho do FAL com este trilho, ou um guarda mato com suporte para lança granadas, quem teve o FAL nas mãos e atirou com ele sabe o quanto ele é poderoso, ao contrário de outros não vi esta falta de precisão, quanto ao peso tenho que concorda, ele realmente ele é pesado e depoís de uma marcha parece que ele pesa 200 quilos, agora é equipamente duravél é com alguns ajustes pode conviver com outros fuzis por muito tempo,”É só fazer esses ajustes”, o que… Read more »

lucas lasota
lucas lasota
14 anos atrás

quem gosta do fal eh porque nao marchou 20 km com ele pendurado.

o combate do futuro (presente), senhores, eh o urbano. os cenarios tradicionais ja passaram. quem fala que a amazonia vai ser invadida, fique ciente que ngn coloca os pes la antes de ja ter tomado o rio e sao paulo primeiro.

por isso, urge a sua substituicao, ate mesmo pra elevar o moral ta tropa..rs

Robson Bandeira
Robson Bandeira
14 anos atrás

Marchei sim, e não vi nada demais, o problema é que o EB ainda faz essas marchas forçadas ainda hoje em dia, quando se sabe que no combate moderno isso está totalmente fora de uso por causa dos meios de transporte disponiveis, e é bom ter menos delirios e ter os pés no chão.

Boa sorte

Sds a todos

Cadu
Cadu
14 anos atrás

Saudações,

Um soldado fica tanto tempo com seu fuzil, que com o tempo nem sente mais o peso. Foi assim comigo quando servi o EB. No começo é difícil, mas depois de um tempo, depois de tanta ordem unida, dormindo com ele, missões … o fuzil se torna parte do corpo. O FAL é excelente em algumas situações mas sei que temos que atualizar nossos fuzis. Fico com os FN SCAR, em suas duas versões light (L – 5,56) e heavy (H 7,62).

Meia-dúzia
Meia-dúzia
14 anos atrás

lucas lasota,

Concordo que o combate do futuro seja o Combate em Localidade – mas esse tipo de combate surge apenas como mais uma variante, não como o único e definitivo! Pode ter certeza que a tropa ainda confia bastante no poder de fogo do FAL, inclusive as tropas “selváticas”… A hipótese de emprego no combate de resistência é prioridade, e é completamente possível e imaginável supormos uma invasão na Amazônia sem sequer a força inimiga se aproximar do Sudeste brasileiro.

J roberto
J roberto
14 anos atrás

Buscando facilitar o apoio logístico em caso de guerra,as nações filiadas a OTAN,resolveram padronizar armamento e municão das forças armadas.O calibre escolhido foi o 7,62mm,com um cartucho de 14mm mais curto do que o .30M2 americano,porém tornado mais potente com a utilização de pólvora de base dupla.O FAL executa tiro direto e indireto anti-pessoal e anti-carro,utilizando a granada de bocal.Para executar o tiro de granada,basta municiar com um cartucho especial e colocar o obturador do cilindro de gases na posição “G”.Esta peça obtura a saída de gases,fazendo com que o gás resultante impulsione a granada.Acho que oFAL ainda é uma… Read more »

Xr
Xr
14 anos atrás

“A IMBEL prepara uma nova versão do MD97L, com muitas novidades. Após ouvir a opinião de vários usuários e analisar os problemas apresentados nos lotes anteriores, um novo MD97L encontra-se em fase de preparação de protótipos. Será um fuzil construído em duralumínio 7075T, como os Colt M16 norte-americanos, que agora terá uma coronha rebatível com comprimento e apoio da bochecha reguláveis, como se vê nos fuzis FN SCAR. Estudos ergonômicos realizados ditaram o desenho de uma nova empunhadura, mais confortável para o atirador, além de novos reténs de carregador e ferrolho, mais acessíveis e de fácil manuseio. O guarda-mão frontal… Read more »

lucas lasota
lucas lasota
14 anos atrás

xr,

a noticia nos eh muito agradavel. Nossa industria esta melhorando, apesar de pensar que a imbel carece de uma administracao melhor, mais ativa e incisiva, como a IMI israelense.

roqueiro
14 anos atrás

Seria bom para as forcas armadas brasileira adotarem o calibre 6.5×39 mm Grendel no novo fuzil a ser adquirido; já que o 5.56mm começou a ser subistituido devido seu pifio desempenho em diversas situações de combate real.
Sem contar que o 6.5×39 mm grendel e o que mais se aproxima do excelente 7.62×51 mm .

Francisco AMX
Francisco AMX
14 anos atrás

Já li e ouvi que as pistolas da IMBEL são exelentes, equipam o FBI, além das Glocks… seria isto verdade? se sim, acredito que a IMBEL tenha capacidade, se quiser, de desenvolver um bom fuzil, ou fabricar sob licença qualquer moderno fuzil dos dias de hoje… basta ter vontade…. este é o principal problema… é o retrato do Brasil!
Aquele FAL modernizado ficou muito bem!

Ao amigos que dizem que o FAL não tem precisão, sugiro lerem mais sobre… estão se equivocando! o FAL é mais preciso que muito fuzil moderno!

Felipe Cps
Felipe Cps
14 anos atrás

Francisco AMX: o FAL é uma arma muito precisa em cadência semi-automática (tiro simples). Tanto é assim que atiradores profissionais nos EUA o usam (pelo menos suas versões mais desenvolvidas) até para competições de tiro ao alvo. O problema dele não é a precisão nessas circunstâncias, e sim que: 1 – não tem burst shot (rajada curta); 2 – o fato de não ter ferrolho rotativo faz com que o tiro em rajada (automático) seja impreciso (a arma sobe), ambos fatores que prejudicam a arma mais em ambiente de combate. Isso que estou te falado sei por experiência própria, pois… Read more »

Marine
Marine
14 anos atrás

Roqueiro, o 5.56mm esta sendo substituido pelo desempenho infimo?! E mesmo?? mostra pra nos a sua fonte porque acho que esqueceram de avisar todo o USMC…

Meia-dúzia
Meia-dúzia
14 anos atrás

Na minha opinião, fugir do calibre da OTAN é roubada!…

E essa da substituição do 5.56mm por desempenho Ínfimo foi forte… hehe

(se possível, defina o ínfimo: alcance ínfimo? letalitade ínfima? poder de choque ínfimo?…)

Felipe Cps
Felipe Cps
14 anos atrás

Pessoal, um vídeo excelente do Discovery Channel no youtube sobre o FN FAL: http://www.youtube.com/watch?v=zrSWpWi5eEs&feature=related Interessante o que um dos comentaristas fala que vai na linha do que estava falando ao Francisco AMX (mais ou menos isso, desculpem a tradução meio tôsca, rs): “Nas Falklands os britânicos trocavam seus FN FAL semi-automáticos pelos dos argentinos aprisionados, inteiramente automáticos, e todos os soldados adoravam atirar em regime totalmente automático. O interessante é que o FN FAL em regime automático não é tão bom, é praticamente incontrolável, o tiro vai e vai subindo, até o céu” (rsrsrs). É bem isso mesmo, quem já… Read more »

Meia-dúzia
Meia-dúzia
14 anos atrás

Verdade, Felipe Cps! Atirar com FAL no automático é simplesmente impraticável! Viu a posição de tiro do cara ao atirar em Auto em (03:23) nesse vídeo? Sem aplicabilidade nenhuma sair desperdiçando 7,62 pra tudo quanto é canto desse jeito… rs

Abraço!

roqueiro
14 anos atrás

Sugiro que voces façam uma pesquisa sobre os novos calibres 6.5 grendel e 6.8 spc, e comprovem por si mesmo gostando ou não, que o 5,56 remington assim como ele é, está com os dias contados e que insistir nesse suplantado calibre e falta de visão, pois outros paises já estão olhando para os combates do futuro, CQB . E se os paises da america do sul decidirem por uma munição comun, poderiam padronizá-la tornando seu custo baixo para todos, e com certesa outra nações nos acompanhariam. Mas não se espantem, até mesmo os fuzis citados posteriormente começam a perder… Read more »

Felipe Cps
Felipe Cps
14 anos atrás

Meia-dúzia: imagina um soldado de 18 anos, com 65/70 quilos, aguentando o tranco de uma “mula” daquelas em regime totalmente automático, ahuahuahuahuahuahua, o cara quase cai para trás, é de chorar de rir, rsrsrs…

Forte abraço.

Super Hornet
Super Hornet
14 anos atrás

Roqueiro,

HK MP7 4,6×30mm é SUBMETRLADORA
FN P-90 5,7×28mm é SUBMETRLADORA
PP-2000 9×19mm7N31+P+ e 9×19mm7N21+P+ é SUBMETRLADORA
MP9 9×19mm convencional é SUBMETRLADORA
Vityaz PP-19-01 é SUBMETRLADORA

Em todos os países do mundo estão trocando a munição 9mm por uma munição mais “forte” 5,56mm ou por “munição de impacto” ou tb conhecido como “munição policial .40” agora o que não dá é o senhor querer comparar FUZIL com SUBMETRALHADORA, ninguem aqui é obrigado a saber nada, mas dar pitaco assim ai já é demais!!!

Só uma dica MP é abreviação de “Machine Pistol” conhecida no Brasil como Submetralhadora.

Semper Fidelis

roqueiro
14 anos atrás

Super Honet; Cuidado para não ser abatido pelo SU 35 no FX2 fab. De fato as armas que mencionei são “Machine pistol” . Mas não fiz nenhuma comparação com fuzis; O que disse foi que essas submetralhadoras estão subistiuindo fuzis de assalto em algumas unidades militares especializadas e em forças policiais de paises como Russia e Alemanha. O .40 e um bom calibre, mas o 357 sig é melhor e aqui no entorno sul de Brasília a polícia não tem probema com 9mm Luger pois usa o famoso “stopping power” do 357 Magnum . SCAR,HK 417,HK G36, HK XM8, AN-94… Read more »

roqueiro
14 anos atrás

Bem que a IMBEL poderia se unir a Heckler&koch e produzir uns HK 417
por aqui; Seria um concorrente a altura do TAVOR.

roqueiro
14 anos atrás

Já que o calibre 5.56×45 Remington,começou a ser subistituido nos EUA, e outros paises estão testando outras munições para fuzis de assalto. Que calibre será melhor a ser usado nas forças armadas brasileiras e America do Sul? Porque usar um fuzil novo e uma munição ineficaz e desatualizada não da. O 7.62×51 nato deve ficar mas o 556 deve sair, e existem dois calibres prontos para tal missão,o 6.5mm Grendel vs 6.8mm spc . A Russia está usando o 5,45×39 no AN-94 ABAKAN, a Venezuela parece que já saiu na fente e está testando o 6.5mm Grendel, Portugal também, por… Read more »

roqueiro
14 anos atrás

aAirborne Combat Engineer: 6.8mm SPC vs. 7.62x39mm vs. 6.5mm Grendel irbornecombatengineer.typepad.com/
Brasil !!!!!

roqueiro
14 anos atrás
Marine
Marine
14 anos atrás

Roqueiro,

Vc nao desiste ou entao nao quer ouvir…

5.56mm NAO esta sendo substituido nos EUA tao cedo!

Nao importa quantas vezes vc postar isso aqui em sucessao nao vai mudar a realidade…

Sds!

roqueiro
14 anos atrás

Mrine. Ballistics Battle of the 6.5 Grendel, 6.8 SPC and 5.56 NATOto be too small and weak. Of significant note, recent efforts were undertaken by both military and civilian manufacturers to develop a rond for the AR platform that could bridge accurate lethality andshorter barrels. Two different approaches were developed: the 6.8 SPC (Special Purpose Cartridge) and the 6.5 Grendel (see sidebar). Testing & Evaluation In order to consider these potential replacements for our longest-serving battle rifle, we obtained product from modern manufacturers of weapons, ammunition and sighting systems. Included in our test are Alexander Arms’ 6.5 Grendel rifles, LWRC… Read more »

Marine
Marine
14 anos atrás

Roqueiro, Ta, vc “pasted” um artigo de uma revista ou website…e dai? Alias o artigo contradiz o que vc nao cansa de profetizar – o 5.56mm nao sera substituido tao cedo nos EUA e as tropas em geral estao satisfeitas com ele…Claro que o 6.8 e 6.5 sao calibres mais “potentes”, afinal sao maiores e mais pesados e foram desenvolvidos para isso mas performance em combate nao e tao simples assim meu caro. O problema e que vc le tais artigos e websites e acha simplismente que “pronto” esta ai a unica opiniao que interessa e acha que contribuidores de… Read more »