Resende (RJ) – No cenário da Pista de Combate a Localidade da Academia Militar das Agulhas Negras, foi realizado um treinamento pelas tropas de Infantaria para investir e controlar a região. Estiveram presentes Cadetes do Curso de Infantaria da AMAN e alunos do Curso de Infantaria da Escola de Sargentos das Armas.

O treinamento foi monitorado pelo Centro de Adestramento Leste (CA-Leste) e teve por objetivo apoiar a simulação de combate buscando desenvolver a capacidade de aplicação de técnicas, táticas e procedimentos e avaliar a competência operacional requerida da tropa.

O combate em áreas edificadas caracteriza-se pelo combate aproximado, pelos limitados campos de tiro, pela limitada observação, pela canalização do movimento de veículos e pela dificuldade de coordenação e controle das tropas.

Essas características tornam a Infantaria a tropa mais apta a conduzir o combate em localidades, com ênfase para a ação dos pequenos escalões.

Estas habilidades, adquiridas ao longo dos treinamentos e reforçadas nos exercícios simulados, habilitam o oficial e a praça em formação a desempenhar este tipo de operação, essencial no rol de atividades que serão realizadas ao longo da sua vida profissional.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
5 anos atrás

Parabems. Estpu enxergando Mal, out no vejoo uso do Camel Pack no EB? Não foi adotado, ainda?

Rodrigo LD
Rodrigo LD
Reply to  Joao Moita Jr
5 anos atrás

O Camel (ou mochila de hidratação) já existe, sendo uma parte do conjunto do Colete Tático já padronizado pelo EB, porém para atividades de “ralo” preferimos utilizar o cantil e cinto NA com suspensório (o material aqui não é abundante , como deve ser aí, nem recebemos equipamento novo sempre). O conjunto fica para atividades de GLO e missões reais em contato com o público. Ver o colete, que inclui o Camel, emcomment image

Agnelo
Agnelo
Reply to  Rodrigo LD
5 anos atrás

Complementando
Já faz tempo q é assim.
Sds

Delfim
Delfim
Reply to  Rodrigo LD
5 anos atrás

Já se usa isso no RJ há tempos.

nonato
nonato
Reply to  Rodrigo LD
5 anos atrás

Muito estranha visualmente essa foto.
Não parece nada prática para um leigo.
Muitas pequenas bolsas para carregar talvez atrapalhe a mobilidade e os movimentos.

Franz A. Neeracher
Editor
5 anos atrás

Até hoje não entendí o porqué dos soldados do EB gostam de segurar o fuzil de maneira errada…..

E do quê adianta usar o uniforme camuflado com a bandeira do Brasil desse jeito? Dá para
se ver de longe….a bandeira pode ser “camuflada” também…..como vários exércitos mundo afora fazem.

Rodrigo LD
Rodrigo LD
Reply to  Franz A. Neeracher
5 anos atrás

A maneira de empunhar o fuzil não é considerada “errada”, pois não trata-se de tiro em estande nem de instrução básica de tiro. Vejacomment image
Sobre a bandeira em baixa visibilidade, ela é padronizada apenas para tropas especiais em operações, juntamente com a gandoleta, existindo regulamento para seu uso. Veja https://www.planobrazil.com/wp-content/uploads/2018/02/EB-RIO.jpg

Agnelo
Agnelo
Reply to  Franz A. Neeracher
5 anos atrás

Não há nada de errado nesta posição…
Para emprego q se exige camuflagem, não se utiliza nenhuma identificação.
Sds

Delfim
Delfim
Reply to  Franz A. Neeracher
5 anos atrás

O guarda-mão dos fuzis modernos ganhou trilhos de encaixe e virou suporte para diversos dispositivos (apontador, lanterna, etc).
Daí a empunhadura frontal nos IA-2 e outros fuzis modernos passou para o suporte do carregador.
Está virando universal.
.

Franz A. Neeracher
Reply to  Delfim
5 anos atrás

@Delfim
Obrigado pelos updates!

Eduardo
Eduardo
Reply to  Franz A. Neeracher
5 anos atrás

Talvez se você tivesse patrulhado por 4 horas carregando um ferro de 4 kg mais alguns quilos de equipamento você saberia e não gastaria seu tempo procurando intrigas bestas. Considere que o CG dessas armas é ali e segurá-las ali cansa bem menos nossos soldados, e que comparar com as forças estrangeiras é uma idiotice, pois usam outras plataformas que tem CG em outro local (como Steyr, L96) ou usam punhos no trilho bem próximo do guarda mato (plataforma M4) e fora isso, todos seguram e descansam o braço do mesmo jeito que você está vendo aí. Se você procurar… Read more »

Franz A. Neeracher
Reply to  Eduardo
5 anos atrás

@Eduardo Não tem nada a ver com “intrigas bestas”……esta cada vêz mais dificial comentar nos blogs…… Tenho quase 10 anos de experiência de infantaria, tudo bem que nos anos 80/90 eram outros tempos e doutrinas além de outros equipamentos… Não me fale em patrulhas de 4 horas carregando um fuzil de 4 kilos, eu carregava um de quase 8 kilos e mais uns 30 kilos na costas…..campos, montanhas, ambientes urbanos…..calor de 35°c no verão e frio de -25°c no inverno… Mas concordo com vc, que os fuzis modernos devem ter um outro CG além de outros detalhes como o Delfim… Read more »

Marco
Reply to  Franz A. Neeracher
5 anos atrás

Qual fuzil do EB pesa quase 8 kg? O FAL municiado não chega a 5 quilos!!!

Franz A. Neeracher
Reply to  Marco
5 anos atrás

Eu não serví no EB…..por acaso temos -25°c no inverno??

Cinturão de Orion
Cinturão de Orion
Reply to  Eduardo
5 anos atrás

Falou tudo.
Aço, Selva e Graxa.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Franz A. Neeracher
5 anos atrás

Desde que acerte o disparo e não danifique a arma, tanto faz onde o atirador coloca a mão de apoio..

A questão de colocar a mão de apoio ou mesmo com um grip vertical/angular ou qualquer outra coisa que sirva de apoio mais perto da boca do cano é que vai acabar forçando o ombro do usuário, principalmente se ele tiver mochila ou carga pesada nas costas.

Quanto mais flexionado o cotovelo do braço de apoio, mais confortável vai ser..

Carlos Audi
Carlos Audi
5 anos atrás

Parabéns aos alunos , Deus está no controle , treino difícil , combate fácil , o E.B sempre bem treinado , Brasil acima de tudo
Força e honra !!!!

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
5 anos atrás

God and Country!!!

Delfim
Delfim
5 anos atrás

O guarda-mão dos fuzis modernos ganhou trilhos de encaixe e virou suporte para diversos dispositivos (apontador, lanterna, etc).
Daí a empunhadura frontal nos IA-2 e outros fuzis modernos passou para o suporte do carregador.
Está virando universal.
.

Augusto L
Augusto L
Reply to  Delfim
5 anos atrás

É só botar uma empunhadura nos trilhos.
Será que é tão caro assim

Delfim
Delfim
Reply to  Augusto L
5 anos atrás

O stick vertical ? É uma boa. Mas fica na conta do operador.

Delfim
Delfim
Reply to  Augusto L
5 anos atrás

A empunhadura vertical encaixada no picattiny é ótima mas sai por conta do operador. Nas Polícias não há problema mas desconheço se o EB permite “customizações”. No BOPE-RJ cada operador tem o seu fuzil numerado, só ele pode retirá-lo em carga, pode customizá-lo à vontade, e é responsável por sua manutenção. . Com a criação do colimador (apontador laser colocado no cano que projeta o ponto de impacto), todo mundo sai colocando miras ópticas/optrônicas e regulando-as na hora, depois tira e repete se pegar outra arma. Antigamente era prender em estativa no estande, disparar, regular, tempo e munição, a cada… Read more »

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
5 anos atrás

Augusto;
Aqui mais ao Norte, usamos o M-4, o qual tem trilhos para montar um suporte. Mas na hora do pega pra capar, se usa o que é possivel.Temos por exemplo a pratica de usar o magazine como suporte, errado não é, mas sim pratico e eficiente.

Rodrigo, valeu a explicação. No US Army descartamos o cantil, mesmo em treinamento, por barulhentos e pouca capacidade.
Abs

Kommander
Kommander
Reply to  Joao Moita Jr
5 anos atrás

Admiro o João por servir no US Army, mas não ter virado um vira-lata. Quer sempre o bem pro seu povo.

Augusto L
Augusto L
Reply to  Joao Moita Jr
5 anos atrás

Geralmente se vê as M4 do US Army com grips, não sei se as do NG e o pessoal da reserva é assim, ou se, esses grips são só usados para o pessoal em deployment.

Rodrigo LD
Rodrigo LD
Reply to  Joao Moita Jr
5 anos atrás

Por isso se acha tanto material americano à venda em sites especializados, incluindo cantil, quase sem uso…kkkk Até mais, companheiro.

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Eu empunho da forma tradicional, pq há armas que não possuem carregador (espingardas e fuzis de ferrolho) e a empunhadura frontal é universal para qualquer arma longa. Também há o fato que ao empunhar no guarda-mão, o polegar da mão á frente aponta instintivamente para o alvo. Estas são MINHAS razões para empunhar à frente. Cada um empunha como quiser. A IMBEL inclusive informou sobre as empunhaduras corretas, e a errada, que é segurar diretamente pelo carregador. Há IA2 sem grip na frente do carregador. http://www.defesanet.com.br/doutrina/noticia/26568/IMBEL-Comunicado-02-Empunhadura-correta-do-Fz-5-56-1A2-durante-o-tiro/ . Lógico que há zoeiras na questão… falar para veteranos que portavam Garand (que… Read more »

João Francisco Neves
João Francisco Neves
5 anos atrás

Segurar e apontar o fuzil pelo carregador de munição é totalmente errado sim, o fato de a IMBEL colocar um grip na frente não quer dizer que passou a ser correto, muito menos que é a tendência universal, pois NÃO É, nenhum exército de respeito faz desse jeito, apesar de encontrar na internet alguns soldados fazendo assim não quer dizer que é o certo, sempre existem elementos destoantes em qualquer grupo. O fato é que aqui na república de bananas ensinam errado e deixam o pé preto segurar errado, daí virou “universal”, o certo é empunhar pelo guarda-mão, é o… Read more »

Agnelo
Agnelo
Reply to  João Francisco Neves
5 anos atrás

Prezado
Os militares NÃO estão segurando pelo carregador…
Há um apoio no IA2 rente ao carregador, não havendo contato da mão com este.
A posição está correta.

Delfim
Delfim
Reply to  Agnelo
5 anos atrás

Já vi IA-2 sem tal apoio. É acessório.

Mazzeo
Mazzeo
Reply to  Delfim
5 anos atrás

Delfim, existe o IA-2 de primeiro modelo, que não possuía esse grip na frente do receptáculo do carregador e vinha com dois carregadores e a última versão entregue, que vem com essa peça instalada (ela é plástica, possível de ser retirada em segundo escalão) e vem com três carregadores. Sempre oriento os alunos a não segurarem pelo carregador simplesmente para evitar um ferimento na mão se ocorrer um disparo destrancado ou uma falha de material no ferrolho (já vi algumas) em que parte dos gases saem pela placa de fundo do carregador. Segundo a IMBEL o problema geralmente é causado… Read more »

Delfim
Delfim
Reply to  Mazzeo
5 anos atrás

Quanto a esta do IA-2 explodir com uso da munição M193, menos potente, nem faço idéia como acontece.

Delfim
Delfim
5 anos atrás

E hoje em dia há carregadores de liga leve e até os descartáveis de plástico transparente, feitos para serem pisados após esgotados.
Daí que se segura num desses, quebra e a munição cai, o resto do carregador fica no retém, uma merda pra tirar e as balas voando pra cima.

Franz A. Neeracher
Editor
5 anos atrás

O IA2 se parece muito com este aqui:

comment image

Delfim
Delfim
Reply to  Franz A. Neeracher
5 anos atrás

Parece com a CT-30, que tem DNA Sig-Sauer.

Alma
Alma
5 anos atrás

Para mim o que está errado é a postura do combatente na foto 4, pq:
1- Está com o corpo totalmente pra fora;
2- Esta com a mão apoiada na coluna (o que me parace se o fator que propicie o item 1).

Ao meu ver, e q inclusive está em linha com o que aprendi quando eu servi:
A ponta do fuzil deveria estar na linha da coluna, e o combatente não poderia estar se apoiando em nada. Isso permite uma exposição menor e um maior campo de visão.

nonato
nonato
5 anos atrás

Gostei de ver os comentários. Todos muito técnicos e profissionais e de gente do ramo. O difícil é acompanhar… Queria ver mais na trilogia táticas e estratégias de guerra e não apenas detalhes técnicos pontuais. Tipo avião tal tem velocidade máxima de 2.000 km/h. Certo, mas em uma guerra, na prática como e para que será usado? Vão mandar quantos aviões? 1? 2? 10? Vão voar baixo para escapar dos radares? Como escaparão das defesas antiaéreas? Qual o objetivo mediato e imediato do ataque? Como vão conseguir voltar? Mudando de assunto: offtopic: Primeira auditoria realizada pelo pentágono identifica falhas elementares.… Read more »

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Não achei errado, inclusive passou o fuzil para a mão esquerda. A mão apoiada na coluna propicia melhor estabilidade, que só conseguiria de outra forma expondo uma perna de apoio.
.
Já vi policiais com câmera e tela como mira de arma, para não se expor. A tecnologia em confronto urbano está avançando a passos largos.

Delfim
Delfim
Reply to  Delfim
5 anos atrás

Vc deve se referir ao Corner Shot, mas que é um adaptador para pistola, que infelizmente cedeu espaço para armas longas.
Eu me refiro a um suporte de celular cuja câmera é alinhada a uma mira telescópica, e tal conjunto é fixado a fuzis.
O uso de fuzis por narcoterroristas, ao contrário do que se espalha por aí por “especialistas” do Fantástico, foi resultado da disputa entre as facções com o dinheiro dos usuários.

Bardini
Bardini
5 anos atrás

Fuzil isso, fuzil aquilo… Ok… . E esse “área” de treinamento aí? Com tanto terreno que o EB tem (e tem coisa pra Kcete), já não passou da hora de criar um centro de treinamento urbano, para treinar neste tipo de ambiente? . Exércitos modernos tem este tipo de estrutura. Fora o exemplo claro e fora da nossa realidade, que são os americanos e sua estrutura, temos os franceses, que tem o “Centre d’entraînement aux actions en zone urbaine”, que é partilhado com UK. Os alemães construíram faz pouco tempo, uma estrutura dessas: Schnöggersburg… . Vejam o vídeo da estrutura… Read more »

Agnelo
Agnelo
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Além das estruturas do CA-Leste e CIGLO, onde pelo menos 01 Cia Fuz investe, diversas unidades tem uma Pista de Combate em localidade, pelo menos, nível Pelotão.

Delfim
Delfim
Reply to  Bardini
5 anos atrás

A Alemanha com sua herança nazista pensa em em uma doutrina que seja menos intrusiva e destrutiva a estruturas urbanas, que são utilizadas por civis. Surpreendente.

Agnelo
Agnelo
Reply to  Delfim
5 anos atrás

Mas o inimigo é dono da vontade dele. E como uma Área edificada potencializa a capacidade defensiva de uma fração, e a população existente impede emprego total da força, tem sido cada vez mais normal o uso de áreas urbanas por inimigos q perdem sua capacidade ofensiva.

Delfim
Delfim
Reply to  Agnelo
5 anos atrás

Ora, porque acha que os narcoterroristas escolhem as favelas como refúgio e ponto de vendas ?

Agnelo
Agnelo
Reply to  Delfim
5 anos atrás

Exatamente.
Por isso, o treinamento nessas áreas deve ser cada vez mais comum.
É onde parte do conflito de alta intensidade ocorre, é onde o final desta fase costuma ocorrer e é onde há a resistência contra a fase de consolidação.

Mazzeo
Mazzeo
Reply to  Bardini
5 anos atrás

O EB o tem, dentro da nossa capacidade e tamanho da força imagino que poderia ser melhor. Já treinei lá e me causou uma excelente impressão.

Ramon
Ramon
5 anos atrás

Já que estão falando no IA2, alguém sabe me responder se estão entregando a versão 7.62 e as outras versões, ou por enquanto é só os 5.56. E outra coisa algumas pessoas estão falam que a forma que os soldados seguram o fuzil é errada, mas qual seria a lógica de ensinarem os soldados a segurarem um fuzil de forma errada.

Madmax
Madmax
5 anos atrás

Off-topic Vi algumas configurações do Armata agora no netflix (um documentário sobre tankes) impressionante, ele tem um radar de proximidade que dispara cargas explosivas nos projéteis antes que eles atinjam o tank.
Impressionante.