Reino Unido assume controle da siderúrgica British Steel e afasta grupo chinês Jingye

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British Steel e afasta grupo chinês Jingye

Em uma medida emergencial, o governo britânico assumiu o controle operacional da siderúrgica British Steel, anteriormente sob propriedade do grupo chinês Jingye. A decisão visa evitar o fechamento iminente dos altos-fornos em Scunthorpe, no norte da Inglaterra, e preservar a capacidade nacional de produção de aço primário.

A intervenção foi autorizada após o Parlamento aprovar, em 12 de abril, uma lei de emergência que transfere a gestão da empresa para o governo. O grupo Jingye havia anunciado planos de encerrar as operações devido a perdas financeiras significativas, estimadas em aproximadamente 700 mil libras esterlinas por dia, e à falta de matérias-primas essenciais para manter os altos-fornos em funcionamento.

O primeiro-ministro Keir Starmer destacou a importância estratégica da siderúrgica para setores críticos como defesa, infraestrutura e transporte. A medida também busca proteger cerca de 3.500 empregos diretos na planta de Scunthorpe.

Embora o governo tenha assumido a gestão, a propriedade legal da British Steel permanece com o grupo Jingye. No entanto, o secretário de Negócios, Jonathan Reynolds, indicou que a nacionalização completa da empresa é uma possibilidade em consideração.

A decisão gerou tensões diplomáticas com a China. O Ministério das Relações Exteriores chinês instou o Reino Unido a tratar os investidores chineses de forma justa e a evitar a politização das relações econômicas.

A British Steel é a última fabricante de aço primário do Reino Unido, produzindo o metal a partir da fusão do minério de ferro. O fechamento de suas operações deixaria o país dependente de importações para suprir a demanda interna de aço, aumentando a vulnerabilidade em setores estratégicos.

O governo britânico está agora focado em garantir a continuidade das operações da British Steel e em buscar soluções de longo prazo para a sustentabilidade da indústria siderúrgica nacional.

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DanielJr
DanielJr
15 dias atrás

Como é dito quando o assunto é Avibras e companhia: Sem demanda não tem empresa que se sustente.

Se compram aço de outro lugar, não tem o que fazer. Se deixarem assim, vai ser um sumidouro de dinheiro de impostos, sem retorno.

700 mil libras por dia para manter 3500 empregos.

Guilherme Leite
Guilherme Leite
Responder para  DanielJr
15 dias atrás

Creio que infelizmente não aprenderemos nada com o erro deles.

Vejo diversas empresas estratégicas para o Brasil, não só na área da defesa, lutando para sobreviverem enquanto nós abrimos licitações para europeus que oferecem pouco por muito.

Sou leigo demais para trazer uma solução, mas conjecturo que empresas estratégicas como a Avibras, deveriam ser geridas em parceria com o Exercito Brasileiro, que se comprometeria a manter um nível mínimo de compra ou a manutenção da industria para futuros pedidos e em troca, o Exercito teria poder de decisão na gestão da Avibras.

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  Guilherme Leite
15 dias atrás

É só ver o que a Imbel produz, o quão fora do mercado não estão, por décadas seguem sendo sustentadas pelo Exército e suas minguadas compras. Não passa de um cabide de empregos pra turminha, cheio de generais e afins mamando altos contracheques. E nem elogiem o fuzil IA2…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  JuggerBR
15 dias atrás

Sabe o que eu acho curioso?
É que, sempre quando se fala sobre provatizações de empresas estatais inúteis ou obsoletas, NINGUÉM fala da Imbel…
Curioso, não?

Sensato
Sensato
Responder para  JuggerBR
14 dias atrás

A IMBEL, por ser uma empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa, está sujeita a regras específicas de compras e aquisições.

Ela precisa seguir a Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 14.133/2021) ou outros dispositivos legais específicos para empresas estatais. Isso significa que a compra de matéria-prima, maquinário, serviços, etc., geralmente precisa passar por processos licitatórios ou procedimentos específicos de contratação direta, quando cabíveis.

Existem exceções e modalidades específicas, como dispensa ou inexigibilidade de licitação, especialmente em casos estratégicos, sigilosos ou de segurança nacional.

Como empresa pública dependente, a IMBEL também depende de verbas do orçamento federal, especialmente para investimentos maiores, como aquisição de maquinário pesado, desenvolvimento de novos produtos, pesquisa e modernização.

Parte do orçamento pode vir via recursos próprios (receita de vendas), mas investimentos maiores normalmente passam por autorização e repasse orçamentário do governo federal.

Ou seja, o problema da Imbel é o regime jurídico a que está submetida e o cliente principal que nunca compra. Com isso, ela depende de orçamento federal e muitas vezes fica com máquinas paradas porque não tem grana pra comprar matéria prima e tem que esperar as burocracias de orçamento pra poder voltar a ter mais.

Bernardo
Bernardo
Responder para  JuggerBR
13 dias atrás

No caso da Imbel e Avibras eu sou contra. Melhor partir do zero com empresas surgindo agora. Eles ficaram muito pra trás. Tudo viciado.
Pega os bons profissionais e engenheiros e contrata em novas empresas, startups e começa do zero. A indústria bélica brasileira e todo o sistema é absolutamente viciado. Se demora 30, 40 anos pra entregar produto e vender página de wikipédia de um lado e do outro pra se comprar 30 unidades.
Minha opinião é: tudo do zero. E aí a Defesa vai ter que tratar as empresas daqui do jeito que trata as de fora (sem ser condescendente) e as empresas daqui também não pode ser formadas por um monte de militar aposentado querendo um extra que quer ser sustentado só pelo mercado interno PORQUE NÃO VAI DAR. Tem que fazer o que se fez na Alemanha. E aí pra sobreviver fora vai ter que fazer coisa competitiva e entregar num tempo razoável, como o c390, o super tucano e outros produtos anteriores que saíram daqui (que parece que se desaprendeu a fazer). Não, como outros produtos que tem hoje em dia que já saem defasados 20 anos ou mais.

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  DanielJr
15 dias atrás

A Margaret Thatcher deve estar se revirando no túmulo a essa hora.

Hamom
Hamom
Responder para  Sulamericano
15 dias atrás

Isto me lembra muito do caso da refinaria da Petrobrás na Bolívia, que foi nacionalizada pelo governo Evo Morales.

O primeiro-ministro Keir Starmer e Evo Morales já podem tirar uma selfie se abraçando
e com a legenda ; ”Tamo Junto”

[Não acho que os dois estejam errados nestes casos…]

Última edição 15 dias atrás por Hamom
Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Hamom
15 dias atrás

Até onde eu me lembro, o Brasil não recebeu um tostão pela refinaria na Petrobras que foi construída na Bolívia. Dessa forma, não dá pra chamar de nacionalização e sim de expropriação.

George A.
George A.
Responder para  Sulamericano
15 dias atrás
brutus
brutus
Responder para  George A.
14 dias atrás

muito abaixo

Hamom
Hamom
Responder para  Sulamericano
15 dias atrás

George A. já te respondeu., recebeu sim…

[Houve intensa desinformação politizada encobrindo este caso, por isto muitos até hoje creem que nada foi pago]

George A.
George A.
Responder para  Hamom
15 dias atrás

Na época partindo da própria mídia comercial, diga-se…
Não chegamos onde estamos atoa e falta autocrítica pra muita gente no Brasil e não tô falando dos políticos.

José de Souza
José de Souza
Responder para  George A.
14 dias atrás

Caraca, você disse que foi “expropriação”, o cara mostra que foi venda, e você continua insistindo em conspiração e desinformação? Cara, realmente vocês merecem um Trump nas fuças, em pleno Século XXI caem em qualquer besteira só porque “querem”!

Hamom
Hamom
Responder para  Sulamericano
15 dias atrás

Sulamericano↓
 ”…o Brasil não recebeu um tostão pela refinaria na Petrobras que foi construída na Bolívia.” 

A Petrobrás não construiu a[s] refinaria[s] ↓
—-
As duas refinarias tinham sido compradas pela Petrobras do governo boliviano em 1999, por US$ 104 milhões. 
Morales anunciou sua nacionalização em 1 de maio de 2006 [Pagando US 112 milhões]

Última edição 15 dias atrás por Hamom
José de Souza
José de Souza
Responder para  Hamom
14 dias atrás

Exato! É muita vontade de ser ignorante, Jesus!!

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  DanielJr
15 dias atrás

Caro MESMO é deixar uma capacidade estratégica sumir, ou deixá-la na mão de terceiros, ficando a mercê do “humor” desses terceiros.

Essa guerra da Ucrânia define bem o quanto é importante reter certaz capacidades, e tê-las sempre em mão.

Eromaster
Eromaster
Responder para  DanielJr
15 dias atrás

Cada caso é um caso. Avibras é totalmente diferente, pois o Brasil não tem indústria de defesa., investimento em defesa de forma geral para atender a demanda da segurança nacional e exportação é algo fundamental para soberania de qualquer nação.
O mundo inteiro está investindo em defesa, só o Brasil que quer destruir a indústria de defesa qua ainda tem pra ficar na mão dos Estados Unidos , da Europa e de Israel. Triste.

Pior, tem os que se dizem”patriotas” que apoiam o desmanche da indústria de defesa nacional.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Eromaster
15 dias atrás

O governo comprou quanto nos últimos 20 anos desta empresa?

Eromaster
Eromaster
Responder para  Palpiteiro
15 dias atrás

A Política das Forças Armadas tem que mudar. Muitas coisa que poderia produzir aqui gerando emprego, preferem importar do exterior, pois recebem comissões gordas por cada contrato fechado, além de serem subserviente aos interesses estrangeiros. Isso tem que mudar.

jairo
jairo
Responder para  DanielJr
15 dias atrás

Engraçado a turminha do consenso de washington fazendo malabarismo retórico pra afastar algo que é mais comum do que o Mervaal Pereira pode suportar.
Potencias tem o estado como indutor do crescimento e cuidam de sua segurança estratégica, inclusive com politica industrial primaria.
Esta aí..escarrado na cara deles.
Mesmo assim vem aqui defender politica neoliberal que so serve e só é implantado em países mansos eee dirigidos por covardes, quando nao traidores. como o Brasil.
tragicômico.

sagaz
sagaz
Responder para  DanielJr
14 dias atrás

Saudações. Não é uma questão de demanda, mas sim de custos. O melhor minério do mundo atualmente é o brasileiro da região Norte. O que a China e demais fazem é o blend com minérios piores, aliás a própria Vale o faz na Malásia. Entendo a preocupação da Inglaterra em manter uma produção mínima nacional, mas atualmente em volume, custos e até mesmo em atualização da planta fabril, a China é imbatível (fora os estímulos do estado/sócio chinês).

O absurdo é o Brasil ter dificuldade em concorrer com o aço de qualquer lugar do mundo. É uma amostra de o quanto é ineficiente no âmbito tributário, trabalhista, de logística, financeiro etc. Para se ter uma ideia temos plantas fabris com automação da década de 80 ainda devido ao elevado custo de modernização. Fora maquinários, instrumentação, especialização da mão de obra etc.

Bernardo
Bernardo
Responder para  DanielJr
13 dias atrás

Os empregos não são relevantes (3500 empregos especializados não são nada num país desenvolvido com dezenas de milhões de habitantes), o relevante pra eles é a capacidade estratégica de manter a produção. Manter esse tipo de coisa é caro mesmo. A alternativa seria perder e aí eles fazem o cálculo do que importa mais pra eles. Nesse caso, eles preferem gastar e não perder.

Nos comentários tem gente reclamando que eles não compraram E reclamando que querem recuperar, ou seja, tudo o que o Ocidente faz tá errado. A saída correta, imagino, seria perder a capacidade. Coisa que nenhum país do oriente faz mesmo perdendo muito dinheiro no processo em alguns casos.

Eu não vejo como dinheiro “perdido”. Se paga pra ter essa capacidade doméstica em algo que o Estado considera estratégico. E isso é sempre mais caro do que comprar no mercado aberto. Não é sem retorno, o retorno é ter a capacidade estratégica, não financeiro. Nem tudo é retorno financeiro.

Tiago
Tiago
15 dias atrás

Outra siderúrgica que fechou foi a Port Talbot que já foi a maior usina siderúrgica da Europa,resultado de décadas de declínio no setor siderúrgico britânico, que tem lutado para competir com as importações de baixo custo.
Mostrando a dimensão do desafio, o grupo de origem indiana Tata Steel (dono da Port Talbot) registrava prejuízo de 1 milhão de libras por dia antes de iniciar o processo de fechamento das instalações.

Vitor
Vitor
Responder para  Tiago
15 dias atrás

Decadência

Deadeye
Deadeye
Responder para  Tiago
15 dias atrás

Essa que foi estatizada, seria a ultima no Reino Unido.

Deadeye
Deadeye
Responder para  Tiago
15 dias atrás

“Port Talbot Steelworks is a steel mill in Port TalbotWales. It is the largest steelworks in the United Kingdom and one of the largest in the world. Over 4,000 people worked at the plant until the last blast furnace closed in October 2024. Around 2,000 employees remain after this time, processing imported steel slabs to produce rolled steel products.[1][2] The mill is in the process of building a 320-ton capacity electric arc furnace which would be operational in late 2027″

Porém ao que parece, essa vai voltar a produzir aço em 2027

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Tiago
15 dias atrás

Tem que descarbonizar

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
15 dias atrás

Governos de primeiro mundo estatizanso empresas estratégicas, pra manter capacidades essenciais a nação.
Aqui, vendendo tudo mesmo, inclusive a Embraer.

Quem tá errado, e quem tá certo aí?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
15 dias atrás

Bendita hora que a Embraer foi vendida em 1994.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rafael Oliveira
15 dias atrás

Embraer ser privatizada e continuar com sua principal capacidade e know-how no Brasil, é uma coisa.
Vender sua parte mais lucrativa ( aviação civil ) pra Boeing, achando que a Embraer seria a mesma apenas com sua área de Defesa, é outra coisa totalmente diferente.

ATS
ATS
Responder para  Willber Rodrigues
15 dias atrás

Lembrando que em circunstancias semelhantes o governo da Rainha estatizou a Rolls Royce no princípio dos anos 1970. Não parece ser virtude do acaso, que em pleno 2025, o Reino Unido continue a ser a casa de uma das 3 grandes companhias de motores do globo. Ademais, o tal liberalismo se presta a entreter os incautos da periferia, este é o seu propósito.

Última edição 15 dias atrás por ATS
Deadeye
Deadeye
Responder para  ATS
15 dias atrás

Tanto é, que a BAE Systems não existia se não fosse isso.

Bernardo
Bernardo
Responder para  Willber Rodrigues
13 dias atrás

A melhor coisa que a gente fez foi privatizar a Embraer. Você acha que ela ia estar onde tá hoje se fosse estatal? Qual outra empresa estatal brasileira opera no mercado aberto e faz sucesso sequer próximo da embraer? Eu não conheço nenhuma. E não me venha com Petrobras pq eu falei mercado aberto, a petrobras tem monopólio (e recentemente foi a empresa com maior dívida contratada DO MUNDO, mesmo com toda expertise…. e monopólio)
Não sei de onde vem essas idéias de que um Estado que não consegue organizar posto de saúde e ter energia elétrica em todas as escolas ia conseguir concorrer com boeing e airbus no mercado aberto como faz hoje
Viajem pelo Brasil. Vão ver escola em casa de taipa com UMA ÚNICA SALA. caminhão pipa enchendo cacimba, essas coisas. Muita gente tem uma idéia do Estado que é absolutamente irreal. Não consegue fazer o básico

Andromeda1016
Andromeda1016
15 dias atrás

É o eterno jogo de gangorra entre as ideias de Keynes e Hayek (o famoso Keynes vs Hayek) com o qual o mercado financeiro adora jogar. Para desregulamentar o mercado e assim garantir seus lucros, neste caso vendendo a siderúrgica para os chineses, rezam a cartilha do Hayek; mas quando algo dá errado e precisam cobrir seus prejuízos rezam a cartilha do Keynes para voltar com a regulamentação do mercado e assim socializar os prejuízos por meio dos impostos pagos pela sociedade.

Cassini
Cassini
Responder para  Andromeda1016
15 dias atrás

Ótima síntese. Sempre a privatização dos lucros e a socialização dos prejuízos.

BraZil
BraZil
15 dias atrás

Rapaz, cada nova informação sobre a decadência a que chegou o UK é uma nova pedra no caixão. Imaginem que essa é a última (única) forja de aço na Inglaterra e estava nas mãos de estrangeiros. Agora lembrem que o ferro fundido e o aço, foram duas marcas registradas do Império Britânico, na chamada revolução industrial as peças de ferro fundido feitas na Inglaterra, viajam o mundo de navio e iam para os mais longínquos recantos do planeta. Aqui no Nordeste, onde vc passa tem alguma obra pública com gradillhos de ferro fundido feitos na terra do Rei e com relação ao aço, não é muito diferente. Acho que o tamanho do dano causado aos interesses Britânicos, sobretudo à Defesa, pelas últimas administrações, é incalculável. Só com o pingar de novas informações é que temos uma noção. E quantos anos levará para se chegar a um nível satisfatório? Elizabeth (a virgem), Churchil e Tatcher, devem estar tomando muito chá (de camomila)…

Ravengar
Ravengar
Responder para  BraZil
15 dias atrás

A Inglaterra será um futuro emirado islâmico.. pra quê siderúrgica? Vocês já viram algum país muçulmano sem ser o Iran e a Turquia com indústria de ponta? Vão botar isso aí abaixo e construir mercadinhos de pão,Kebab e temperos…🤣🤣🤣

George A.
George A.
Responder para  Ravengar
15 dias atrás

É cada viagem psicodélica dos fieis crentes da grande substituição que fico até na dúvida se fico indignado de tanta gente acreditar nessa baboseira ou se só fico rindo do que leio.

deadeye
deadeye
Responder para  George A.
15 dias atrás

Pessoal acha que a UK vai virar um afeganistão

George A.
George A.
Responder para  deadeye
15 dias atrás

É EXATAMENTE esse o mote rsrsrs
Pior que já conversei pessoalmente com uma pessoa que defendia isso e vc via que ela acreditava em tudo isso no sério e basicamente com base em nada.

LUIZ
LUIZ
Responder para  George A.
15 dias atrás

Aqui no Brasil desde os anos 60 ia virar uma Cuba. Recentemente íamos virar uma Venezuela kkkk.

George A.
George A.
Responder para  LUIZ
14 dias atrás

kkkkkkkkkkkkk Vdd

LUIZ
LUIZ
Responder para  Ravengar
15 dias atrás

Enquanto isso segue a Rússia expandindo seu parque industrial com o programa de substituição de importações.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Ravengar
15 dias atrás

Emirados tem investido em diversidade e complexidade econômica

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  BraZil
15 dias atrás

Agora você lembrou de algo interessante…

Todo monumento ou casarão histórico BR, da virada do século, tem aço inglês.
Você passa em estações históricas como Estação da Luz, Paranapiacaba ou casarões como a Água Branca, e o que mais se vê, além do design inglês, suas partes de aço e ferro com estampa de alguma siderúrgica inglesa.

José de Souza
José de Souza
Responder para  Willber Rodrigues
14 dias atrás

Interior de SP e Vale do Café tem muito aço belga.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  BraZil
15 dias atrás

As empresas mais valiosas hoje são de software, não siderúrgica.

JuggerBR
JuggerBR
15 dias atrás

Situação complicada, por um lado eles precisam manter a capacidade de produzir o aço que utilizam, principalmente pra usos militares, do outro, estatização gera os conhecidos problemas de altos custos e baixa produtividade.
Sendo um governo trabalhista, eles vão estatizar e manter os empregos, mesmo que isso gere um alto prejuízo para a economia.

Mimetaster
Mimetaster
Responder para  JuggerBR
15 dias atrás

De Trabalhista aquele governo tem só o nome.
É um insulto a Vargas, Kubitscheck, Jango e Brizola chamar Keir Starmer de trabalhista.

Deadeye
Deadeye
15 dias atrás

Parece que estamos voltando ao mundo, pós segunda guerra mundial. Quando a segunda guerra mundial acabou, a primeira coisa que o Atlee fez, foi estatizar o setor de aço.

George A.
George A.
15 dias atrás

Não adianta vc estatizar e não atacar os problemas que levaram a indústria de setor estratégico à beira de encerrar as atividades, não creio que haja destino certo nesse caso ou em qualquer outro do tipo, tudo depende dos próximos passos, essa dicotomia de eficiência no setor privado e ineficiência no setor público é um paradigma bem ultrapassado.
O problema maior aí é como tornar essa empresa competitiva pra ela voltar a ter demanda, o que é um desafio bem grande, pois na DW o diagnóstico é de um mercado com excesso de oferta ainda mais impactado pelas tarifas do laranjão

https://www.dw.com/pt-br/reino-unido-aprova-lei-emergencial-afasta-grupo-chin%C3%AAs-e-assume-controle-da-british-steel/a-72229743

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  George A.
15 dias atrás

Inclua aí que lá às empresas terão que parar de emitir CO2. Eles terão que investir em caros fornos a hidrogênio e aumentar em 50% o custo operacional. Outros países europeus estão pagando bilhões para as empresas implantarem fornos para fazer aço muito mais caro. As contas não fecham.

Eromaster
Eromaster
15 dias atrás

O mundo inteiro está investindo em defesa, só o Brasil que quer destruir a indústria de defesa qua ainda tem pra ficar na mão dos Estados Unidos , da Europa e de Israel. Triste.
Avibras é fundamental para segurança e desenvolvimento nacional. Entregar uma empresa importante como essa para estrangeiros é crime contra a pátria.

Depois as Forças Armadas brasileiras ficam gastando centenas de bilhões de Reais pra ficar comprando armas dos EUA, da Europa e de Isarel, sustentando os empregos das outras nações.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Eromaster
15 dias atrás

O que o Brasil comprou da avibras na última década? Vai comprar o que na próxima década?

naval762
naval762
15 dias atrás

Com uma guerra se aproximando, países sérios estão retomando suas industrias estratégicas, enquanto isso, na terra de painho…

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  naval762
15 dias atrás

A Europa está matando suas siderúrgicas com suas regras ambientais. Só está sobrevivendo quem ópera rota de sucata. Isso ainda existe na UK. O que não tem é alto forno para fazer material base.

Mimetaster
Mimetaster
15 dias atrás

Tá aí o livre mercado firme e forte.

Pragmatismo
Pragmatismo
15 dias atrás

Fosse aqui, a maioria do blog tacharia de ato comunista, contra a propriedade privada.

Última edição 15 dias atrás por Pragmatismo
Afonso Bebiano
Afonso Bebiano
Responder para  Pragmatismo
14 dias atrás

A propriedade dessa siderúrgica é privada ou do Estado chinês?

comenteiro
comenteiro
Responder para  Afonso Bebiano
14 dias atrás

Estatais privatizadas no Brasil passaram a ser controladas por estatais estrangeiras, por exemplo.

jota ká
jota ká
14 dias atrás

UK recheado de políticos nutella, labors e tories!
Que falta faz personas com os culhões de Ms. Tatcher!

comenteiro
comenteiro
Responder para  jota ká
14 dias atrás

Ela era Trans??!!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Responder para  comenteiro
13 dias atrás

Kkkkkkkkk

comenteiro
comenteiro
Responder para  Marcelo Soares
12 dias atrás

A cultura woke foi longe demais.

Masadi
Masadi
14 dias atrás

Os liberais promovendo a estatização? Isso é um sacrilégio! Há lucro ? Há dividendos. Há prejuízo, este é do Estado? E como sempre o lombo dos trabalhadores é quem aguenta.

Daniel
Daniel
13 dias atrás

5,8 milhoes por dia pra segurar 3.500 empregos, mas pelo que se entende é a ultima sider britânica pra nao passar a importar esse metal basico de um pais, Entendo que a CHINA fez isso com nossas fabricantes de maquinas, tornos, extrusoras, injetoras, equipamentos mecanicos, eletricos, eletronicos para fazer o que está fazendo com os EUA, cortar as exportações essenciais para fabricas de produtos basicos e necessários ao dia a dia,_______________

EDITADO:
4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados.

Antônio
Antônio
13 dias atrás

E a do EUA Passadena qual foi a história?

Felipe
Felipe
12 dias atrás

Estatização à força na cara dura? Imagina se fosse o Maduro que fizesse isso…