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O Brasil anunciou nesta segunda-feira (12 de maio de 2025) uma parceria estratégica com a estatal russa Rosatom para o desenvolvimento de Pequenos Reatores Modulares (SMRs). A iniciativa visa diversificar a matriz energética brasileira, promovendo fontes de energia mais limpas e eficientes.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a colaboração começará com um diagnóstico das potencialidades do Brasil no setor nuclear. Ele ressaltou que o país possui a sétima maior reserva de urânio do mundo, embora apenas 26% do subsolo brasileiro tenha sido explorado até o momento.

“A Rosatom é a única empresa do mundo que já opera esses reatores em modo comercial. Portanto, o presidente Putin deu a ordem para que a parceria com o governo brasileiro seja celebrada o mais rápido possível”, afirmou Silveira durante coletiva de imprensa na China.

Os SMRs, com capacidade operacional entre 20 e 300 megawatts, são considerados ideais para regiões remotas e podem substituir usinas termelétricas a óleo, especialmente na região amazônica. Além disso, a tecnologia pode ser aplicada em indústrias que demandam grandes quantidades de energia, como data centers e instalações de inteligência artificial.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também manifestou interesse na construção conjunta de pequenas usinas nucleares com a Rússia durante reunião bilateral com o presidente Vladimir Putin em Moscou. A proposta faz parte de uma estratégia mais ampla do governo brasileiro para ampliar a exploração de minerais críticos e fortalecer a cooperação internacional no setor energético.

Além da parceria com a Rosatom, o governo brasileiro está em tratativas com Estados Unidos e China para a produção de reatores nucleares no país, visando ampliar a exploração de urânio e atrair investimentos em energia limpa. O Ministério de Minas e Energia planeja lançar uma política nacional para modernizar usinas, explorar reservas locais e desenvolver uma cadeia produtiva nuclear robusta.

O ministro Silveira também reiterou a importância da retomada das obras da Usina Nuclear de Angra 3, com um modelo de gestão seguro, como parte dos esforços para fortalecer a infraestrutura energética do país.

Com essas iniciativas, o Brasil busca consolidar-se como um dos líderes na produção de energia nuclear limpa e segura, aproveitando suas vastas reservas de urânio e fortalecendo parcerias estratégicas internacionais.


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Filipe Prestes
Filipe Prestes
1 mês atrás

Isso teria algum impacto benéfico pro Labgene e o reator do Álvaro Alberto? Pelo andar da carruagem, o SN não parece ter muito futuro sem ajuda externa.

Esteves
Esteves
Responder para  Filipe Prestes
1 mês atrás

“Os SMRs, com capacidade operacional entre 20 e 300 megawatts, são considerados ideais para regiões remotas e podem substituir usinas termelétricas a óleo, especialmente na região amazônica. Além disso, a tecnologia pode ser aplicada em indústrias que demandam grandes quantidades de energia, como data centers e instalações de inteligência artificial.”

Não. O Labgene é um bobo do reator militar para fazer mover o submarino Álvaro Alberto.

Sim. Todo aprendizado é importante. Do reator do AA fizemos somente a cerimônia de corte.

Existe outro reator, o RMB, que deveria Estar em construção em Iperó em cooperação com a Invap da Argentina. Trata-se de um reator civil para produção de rádio isótopos e medicina nuclear. Desse…não se tem notícias.

Gilson Elano
Gilson Elano
Responder para  Esteves
1 mês atrás

A Região Norte agradece!

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Filipe Prestes
1 mês atrás

Nenhum impacto.

O reator do Labgene foi projeto para o SBN e deve começar o processo de homologação em breve. Este acordo com a China é de longo prazo. O problema do SBN foi a dificuldade de obter a turbina… originalmente, as turbinas eram fabricadas por uma divisão da Alston a qual foi vendida para a GE. A GE passou a criar dificukdades para a venda das turbinas. Depois que a Alston recomprou a divisão de turbinas a vapor, o obstáculo foi superado

Jorge Cardoso
Jorge Cardoso
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

“Esse acordo com a China…”

Esqueceu de combinar com os russos.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Jorge Cardoso
1 mês atrás

Opa.. riso. você tem razão.. pensei uma coisa e escrevi outra.

Ainda bem que vocẽ percebeu o erro. Valeu.

Gerson Carvalho
Gerson Carvalho
Responder para  Filipe Prestes
1 mês atrás

Sim, embora tenham falado sobre a produção de energia para áreas remotas do Brasil há uma negociação com a Rússia para a transferência de tecnologia de reator para Submarino

ln(0)
ln(0)
Responder para  Filipe Prestes
30 dias atrás

Se houver impacto, não seria direto. Talvez pudesse baratear a aquisição de alguns componentes, pois já haveria escala no mercado civil. Se esse projeto for para frente, talvez o segundou ou terceiro da classe do Álvaro Alberto pudesse receber uma variação desse de uso civil.

Matheus
Matheus
1 mês atrás

Jajá aparecem os “Patriotas” amantes do Brasil reclamando.

Heinz
Heinz
Responder para  Matheus
1 mês atrás

Parabéns ao governo atual por fazer a sua OBRIGAÇÃO! Pagamos impostos caríssimos, isso é o mínimo do mínimo. De 100 deram uma dentro, é pra comemorar?
Político é para ser cobrado e não endeusado.
Você não ama sua Pátria? Quem ama sua Pátria é patriota, independente da pessoa que figura na presidência ou do partido.

Dworkin
Dworkin
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Ninguem tá endeusando nao fi, o cara só falou uma verdade, calma ai. Sentiu ?

Macgaren
Macgaren
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Ele Ama politico

MGNVS
MGNVS
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Heinz.. o mesmo que vc disse vale para o governo anterior, cujo ex-presidente so ficava fazendo live na internet, fazendo motociatas para campanha eleitoral antes do prazo ou entao ficar andando de jet ski em BC ou Floripa.

E o ex-presidente é militar e nada fez pelas otimizacao e reequipamento das Forças Armadas. Nao ha um projeto de reestruturacao das Forças Armadas feito pelo desgoverno Bolsonaro. Na verdade nao ha projeto algum desse antigo desgoverno em area alguma e pior, na Reforma Administrativa, Bolsonaro e Paulo Guedes retiraram dela justo os politicos, os militares e o judiciario. Pq isso? Ora, pq ele é politico e militar.

E mais, quando a Lava-Jato começou a se aproximar do Flavio Bolsonaro, o que aconteceu? O Bolsonaro sabotou a Lava-Jato.

Vale lembrar tbm que a maioria dos projetos atuais de reequipamento das Forças Armadas vem justamente dos antigos governos do PT.

E para grande surpresa da maioria, ate hoje o Brasil não virou comunista, mesmo depois de ter passado por vários governos do P.T.

Segue o link com materia sobre o enfraquecimento da Lava-jato no desgoverno ex-presidente e em breve presidiario Bolsonaro:

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-54472964

Wilson
Wilson
Responder para  MGNVS
1 mês atrás

Uma argumentação séria e embasada… Assim você ofende o pessoal…

MGNVS
MGNVS
Responder para  Wilson
1 mês atrás

Wilson, e quando esse pessoal fica ofendido, principalmente quando se mostra a incompetencia do ex-presidente Bolsonaro (que logo será preso), então alguns comentaristas aqui se doem e partem para agressoes verbais simplesmente pq eles nao tem como contrapor a argumentação.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
1 mês atrás

O Brasil já assinou milhares desses tipos de acordo que nunca saíram do papel e deram em nada…esse é apenas mais um. Me cobrem daqui a 5 anos

Luciano
Luciano
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
1 mês atrás

Cobraremos. Mas vale lembrar: se essa é uma política de Estado, não pode vir outro governo, prestar continência pra bandeira americana, e cancelar tudo.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Luciano
1 mês atrás

Amigo nenhum governo é patriota aqui no Brasil, muito menos nacionalista, então é óbvio que outros governos darão as costas pra isso. Até porque o brasileiro QI médio de 86 tem dificuldade de diferenciar Governo e Estado.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
1 mês atrás

A distinção entre governo e Estado não depende do QI para ser compreendido, mas sim de estudo específico das Ciências Jurídicas, em especial da Introdução ao Estudo do Direito, lá no primeiro ano acadêmico.
Como o fanatismo ofusca a lucidez, as pessoas de ambos os lados ideológicos se esquecem que na política não há santos. Se esquecem que os velhinhos aposentados do INSS estão sendo lesados desde 2018, ou seja, começou em um governo, cresceu sob outro e se consolidou num terceiro… Quanto à usina de Angra III, é pior ainda: começou lá no início dos anos 1980, também tendo atravessado uma boa parte da galeria do presidente e ex presidentes.
Mas o pior de tudo nem é isso: em que caverna se escondem os órgãos de controle? Cadê a PF, que só age depois da notícia ser estampada na primeira página dos jornais? MPF? Tribunal de Contas?
Poderíamos também discutir o papel da oposição, completamente acéfala e inoperante, cuja atuação em qualquer governo serve apenas para legitimar o mandatário.
Enfim, o ex, o atual e também o futuro presidente são bem mais similares do que uma simples sigla ou posicionamento partidário poderia supor.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Comte. Nogueira
30 dias atrás

Chegou a hora de entendermos, como sociedade organizada e desapaixonada, que não importa em qual governo começou ou em qual governo permaneceu. Tanto faz… O que importa sabermos é para onde estava indo o dinheiro. Quem estaria se beneficiando. Quem é a pessoa ou o grupo interessado.

Machado
Machado
Responder para  Luciano
1 mês atrás

Eu discordo. Ao analisarmos a história, verifica-se que esquerda brasileira é mais nacionalista do que a direita entreguista e subserviente. Não estou entrando em discussão política mas fatos são fatos.

Luciano
Luciano
Responder para  Machado
1 mês atrás

Cara, na verdade tu não discordas de mim, mas sim, concorda. Eu escrevi: não pode vir outro governo em 2026(de direita e pró-EUA, óbvio), e cancelar tudo.

Pedro
Pedro
Responder para  Machado
1 mês atrás

Nosso Nióbio é da China……

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Pedro
1 mês atrás

Não.. a CBMM que explora a mina de Araxá tem capital japonês

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

O controle é Moreira Salles

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Palpiteiro
1 mês atrás

Eu lembraa que a CBMM é brasileira em sociedade com japonese. mas não sabia quem eram os brasileiros.

Lembro do escritório deles em Tokyo,

A CBMM desenvolveu um produto aqui em Araxá a base de niobio solúvel em água, mas era pouco usado no Japão.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Luciano
1 mês atrás

se tu se informasse melhor saberia que as conversa com a Rosatom já vem desde o governo anterior, é até estranho o governo atual dar continuidade nisso, mas ainda bem que deu

Mig25
Mig25
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

É sempre essa conversa fiada. Os entreguistas da direita que dão “início” as coisas, mas nunca sai nada…só sai algo nos governos da esquerda menos entreguista. O governo anterior doou a Embraer para a Boeing. Só isso já merecia cadeia pra meia dúzia.

Última edição 1 mês atrás por Mig25
Camargoer.
Camargoer.
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
1 mês atrás

Lembre que um dos acordos de sucesso foi feito com a China para a construção de satélites.

odin
odin
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

E com a Ukrania para produzir veiculos lançadores de satélite?

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  odin
1 mês atrás

Muito bem lembrado, a empresa binacional Ciclone que nos comeu 500 milhões da época da estocadora de vento.

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
1 mês atrás

Claro que teve uma ajudinha americana, nossos parceiros confiáveis de longa data, para ferrar o nosso VLS e o projeto não teve êxito

MMerlin
MMerlin
Responder para  adriano Madureira
1 mês atrás

Então especifique onde os EUA (ou qualquer outro pais) “ferraram” com nossos PEB pf.

J R
J R
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Devem ter sido os americanos também que proibiram o Brasil de desenvolver um simples armarinho de prateleira para a ISS e que ocasionou nossa exclusão do projeto.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  J R
1 mês atrás

Não pagamos a nossa cota no projeto da ISS.
Então fomos excluídos.
Responsabilidade nossa.

wilhelm
wilhelm
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

No caso do Cyclone, apesar de obviamente haver má gestão por parte do estado brasileiro, a verdade é que existiu de fato muita pressão política dos EUA para não existir qualquer tipo de transferência de tecnologia para o Brasil por parte da Ucrânia. Há documentos da embaixada americana de Brasília tratando sobre isso que foram vazados pelo Wikileaks e estão disponíveis para qualquer um consultar e tirar suas próprias conclusões.

Mas, verdade seja dita: a maior parte do problema do programa espacial brasileiro, que hoje está efetivamente morto, é a falta de uma política séria de desenvolvimento científico e educacional no país.

Os EUA tem interesse em que o Brasil não desenvolva essa área por uma questão estratégica, mas a maior parte da culpa é do próprio brasileiro.

Última edição 1 mês atrás por wilhelm
Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  wilhelm
1 mês atrás

Por mais que nós esforçássemos, não tinha a menor possibilidade daquele acordo funcionar.
A ideia era criar uma empresa que ia utilizar o cyclone 4, um míssil balístico intercontinental da era soviética, como lançador de satélite.
Isso mesmo, um ICBM no Brasil. Só os americanos mesmo para deixar a gente colocar a mão em um ICBM. Provavelmente nem a Rússia estava muito confortável com isso.
Pra piorar a situação, até onde sei, esse míssil usava combustível hipergólico, aquele que produz uma fumaça laranja extremamente tóxica e que só é usado hoje pela Índia e a China.
Não quero imaginar a barulheira que seria do IBAMA, do ICMbio (com razão) com o primeiro estágio caindo no oceano. Isso para não falar na fumaça tóxica do lançamento perto de aldeias quilombolas e da possibilidade de acidentes com contaminação naquela área…
Estávamos chamando dor de cabeça para nós.

Isso, é claro, para não falar das dificuldades técnicas do projeto. Quem no Brasil tem experiência com combustível hipergólico? Será que a Ucrânia ainda tinha essa capacidade? Acredito todo mundo que trabalhou nesse foguete ou já morreu ou está aposentado.

MMerlin
MMerlin
Responder para  wilhelm
1 mês atrás

Certo. Mas vamos lá.
Boa parte do foguete Cyclone-4 utiliza tecnologia Americana.

Todos sabemos que o fornecimento de equipamentos sensíveis possuem clausulas contratuais que podem e normalmente impedem o repasse/revenda para outros países.

Todos sabemos que foguetes são a base de mísseis balísticos.

Todos sabemos que a FAB sempre esteve por trás do PEB.

E todos sabemos que a política internacional do pais, entra Presidente saí Presidente, é dominada por falsas ideias e ideologias estúpidas.

Qual a probabilidade do Governo e Congresso americano aprovarem o repasse ou revenda destas tecnologias do Brasil.
Os EUA já deixaram claro que não tem interesse nenhum que desenvolvamos nossa área espacial
É uma política deles.
E, como detentores da tecnologia, um direito também deles.
É isto que poucos entendem e veem como boicote, sansão, etc e etc. O que não é.

Na área espacial, nenhum país, seja China, EUA, Russia, etc., vão repassar tecnologias deste segmento.
É preciso fazer o que a China fez. Investir pesado no desenvolvimento interno de componentes e materiais.
Sem isso, esqueça. Não vamos sair dos pequenos projetos.

Importante 1: Vejam que as empresas envolvidas novos programas do PEB já conseguiram acesso a componentes importados que o próprio AEB e IAE tinha deixado de ter. Provavelmente porque são projetos civis.

Importante 2: Referente à política internacional do país, e sua demonstração de incompetências (e isso foi com o presidente anterior e está sendo com este), basta ver que a mídia nacional alardou os bilhões e bilhões de investimentos que China pretende fazer no Brasil, e analistas (do próprio governo inclusive) já apontaram a dificuldade de aprovar internamente estes programas. Estão vindo com vários pontos (a maioria) que são voltadas totalmente aos interesses da China.
Não existe almoço de graça. E seria a mesma coisa se esse bilhões viessem dos EUA.

J R
J R
Responder para  adriano Madureira
1 mês atrás

Sim foram os americanos que mandaram todos os nosso cientistas de forma irresponsável, burra mesmo, ficarem na torre de lançamento na ocasião do desastre! Aquilo foi muita incompetência de todos os envolvidos, estivessem em um local seguro, provavelmente todos estariam aqui já trabalhando em toda uma família de VLS.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  odin
1 mês atrás

Acho.que os satélites sino-brasikriri foram lançados pelos europeus.. mas teria que checar

MMerlin
MMerlin
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Acordos de sucesso, rs?
Converse com os cientistas do INPE e veja o sucesso em receber o famoso ToT que pagamos e não recebemos.
O Instituto precisou investir e desenvolver sua base de construção praticamente sozinha.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

No caso dos satélites sino-brasileiros, cada país fez uma parte.. por exemplo, as câmeras foram produzidas aqui em S.Carlos.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Não.
Se informe melhor a respeito.
O Brasil investiu pesado para ter acesso a uma arquitetura completa, inclusive estrutural, dos projetos de satélites.
Por fim não recebemos praticamente nada do ToT que pagamos.
Diversas empresas nacionais participaram, desenvolvendo sensores, subsistemas, etc.
Algumas já tinham a tecnologia e outras receberam para desenvolvel-los.
Agora pesquise também como foi trâmite negociado para os primeiros equipamentos. E descubra o que os pesquisadores do INPE precisaram desenvolver do que deveria ter sido passado pelo país parceiro.
Existe material disponível em sites especializados.
O ponto positivo?
Tivemos atraso mas, por fim, investimos em pesquisas e aprendermos a desenvolver, projetar e construir satélites quase 100% nacionais.
Quase. Um grande feito.
Parabéns a industria nacional.
Parabéns ao INPE. De verdade.
Falta apenas agora avançarmos para foco em constelações.
Custam muito menos que o CBERS.
Podem ser lançados às dezenas.
E podem utilizar foguetes da spacex que custam 1/10 dos concorrentes mais baratos.
De repente, podemos ver o primeiro lançamento, nos próximos anos, utilizando numa plataforma mais avançada do MLBR.

Última edição 1 mês atrás por MMerlin
sub urbano
sub urbano
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Seu comentário é absurdo kkkkkk. O Brasil atrasou tanto o andamento do CEBERS q a China chegou a pular uma geração à frente, antes do término da parte brasileira do CEBERS. Daí saiu a linha de satelites GAOFEN chineses. Eram os mesmos engenheiros q ficaram ociosos com o fim da parte chinesa. os caras terminaram a parte deles e ja trabalharam em outro programa qnd os brasileiros terminaram a nossa.

MMerlin
MMerlin
Responder para  sub urbano
1 mês atrás

Colega. O programa Cbers sofreu atrasos causados devido à orçamentos mas, principalmente, por questões técnicas.
E você está comparando equipamentos que sim, possuem similaridades, mas tem objetivos distintos.

Bueno
Bueno
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
1 mês atrás

Angra III esta ai como exemplo!

“O projeto inacabado já consumiu décadas de investimento e, para sair do papel, seriam necessários mais R$ 30 bilhões.” 

Falta de politica de estado , apenas assinaturas de intenções !

J R
J R
Responder para  Bueno
1 mês atrás

Da última vez se não fosse o TCU o Temer e a quadrilha dele teriam desviado milhões da construção, aquilo é uma mina de ouro para políticos vagabundos.

Bueno
Bueno
Responder para  J R
1 mês atrás

Sim , todas as oportunidades são criadas para roubar ,e a culpa sempre é dos outros o fracasso de nao ter uma politica de estado , ter pessoas honestas e técnicas nos cargos do STF , Congresso e Executivo e em outras instituições do estado.
Enfim , uma eterna colónia das potencias mundiais com um grupo de mercenários com rotulo de estadistas

Última edição 1 mês atrás por Bueno
MMerlin
MMerlin
Responder para  Bueno
1 mês atrás

Pois é.
E agora vamos lá na Rússia, buscar e pagar por outro ToT.
Porque é isso o que vai ser.
Impossível compara nosso conhecimento na área com os dos russos.

Bueno
Bueno
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Sim , penso que se for realmente fechado um acordo de verdade, pode render bons frutos, se for bem coordenado pela Marinha.
A questão é a politicagem e os marqueteiros, políticos vivem de Marketing , cada um quer puxa para “o seu governo” e o Brasil não sai da posição de pais do futuro , pro futuro…
Não é fácil se desenvolver tecnologicamente , e somando as dificuldades que já temos de atraso na formação técnica/educacional e com a corrupção.
Se o Brasil não resolver a questão da formação técnica, educacional, um forte e transparente combate da corrupção, viveremos o eterno Dilema de Sísifo no desenvolvimento tecnológico.

Última edição 1 mês atrás por Bueno
Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Bueno
1 mês atrás

Acho que este acordo é maior que a MB.. envolver MCTI, inclusive por meio da FINEP, e do Ministŕrio das Minas e Energia.

Seria um erro mastodôntico deixar um projeto sobre geração de energia nuclear para uso civil sob a alçada da MB, ainda que a MB tenha um programa nuclear bastante avançado

È o tipo de assunto que envolverá a MB, mas não que seja conduzido pela MB..

Bueno
Bueno
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Sim , Concordo… tem Instituição adequada para isto
disse Marinha pela questão dela esta ligada de alguma forma com todas as Instituição e agências mesmo não tendo a governança.
Espero que não criem outra estatal Eslavo /Tupiniquim para este fim.

PNM (LABGENE, CTMSP) PROSUB Ligado a Marinha

INB – Empresa estatal
ABACC – Agência binacional autônoma tem uam cerat ligação com MRE
CNEN – -Ligado ao MCTI
Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) Ligado ao CNEN
Eletronuclear –  Eletrobras – Ligado ao MME

Última edição 1 mês atrás por Bueno
Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Bueno
1 mês atrás

A ABACC é uma importante agẽncia cuja função é acompanhar a contablilidade de material nuclear no Brasil e na Argentina.. inclusive ela é independente dos governos. Aliás, eu acho que ela precisa ser indicada para o Nobel da Paz.. mas isto é outra discussão

A MB cuida do Programa Nuclear que inclui o submarino. Ainda que a Nuclep hoje esteja na alçada da MB, é importante separar a questão militar da questão de produção de energia civil.

A empresa estatal mais adequada seria a Eletronuclear que é a controladora do complexo de Angra. Ao privatizas a Eletrobras (nem vou discutir se for certo ou errado.. acho que está mais para serto que errado), as usinas nucleares foram colocadas na Eletronuclear, inclusive que é um empresa de econimia mista.

A INB é dedicada ao combustível nuclear.. então as coisas convergem para a Eletronuclear mesmo.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Acho que há um equivoco. Não é ToT… neste caso, a tecnologia está pronta.

Uma cooperação como esta é do tipo co-desenvolvimento.
Pesquisa custa caro, mas é diferente de ToT.

Ainda que o projeto fosse a simples adaptação do produto russo para a operação no Brasil, que no caso de equipamentos nucleares já é uma coisa enorme porque passa por processos de homologação, seria necessário a participação da engenharia brasileira..

MMerlin
MMerlin
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Entendo seu ponto. E gostaria que esse co-desenvolvimento fosse de cooperação mútua.
Mas, do ponto de vista técnico, a diferença de conhecimento na construção de reatores nucleares, independente do tamanho ou peculiaridades, entre ambos os países, é enorme. A Rússia tem muito mais tempo, conhecimento e experiência que o Brasil.
Aí já demonstra que a divisão não vai igual.
Nosso país precisaria entrar com um orçamento maior para tentar igualar a equação. A China fez muito isso com os próprios russos.
Mas aí, qual a garantia que o conhecimento vai ser totalmente repassado para nosso cientistas?
E, se estamos pagamos mais para equivaler ao conhecimento russo que vai ser repassado para nós, não seria um ToT?

Wilson
Wilson
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
1 mês atrás

Bota 50 anos sem medo de errar.

wilhelm
wilhelm
1 mês atrás

Se a China investir na nossa malha ferroviária e a Rússia firmar parceria em relação a esses reatores, seria excelente.

Mas, considerando o histórico do Brasil, é difícil acreditar que vai sair do papel.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  wilhelm
1 mês atrás

No governo anterior foi feito uma lei pra ferrovias, eu achava que finalmente íamos ter mais ferrovias, mas veio a Marina Silva e o Ibama, além do MPF para barrar em nome do terrorismo ambiental

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Carlos..

Até o pessoal da Faria Lima já entendeu que a questão ambiental deixou de ser coisa de bichp-grilo.

Quando a aǵua da chuva invade a casa durante a enchente o terrorismo ambiental vira emergência climática

Antes, uma grande obra demandava um projeto de engenharia bem feito.. começava com um estudo de viabilidade econômica, depois um pré-projeto.. dai orçamento, projeto executivo e cronograma..

Agora só precisa colocar incluir um relatório de Avaliação de Impacto Ambiental após a viabilidade econômica. Dá mais trabalho e pode encarecer a obra de infraestrutura.. ainda assim é mais barato que reconstruir uma cidade destruída por evento climático..

Lembrei daqueles deslizamentos nas regiões de serra, como Teresópolis,Petrópolis, Campos de Jordão.. ou no litoral com Ubatuba, Paraty, Caraguá,.. coisas que aconteceram porque parecia desnecessário um estudo de impacto ambiental ..

Meu pai achava que cinto de segurança era tolice… meu tio achava que campanha contra cigarro era frescura.. minha tia achava que cadeirinha era desperdício… meu primo reclamava de farol acedo de dia em rodovia.

ainda tem gente acredita que respeitar o Pare em um cruzamento aumenta o risco de colisão traseira.

Última edição 1 mês atrás por Camargoer.
Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

O que vc falou não tem nada a ver com o que eu disse, o que acontece no Brasil, é que o MPF e o IBAMA sentam em cima das licenças ambientais, abrem processos desnecessários, que poderia ser resolvidos extrajudicialmente, assim, a obra não anda, fica cara, e gera o medo de investimento.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Carlos..

De fato, meu comentário é bem diferente.

Eu expliquei que todas as obras de infraestrutura para produção de energia causam impacto ambiental, ainda que de modos diferentes.

Mostrei que hidrelétricas causam impacto na formação dos lagos, que termoelétricas emitem carbono e as minas de carvão causam impactos locais graves e que a extração de urânio também causa impacto ambiental.

Lembrei que a construção de linhas de transmissão também causam impacto ambiental

Também destaquei o fato que a operação de unidade de geração de energia possuem riscos e que os desastres nucleares são os mais graves. Comentei que as consequências dos desastres de Chernobyl e Fukushina foram relativamente pequenos por sorte, sugerindo que um terceiro acidente do tipo poderá ser muito mais grave.

E principalmente, que os relatórios de impacto ambiental (AIA) são fundamentais e absolutamente necessários para evitar problemas a médio e longo prazo.

Por fim, expliquei como exemplos que os desastres ambientais e as emergências climáticas que se tornaram frequentes no Seculo XXI resultaram da ausência de uma cultura ambiental e uma legislação rigorosa ao longo do Seculo XXI.

A conclusão do meu comentário é clara. A questão ambiental requer um rigor na aplicação da lei e da melhor engenharia antes de autorizar qualquer obra, por mais justificada que seja, porque os problemas acontecem a médio e longo prazo.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  wilhelm
1 mês atrás

O problema do investimento Chinês é que eles trazem os funcionários da China para fazer a obra, assim como o aço, o trem e etc. Precisa negociar melhor para ser um negócio do Brasil.

wilhelm
wilhelm
Responder para  Palpiteiro
1 mês atrás

Cara, convenhamos: no estado deplorável em que se encontram as linhas logísticas brasileiras, especialmente a ferroviária, tanto faz quem irá construir. O mais importante é isso sair do papel, independentemente da nacionalidade dos peões que vão colocar os ferros no chão.

O estado brasileiro teve décadas, quiçá mais de um século, para criar uma malha ferroviária decente e isso não foi feito. Se o custo a se pagar por isso é ver um monte de chineses fazendo isso, que seja.

Última edição 1 mês atrás por wilhelm
Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  wilhelm
1 mês atrás

Entendo que depende da onde sai o dinheiro. A geração de empregos diretos e indiretos tem um grande impacto no PIB e social. Precisamos dos empregos na construção, siderúrgicas, montadoras. A questão é que o custo de capital no Brasil é muito alto. Se fosse mais baixo como é para o agro por exemplo, teríamos muito mais projetos. Com esse custo do dinheiro não viabiliza nada. O agro vai bem porque é bancado pelo estado e gera somente 5% de todos os empregos.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Palpiteiro
1 mês atrás

Vide a fábrica da BYD… Trabalho escravo, condições insalubres, alimentação inadequada…
No norte de MT, numa cidadezinha chamada Vera, tinha uma empreiteira chinesa construindo uma rede de energia de alta tensão. Um funcionário chinês dessa empreiteira, atropelou e matou uma mulher conduzindo uma moto. Misteriosamente, esse chinês atropelador foi “abduzido” de madrugada, tendo desaparecido da cadeia pública do município e também do processo penal que respondia.
Será que esse comportamento dentro do país nos interessa?

Última edição 1 mês atrás por Comte. Nogueira
Gabriel BR
Gabriel BR
1 mês atrás

É a salvação de muitos Estados da Amazônia

Esteves
Esteves
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Somos dependentes da importação de rádio isótopos. A medicina nuclear no Brasil é caríssima. Talvez…com reatores menores seria possível desembaraçar esse problema.

O IPEN nasceu para isso. Mas…bufou.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Esteves
1 mês atrás

Acho que estes pequenos reatores de potência são inapropriados para a produçao de radioisótopos.

Um dos problemas mais complicados é separar os isótopos. Neste caso, é melhor um reator maior com uma única estação de separação dos radioisótopos… como cada aplicação usa pouquinho, é mais adequado uma produção continuada e o transporte para o local de pequenas quantidades que espalhas reatores para a produção destes compostos de modo descentralizado

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

O norte do Brasil funciona a base do gerador diesel. Tem algumas regiões tão remotas que tem uma proporção de 4 para 1: gaste-se 4 litros de diesel para abastecer o gerador com 1 litro.
Realmente esse projeto é fundamental para a independência energética.

Josè
Josè
Responder para  Sulamericano
1 mês atrás

Você tem razão quanto aos custos atuais e benefícios que podem ser gerados a região caso o acordo progrida, contudo, se as 800 mil ong’s e quem as financiam permitissem o desenvolvimento da região certamente o povo não estaria sofrendo a décadas por falta de energia, falta de saneamento, falta de tudo em nome da pseudo defesa do meio ambiente que supostamente é feita por essas 800 mil ong’s, vamos fazer uma conta rápida 800 mil ong’s, com pelo menos 2 funcionários, vezes 12 meses fora outros custos, qual o custo dessas 800 mil ong’s mesmo, só a ong ligada a ministra da pasta gastou 80% dos 35 milhões recebidos do fundo da Amazônia em “viagens e palestras”, e essa clara sabotagem da região não é recente, aliás ocorre a décadas, mas a culpa no momento é do sapinho cururu, assim como já foi do CFC, quem lembra do CFC, adivinhem o que se descobriu e o que aconteceu com o CFC, aquele mesmo que ia destruir o mundo.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Josè
1 mês atrás

Uma coisa é uma coisa outra coisa é que a geração em região isolada é muito cara. O site da EPE esclare bem isso.

Josè
Josè
Responder para  Palpiteiro
1 mês atrás

Não esqueça de explicar os motivos que tornam a região isolada.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Sulamericano
1 mês atrás

Não é melhor construir usinas solares com baterias? Certamente mais baratas e simples de operar do que uma usina nuclear. Especialmente no interior da região norte. Aonde vão encontrar técnicos em energia nuclear em Manacapuru, Eirunepé ou Itacoatiara, cidades com 110/100/40 mil habitantes?

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  EduardoSP
30 dias atrás

Centrais fotovoltaicas e baterias é muito bonito no papel. O dia que você ler um relatório de impacto ambiental de uma usina solar, vai ver uma expressão muito bonita: supressão da vegetação.

As usinas solares ocupam uma área gigantesca e toda a vegetação na sua área e no seu entorno tem que ser desmatada para não criar sombra nos painéis.

E posso te garantir que também não vão ter técnicos para dar manutenção nos BESS, inversores e sistemas de MT em Manacapuru, Eirunepé ou Itacoatiara.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 mês atrás

Pombas, excelente.

O que não faltam no Brasil são lugares aonde esses mini-reatores seriam extremamente úteis pra levar energia a população, principalmente na Região Norte.

PS: cenas dos próximos capítulos: EUA fazem pressão pra que a gente reincida esse acordo, enquanto EUA fazem o AUKUS com a Austrália.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Os EUA já prejudicaram o SBN negando a venda de peças e dispositivos de prateleira que precisaram ser nacionalizados… o mais grave foi a GE que criou obstáculos para a venda da turbina de vapor… só foi resolvido depois que a Alston francesa recomprou a divisão de turbinas

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Oquê os estados unidos nós trouxeram de bom nesses anos todos e atualmente no século XXI?!

Nós deram financiamento para construirmos a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) somente porque precisavam de bases aéreas e nossa localização privilegiada, se não fosse isso, duvido que dariam algo mais!

Oque nós ajudaram em infraestrutura?! Nós ajudaram na criação de ferrovias, portos aeroportos, estradas?!

Eles “nós” ajudam muito na parte militar com suas tralhas de segunda mão, mas quanto ao desenvolvimento do país,duvido que já o fizeram em algum momento da historia.

Até os ingleses já financiaram algo relevante para um de nossos estados, a ponte Rio-Niterói, um empréstimo do banco N M Rothschild & Sons.

No máximo, algo muito conhecido que eles fizeram por aqui no Brasil, mais especificamente aqui no RN, foi o projeto HOPE:

O Project HOPE (“Health Opportunity for People Everywhere”) tinha como objetivo fornecer assistência médica e educação em saúde em países em desenvolvimento.

Podem não gostar dos russos ou chineses, eles não são bonzinhos, não estão fazendo isso por altruísmo e sim por interesses, mas se for ajudar no desenvolvimento do nosso parque energético ou ferroviário(China…),,que venham.

Iran
Iran
Responder para  adriano Madureira
1 mês atrás

A família Rothschild financiou a independência do Brasil, tudo bem que gerou problema pq a dívida se tornou monstruosa depois, mas financiaram.

George A.
George A.
1 mês atrás

O fato do Brasil estar próximo de acordos do tipo com as três potências me faz suspeitar de que esse seja o “pedágio” pra negociar o acesso deles a esses minerais críticos daqui.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  George A.
1 mês atrás

Sejamos sinceros aqui:

O Brasil precisa de infra-esteutura energética, ferroviária, e de transporte urbano.
Já que o Estado BR e o empresariado BR não tem grana/capacidade de investirem nisso, então cabe a nós procurar quem queira investir nisso.
EUA e europeus nunca quiseram. Sobra a China.

Se esses acordos se transformarem REALMENTE em milhares de km’s de ferrovias, metrôs, usinas de energia e estradas, em troca deles explorarem esses minerais, com esses minerais gerando divisas pro país, ok, por mim, beleza, pode ser explorado pela China, Rússia, Butão, quem seja.

O que não pode é a gente entregar esses minerais de bandeja, a troco de nada.

Jorge Cardoso
Jorge Cardoso
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

“EUA e europeus nunca quiseram.”

Sem querer defender ou criticar nenhum país, vamos aos fatos:

A São Paulo Railway, construída pelos ingleses no século XIX, e conhecida como Santos/Jundiaí, continua operando no transporte de cargas e de passageiros (linhas 7/10 da CPTM).

Com relação ao transporte urbano, lembro que os primeiros trens do Metrô de São Paulo eram fabricados aqui (mafersa?) sob licença da The Budd Company, da Philadelphia/PA.

Sem a estrutura de recebimento/expedição das tradings ABCD, americanas e europeia, o Brasil teria imensas dificuldades em exportar soja/farelo/milho, no volume que exporta. A chinesa Cofco está terminado seu primeiro terminal, um mega terminal, no Porto de Santos.

Ou seja, pode trazer quem for, que é bem vindo. Nós somos incompententes, medíocres e precisamos de auxílio de terceiros para, em pleno século XXI, construir qualquer coisa que seja.

PS: Inclusive do auxílio de um italiano para ver se, finalmente, conseguimos voltar a jogar bola

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Jorge Cardoso
1 mês atrás

Tudo passa pelo alto custo de capital. O dinheiro lá fora é muito mais barato.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

O problema é o alto custo do capital aqui. Com a taxa de juros atual o brasileiro não vai tirar o dinheiro do banco para comprar nem um enxadão para tirar esse tal mineral. Assim, se alguém irá investir e explorar será estrangeiro e isso irá gerar empregos na mineração. No beneficiamento, só será investido se houver mercado interno que justifique e capacidade de ser competitivo em custo. Devido aos juros será muito pouco provável.

D'Ale
D'Ale
1 mês atrás

País sem compromisso com processos e sem instituições minimamente competentes para barragens de mineradoras vai operar na Amazônia usinas nucleares ….

Brasil não tem a menor condição social de ter algo que exija responsabilidade

joão victor bueno
joão victor bueno
1 mês atrás

A Rússia “Mal” dá acesso à tecnologia avançada que levam décadas para desenvolver, pois o “Mundo Livre e do Bem” EUA e Europa nos impõem sanções e nos impedem de ter acesso a essas tecnologias. 

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  joão victor bueno
1 mês atrás

Transferir tecnologia é transferir mercado, ninguém faz. Tecnologia é vendida e custa caro. A Rússia tem dificuldade de vender e acessar mercados atualmente.

JuggerBR
JuggerBR
1 mês atrás

Só acredito, vendo… E considerando o histórico de corrupção e incompetência nacional, nunca verei…

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  JuggerBR
1 mês atrás

Considerando que são relatores pequenos acredito que possa dar certo. A regra de investimento em coisas novas é testar primeiro. Sendo algo pequeno, é acessível para ser testado e com risco menor. Demanda para os sistemas isolados existem.

Carlos Campos
Carlos Campos
1 mês atrás

Essas conversas, vem desde o governo anterior, ainda bem que o atual deu seguimento, nessa conversa, espero que façam usinas nucleares no Brasil, além do aumento de usinas fotovoltaicas.

RPiletti
1 mês atrás

Anos para furarem poços de petróleo na foz do Amazonas, image a notícia sobre instalação de um destes em Manaus:
“Usina nuclear na Amazônia provocaria catástrofe inimaginável” diz ONG Flores para Todes.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  RPiletti
1 mês atrás

Olá RP.

A construção de uma usina nuclear tem baixo impacto.

Ela ocupa pouco espaço e demanda pouca movimentaçao de terra. Neste aspecto, uma usina nuclear ou termica tem baixo impacto

Uma usina hidroelértica tem um enorme impacto por causa do lago artififical e da movimentação de terra para a barrragem

A usina termica emite muito carbono. Também demanda uma linha de abastecimento de gás ou pior, carvão. No caso do carvão, há o impacto na minha de extração e no transporte.

A usina nuclear também tem um impacto na mina de extração, mas o transporte tem menos impacto.

A usina hidroelrica também tem um impacto para a construçao da linha de transmissão. Isso é menor na usina nuclear e termica porque ão construídas próximo aos centros de consumo.

A usina nuclear tem um impacto pelo uso de grande quantidade de água para a refrigeração do reator. No mar o impcto é menor, mas usando águas de rios é um grande impacto.

A usina nuclear também tem problemas com os resíduos. O volume é pequeno mas a radioatividade leva séculos;

bem.. o risco de uma usina hidroelétrica é sei rompimento.. isso já aconteceu, mas hoje é menos provável. A usina termica tem o risco de explosão e incẽncio. O problema da usina nuclear são as consequencias de um desastre

sabemos de dois grande desastres nucleares. Chernoby e Fukushima.. nos dois casos, o planeta teve mais sorte que juízo .. os acidentes foram graves mas foram contidos por muita sorte. Todos corremos um risco enorme de um desastre em escala global.

Então, os ambientalista estão certos em afirmar que em caso de acidente em uma usina nuclear, o resultado é um desastre gravússimo

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  RPiletti
1 mês atrás

Manaus está ligado ao sistema nacional. Ideologia com o dinheiro dos outros foi parar a compra de energia Venezuelana aumentando a minha conta de energia. Existem pequenas cidades distantes que são abastecidas com gerador a diesel. O custo de transportar esse diesel é maior que o próprio diesel. Um exemplo de sistema isolado é Fernando de Noronha. Só entende o benefício de uma solução dessas é quem não tem serviço elétrico descente e paga caro, sem ter um 0800 para reclamar.

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  RPiletti
1 mês atrás

Criar uma Usina nuclear em Roraima ou em algum outro estado da amazônia legal seria uma grande evolução, e no caso de Roraima acabaria com a dependência de energia da Venezuela.

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 A Rosatom, companhia nuclear estatal russa, exportou tecnologia há vários anos, vendendo para a China, Índia e uma série de nações em desenvolvimento – mas os pequenos reatores colocados em boias podem ser montados mais rapidamente e instalados em uma ampla gama de locais. Além disso, é mais fácil conectá-los a redes elétricas que dependem cada vez mais da energia eólica e solar. 

 O projeto russo envolve o uso de reatores de submarino instalados em embarcações, com uma escotilha perto da proa para ligá-los a redes elétricas locais.
Juntos, vão gerar 70 MW da eletricidade, ou o suficiente para abastecer aproximadamente 70 mil lares.

A Rosatom planeja produzir essas usinas flutuantes em série, e está explorando vários planos de negócios, incluindo a manutenção da posse dos reatores, vendendo apenas a eletricidade gerada. 

Última edição 1 mês atrás por adriano Madureira
Rodrigo Maçolla
Rodrigo Maçolla
1 mês atrás

Esses pequenos reatores são muitos interessantes e seriam muita utilidade mesmo, tomara que não fique só no projeto e esta parceria realmente saia do papel .

José Gregório
José Gregório
1 mês atrás

Excelente notícia, se vingar…

ChinEs
ChinEs
1 mês atrás

Se a Rússia ajudou metades dos Grandes Paises : China,India, Coreia do Norte, Iran.
Os EUA ajudou a outra metade : UK, França, Israel, Pakistan.
Logo o Brasil quer a ajuda Russa para ter a sua Bomba Nuclear, esses micro reatores são apenas uma fachada.

Dr. Mundico
Dr. Mundico
1 mês atrás

A iniciativa e o conceito de utilização dessa energia são inquestionáveis, embora eu ache que tão cedo isso vá sair do papel. Além das limitações financeiras e estruturais, ainda haverá a ação de grupos interessados em melar e desvirtuar a coisa, quase sempre representando organizações multinacionais.
Difícil acreditar que uma “mini-usina” dessas seja instalada no Pará ou Amazonas sem despertar a ira de “comunidades’ indígenas, quilombolas, atores de novela e ongs européias, todos profundamente preocupados com os efeitos da energia nuclear nos formigueiros da região.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Dr. Mundico
1 mês atrás

Acho que não. Se a energia ficar barata, quem mora lá pode melhorar sua condição de vida, com o dinheiro que sobra, pode ter ar condicionado, gelar cerveja, motor elétrico……Sem contar que reduz emissões.

Satyricon
Satyricon
1 mês atrás

Sinto informar à todos que apoiam essa ideia, mas essa é uma solução completamente ultrapassada, principalmente em se tratando das regiões Norte e Nordeste.
Eu explico: NUNCA houve, em todo o planeta, um único caso de construção de uma usina nuclear em menos de 15 anos.

15 ANOS

No Brasil, o histórico é bem pior, casa dos 30 anos (Angras). Portanto, é uma tremenda ilusão achar que agora, seria diferente.

E o mundo já desenvolveu soluções melhores, mais rápidas e muito mais econômicas, chamadas de Mega Bateries atreladas a sistemas fotovoltaicos ou aerogeradores. No vídeo abaixo mostra que a Tesla produziu, instalou e comissionou um sistema desses em MENOS de um Ano no Texas:
https://youtu.be/BbXY-lNrFdo?si=MgKn_udKJ-rZ2-Zm

Essa solução está em vias de se tornar o principal ramo de atuação da Tesla. Unidades semelhantes estão sendo implantadas em todos os EUA, na Austrália, etc.

É o Brasil sempre perdendo o trem da história…

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Satyricon
1 mês atrás

Baterias tem sua finalidade e são muito importantes. O Texas é bom em radiação solar e possui boa rede de transmissão, melhor que a reunião Norte. Esses relatores são pequenos e produzem uma potência continua. O consumo é variável, assim acoplar baterias a ele seria uma boa para não perder energia, além de dar segurança de fornecimento para falhas e manutenção. A questão é sempre custo e quem vai pagar. A densidade de consumo também afeta. A geração solar é mais barata, mas não continua, baterias ainda são caras. precisa de terreno disponível, aí entra a questão de impacto ambiental. Bateria também tem risco, se pegar fogo não apaga. Tem que fazer as contas. Que bom que as coisas estão evoluindo e trazendo opções.

MGNVS
MGNVS
1 mês atrás

Vai sair alguma matéria sobre os acordos bilionarios com a China para investimento na infraestrutura? O Corredor Bioceânico vai sair do papel? Esses acordos tbm foram realizados nessa viagem do governo brasileiro para Russia e China e vão ser excelentes para o nosso país.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  MGNVS
1 mês atrás

A questão é retorno do investimento. Com essa taxa de juros é difícil o investidor botar dinheiro. E o governo não tem dinheiro porque tem que direcionar para pagar os juros

MGNVS
MGNVS
Responder para  Palpiteiro
1 mês atrás

Palpiteiro, pelo que eu li, quem vai fazer quase toda a infraestrutura é a China.
Esse é um acordo de quase 100 bilhoes.

Segue o link:
https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2025/abril/china-e-brasil-discutem-construcao-do-corredor-bioceanico-e-projetos-do-novo-pac

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
1 mês atrás

Bom saber que o governo está também em tratativas com os EUA e a China. Mostra pragmatismo. Leva quem pagar mais, pagamos e quem oferecer mais.
No entanto não fico muito empolgado com esse tipo de anúncio não. Todo mundo diz que tem intenção de fazer, mas os anos passam e nada sai do papel. Pior, o dinheiro é gasto, mas nada é entregue, assim como aquela parceria maluca com a Ucrânia para construir um lançador de satélites.