Operação Ágata 2025: Forças Armadas reforçam presença na Amazônia com ações Integradas e cidadania

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Operação Ágata 2025

Manaus (AM) – As Forças Armadas intensificaram a Operação Ágata Amazônia 2025 – Comando Conjunto APOENA – sob coordenação do Ministério da Defesa, mobilizando cerca de 1.100 militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, em atuação integrada com os órgãos de Segurança Pública e agências governamentais. A operação abrange uma área de cerca de 510 mil quilômetros quadrados no estado do Amazonas, território equivalente ao da Espanha, e possui a missão de manter a nossa soberania e intensificar a presença do Estado na faixa de fronteira. Ela reforça a ação coordenada entre os diversos envolvidos, de diferentes esferas, ao promover uma resposta aos desafios existentes na porção ocidental da Amazônia.

A Operação Ágata Amazônia 2025 reflete o compromisso das Forças Armadas com a proteção da Amazônia, dos seus recursos naturais e dos amazônidas, conduzindo ações preventivas e repressivas contra os crimes ambientais e transfronteiriços, além de levar cidadania às populações indígenas e ribeirinhas, por meio de Ações Cívico-Sociais (ACISO) e de Assistência Hospitalar (ASSHOP), em comunidades de difícil acesso, contribuindo com o atendimento básico de saúde e serviços essenciais.

A logística da operação enfrenta os obstáculos naturais da floresta, onde há predominância de acesso fluvial e aéreo, exigindo o emprego de diferentes meios operacionais. A Marinha contribui com navios-patrulha fluvial, navios de assistência hospitalar, lanchas blindadas, dentre outros meios navais, aeronavais e de Fuzileiros Navais, essenciais para atuação nos rios da região. O Exército atua com helicópteros, drones e tropas especializadas em selva, garantindo mobilidade e presença em áreas mais remotas. A Força Aérea emprega aeronaves de reconhecimento e de caça para realização de medidas de policiamento do espaço aéreo na região, além de tropa especializada na área de operação.

Além disso, integram a operação, entre outros, agentes da Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Fundação Nacional do Índio, Secretaria Especial de Saúde Indígena, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis, Polícia Civil e Polícia Militar do Estado do Amazonas. A integração desses órgãos permite uma cobertura abrangente e coordenada, enfrentando com eficiência e efetividade os desafios impostos pela vastidão e complexidade da Amazônia.

A Operação Ágata Amazônia 2025 – Comando Conjunto APOENA – consolidou-se como uma ação estratégica do Ministério da Defesa, autorizada por meio da portaria GM-MD n.º 535, de 29 de janeiro de 2025, para fortalecer a presença do Estado na Amazônia e colaborar no combate aos crimes transfronteiriços e ambientais, além de levar cidadania às populações indígenas e ribeirinhas com as ACISO e ASSHOP. A operação demonstra o compromisso inabalável das Forças Armadas com a proteção da Amazônia e do meio ambiente.

Curiosidade: o nome “Apoena”, que dá título ao Comando Conjunto da operação, vem do Tupi-Guarani e significa “aquele que vê mais longe” ou “aquele que enxerga além do horizonte”, simboliza a visão estratégica da atuação na Amazônia e o compromisso com a preservação para as gerações futuras.

 

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx


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José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
22 dias atrás

A primeira foto é uma maravilha, quem chega de fora e ve pensa que o EB é recheado de FN Minimi…SQN, deve existir meia dúzia no inventário.

João
João
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
22 dias atrás

Não.
Estão adquirindo em grande número.
Inclusive, os FAP não estão mais nos Quadros de Distribuição de Material.

Heinz
Heinz
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
22 dias atrás

Na primeira foto, ou são comandos, ou Prec paraquedistas, pelo armamento ser HK

Joao
Joao
Responder para  Heinz
21 dias atrás

Deve ser a Força 3

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Responder para  Joao
20 dias atrás

Isso que pensei também. Estranho não estarem usando o “boot” marrom.

RDX
RDX
21 dias atrás

A foto é de 2023.
Mostra integrantes do 2º Destacamento de Operações de Forças Especiais da 3ª Companhia de Forças Especiais durante o exercício CORE 23.

Skyhawk
Skyhawk
21 dias atrás

O básico do básico de um exército é seu fuzil.

Sobre os defeitos do fuzil Imbel IA2.

O IA2 vem sendo duramente criticado por especialistas e usuários. Entre as críticas, estão o fato de não possuir uma alavanca de manejo solidária ao transportador do ferrolho, tampouco o “retém safa panes” (forward assist), obrigando o soldado a desmontar e fazer a manutenção do fuzil em meio ao combate. Logo, não há solução para as panes de não trancamento correto devido ao acúmulo de lama ou areia ou não manutenção. Apesar de apresentar um ferrolho rotativo na versão 556, ele foi adaptado ao máximo para se manter o layout básico do FAL.
A tampa da culatra é deslizante e não é fixa ao guarda-mão superior, o que torna ineficaz o uso de miras e equipamentos óticos de precisão, inclusive tornando-o inútil na função de sniper. A mira tende sempre a desajustar com a força do movimento do ferrolho.
O IA2 também não modificou o eixo basculante da desmontagem da arma, que fica entre o receptáculo do carregador e o guarda-mato, assim dificultando muito a manutenção da arma e principalmente diminuindo o acesso ao mecanismo do gatilho e trava. Também dificulta a substituição de partes do corpo da arma. Fuzis modernos, como o M16, contornaram esse problema adotando o eixo basculante à frente do receptáculo do carregador e logo abaixo da junção do cano ao corpo da arma. Dessa forma, aumenta-se muito o ângulo de abertura da arma e facilita-se a manutenção e o intercâmbio de partes do fuzil.
Apesar da coronha de polímero, o IA2 usa o mesmo mecanismo de rebatimento do MD97, de metal. Também é criticado o abandono da coronha retrátil, que proporciona melhores condições de uso por pessoas de diversas estruturas e facilita o manejo da arma a partir de posições incomuns de tiro em combates urbanos.
A tecla seletora de tiro é a mesma do MD97, e adota um ângulo de 180º. Enquanto isso, fuzis modernos, visando melhor ergonomia, adotam um angulo de 90º. Isso evitaria que o operador precise tirar a mão da empunhadura para acionar a tecla e também que, incomodamente, estique demais seu dedo.
Os trilhos não são fixos e não cobrem toda a extensão da arma e o fuzil tem 200 partes, dificultando o trabalho da manutenção.
Duas características, mantidas do FAL e MD97, são a alavanca de acionamento do ferrolho posicionada no lado esquerdo do fuzil, não ambidestra, não podendo ser trocada sua posição e seu seletor de modo de disparo, que é posicionado no lado esquerdo do conjunto do gatilho da arma. Tudo isso dificulta a operação por atiradores canhotos. Embora seja vastamente criticado o fato de ser, declaradamente, um fuzil 100% destro (segundo o Exército Brasileiro, apenas 10% da tropa é canhota), o IA2 é tido como seguro para canhotos.

Tirem suas próprias conclusões.

O fuzil IA2 nasceu fracassado.

Última edição 21 dias atrás por Skyhawk
RDX
RDX
Responder para  Skyhawk
21 dias atrás

Herdou justamente os defeitos do pai.
Péssima ergonomia, ausência de foward assist ou avalanca de manejo solidária e pouca rigidez estrutural (impossibilitando o uso de lunetas).

Joao
Joao
Responder para  RDX
21 dias atrás

Impossibilitando o uso de lunetas?
Que padeiro inventou isso?

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Skyhawk
21 dias atrás

Nunca peguei nessa arma, só tenho experiência no FAL Mod 50.00 mas vou deixar minha impressão:
Ela aparenta ter uma guarda-mao/telha muito largo, e percebo que as pessoas qdo o empunham não abraçam muito bem devido a essa largura, o que deixaria a arma sem firmeza na pega. Fuzis como M-16 e AKs são o oposto disso, se percebe um corpo mais afinado e muita firmeza quando empunhado, o que é fundamental em uma arma de assalto. Estranho tbm é o cano extremamente curto e uma gambiarra adaptada no cofre do carregador para se usar como apoio de uma segunda empunhadura, ora, se o cano é curtíssimo e a pessoa precisa segurar no carregador é pq existe um sério problema de ergonomia. Essa gambiarra que nenhum outro fuzil possui acrescenta peso. Vídeos de tiros em regime automático tbm dão a impressão de a arma não ser bem equilibrada em comparação com outros fuzis de assalto.

Joao
Joao
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
21 dias atrás

Percebesse bastante q não intende de fuzil….
Não há nada no carregador. Fica co corpo da arma.
A empunhadura dele é muito boa. Gostei mais do que no PARA-FAL.
É beeeeeem melhor q o FAMAS e o SA-80, q odiei.
Os fuzis q não tem, tem tido empunhadura acoplada no guarda mão, q achei pior no uso.
Se tu acha o controle de rajada do IA2 ruim… e não do AK-47… misericórdia…,

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Joao
20 dias atrás

Intende…

Realmente eu não sou intendente não.

Joao
Joao
Responder para  Skyhawk
21 dias atrás

Piriri pororo….
O IA2 pode melhorar? Pode…Pcp para a assistente no 5,56.
Falar mal do IA2, e não do SA-80 ou FAMAS em termos de ergonomia… meu Deus…
No mais, o IA 2 5,56 e 7,62 são muitíssimo parecidos para o operador.
Como ambos estarão na Esquadra, isso é fundamental, para o reflexo condicionado.
É o único fuzil, q em seus dois modelos de calibre, estão sob total domínio do Brasil até o último escalão de manutenção.

IA2 é um fuzil de exército, não de estande pra quem acha q é só por um shemag no pescoço q fica bonzão….

Pode melhorar? Pode, mas está no tamanho certo pra seu destino.

É importantíssimo salientar que a Guerra do infante tá no homem e não no fuzil e, pra quem não sabe, em média, 1 em cada 100 baixas do inimigo é pro fuzil do adversário, no máximo.

Diego
Diego
Responder para  Joao
19 dias atrás

Concordo contigo, o IA2 é o fuzil padrão brasileiro não é melhor do mundo (nem sei como seria feita a comparação para saber isso), mas é o fuzil cujo processo de fabricação dominamos, tudo que importa é que quando acionado ele dispare contra o inimigo. Não vejo ninguém vindo aqui falar dos defeitos do fn scar, como trinca no lower reciver, trinca no trilho superior de alumínio pelo uso de aparelhos de pontaria e etc. O Ak 47 é feito de aço estampado e madeira e mata gente até hoje. Essa síndrome do cachorro vira lata do brasileiro me incomoda.

João
João
21 dias atrás

Essa camuflagem do EB é muito escura. Creio que pro ambiente de selva ela é ótima, mas pra área urbana com certeza destaca demais o soldado. Acho que o padrão atual poderia ser melhorado ao menos com as cores do multicam, ou algo parecido com o novo uniforme dos FN.

Tutor
Tutor
20 dias atrás

Pergunta à quem conhece de fato dos paranauês: (e não me refiro a CAC’s que vai uma vez mês no clube dar tiro em papelão)
Sendo imparcial, sem emoção patrióta, essas tropas brasileiras aí tem qualidade de fato? Digo, em um cenário real, contra um inimigo “brabo”, teriam um desempenho fenomenal?

Diego
Diego
Responder para  Tutor
20 dias atrás

Não sou especialista de nada, mas leio sobre o assunto, o que se comenta é que as tropas profissionais do Brasil (soldados de carreira) são bem treinados, aí entra comandos/forças especiais(procure sobre operação traíra) os esquadrões de selva os americanos vem treinar no CIGS, não viriam se fosse ruim, os paraquedista brasileiros que fazem treinamento com unidades americanas em atividade desde que saltaram na França na WW2, e os fuzileiros navais, GRUMEC, posso ter esquecido alguns mas no geral é isso, são tropas bem treinas e com equipamento bom, mas é preciso lembrar que uma guerra não só sobre um soldado contra outro vários fatores vão contar, logística, apoio industrial a moral/determinação da tropa no campo. E na minha opinião o Brasil tem um fator que o auxilia muito ele é GIGANTE invadir um país grande é um problemaço, e nós fazemos fronteira com uma porrada de países mesmo que nosso litoral GIGANTE fosse negado muito recurso poderia vir pela fronteira terrestre. Em fim o que se lê nas biografias de comandantes e materiais sobre campanhas militares é que campanhas militares são coisas complexas.

Última edição 20 dias atrás por Diego