EUA aprovam venda de apoio logístico para tanques M1A2 Abrams ao Kuwait no valor de US$ 325 milhões

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M1A2 Abrams Kuwait

O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou uma possível venda militar estrangeira (FMS) ao Kuwait, estimada em US$ 325 milhões, para suporte logístico e de manutenção dos tanques de batalha principais M1A2 Abrams. A certificação necessária foi entregue ao Congresso pela Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA) nesta terça-feira.

O pedido do governo kuwaitiano inclui equipamentos e serviços voltados para o suporte e a sustentação tanto das versões legadas do M1A2 quanto dos novos tanques M1A2K Abrams. Entre os itens solicitados estão peças de reposição, materiais substitutos, componentes logísticos e apoio técnico relacionado ao programa.

De acordo com o comunicado oficial, a venda proposta está alinhada com os objetivos de política externa e segurança nacional dos Estados Unidos, ao reforçar a infraestrutura de um importante aliado fora da OTAN e contribuir para a estabilidade política e o progresso econômico do Oriente Médio.

Segundo a DSCA, o acordo fortalecerá a capacidade das Forças Armadas do Kuwait para enfrentar ameaças atuais e futuras, mantendo elevados níveis de prontidão operacional. Além disso, contribuirá para os esforços do país em modernizar e profissionalizar suas forças terrestres.

A transação não deverá impactar negativamente o equilíbrio militar na região nem a prontidão de defesa dos EUA. Também não haverá necessidade de envio adicional de representantes do governo americano ou de contratados ao Kuwait.

A General Dynamics Land Systems, sediada em Sterling Heights, Michigan, será a principal fornecedora no contrato. Até o momento, não há acordos de compensação (offsets) associados, embora eventuais termos nesse sentido possam ser negociados diretamente entre o Kuwait e a contratada.

Essa iniciativa representa mais um passo no fortalecimento das relações bilaterais entre os Estados Unidos e o Kuwait, parceiro estratégico na segurança regional do Golfo.


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Heinz
Heinz
6 dias atrás

Está ai a solução mais fácil para o EB recompor sua frota blindada, M1a2 abrams via fms. Considero a melhor? Não! Mas diante de tantos cortes no orçamento da defesa, é a opção mais viável se quiser ter um MBT de verdade.
OFF topic: É somente para eu, que na aba “EB” do forte está aparecendo matérias antigas de 3 anos atrás?

FERNANDO
FERNANDO
Responder para  Heinz
6 dias atrás

MUITO PESADO

Claudio Moreno
Claudio Moreno
Responder para  Heinz
6 dias atrás

Penso que o nosso caminho deve ser pela Turquia ou pela China. Chega de armamento com restrição de uso e de permissão para posterior venda a terceiros (vide os M41 ao Uruguai, precisou da benção de Washington).

Sgtº Moreno

DanielJr
DanielJr
Responder para  Claudio Moreno
5 dias atrás

Porque os outros blindados não viriam com alguma restrição?

Acha mesmo que a China vende sem nada em seus contratos? A Turquia?

Compra e faz o que quer? Vai ter peças e manutenção à vontade, mesmo que faça o que os fornecedores não querem?

Colombelli
Colombelli
Responder para  Claudio Moreno
3 dias atrás

Prezado colega. A Turquia tem chance. A China jamais.
A qualidade do equipamento é pessima e sofre restrições de integração com equipamentos padrão otan como os radios.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Heinz
6 dias atrás

O custo de aquisição, operação e manutenção está fora da nossa realidade financeira.

Heinz
Heinz
Responder para  Marcelo
6 dias atrás

Então qualquer MBT vai está! Não existe MbT barato

Colombelli
Colombelli
Responder para  Heinz
3 dias atrás

MBT novo sim. Qualquer um está fora. E mmbt talvez se consiga umas dezenas. Mais que isso não

Welington S.
Welington S.
Responder para  Heinz
5 dias atrás

Não seria uma má ideia, mas vale lembrar que o EB está tentando fugir das amarras de leis americanas e europeias que visam embargos por qualquer coisa. Então, já que é pra se livrar das amarradas, eu facilmente escolheria trabalhar com os turcos. Eles nos ofereceram propriedade intelectual total, caso o EB faça mudanças no carro oferecido por eles; nenhum outro concorrente, até o momento, nos ofereceu algo parecido. É difícil acontecer, pois o que a MB quer, o EB não quer e vice-versa, mas imagine as duas forças optando por escolher o mesmo MMBT…

Anteriormente, minha escolha era o CV90, mas se o Brasil quiser começar a ter independência tecnológica em parcerias com países que não vão nos colocar em uma corda bamba e, quiser, futuramente, desenvolver seu próprio carro de combate, a turquia está aí, doida para nos ajudar no que for preciso. Por mais que demore, esse é o caminho que eu escolheria sem olhar para trás.

Última edição 5 dias atrás por Welington S.
JGF
JGF
Responder para  Welington S.
4 dias atrás

O CV90 é tão caro quanto o M1A2. Imagino que a solução deva vir de outros cantos, eu diria que a Turquia hoje é a que oferece a melhor opção.

Colombelli
Colombelli
Responder para  JGF
3 dias atrás

Quase metade do preço de adquirir se usar de exemplo m1 novo e menos caro de operar porque cv 90 nao usa turbina.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Heinz
5 dias atrás

Eu também estou vendo matérias bem antigas na aba “EB”.

J L
J L
Responder para  Heinz
4 dias atrás

Além do peso que excede, acho muito difícil que o governo federal queira comprar material dos USA com receio de bloqueio de peças e até por possíveis sanções, e pelo que anda falando o atual presidente da república mundo a fora, acho difícil que eles também estejam dispostos a vender material atualizado para nós.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Heinz
3 dias atrás

Peso e propulsao à turbina ( leia se= custo) inviabilizam o usado.
O novo ainda tem o preço. Não baixará de 20 milhoes a unidade.
Inviável.

Wagner Figueiredo
Wagner Figueiredo
6 dias atrás

A transação não deverá impactar negativamente o equilíbrio militar na região nem a prontidão de defesa dos EUA.

Acho engraçado esse frase!!! Rsts

juggerbr
juggerbr
6 dias atrás

Nada como ter petrodólares…

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  juggerbr
6 dias atrás

O Brasil também tem petrodólares. O problema é o como a gente usa eles.

Em 2024, o petróleo foi o principal produto de exportação brasileira, ultrapassando a soja. O valor total das exportações de óleo cru foi de US$ 44,8 bilhões, um avanço de 5% ante 2023.”

juggerbr
juggerbr
Responder para  Rafael Oliveira
5 dias atrás

Os royalties em geral são tão mal utilizados, principalmente pelas cidades…
Em qualquer outro lugar o petróleo seria utilizado para o progresso da nação e sua população.

Joao
Joao
Responder para  juggerbr
5 dias atrás

Cuidado que IBAMA é índios podem te ouvir, e nem isso….

Marcelo
Marcelo
Responder para  Rafael Oliveira
5 dias atrás

O lucro do petróleo da Petrobras mais de 60% vai para acionistas e investidoras estrangeiros.
A direita liberal entrega tudo para o estrangeiro.
https://fup.org.br/quem-manda-na-petrobras-2/

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  Marcelo
5 dias atrás

A questão não é a Petrobras, é os recursos que o governo cobra pela exploração. No mundo todo as petroleiras fazem seu lucro e encaminham ao acionista, tirando a Venezuela, que distribui tudo para os ‘amigos’ do Maduro.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Marcelo
5 dias atrás

Sua fonte de informações é a FUP? Aquela associada a CUT? rs

Vamos apontar a informação correta.
No primeiro trimestre, a Petrobrás obteve um lucro líquido de R$ 35 bilhões.
Deste valor, R$ 12 bilhões foi repassado aos acionistas.
E, como acionista, a União levou 30% desse valor.

O Estado possui pouco mais de 50% da Petrobrás, que é uma empresa de economia mista.
Se fosse 100% estatal, e estivesse nas mãos do PT, o acha que aconteceria?
Seria totalmente aparelhada e sem dúvida alguma não teria os mecanismos de compliance e transparência que ajudam a combater más decisões e gestões mas, principalmente, situações como o petrolão, ocorridas no passado.
Se bobear, como estatal, estaria dando prejuízo, como ocorreu no passado, quando foi utilizada como o maior canal de corrupção nacional.
A abertura de capital permitiu a União arrecadar recursos, fomentou o investimento na empresa, expansão de suas áreas de atuação bem como aplicação em áreas de pesquisa e desenvolvimento. Isso sem levar em consideração a eficiência operacional.

Última edição 5 dias atrás por MMerlin
fabio
fabio
4 dias atrás

E o tanque sul coreano não é uma opção? a Polônia comprou vários equipamentos deles

Colombelli
Colombelli
Responder para  fabio
3 dias atrás

Mais de 30 milhoes de dolares a unidade. Inviavel

Tiago
Tiago
3 dias atrás

Notícias dos Abrahms na Ucrânia? E os Bradleys ?
Está tudo em silêncio.