Operação Carcará III

Recife (PE) – Entre os dias 31 de maio e 5 de junho, a 10ª Brigada de Infantaria Motorizada realizou a Operação Carcará III, um exercício voltado para o adestramento das frações de nível pelotão da Força de Prontidão (FORPRON/CMNE). A atividade faz parte do ciclo preparatório para a Operação CORE 2025, exercício combinado entre o Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos da América.

Com o apoio dos Centros de Adestramento Leste (CA Leste) e Sul (CA Sul), a Operação Carcará III alcançou elevados padrões de realismo. Estes centros de adestramento, subordinados ao Comando de Operações Terrestres, tem como missão coordenar, planejar e executar o adestramento avançado de tropas, com foco em combate simulado. Por meio do Dispositivo de Simulação de Engajamento Tático e do software Expert, as tropas puderam operar em ambiente de alta complexidade, consolidando o emprego das Técnicas, Táticas e Procedimentos adotados em combate.

CORE 2025: cooperação internacional em solo nordestino

A Operação CORE (Combined Operations and Rotation Exercises) 2025 acontecerá em novembro, no bioma da Caatinga, tendo como sedes os municípios de Petrolina (PE) e Lagoa Grande (PE). O exercício é resultado da parceria estratégica entre o Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos, com o objetivo de promover a interoperabilidade entre as forças, fortalecer laços institucionais e ampliar as capacidades operacionais conjuntas.

Mais do que um treinamento militar, a Operação CORE 2025 representa um avanço nas capacidades de defesa do país e um compromisso com a paz e a segurança regional. Além de reforçar a presença do Estado em áreas estratégicas do território nacional, a iniciativa também promove intercâmbio de conhecimentos e valoriza o bioma da Caatinga como espaço de desenvolvimento e atuação profissional das Forças Armadas.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Ricardo Rosa
Ricardo Rosa
29 dias atrás

Bom dia!
Volto a bater nessa tecla. Esse padrão de camuflagem das fardas de campanha do Exército, excetuando-se os ambientes de floresta equatorial, é ridículo, sendo muito escuro. Abaixo das florestas da região norte, levando-se em consideração o semi-árido do interior nordeste, tem que se trocar a base na cor marrom (muitas vezes roxa devido ao desbotamento prematuro e a má qualidade do tecido dos uniformes), por uma base em verde mais claro, levando-se em consideração a vegetação rasteira, bosques, campos e capinzais de grande parte dos biomas do Brasil. Na minha opinião, do jeito que está, nem precisa de equipamento especial de visão para abater nossas tropas. Isto é muito básico, será que só nós, os paisanos e entusiastas pelo tema, é que observamos isso? Francamente, se liga EB!

João
João
Responder para  Ricardo Rosa
29 dias atrás

Talvez, por ser paisano, tem “pouco tempo de mato”.

Ricardo Rosa
Ricardo Rosa
Responder para  João
29 dias atrás

Boa tarde!

Me desculpe, mas não é preciso ter “pouco tempo de mato”, para perceber a inadequação do padrão de camuflagem do fardamento. A questão é justamente essa, se o nosso exército tivesse “mais tempo de mato”, talvez essa situação nem existiria.
Abs!

lucena
Responder para  Ricardo Rosa
29 dias atrás

Sr.Ricardo … acredito que no caso do bioma da caatinga , o Exército brasileiro tem um fardamento apropriado aquela região….72º Batalhão de infantaria de caatinga….

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Ricardo Rosa
28 dias atrás

Cara, a camuflagem é pra ser eficiente. Nossas florestas são em sua maior parte perenes e escuras, como o bioma Amazônia e Mata atlantica, somente o Cerrado é mais claro e com de vegetação mais aberta, além dos Pampas gaúchos. Logo acho eu que é muito acertado esse padrão escuro. para a Caatinga o EB já possui fardamento e camuflagem diferenciado.

Última edição 28 dias atrás por José Joaquim da Silva Santos
lucena
29 dias atrás

Quando as forças armadas do Brasil irá quebrar esse paradigma….ou melhor ….o dogma … “arroz com feijão” …. essa doutrina militar americana que já deu muitos exemplos de que já é manjada….basta verificar isso na guerra entre Ucrânia(OTAN/EUA) contra a Rússia.
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Já está mais do que na hora dos brasileiros(militares) de atualizarem a sua mentalidade militar…buscando novos paradigmas…. aliás …no que tange a caatinga …um ecossistema que no planeta Terra …. só tem no nordeste do Brasil ….. o quê os americanos tem que ensinar aos brasileiros da caatinga? …. já para os americanos …bem …além de ser uma novidade o cenário da caatinga … é mais uma informação estratégica para futuras operações .
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Para quem…Donald Trump… cogita uma base americana na região nordeste brasileiro… bem com a ilha Fernando de Noronha…esse exercício é uma “mão na roda” para os americanos.

pphh
pphh
Responder para  lucena
27 dias atrás

concordo. seria mais proveitoso exercícios com argentinos, colombianos e peruanos que seriam nossos aliados no teatro sulamericano

fabio
fabio
26 dias atrás

pq treinar com os americanos se não temos mais alinhamento de nações com eles, estamos a favor de seus inimigos

Natanael damião de oliveira santos
Natanael damião de oliveira santos
23 dias atrás

Sabemos que se trata de um treinamento porém deveria ter carácter e personalidade realistas!
O que nos é apresentado são uniformes e camuflagens totalmente amadoras e visuais ao radar(olhar) do inimigo. Para um cenário que deveria ser próximo a realidade de um combate de tropas este está parecendo um filme mal editado de guerra e limitado dos anos 70