Palácio do Itamaraty

O governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional.

Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala.

O Governo brasileiro reitera sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos e rejeita com firmeza qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio.

O Brasil também repudia ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, os quais têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, as quais são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário.

Ao reiterar sua exortação ao exercício de máxima contenção por todas as partes envolvidas no conflito, o Brasil ressalta a urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz. As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear.

FONTE: Ministério das Relações Exteriores

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Camargoer.
Camargoer.
25 dias atrás

A nota brasileira é coerente com as diretrizes da política externa que está na CF88.

1) condena o ataque contra o Irã lembrando da produção de atacar instalações nucleares,

2) condena o Irã bombardear áreas civis, mencionando explicitamente o bombardeamento de um hospital

3) ressalta que os conflitos ente os países devem ser tratados pela via pacifica.

Nem há como ser difetente

Samuel Asafe
Samuel Asafe
Responder para  Camargoer.
25 dias atrás

Também achei a nota bem feita. Pontuou e criticou os dois lados nos pontos pertinentes.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Samuel Asafe
25 dias atrás

Concordo, nota bem ponderada, embora centrada no fato do ataque americano e israelense.
Poderia ser focada na escalada do conflito.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Carvalho
25 dias atrás

A nota abre alertando sobre a escalada do conflito (tema da nota) e segue condenando o ataque coordenado dos EUA/Israel (evento recente) e depois condena os ataques contra TelAvi (evento anterior), fechando com a diretriz da política externa brasileira pedindo a solução dos conflitos pela via pacífica

Segue o protocolo diplomático 1) preocupação sobre futuro, 2) condenação dos eventos que podem gerar a escalada e 3) declaração da diretriz da política externa.

Ela posiciona o Brasil no conflito coerente com a posição brasileira ao longo de sucessivos governos brasileiros, ao menos desde a CF88.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Camargoer.
25 dias atrás

Pois é…em nenhum momento menciona os contra ataques do Irã …que também atingiram alvos civis

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Carvalho
24 dias atrás

Ora Carvalho,

Claro que está:

“O Brasil também repudia ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, os quais têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, as quais são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário.”

Se a nota condena no inicío o ataque de Israel/EUA sobre as instalações nucleares no Irã, ataques recíprocos só podem ter sido feitos pelo Irã.

Última edição 24 dias atrás por Camargoer.
André Garcia
André Garcia
Responder para  Carvalho
24 dias atrás

Basta ler a nota.

VMAX
VMAX
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Que baboseira!
Israel não poderia ter tomado rumo diferente depois do que houve no ataque covarde dentro de seu território em outubro de 23.
Destruir toda a cadeia hierárquica destes terroristas é o mínino. E ainda não entendem que quem financiava estes imbecis era o Irã.
Depois de tudo isso, ainda soma-se o fato do enriquecimento de urânio e uma contagem regressiva para que ao menos uma primeira bomba estivesse pronta. Se duvidam que o Irã entregaria uma dessas bombas nas mãos terroristas, ou então lançariam de seu próprio território contra Israel isso é uma situação que eu não pagaria pra ver e tampouco Israel pagou pra ver.
Achei foi pouco. E espero sinceramente que Israel e os EUA não parem por aí.
Dane-se o Itamarary.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  VMAX
24 dias atrás

Se quiser eu explico a razão da nota do Itamaraty ser correta… mas dai tem que ser um texto longo…

Samuel Asafe
Samuel Asafe
Responder para  VMAX
24 dias atrás

Se fosse a sua família explodindo dentro de um hospital pq seu filho estava ferido e procurou tratamento, com certeza, você, como o Itamaraty o fez, condenaria ataques a civis.

VMAX
VMAX
Responder para  Samuel Asafe
24 dias atrás

Lamento sinceramente toda perda por parte dos civis palestinos. DE VERDADE! Mas são alvos porquê e lamentavelmente, é um fato que terroristas usam a população como escudo. Gostem ou não, é um fato.
Uma pequena diferença entre Israel vs. Hamas e Hezbollah. Enquanto Israel manda seus civis para abrigos subterrâneos, os terroristas fazem túneis como táticas de guerrilha e assim poderem continuar atacando Israel no meio destes pobres coitados que se tornam alvos.
E agora eu lhe pergunto: E se fosse sua familia que tivesse sido sequestrada, estuprada, assassinada brutalmente dentro da própria casa? Você condena isso também ou tanto faz?

Bosco
Bosco
Responder para  VMAX
24 dias atrás

Eu fico pensando onde estavam tantos estrategistas que simplesmente acharam que abrindo a caixa de Pandora no ataque do dia 7 de outubro de 2023 tudo iria correr da melhor , mais sensata e pacífica forma.
Se de acordo com estes mesmos Israel é aliado dos EUA e que ambos são criminosos cruéis e sanguinários e extremamente violentos e mais, poderosos, por que diabos os iranianos acharam que dessa vez ia dar certo e que era uma ótima ideia assassinar quase 2000 israelense e inclusive assando alguns bebes judeus e pegar uns 200 reféns?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Bosco
24 dias atrás

Ola Bosco.

Os objetivos do Hamas não são necessariamente os mesmos do Irã.

Pelo que lembro, havia uma negociação entre Israel e a Arábia Saudita que parecia isolar o Hamas.. a primeira hipótese era que o Hamas queria interromper esta negociação

Outra hipótese era que o ataque levaria a uma resposta violenta de Israel, que levaria a uma comoção internacional em favor da Palestina

Também li que o Hamas precisava chamar a atenção da comunidade internacional que estava focada na guerra da Ucrãnia..

estas seriam estratégias racionais

Podia ser apenas uma aplicação da linha de pensamento do Hamas contra Israel. Podia até mesmo ser o resultado de uma cisão dentro do Hamas, entre um grupo “linha-dura” que queria escalar a guerra contra Israel contra um grupo “moderados” que procurava normalizar as relação com Israel. Este tipo de disputa interna acontece com bastante frequencia. Se o Mossad nao percebeu, pode ser que os líderes moderados do Hamas também foram pegos de surpresa. O ataque acabou sendo tratado com um fato consumado

Eu não li nenhuma análise conclusive sobre os motivos do Hamas atacar Israel.

Agora, recente ataque de Israel ao Irã nada tem a ver com o Hamas. Hoje vi a entrevista com o porta-voz do exército de Israel (um portuguẽs perfeito com sotaque do RIo de Janeiro) afirmou que a motivação foi destruir as instalações nucleares do Irã e evitar a contrução de uma bomba atõmica.

Se conseguir o vídeo da entrevista é bem informativa. A entrevista foi feita para o GNews com a Danila Lima. Foi bem conduzida.. deixo o porta-voz falar bastante.

Carlos
Carlos
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Os objetivos do Hamas e do Irã são os mesmos, APAGAR ISRAEL DO MAPA, gostes ou não, é simplesmente o que escrevi

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Carlos
23 dias atrás

Acho que nem o mais profundo fanático pensaria que o ataque terrorista de 2023 seria capaz de apagar Israel.

Não faz sentido.

O objetivo do Hanas deve ter sido outro.

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Para isso, o Hamas poderia ter atacado só militares e suas guarnições de fronteira.
Bebes em microondas clama por resposta forte.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Joao
23 dias atrás

O Hanas poderia ter nunca decidido pelo ataque. Teria sido o melhor, assim como no caso do ataque à embaixada de Israel na Argentina ou até aquele terrorista suicida que jogou uma. Bomba no STF que felizmente falhou.

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  VMAX
24 dias atrás

Ainda bem que você não é diplomata. Se isso, se aquilo, esses idiotas, esses terroristas… Israel tá certo, Israel é santo… não é assim que se vive não.

VMAX
VMAX
Responder para  Jadson S. Cabral
24 dias atrás

Acredita mesmo que há diplomacia com um estado terrorista como é o Irã hoje? Acredita mesmo que o Hamas, Hezbollah e Houthis tratam seus inimigos com diplomacia? Me desculpe, não venha com essa!
São esses imbecis que se escondem no meio do civis, em túneis em baixo de hospitais, feito ratos e baratas, enquanto Israel seleciona milimetricamente a precisão de suas bombas e seus mísseis para menor efeito colateral possível. Se Israel não estivesse preocupado com precisão, usaria bombas burras. Sairia mais barato.
Eu vi 180 toneladas de diplomacia explodindo alguns alvos no meio do deserto no Irã, de onde sairia muito provavelmente a arma que aniquilaria o estado de Israel. É o que penso, e acredito que boa parcela dos colegas aqui concordam comigo.

Nei
Nei
Responder para  Jadson S. Cabral
21 dias atrás

O que o Hamas, Hebollah e Houthis tem de diplomacia?

Nada!

Talvez a única diplomacia seja pedir trégua, depois de apanhar.

Luciano
Luciano
Responder para  VMAX
24 dias atrás

É por isso meu caro, que tu não és diplomata. E diferente do que tu pensas, 90% do problemas do mundo se resolve com diplomacia, diálogo, e respeito mutuo.

Joao
Joao
Responder para  Luciano
24 dias atrás

A Sit Israel x Irã (mais seus proxys) está absolutamente fora desses 90% obviamente….

Heinz
Heinz
Responder para  Luciano
23 dias atrás

Não existe diplomacia e respeito mútuo com um país que vive afirmando que vai destruir o seu. Saia dessa utopia barata

Luciano
Luciano
Responder para  Heinz
23 dias atrás

Sim, é verdade. Mas tentar é o maior princípio da diplomacia. E se tu tens um louco do outro lado, tu tens que ser o adulto na sala. Além disso, tem “cara” em Israel, com cargos no governo, dizendo que os palestinos deveriam ser “varridos” da face da terra, “destruídos”. Louco fanático tem em todo lugar, até aqui no Brasil, “cristãos” enrolados na bandeira de Israel.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Luciano
23 dias atrás

Creio que existe uma fantasia de que a Diplomacia é um ofício “nobre”, com objetivos virtuosos…..
Nada mais longe da realidade….
Argumentos de que uma guerra é “falha” da Diplomacia são, no mínimo pueris.
São incontáveis os exemplos em que a Diplomacia atuou em favor de ações vis…
Mesmo os esforços de cessar-fogo…podem servir a estes propósitos….

Luciano
Luciano
Responder para  Carvalho
22 dias atrás

São muito mais incontáveis os casos em que a diplomacia evitou a guerra. Mas as falhas que geraram as guerras ficam na “vitrine”. Sem a diplomacia, é o caos, sem a diplomacia, é somente a lei do mais forte. O mundo precisa mais do que nunca de racionalidade. Pra nós, aqui no Brasil, é fácil falar…por enquanto.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Luciano
22 dias atrás

Olá Luciano.. vocẽ tem razão.

Uma boa comparação foi o bug do milênio..

o mundo ficou 10~15 anos revisando as coisas e testando para evitar o problema… dai passou o ano 2000 e ocorreram poucos problemas..

“ahhh, tanto pânico e nada aconteceu.. a montanha pariu um rato!”….

A I Guerra é um exemplo do desastre que acontece quanto a diplomacia falha

Carvalho
Carvalho
Responder para  Luciano
22 dias atrás

Não se trata de um conceito absoluto.
A diplomacia tanto pode atuar para evitar guerras…como para fomentá-las.

Bruno
Bruno
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

E o sionismo e seus lacaios biblicopsicopatas se orientam por alguma coerência à luz do Direito Internacional Público?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Bruno
24 dias atrás

Não entendi sobre o que vocẽ escreveu.
Consegue explicar?

Última edição 24 dias atrás por Camargoer.
Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Bruno
24 dias atrás

E vocÊ quer saber de direito internacional se for para exterminar quem segue a Bíblia ? Pelo jeito não.

Samuel
Samuel
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Show! E qdo o ITAMARATI condenou o IRÃ por perseguição a gays? Qdo o Irã disse que ia varrer Israel do mapa? Qto a diferença de igualdade entre homens e mulheres? ???

Luciano
Luciano
Responder para  Samuel
24 dias atrás

Bom, talvez o Itamaraty devesse dizer também, que condena a classificassão de imigrantes como “terroristas, estupradores, bandidos, comedores de cachorro” além de separar as mães dos filhos na alfândega dos EUA, não? Tem certas coisas, brow, que não dá pra dizer, sob o preço de impedir justamente a diplomacia. Óbvio que há um limite que é bastante discutido internamente.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Pode ser boa mas o a nota brasileira tem relevância de papel higiencico usado no mundo. Somos nada no mundo militar.

Luciano
Luciano
Responder para  Rodrigo
24 dias atrás

O “mundo” não é só militar. Aliás, o mundo é em sua imensa minoria, militar.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rodrigo
23 dias atrás

A nota do Itamaraty serve para esclarecer e afirmar a posição do governo brasileiro., não para reforçar o poder militar…

Cabe aí Itamaraty a responsabilidade pela política externa brasileira. Cabe aid outros países divulgarem a suas respectivas opiniões.

Seria uma tremenda inconsistência o Itamaraty emitir uma nota no nome da Argentina por exemplo.

George A.
George A.
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Pro pessoal ter um referencial melhor do que é incoerência, é isso aqui tá galera:

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/ataque-a-usina-nuclear-e-crime-de-guerra-diz-embaixada-dos-eua-na-ucrania/

O Itamaraty tá na mesma linha nos DOIS conflitos desde o início de tudo, convém ser um pouco menos vira-latas…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  George A.
24 dias atrás

Olá George,

De fato.. a reportagem menciona que a Embaixada dos EUA havia condenado a Russia em um evento envolvendo a usina Zaporizhzhia,

Agora os EUA atacam uma instalação nuclear..

obrigado pelo link

Nei
Nei
Responder para  Camargoer.
21 dias atrás

Qual é o seu problema? Não cansa de defender os amiguinhos né.

Tem uma enorme diferença entre atacar um país mentiroso (ataque a alvos militares), que afirmava que não estava produzindo nada nuclear, enganando a agência internacional de fiscalização e uma usina utilizada para benefícios de pessoas civis.

Outra, vai deixar Irã ter bomba nuclear, com ele ameaçando varres Israel do mapa?

Joao
Joao
Responder para  George A.
24 dias atrás

Absolutamente diferente as duas situações.

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Essa foi muito bem feita. O Brasil só está pecando no conflito Rússia Ucrânia, quando o presidente insiste em dizer que os dois lados têm que ceder, como se a Ucrânia estivesse errada, e no mesmo nível que a Rússia.
A Ucrânia não tem que ceder em nada. Foi a Rússia quem a invadiu, que começou as agressões e anexou seus territórios

Artur V.
Artur V.
Responder para  Jadson S. Cabral
24 dias atrás

Caro Jadson, ao se manter em uma guerra onde não se é possível vencer, a Ucrânia acaba por ceder sua infraestrutura, economia e, principalmente, vidas humanas. O ideal é que o conflito não tivesse sido deflagrado, com a garantia da soberania ucraniana e que a Rússia não precisasse conviver com o risco OTAN em uma parcela maior das suas fronteiras diretas. Como já ultrapassamos este ponto de não retorno, a posição brasileira visa valorizar a vida e o fim das hostilidades. É melhor a Ucrânia ceder parte do seu território invadido à se tornar cinzas como aconteceu como a Palestina.

Lembrando que os mesmos países que hoje defendem a postura belicosa do Zelensky, cobrarão caro da já comprometida Ucrânia os milhões de dólares em ajuda militar.

J R
J R
Responder para  Jadson S. Cabral
24 dias atrás

Sim, infelizmente na guerra entre Rússia e Ucrânia, o Brasil age abertamente como um vassalo da Rússia.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Jadson S. Cabral
24 dias atrás

Olá Jadson

A posição brasileira no conflito da Ucrãnia condena a guerra e pede que os dois países iniciem uma discussão para encontrar os termos da paz.

Houve uma confusão quando Zelensky organizava as tais conferencias de paz sem a presença de um representante da Russia.. o governo brasileiro defende que é preciso que os dois países negociem … cabendo á eles encontrar os termos.

O Brasil sempre enviou um diplomata, algumas vezes o próprio Vieira, mas o presidente nunca participou. Isso foi tomado como uma posição pró-Russia.. o que nunca aconteceu

O Brasil também não aplicou sançoes contra a Russia porque a política externa brasileira é seguir as decisões do CS da ONU. O Brasil nunca seguir sanções aplicadas por países sem a chancela do CS. Isso também foi entendido equivocadamente como uma posição pró-Russia.

Em 1919, os países que venceram a I Guerra se reuniram em Versalhes sem a presença da Alemanha.. foi um grande erro que resultou na II Guerra 20 anos depois.

Nei
Nei
Responder para  Camargoer.
21 dias atrás

Lula é pró-Rússia e você continua a passar pano pra isso.

Foi ele que foi lá visitar Putin (único país democrático).

Não existe uma fala do Lula, condenando a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Só ver os votos nas resoluções da ONU da “grande” diplomacia brasileira.

Brasil se calou na resolução sobre as crianças sequestradas pela Rússia na Ucrânia.

https://crusoe.com.br/diario/brasil-se-cala-na-onu-sobre-sequestro-de-criancas-ucranianas/

Em que mundo esse silêncio não é pró-Rússia?

Luciano
Luciano
Responder para  Jadson S. Cabral
24 dias atrás

Ok, concordo. A Ucrânia foi invadida e não tem que ceder. Mas…a Ucrânia vai retomar os seus territórios ou não? Para isso acontecer, precisa derrotar a Russia. Isso é possível? Se a guerra continuar, qual será o custo? Para isso, meu caro, a diplomacia trabalha. Para pararem as mortes, é preciso conversar, e de preferência, parar os ataques recíprocos. Agora tem mais um componente, inserido pelo Trump: tá valendo atacar usinas nucleares. Que tal essa? Vamos parar por aí, quem sabe?

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Igual a nota do mesmo condenando a invasão da Ucrania ! Desgoverno que acabou com a nossa Diplomacia chefiada por esse aspone Celso Amorim!

Carlos
Carlos
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Deves estar a brincar.

Falas muito na Constituição Federal de 88, mas nunca a leste e no Itamaraty seguem todos o exemplo do presidente e ninguém sabe interpretar o que está escrito.

Logo no inicio da CF88
“Art. 4º – A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I–independência nacional;
II–prevalência dos direitos humanos;
III–autodeterminação dos povos;
IV–não-intervenção;
V–igualdade entre os Estados;
VI–defesa da paz;
VII–solução pacífica dos conflitos;
VIII–repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX–cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X–concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.”

Várias são as violações da CF88 pelo Itamaraty logo no

principio III autodeterminação dos povos foi metido na gaveta porque ucranianos devem ser apenas nazistas e não um povo, mesmo que a Rússia de Yeltsin tenha reconhecido a soberania e as fronteiras da Ucrânia em 1984 no Memorando de Budapeste ou pela Rússia de Putin que em 2003 reconheceu as fronteiras e soberania da Ucrânia no tratado sobre fronteiras entre Ex-repúblicas soviéticas.

principio V o Brasil votou em uma votação na ONU condenando a invasão, mas depois ninguém consegue comprovar o tratamento igual entre estados

VI defesa da paz quem nunca parou nem nunca quis a paz, é bem fácil de ver.

VIII – repúdio ao terrorismo – nunca ouvi nada do executivo brasileiro condenando o ato de 7 de outubro de 2023 próximo de gaza mas ainda em território israelita.

Paragrafo único – ” integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações” não está escrito na CF88 BRICS, mas mesmo assim muitos idolatram a Rússia mesmo sabendo que era a Rússia que fornecia as informações aos houthis e o primeiro navio afundado era precisamente aquele que transportava fertilizantes para o Brasil, fertilizantes esses produzidos nos EAU

Além do que atrás escrevi também a CF88 segue as normas e princípios escritos na cartas das nações unidas que condena e proíbe a produção de armas nucleares e é a própria IAEA que afirma nos seus relatórios que o Irã estava a enriquecer urânio muito acima do enriquecimento usada na produção de energia, como tal era destinado à prodição de armas nucleares.

Última edição 24 dias atrás por Carlos
Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
23 dias atrás

3 guerras perigosíssimos nos tempos atuais.
Trump consegue 2 cessar fogos.

Parece q o “ilegítimo” pra uns tá dando aulas pros fanfarrões….

Carvalho
Carvalho
25 dias atrás

Já houve a diplomacia da canhoneiras….já houve a diplomacia do patacão.
O Brasil criou a diplomacia da mesa de bar…

Dworkin
Dworkin
Responder para  Carvalho
24 dias atrás

Acho honrável. Seria muito melhor se resolvessem as coisas em um bar bebendo uma cachaça do que jogando jovens nas trincheiras.

Francisco Soares
Francisco Soares
25 dias atrás

Trocando algumas palavras, poderia ser uma nota oficial em relação a Guerra Rússia-Ucrânia. Mas, nesse caso, infelizmente, o governo brasileiro está do lado do país agressor.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Francisco Soares
25 dias atrás

Francisco

A diretriz da politica externa brasileira, definida na CF88, condena guerras e reafirma que os conflitos devem ser resolvidos de foma pacífica.

É a posição oficial do Brasil ao menos desde a promulgação da CF88,

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Francisco Soares
25 dias atrás

mas o Brasil condenou a invasão na ONU sim, é só procurar. Inclusive foi nesse governo.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
24 dias atrás

Não teve nota oficial do Itamaraty condenando a invasão.

Após muita pressão do Congresso e de países ocidentais o Brasil votou na ONU contra a Rússia.

Percebe-se nitidamente uma diferença de tratamento do Brasil em relação a Israel/EUA e Rússia.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
24 dias atrás

Segue o link da primeira nota do Itamaraty emitida no mesmo dia que aconteceu a invasão da Ucrãnia

https://www.gov.br/mre/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-imprensa/situacao-na-ucrania-2

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Eu conhecia o teor da nota e por isso fiz a crítica.

Onde está a “condenação veemente” na nota? É nítida a diferença entre as notas.

“O Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia.

O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil.

Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias.”

Última edição 24 dias atrás por Rafael Oliveira
Bosco
Bosco
Responder para  Rafael Oliveira
24 dias atrás

A política externa brasileira baseada na visão marxista de um mundo dualista (bem x mal / oprimidos x opressores) , é contra as guerras e crueldade mas principalmente se estas forem de países opressores contra países oprimidos. Se for o contrário não tem tanto problema assim. rssss
Do mesmo modo que o estereótipo do opressor é o homem cis, hétero, branco e cristão , a nível de nações o opressor mor são os EUA , e aí, qualquer nação que de alguma forma represente uma luta contra os EUA e sua hegemonia é vista como sendo a oprimida e é logo abraçada pela nossa maravilhosa e isenta política externa do amor.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Bosco
24 dias atrás

Mais ou menos.
Se o homem cis, hétero, branco e cristão for o Putin, aí não cabe condenação veemente de suas operações especiais em território estrangeiro.

Bosco
Bosco
Responder para  Rafael Oliveira
24 dias atrás

Realmentente
Mas aí é que entra o relativismo axiológico da coisa toda , baseado no materialismo dialético e no ateísmo institucional, que não aceita verdades absolutas.
Em tese ele era pra ser visto como opressor mas pelo fato de ser tido como um líder em oposição ao Ocidente e à hegemonia americana ele, apesar de tudo, é poupado de críticas e na verdade é aclamado como herói mesmo que sobre ele sejam imputados os msis graves crimes , já que ele serve a uma causa maior que é a derrocada do Ocidente .

Última edição 24 dias atrás por Bosco Jr
Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
24 dias atrás

Isso explica porque o movimento LGBTQ que é filhote do feminismo que é filhote do marxismo apoia países muçulmanos antiocidentais .
O opressor mor é o Ocidente , personificado pela família tradicional que é a célula do patriarcado e este é o tecido da civilização ocidental.
O bem maior, a utopia realizada, o paraíso na Terra , o fim da opressão e a igualdade em sua plenitude , é maior que homossexuais condenaram o Irã de alguma forma porque ninguém larga a mão de ninguém.

Última edição 24 dias atrás por Bosco Jr
Pedro
Pedro
Responder para  Bosco
23 dias atrás

Perfeito

Carlos
Carlos
Responder para  Rafael Oliveira
24 dias atrás

Apenas discordo do acordo de Minsk porque deve ser sempre o Memorando de Budapeste porque se não tivesse havido este Memorando, a Ucrânia teria ogivas nucleares e Putin não se meteria neste aventura

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Francisco Soares
24 dias atrás

Tenha certeza que se o Irã tivesse lançado uma arma nuclear sobre Israel ou dado ao Hamas para fazê-lo, Lula estaria com sorriso de orelha a orelha.

Ofical de Pijamas
Ofical de Pijamas
25 dias atrás

Brasil promovido de anão diplomático a verme diplomático.
Mas sejamos coerentes, somos insignificantes no cenário internacional.
Celso Amorim é um lixo.
Só temos alguma importância a nível de América do Sul.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Ofical de Pijamas
25 dias atrás

Coitado do Mauro Vieira….já foi espinafrado até pelas trapalhadas da Janja.

Alexandre
Alexandre
Responder para  Ofical de Pijamas
25 dias atrás

Agora que já descarregou sua frustração , diga algo minimamente racional sobre o assunto

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Alexandre
25 dias atrás

olá Alex

Eu não entendo a dificuldade de entender as diretrizes que a CF88 determina para a política externa.

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I – independência nacional;
II – prevalência dos direitos humanos;
III – autodeterminação dos povos;
IV – não-intervenção;
V – igualdade entre os Estados;
VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X – concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Você sinceramente não percebe uma diferença de atuação do Itamaraty nas “notas” a depender dos países envolvidos, mesmo a Constituição do Brasil sendo uma só?

Para você não há diferença nessa nota em que o Brasil “condena veementemente” e na nota sobre a invasão russa na Ucrânia em que não há condenação, muito menos veemente? Ambas as notas estão apenas cumprindo a Constituição do Brasil?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Rafael Oliveira
24 dias atrás

Ele finge que não percebe, pq ele é canhoto

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
24 dias atrás

Você pode apontar quais notas do Itamaraty adotaram posições contraditórias

Isso seria ótimo para o debate.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Claro!

A 1ª você citou lá em cima.

“Situação na UcrâniaPublicado em 24/02/2022 10h55

O Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia.
O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil.
Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias.”

A outra é a de hoje:

“Ataques a instalações nucleares do IrãO governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional. Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala.
O Governo brasileiro reitera sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos e rejeita com firmeza qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio.
O Brasil também repudia ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, os quais têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, as quais são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário.
Ao reiterar sua exortação ao exercício de máxima contenção por todas as partes envolvidas no conflito, o Brasil ressalta a urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz. As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear.”

Em resumo:

A Rússia tem legítimos interesses, não fez ataque militar, não violou a soberania da Ucrânia e não houve condenação veemente do Brasil.

Já Israel e EUA atacaram militarmente, violaram a soberania do Irã e foram condenados com veemência pelo Brasil.

Diplomatas escolhem muito bem as palavras que empregam. Nenhuma dessas foi colocada a esmo. O Brasil tem dois pesos e duas medidas nas suas relações internacionais, não observando estritamente a Constituição.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
24 dias atrás

Tem que ler as notas entre estes dois momentos…

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Acho que consegui expor o que penso e apontei diferenças nítidas no teor das notas do Itamaraty.

Se você prefere ignorar, tudo bem. Encerro por aqui.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Rafael Oliveira
23 dias atrás

Entre as “notas diplomáticas” e as declarações do PR e seu “assessor especial” existe um universo de atuação a favor do “multilateralismo”, que via de regra é um antiamericanismo indisfarçável.
Isto tem muito a ver com o público interno….

Carvalho
Carvalho
Responder para  Carvalho
23 dias atrás

Destacando que…..afora asilo para alguns criminosos….a política externa brasileira não tem muitos feitos a apresentar…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Carvalho
23 dias atrás

Olá Carvalho

Supondo que os EUA defendam um sistema unipolar em torno de sua hegemonia, como aconteceu após o colapso da ex-URSS.

Parece razoável que a defesa de uma agenda multilateral irá de encontro com os interesses dos EUA.

Ainda, se a China que é o maior parceiro comercial do Brasil (também é o principal parceiro comercial dos EUA e da Argentina. Acho que também é do Japão, mas teria que verificar) defende uma agenda multilateral, parece razoável que possa parecer uma posição pró-China

Nossa atenção deve ser sobre qual modelo é mais apropriado.

1) um sistema unipolar em torno dos EUA
2) um sistema unipolar ao redor de outro país
3) um sistema multipolar.

A escolha de um sistema multipolar irá de algum modo colidir com os interesses daquele que defende um sistema unipolar e hegemônico.

Especificamente sobre os EUA, é um país complexo com qualidades e defeitos. Um anti-EUA é se colocar contra tudo nos EUA.

Por outro lado, criticar e se colocar contra determinadas coisas dos EUA não é anti-EUA. Por exemplo, discordo do sistema de saúde dos EUA e defendo o modelo do SUS brasileiro, Admiro o sistema de ciência e tecnologia. Discordo do modo agressivo de concentração de renda no EUA. Gosto do modo progressista e engajado de organização das minorias. Discordo do sistema de financiamento partidário nos EUA e discordo do sistema de fundo partidário brasileiro. Acho o sistema eleitoral dos EUA disfuncional e que distorce a democracia nos EUA. Acho que os EUA tem um sistema policial autoritário, racista e violento, e muitas vezes corrupto, Tenho a mesma crítica do sistema policial brasileiro.

Eu não sou anti-EUA e nem pró-EUA, Também é um equívoco assumir que eu tenha uma posição isenta sobre os EUA.

Esta posição dicotômica entre um SIM absoluto ou um NAO absoluto é inadequada para descrever os EUA.

agora, tem muita coisa nos EUA que discordo e outra que não gosto mesmo.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Camargoer.
23 dias atrás

Todas os elementos que vc discorda a respeito dos EUA, são fatores de política interna deles, ou seja, não nos dizem respeito, a menos que sejamos favoráveis a um modelo de sociedade pautado por valores universais, como Edgar Morin já propôs uma vez.
Mas acho que sua resposta não vai ao âmago da questão: O alinhamento automático China-Rússia da diplomacia brasileira, muito para consumo interno da militãncia.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
23 dias atrás

Paciência pequeno gafanhoto, paciência

Tem coisas que demandam tempo para elaborar uma resposta.. outras que são relativamente fáceis.

comment image

Rosi
Rosi
Responder para  Ofical de Pijamas
25 dias atrás

Se for o Brasil que passou urânio para o Irã, teremos sérios problemas,…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rosi
25 dias atrás

Impossível.

O Brasil e a Argentina tem uma agência bilateral, a ABACC que faz o controle de todo material nuclear nos dois países.

Assim, além da AIE, o Brasil também tem a ABACC.

A ABACC trabalha com contabilidade. Ela certifica todo o material que sai das minas, depois todo o material que é processado, seja para a produção de yellowcake ou combustível a 4% produzido em Resende. Ela também cerifica e acompanha a entrada de combustível nas usinas nucleares e o material que sai para ser procesado. Ela também acompanha este processamento

Todo o material nuclear no Brasil e na Argentina é certificado em cada etapa.

Inclusive, eu defendo que a ABACC receba o Nobel da Paz. É a única agẽncia binacional no mundo que faz este tipo de fiscalização.

Luiz
Luiz
Responder para  Camargoer.
25 dias atrás

É mesmo?

“O desaparecimento de ampolas contendo material radioativo, especificamente urânio enriquecido, das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em Resende, RJ, em julho de 2023, gerou preocupação e especulação. As ampolas, utilizadas como “testemunhas de um cilindro” na fabricação de combustível para as usinas nucleares de Angra, continham pequenas quantidades de urânio enriquecido. A INB informou que o desaparecimento ocorreu após uma transferência interna entre áreas de armazenamento na Fábrica de Combustível Nuclear e que comunicou o ocorrido ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). A Polícia Federal também está investigando o caso. 

O incidente levantou questões sobre a segurança do material radioativo e a possibilidade de riscos em caso de contato. Embora a INB afirme que as quantidades de urânio nas ampolas não representam perigo de uso bélico ou acidental, a situação ressalta a importância da vigilância e do controle sobre materiais radioativos. “

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Luiz
24 dias atrás

Olá Luiz

Obrigado por lembrar do caso.

Fui buscar alguma informação sobre o caso porque não lembrava. Pelo que entendi, duas ampolas de gás hexafluoreto de uranio, com 4% cada, desapareceram durante o transporte de um carregamento, Cada ampola tinha cerca de 8g do gás, ou algo como 0,2 g de U235 (tem que descontar o peso dos seis atoḿos de fluor).

Esta ampolas servem para o controle de qualidade do lote de gás. A cada lote de produção, é retirado uma pequena quantidade do gás que é usado para determinar a quantidade de U235 no lote, È mais ou menos como retinar um copinho de álcool do caminhão tanque para verificar a densidade.

Assim que ocorreu o desaparecimento, o fábrica de Resende comunicou o CNEN, que fez o registro na AIE e na ABACC. Ainda que o material sera radioativo e tóxico, obviamente não dá para fazer uma bomba.

para ter um ideia, seriam preciso 2,8 toneladas de hexafluorete de uranio com 4% de enriquecimento para obter 80 kg de U235 necessário para fazer uma bomba.

Bem, neste caso fica evidente que assumindo que este material foi contrabandeado para o Irã, é impossível que ele tenha sido usado para fabricar uma bomba.

Procurei o desfecho do caso mas não encontrei..

o que posso afirmar é que este material, ainda que perigoso, é insuficiente para fazer qualquer coisa..,

Lembrei de Becquerel que levava uma ampola de cloreto de bário radioativo no bolso do seu colete que ele usava para ilustrar a emissão de luz em suas apresentações, que provocou uma ferida quase intratável em seu peito e uma cicatriz na forma da ampola

Luiz
Luiz
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Em nenhum momento eu liguei este caso, antigo, ao recente que trata do possível contrabando para o Irã . Só quis mostrar que a nossa segurança não é infalivel como você faz parecer no seu comentário. Se desapareceram 2 ampolas podem desaparecer muito mais.Impossível não é.

Suas palavras:

Impossível.
O Brasil e a Argentina tem uma agência bilateral, a ABACC que faz o controle de todo material nuclear nos dois países.

Dr. DRE
Dr. DRE
Responder para  Luiz
24 dias atrás

No rosto estraga o enterro.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Luiz
24 dias atrás

Olá Luiz

Enquanto eu buscava alguma informação sobre o evento, encontrei notícias recentes que tinha gente fazendo esta conexão

no caso do extravio, foi comunicado o extravio imediatamente.

Quando eu mencionei se impossível é que ocorresse desvio de material nuclear sem que fosse detectado.

Por exemplo, é impossível alguém pegar uma pastilha de combustivel nuclear, colocar no bolso e levar para casa e ningupem ficar sabendo que sumiu uma pastilha.

Todo material nuclear passa por sucessivas checagens. se algo desaparecer ente as duas checagens, isso é imediatamente detectado.

faltou ler a segunda parte do comentário, provavelmente por distração:

A ABACC trabalha com contabilidade. Ela certifica todo o material que sai das minas, depois todo o material que é processado, seja para a produção de yellowcake ou combustível a 4% produzido em Resende. Ela também cerifica e acompanha a entrada de combustível nas usinas nucleares e o material que sai para ser processado. Ela também acompanha este processamento

Todo o material nuclear no Brasil e na Argentina é certificado em cada etapa.”

O trabalho da ABACC é contabilizar o que entra e o que sai

Caso o Brasil tivesse fornecido material nuclear para o Irã, a ausência deste material teria sido identificada. Por isso é impossível que tenha ocorrido desvio de material nuclear brasileiro para o Irã e ninguém saber que sumiu o material

Cabe á policia federal investigar e decobrir quem teria feito o desvio e para qual finalidade.

talvez eu tenha sido enfático mas não claro o suficiente

FRANCISCO CHAO
FRANCISCO CHAO
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Caro Camargo, parabéns pela coerência e inteligência de suas respostas e, principalmente, pela paciência que você tem (não apenas nesta postagem, mas em muitas outras) em explicar a quem, por cegueira ideológica e ignorância, não quer entender.

Da minha parte, me abstenho de comentar, pois não tenho nem a paciência, nem a educação que você tem para responder ofensas e ignorância com argumentos e fatos.

Dia desses, cansado desse tipo de “argumentação” ofensiva e ignorante lá no Poder Aéreo, sugeri a um dos foristas (famoso por sua intolerância ideológica e arrogância) que se ocupasse fazendo aquilo que o finado Boechat mandou o Silas Malafaia fazer…

Paciência e tolerância tem limites, e respeito é via de mão dupla.

Mais uma vez parabéns e obrigado por suas lúcidas postagens.

BVR
BVR
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Salve Camargoer !!!

O que preocupa é que a verdade pode virar uma narrativa e o Iraque já foi invadido por causa de uma narrativa com a mesma temática (destruição em massa).

Acho que a mediação do Brasil e Turquia naquele 1° acordo com o Irã, que foi torpedeado, gerou tanto incômodo que desde então estamos prometidos.

Se a memória não falha, foi justamente nessa época que um funcionário de 2° escalão da chancelaria israelense cunhou o termo “anão diplomático”, termo adotado frequentemente pelos nacionais para menosprezar qualquer iniciativa do Brasil no campo diplomático, independente do governante da ocasião, mesmo que o Itamaraty esteja sendo coerente com o histórico de seus posicionamentos.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  BVR
23 dias atrás

Olá BVR.
Nem digo que existe este risco. Já virou.
Lembro do Gen.Powel com um vidrinho de talco no CS da ONU fazendo teatrinho sobre antrax. Lembro da mídia mundial repetindo nas versões oficias sem qualquer critério. A maioria era apenas mentira.
O “anão diplomático” surgiu durante a presidência da Dilma, que chamou o embaixador brasileiro em Israel para consulta em Brasília sobre um conflito entre soldados de Israel e a população de Gaza.
O gesto irritou a diplomacia israelense porque repercutiu como uma veemente crítica do Brasil contra a ação de Israel. De um modo ou de outro, a posição do Brasil influencia muitos países na América Latina.
Dai, no contexto de uma intensa pressão da oposição contra Dilma, a frase pegou.
Esta semana, o governador de SP apareceu enrolado na bandeira de Israel em um evento religioso. Pensando em uma possível candidatura para presidente, é uma demostração de insensatez parecida á de prestar continência a uma bandeira de outro país.. mas o impacto eleitora será nada. Contudo, mostra que claramente a confusão entre a Israel Bíblica e o Estado de Israel moderno.
A versão mudou de uma resposta ao financiamento do Hamaz para o potencial de construir uma bomba e até chegar na derrubada do regime do Irã.
Eu só acho improvável que seja possível fazer uma coalização de países para ocupar o Irã.

Última edição 23 dias atrás por Camargoer.
BVR
BVR
Responder para  Camargoer.
23 dias atrás

Prezado,
Alguns tem feito análises de geopolítica do ocorrido valorizando o aspecto econômico, inclusive trazendo a lembrança daquela famosa apresentação do Netanyahu da ONU. Estabelecem que não se trata apenas das reservas de gás na bacia de Gaza; mas na entrada do Irã no Brics e a nova rota comercial proposta pela China. Ainda, que uma desagregação no Irã possibilitaria um incômodo a mais para russos naquela região.

Diante disso você não acha possível que ocorra (ou já esteja sendo pensada) uma “coalizão soft” formada pelos EUA e alguns dos seus mais ferrenhos aliados na Otan ?

Visando contribuir, segue o link de um interessantíssimo ponto de vista :

https://youtu.be/7vxNVLC8EE8?feature=shared

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Olá Colega.

Eu tento… é difícil.
Há um ranço pessoal,

Teve um sujeito que tentou me intimidar, ameaçando e depois divulgando meu nome completo, como se isso fosse um segredo..

todo mundo sabe que sou professor de quimica na UFSCar e meu apelido é meu sobrenome e as minhas iniciais..

vai entender.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Ofical de Pijamas
24 dias atrás

E alguma vez foi diferente?
E, pergunto, alguma vez será?
Estamos longe de tudo, em um lugar chamado América do Sul, que só serve para fornecer matérias primas para os outros continentes.
E você ainda quer ter protagonismo?

Francisco AMX
Francisco AMX
25 dias atrás

Nota cínica, tanto quanto a tardia “condenação” dos ataques do Hamas… onde barbarizaram até crianças… com um “MAS…”, o sujeito tem que ser uma pessoa desumana demais, ou lobotomizada, para não perceber a diferença entre os atos de Israel e do Irã, que patrocina desde quase 50 anos, a destruição do Estado judeu.

Talisson
Talisson
Responder para  Francisco AMX
25 dias atrás

Depois da reação desproporcional do governo de Israel não vejo motivo do Brasil tomar lado. Mataram provavelmente 10 vezes mais crianças do que perderam em outubro de 2023.
Os israelenses sofreram um ataque covarde e se vingaram. Vingança, não justiça.
A melhor coisa que o Brasil faz é nem se meter nesse assunto, mas máximo que que da pra fazer é emitir uma nota conforme a CF/88.

Última edição 25 dias atrás por Talisson
Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Talisson
25 dias atrás

A CF88 expressa as diretrizes da política externa brasileira que condena todos os conflitos armados e defende a solução dos conflitos por meio da paz.

Você tem razão que as notas devem seguir a CF88, caso contrário o presidente comete crime de responsabilidade.

È só ler o artigo 4 da CF88

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Camargo, entendi seu ponto e concordo parcialmente. Mas tenho algumas dúvidas. Parece-me existir algumas potenciais contradições nessa visão, salvo eu ter entendido errado.

Como conciliar a solução pacífica com:

1. A perda de territórios estratégicos
2. O desrespeito aos direitos humanos
3. A legítima defesa
4. Excludentes de ilicitude
5. Teoria da guerra justa
6. Guerra preemptiva

Em suma, um inimigo sanguinário que invadiu seu território, desrespeita seus cidadãos continuamente, seja torturando, estuprando, matando ou sequestrando, e exige de você uma solução pacífica enquanto ele mesmo não é pacífico e está em contínua agressão contra seu povo e território. Como pode existir solução pacífica nesse cenário?

Concordo plenamente com a priorização da solução negociada e pacífica. Mas entendo que fica excluída a ilicitude da legítima defesa nesse caso, tanto de forma reativa quanto proativa. A solução mais adequada talvez seja a teoria da guerra justa concomitante com a solução negociada.

Caso contrário seria como você estar no trabalho, teu vizinho invadir tua casa, matar seus filhos e estuprar tua mulher, e quando você voltasse, armado e/ou com apoio da polícia e de todos os demais vizinhos, ele sentasse no sofá e pedisse uma solução pacífica e negociada porque as regras do condomínio assim o exigem. Você, respeitador das regras concorda.

No entanto nas negociações ele exige metade do teu imóvel, metade das tuas filhas como escravas sexuais e metade dos filhos homens como trabalhadores forçados para ele. Você discorda. Ele está irredutível e ameaça voltar à violência se não for atendido.

Pergunto: as diretrizes da nossa CF de solução pacífica se aplicam aqui? Por que fica clara a falha da CF em imaginar um cenário desse.

A solução pacífica e negociada deve sempre ser buscada e priorizada. É difícil para quem tem um martelo, pois todos problema parecerá um prego. Porém alguns problemas são de fato pregos, e ter um martelo nesses casos é imprescindível. Concomitância é a palavra certa para descrever uma posição na qual a solução pacífica coexiste com a capacidade de dissuasão armada.

Tem um general americano recente que criou regras de engajamento nesse sentido, esqueci qual, até procurei aqui mas ainda não achei. Se encontrar, atualizo.

Gostaria de entender como você resolveria esse imbróglio, independente se concordarmos no final. Provavelmente não vou concordar, mas apreciaria entender pontos-de-vista diferentes dos meus.

Adianto meu agradecimento e respeitos por você e pelo contraditório. Meus cumprimentos.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Ten Murphy
24 dias atrás

Olá Murphy

Eu não sei…

existem vários modos de abordar o problema

um deles é a legitima defesa do território ou a justa razão daquele que é atacado

Eu adoto a visão do interesse da população civil e da manutenção da paz.

Todos, inclusive eu, acreditavam que a Rússia venceria a guerra em poucas semanas. Eu estava equivocado. Depois do fracasso da estratégia de ataque rápido, a Rússia adotou uma estratégia de guerra de atrito dentro do território ucraniano.

Esta estratégia está destruindo a infraestrutura civil, causando mortes e ferimentos, provocando um êxodo de refugiados e criando um passivo ambiental e de artefatos explosivos que falharam que levará décadas para ser remediado.

Deste ponto de vista mais humanista que geopolítico, defendo o imediato cessar fogo e o início das negociações de paz entre os dois países. Eu não sei quais os termos que cada país colocará inegociável, mas isso será uma decisão soberana dos dois países.

vou acrescentar uma provocação.. os EUA fizeram o mesmo tipo de ataque contra o Irã sem que tivesse sido atacado, sendo um dos objetivos a derrubada do governo iraniano, Do ponto de vista do direito á autodefesa, seria razoável dar razão ao Irã.

Contudo, eu defendo a mesma solução diplomática e a solução dos conflitos por meios pacíficos.

Sobre o Art.4 da CF88, ele lista as diretrizes para a a política externa.

O Art.84 lista as atribuições do presidente.

O inciso XIX menciona que cabe ao presidente declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional.

Já o inciso XX confere ao presidente celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;

Destaco que o inciso sobre a declaração de guerra restringe apenas aos casos de agressão estrangeira, A CF88 proíbe ações preventivas.

A estratégia de defesa do Brasil coloca a dissuasão como o primeiro objetivo das forças armadas e depois a capacidade de responder a uma agressão. Cabe ao Itamaraty atuar na resolução dos conflitos antes de uma escala militar que resulte em uma agressão estrangeira.

Eventualmente, a diplomacia irá fracassar. Dai entra a dissuasão. Quando ela falhar, as forças armadas deverão atuar.

Aproveitando.. por isso eu defendo priorizar a Marinha e a Força Aérea, porque será necessario acionar o EB após a MB e a FAB fracassarem,

voltando.

agora segue uma interpretação minha.. no caso de uma agressão estrangeira, além de acionar as forças armadas para a defesa do país, também será necessário acionar os organismos internacionais, como o CS da ONU. Uma agressão estrangeira é o resultado de uma escala que começa com uma disputa diplomática que fracassa.. pode ser uma disputa por recursos naturais, como uma reserva de petróleo em uma região reclamada pelos dois países, uma interferência indevida nos assuntos internos de outro país (por exemplo, estimulando um golpe de estado), a ação ilegal de garimpeiros no território estrangeiro, ou até o afundamento de navios com bandeira brasileira que estivessem eventualmente abastecendo um pais em conflito com outro, que foi o motivo do Brasil ingressar nas duas guerras mundiais. Pode ser, por exemplo, que o Paraguai ocupe a usina de Itaipu para forçar um novo acordo de preço de energia, supondo que as forças armadas brasileiras nunca atacariam a usina pelo risco de um dano, ainda que a FAB poderia bombardear Assunção

considerando que uma agressão externa é o resultado de uma escala e que ocorre pelo fracasso diplomático e pelo fracasso da dissuasão, significa que uma agressão externa só irá ocorrer pela inciativa de um país com poder militar igual ou superior ao brasileiro

Contra um poder superior, será preciso buscar apoio diplomático de outros países igualmente poderosos.

A pergunta é até que ponto o país poderá suportar uma agressão externa de uma força superior. O Iraque foi incapaz de conter a invasão dos EUA. A Argentina não conseguiu suportar a guerra contra a Inglaterra, mas são casos nos quais os países foram os agressores.

O problema desta discussão sobre a resposta do Brasil a uma agressão externa depende do contexto desta agressão,

Peço desculpas pelo texto longo… o assunto é complexo, mas o debate é muito interessante.

João Carlos
João Carlos
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Uma pergunta se por acaso houvesse um acordo de paz entre a Ucrania e a Russia ficando as fronteiras exatamente onde estão agora. Os ucranianos que ficavam do outro lado iriam aceitar a situação ou iriam partir para a guerrilha?
Os Russos não iriam perseguir qualquer desgraçado que não aceitasse a situação? E os Ucranianos iriam aceitar a perseguição dos seus sem fazer nada?
E os Russos não iriam aproveitar para aproveitar para invadirem o resto da Ucrania?
São demasiados ses para se poder fazer um acordo de paz.
A guerra na Ucrania começou porque a Russia achou que era muito mais forte que a Ucrania e que a guerra seria 3 dias, erraram. Agora a unica maneira de a guerra acabar sera o poder Russo colapsar, porque a Ucrania sabe quando deixar de lutar acaba como pais.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  João Carlos
23 dias atrás

Olá Jorso…

Eu não sei… Só seria possível saber o que pensariam as pessoas na Rússia ou na Ucrânia sobre qualquer coisa perguntando a elas.

Quallquer acordo que as duas partes concordem com os termos deve ser um ácido para acabar com a guerra…

Agora, perguntar para mim o que os ucranianos pensam ou pensariam está além do que eu posso saber.

Fiquei a vontade para perguntar o que eu penso.

João Carlos
João Carlos
Responder para  Camargoer.
23 dias atrás

Bem se voce não é politico já aprendeu com eles consegue responder sem dizer nada.
Parabens assim vai longe.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  João Carlos
23 dias atrás

Ora João…

Você perguntou o que os ucranianos fariam em uma fada situação hipotética…

Respondi no primeiro parágrafo …

Eu não sei.

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
22 dias atrás

Perfeito… vc não sabe…

Exemplo: priorizar Marinha e Força Aérea, pq o exército é acionado depois…. O que é contrário a todas as guerras vistas no passado e na atualidade…

Como já lhe expliquei, mas vc não consegue entender.

A guerra começa depois da concentração estratégica. O exército inimigo já está ali debruçado. Ele não vem depois….

Veja o Irã X Israel agora…

Irã:
Mísseis balísticos: Exército (a única reação iraniana)
Proteção contra espiões e operações especiais: exército.
Defesa ante aérea das estruturas: exército
Ação por meio de proxys, Ações Indiretas: Exército

Israel:
Operadores especiais em ações indiretas: Exército
Inteligência (reconhecimento avançado): exército
Iluminação de alvos: exército.
Defesa contra ações indiretas (Hezboslah e Hamas): Exército

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Camargoer.
21 dias atrás

Agradeço a atenção. Gostaria de pontuar algumas coisas.

“sendo um dos objetivos a derrubada do governo iraniano” – alegadamente tanto os EUA quanto Israel falam que o objetivo não é derrubar o governo, que isso cabe ao povo iraniano (e realizam operações psicológicas para esse fim), e que o objetivo é o programa nuclear ou, na falha desse objetivo, aí sim a derrubada do regime. Mas isso é uma questão secundária, só falei porque li vários comentários de pessoas diferentes falando isso, o que dá a entender que o objetivo primário seria esse.

“por isso eu defendo priorizar a Marinha e a Força Aérea,” – concordo plenamente por motivos diferentes, como a doutrina ocidental comprovada que sem supremacia aérea uma guerra fica muito difícil de ser travada e o fato de que tecnologias aéreas são complexas e construção naval é demorada. Especialistas brasileiros dizem que uma guerra não ocorre por acaso, mas após uma escalada na qual daria tempo de se preparar. Entendo isso como errado, porque não existem garantias de apoio da ONU, nem de potências mais fortes, mesmo porque nossa região geográfica não faz fronteira com China, Rússia ou EUA, o que limita o contrabando e tráfico de armas, e um ataque ao Brasil poderia ser referendado pela própria ONU pelo bem da humanidade (Corredor Triplo A), e além de inexistir garantia, ainda temos que o tempo entre o começo da escalada militar e o término da construção dos meios necessários pode não coincidir. Enfim, tergiversei.

“O problema desta discussão sobre a resposta do Brasil a uma agressão externa depende do contexto desta agressão,” – percebo essa situação como as decisões da nossa (in)Justiça de que um policial ou vigilante só pode reagir após ter sido alvo de tiros, isto é, proíbe o agente de segurança de atirar preventivamente em uma pessoa que apontou uma arma sem ter atirado ou empunhando uma faca (comprovadamente mais mortal que um tiro e a curta distância impossível de ser defendida). Nesse sentido eu teria de tomar o tiro primeiro para após essa certeza da intenção do oponente em me atacar, só então eu poder reagir. O problema é que se o tiro ou facada me acertar em área vital eu morro sem reagir, ou se um indivíduo desarmado chegar muito perto e conseguir me desarmar, ele pode me matar com minha própria arma, sendo que se eu atirasse nele desarmado eu seria processado e preso por ter usado a força de forma desnecessária e desproporcional.

Nesse sentido, a decisão de Israel atacar o programa nuclear iraniano é análoga ao meu exemplo. Haverá pessoas defendendo os dois lados. O problema é que o uso seletivo e/ou escalonado da força e a resolução pacífica dos conflitos pode não ser adequada contra um país que desrespeita os acordos nucleares (motivo alegado para os EUA saírem do acordo anos atrás), desenvolve tecnologia nuclear de uso dual e desde sempre fala com todas as letras que tem por objetivo erradicar o Estado de Israel, para isso financiando grupos armados (guerrilheiros ou terroristas, depende de quem fala) que tem em seus documentos oficiais o objetivo de destruir Israel.

No sentido em que concordo plenamente contigo é que o assunto é complexo e o debate interessante. E isso nos traz de volta ao ordenamento jurídico brasileiro, que receio não ter previsto tal situação. Por exemplo, a CF fala que a pesquisa nuclear será apenas para fins pacíficos. A do Japão o proíbe de ter armas ofensivas. Isso é cômico. O que determina se uma arma é defensiva ou ofensiva e o que determina se uma tecnologia é pacífica ou bélica é a tecnologia ou a doutrina de uso? Isso é uma questão semântica, filosófica ou política?

Enfim, acredito que há muitas questões subjacentes nesse assunto da justificação de cada lado desse conflito, tanto ou quanto ao conflito da Rússia com a Ucrânia, sendo as mais relevantes aquelas que tratam de dissuasão, guerra preemptiva, guerra preventiva, teoria da guerra justa, legítima defesa, uso moderado dos meios necessários para repelir uma agressão injusta, atual ou iminente, direitos humanos e crimes de guerra, perda de territórios ou da noção de nação etc.

Isso mostra o quanto esse tema pode e deve ser explorado não apenas por militares (como é costume brasileiro), mas por civis em várias áreas correlatas, da filosófica à jurídica.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Ten Murphy
21 dias atrás

Olá Murphy

Eu ainda estou confuso.. falava-se em destruir instalações nucleares assim do nada, depois derrubar o regime, depois ataques extraordinários usando armas de bilhões de dólares. e depois acabou tudo, o regime iraniano está mais forte e há notícias que a capacidade nuclear do Irã foi preservada..

È como se nada tivesse acontecido… talvez 500 pessoas morreram por nada.

Sobre a estratégia de defesa do Brasil, é preciso pensar em ameaças difusas. É possível agrupar as ameaças em 3 grupos. 1) países com menor poder militar, 2) países com poder militar proporcional e 3) potências militares. A dissuasão é efetiva contra os grupos 1 e 2. Não há solução militar contra superpotências. Então, a estratégia de defesa deve focar na dissuasão contra as ameaças do grupo 2.

A função das forças de segurança pública é garantir a segurança e os direitos humanos. O problema é aquele 1% de criminosos infiltrados nas forças de segurança que atuam como matadores ou como psicopatas assassinos. Neste caso, as câmeras individuais são um excelente instrumento para a garantia do policial correto que em último caso irá agir com violência proporcional. São exceção, mas existem casos óbvios de abuso de violẽncia policial.

É sempre aquela pergunta fundamental “Quem vai vigiar a política?” Pedro Aleixo, que era o vice presidente de Costa e SIlva se recusou a assinar o AI5 alertando sobre o risco de dar amplos poderes ao “policial da esquina”. Ele tinha razão.

Obviamente não se espera que um criminoso irá obedecer a lei e se preocupar com os direitos humanos. Contudo, é obrigatório que os agentes de um Estado Democrático obedeçam a lei priorizem os direitos humanos.

A mesma ideia.. não se espera que uma ditadura que oprime sua própria população irá se preocupar em atuar pelas regras internacionais. Contudo, é obrigatório que um Estado Democrático siga o rigor da letra da lei. Acho que um dos exemplos mais absurdos foi o entendimento dos EUA que as leis de direitos civis dos EUA não se aplicam na prisão de Guantanamo.. é uma concepção que parece normal em uma ditadura.. mas é uma mancha na história dos EUA indelével. É a negação moral de toda a história da democracia nos EUA.

Uma ditadura nunca irá se preocupar com o valor moral ou ético de suas ações. Uma democracia só existe se a sociedade tiver a certeza que as decisões precisam ser tomadas no seu sentido ético e moral.

O tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares define que propulsão nuclear pode ser considerado uso pacífico. O TNP define que armas nucleares são bombas nucleares.

A constituição japonesa afirma que os Japão abriu mão do uso da guerra. Isso significa que eles não podem iniciar uma guerra de agressão ou que poderá usar a guerra para resolver os seus problemas internos, como por exemplo garantir o acesso ás matérias primas, como aconteceu no passado. Isso significa que o Japão jamais poderá fazer um ataque preventivo, mesmo que isso signifique um prejuízo tático ou estratégico. O desastre da II Guerra foi tão grande que esta decisão faz parte da base ética e moral do Japão no pós-guerra. O que define uso defensivo ou ofensivo de uma arma é o seu contexto,

O contexto do uso ofensivo ou defensivo de uma arma é uma interpretação politica no seu sentido ético e moral. Argumentar que um ataque preventivo seria uma ação defensiva subverte a ideia sobre a qual os legisladores escreveram a constituição japonesa.

Gosto da frase de Clemenceau que a guerra é um assunto muito sério para ser deixado com os militares.

Militares são treinados para pensar na guerra. É como aquele ditado que para um carpinteiro, qualquer coisa é um martelo.

A I Guerra eclodiu porque a política externa foi tratada como um assunto militar e decidida por militares. Gosto muito de um livro chamado “Os sonâmbulos” sobre o período que antecedeu o início da I Guerra.

Tem um documentário (Youtube) chamado “O fim de uma era” sobre a I Guerra. Uma dos historiadores entrevistados comenta que os líderes tinham mais medo do que iria acontecer se eles não fossem á guerra do que da guerra.

È um bom documentário. Vale a pena assistir

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Talisson
24 dias atrás

Errado, Israel não se vingou, se quisesse vingança teria matado pessoas e não latingido lugares onde pessoas do Hamas viviam e se escondiam, sua fala é baseada em sua opinião não em fatos.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Francisco AMX
25 dias atrás

O Itamaraty emitiu uma nota condenando os ataques do Hamas contra Israel em 07 de outubro de 2023

segue o link

https://www.gov.br/mre/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-imprensa/ataques-em-territorio-israelense

que maçada

Carlos
Carlos
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Estive a ler o comunicado mas em nenhum lugar consegui ler a palavra “veemente”, também fala em 20 morto israelense e 500 feridos, talvez os reféns tivessem ficados esquecidos ou seja nada tem a ver com os critérios da nota utilizados hoje e claro não vou descrever o que ouvi de alguns voluntários do ZAKA que funcionam como bombeiros em Israel e que foram os primeiros a chegar aos locais onde houve massacres que de tão horrifeis que foram não vou descrever o que ouvi, quem quiser que procure nos serviços israelenses os depoimentos dos voluntários do ZAKA

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
25 dias atrás

Faltou o “quando um não quer, dois não brigam” que o Lula costuma usar em relação ao conflito na Ucrânia.

Sergio
Sergio
25 dias atrás

Sendo, dentre os seis maiores países do planeta, o único absolutamente insignificante -que sina a do povo brasileiro – acho que nosso governo, independente da ideologia reinante, deveria abster-se de comunicados.

Estamos, nós brazucas, canhotos ou não,carecas de saber por quem bate forte o coração do atual mandatário e seus simpatizantes na mídia , judiciário que governa sem voto, poder legislativo rainha da Inglaterra, universidades e afins.

Deixa quieto e fiquemos em nossa pequenez existencial e estratégica.

Desgaste desnecessário.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Sergio
25 dias atrás

O comunicado do Itamaraty reflete o Art 4 da CF88.

O silêncio do governo brasileiro refletiria concordar com o conflito. Esta nota reafirma a política externa brasileira descrita no artigo 4 da CF88,

que maçada.

Daniel
Daniel
Responder para  Sergio
25 dias atrás

Também acho. Isso é briga de cachorro grande. O atual presidente passa uma péssima imagem de parcialidade quando critica israelenses e ucranianos ao mesmo tempo que se reúne com iranianos e russos. A melhor coisa que ele faz é focar no Brasil e exigir que a PF encontre e puna os responsáveis pela fraude no INSS, que aliás um dos sindicatos envolvidos tem o irmão dele como vice-presidente. Tudo que não precisamos é arrumar problema com os americanos por causa de um povo tão bárbaro e extremista como os iranianos. Eles que se resolvam.

André Garcia
André Garcia
Responder para  Daniel
24 dias atrás

Parcialidade também ocorreu quando houve uma adesão unilateral e incondicional aos (interesses) EUA. A nota é coerente com a CRFB e com a tradição diplomática brasileira.

Última edição 24 dias atrás por André Garcia
Daniel
Daniel
Responder para  André Garcia
24 dias atrás

Eu até acreditaria, mas aí estaríamos os dois errados. O passado do atual presidente não deixa dúvidas sobre seu alinhamento.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Daniel
23 dias atrás

Insisto que o Brasil não está alinhado com o Irá, mas também seria uma estupidez estar alinhado com Israel.

Kornet
Kornet
Responder para  Sergio
24 dias atrás

Não esqueça os jornazistas defensores desse desgoverno e da veia da Goeeblesnews defendendo o Irã,dizendo que eles matam pouco,gente nefasta e hipócrita.

Sergio
Sergio
Responder para  Kornet
24 dias atrás

Ela teve que se desculpar.

E ainda fez em duas postagens já que a primeira pareceu mais justificativa que outra coisa e a globo a contragosto deve ter ordenado outro texto.

E ainda temos aquele major brasileiro do exército de israel que dá declarações em português reclamando que é boicotado pela globo.

Aqueles três patetas marinho ainda acabam por destruir o patrimônio erguido pelo pai…

Santamariense
Santamariense
Responder para  Sergio
24 dias atrás

Um dos cinco maiores. É o 5⁰.

Sergio
Sergio
Responder para  Santamariense
24 dias atrás

Eu contei a Austrália também .

Ricardo Santos
Ricardo Santos
25 dias atrás

Ainda bem que ninguém dá bola ao Itamaraty!!

Emmanuel
Emmanuel
25 dias atrás

Cala a boca Itamaraty. Cala a boca.
O Brasil não consegue ter controle de um narco Estado como o Rio vai falar o que do Oriente Médio?
Cale a sua boquinha seu anãozinho diplomático.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Emmanuel
24 dias atrás

Isso é verdade, não resolve nada, nossas fronteiras são piadas.

Macgaren
Macgaren
24 dias atrás

Agora fiquei menos preocupado em ver a nota do brasil.

Carlos Pietro
Carlos Pietro
24 dias atrás

Nota de acordo com a constituição brasileira.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Carlos Pietro
24 dias atrás

Exatamente.
Deveria ser simples de entender.

Bruno
Bruno
24 dias atrás

É curioso analisar o comportamento programado de uma EBSC (Entidade Biológica sem Consciência) e suas narrativas dentro do Brasil em defesa de um Estado criminoso como Israel, criminoso à luz do Direito Internacional e à luz de qualquer emoção empática humana (tanto no nível material/físico quanto no espiritual). Basta uma análise cuidadosa para excluir naturalmente o elemento espiritual de uma EBSC, pois ao não possuir uma consciência que o perturbe internamente, obviamente não pode se atormentar com as monstruosidades cometidas por Israel, limitando-se aos aspectos físico/material deste mundo, tendo sua mente a base de sua “consciência artificial”. Sendo uma consciência artificial e, obviamente, manipulável, é capaz de se afastar de qualquer sentimento empático natural do ser humano, basta que o “Programador” assim o deseje e utilize dos artifícios inerentes à programação no Mundo material. Assim, uma população de EBSCs torna o mundo em que vivemos um verdadeiro Inferno, condenando Seres imbuídos de Consciência ao equivalente a analogia “Tarzan criado por macacos e vivendo entre eles”. O Sionismo é definitivamente um MainFrame demoníaco !!!

George A.
George A.
24 dias atrás

Predio do Itamaraty foi o que achei mais bonito ali na esplanada, o paisagismo conta muito, pra quem for visitar bsb vale a pena ver de perto.
Nota em linha com a tradição diplomática brasileira e bem coerente com posicionamentos anteriores, não tenho muito o que comentar.
Na verdade a entrevista do Celso Amorim sobre o fim do Sistema ONU (são palavras minhas, não dele, evitou definir assim a questão) e sobre a gravidade do momento que vivemos na geopolítica merece mais debate, até sobre a questão da possibilidade das guerras na europa e no oriente médio poderem se comunicar (sou cético, mas impossível não é).

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  George A.
24 dias atrás

Concordo.. é um prédio lindo.
Lá dentro é imenso.. tem uns salões de reunião que daria para colocar uma quadra de futsal

Bosco
Bosco
Responder para  George A.
24 dias atrás

Foi aquele que os “não golpistas” de 2017 puseram fogo: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-05/com-depredacao-de-ministerios-e-confronto-ato-em-brasilia-reune-45-mil-pessoas
Felizmente foram todos condenados a 17 anos de xilindró.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Bosco
24 dias atrás

Que bom que estão presos.
Eu não sabia.

George A.
George A.
Responder para  Bosco
24 dias atrás

Achei 17 anos pouco.

Bosco
Bosco
Responder para  George A.
24 dias atrás

Não sei se se refere aos presos do 8 de janeiro mas se for o caso, eu aposto que você , em podendo escolher, preferiria se deparar com um deles numa rua erma e escura do que com alguns dos “oprimidos” do patriarcado que só querem tomar uma cervejinha e que vira e mexe são colocados em liberdade pelo nosso sistema judicial por serem considerados cidadãos que não oferecem risco à sociedade.

Bosco
Bosco
Responder para  George A.
24 dias atrás

Em tempo.
Eu o aconselho a escolher um cruel e desumano golpista criminoso de alta periculosidade em vez de um pacífico ladrão de celular ou de um traficante de drogas ilícitas.
Vai que dá vontade no coitado oprimido de beber uma cervejinha quando te vir…

Última edição 24 dias atrás por Bosco Jr
George A.
George A.
Responder para  Bosco
24 dias atrás

Filho, numa rua erma e escura com qualquer um com quem eu me encontrar bala que vier é bala que volta seja o santinho que for, pode ficar tranquilo.
Sim, 17 anos foi pouco pra golpista, tanto que o calhorda que tentou explodir uma bomba no aeroporto de BSB em pleno o natal já tá solto e a maioria dessa galera do 8 de janeiro que foi idiota útil do fujão pra Florida tbm.

Carlos I
Carlos I
24 dias atrás

Off Topic, teve alguma nota sobre o resgate dos venezuelanos que estavam na embaixada Argentina sob responsabilidade brasileira? Agradecendo a solução ou criticando a ditadura esquerdista por negar até mesmo água para os refugiados lá?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Carlos I
24 dias atrás

Olá Carlos,

Estou tentando lembrar quem deu a entrevista… foi recente.

As autoridades brasileiras só ficaram sabendo que eles haviam deixado o prédio da Argentina quando eles já estavam nos EUA. O Brasil não foi informado da negociação.

Talvez o Itamaraty saiba o que aconteceu, mas esta autoridade (eu acho que foi o Embaixador brasileiro em Caracas) comentou que para que estes venezuelanos tenham deixado o local, é provável que houve um acordo entre os EUA e o governo da Venezuela.. mas que afirmou que o Brasil não participou da negociação.

Ele até comentou que há um problema de abastecimento de energia elétrica em Caracas, principalmente a noite. Nestes casos, tanto a embaixada brasileira quanto o prédio do governo argentino possuem geradores a diesel… e que o governo brasileiro estava fornecendo combustível para o prédio da Argentona

Ele comentou que houve um momento que o gerador argentino quebrou e o governo brasileiro comprou um gerador novo com recursos da embaixada brasileia, mas isto levou alguns dias… este comentário foi respondendo a uma notícia que dizia que a Venezuela havia cortado a energia do prédio da Argentina…

pelo que entendi, não tem mais venezuelanos refugiados no prédio argentino.

Ianiv Wainberg
Ianiv Wainberg
24 dias atrás

Patetico, como de costume. Pressupoe que ambas partes tem a mesma intencao, que a soberania vale mais do que o direito de um estado nao provocado se defender, usa direito internacional para acobertar a estrategia de usar proxies e violar tratados de nao proliferacao apos claramente ameacar outro pais. O povo Brasileiro que se cuide. Alinhamento a autocracias cedo ou tarde implica em perda de direitos democraticos. O Brasil tem um recalque (compreensivel) devido ao apoio (infeliz) que os EUA deram ao regime militar (infame) Brasileiro. Vamos condenar os EUA e Israel quando eles estao errados, mas vamos apoia-los quando estao certos.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Ianiv Wainberg
24 dias atrás

Vocẽ está equivocado

A nota condena o ataque dos EUA/Israel. É o tema da nota.
Para evitar confusão, dizendo que o Brasil só estaria condenando os EUA e Israel, há parágrafo que menciona o Irã. Inclusive, este segundo parágrafo é um pedido para o Ira não responder ao ataque contra as instalaçoes nucleares… mas é feito de forma sutil como acontece com notas diplomáticas. Por fim, a nota fecha reafirmando a politica externa brasileiora definida na CF88

Ao contrário de post no twitetr, X, facebook, instagran, whatsapp.. que são curtas e eventualmente mal escritas ou escritas como provocação, notas diplomáticas são escritas por gente treinada.

Jagder
Jagder
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Você está equivocado em julgar se outro comentarista deste blog está certo ou errado. Opinião cada um tem a sua, e, ninguém é detentor do poder de qualificar a opinião dos outros. Por enquanto isso não é crime do Brasil, apesar do andar da carruagem do atual binômio executivo-judiciário.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Jagder
24 dias atrás

Olá Jagder.

Qualquer um pode estar equivocado. Eu cometo muitos equívocos. Pessoas inteligentes podem estar equivocadas.

Uma opinião pode ou não ser equivocada. Um equívoco pode ser resultado de um equivoco anterior por exemplo uma informçaõ equivocada, Pode ser uma interpretação equivocada. Quando envolve números, pode ocorrer um equívoco na conta.. pode até acontecer um equívoco na hora de escrever.

Um equícovo é um juizo de mérito,

Vou dar um exemplo esdruxulo, Alguém pode dizer que corpos com massas diferentes vão cair com velocidades diferentes. È um equivoco comum até para adultos.

Julgar uma opinião é um juízo de valor.

Eu tenho valores políticos ligados á esquerda, Outra pessoas têm valores ligados á direita. Há quem prefira uma democracia, outros preferem uma ditadura. São opinião diferentes mas não necessariamente erradas.

Eu discordo de pontos ideológicos da direita, mas não uso apelidos oiu sarcasmo para fazer comentários pejorativos sobre quem pensa diferente. Discordo, mas não julgo, Isto seria um juízo de valor.

Não há demérito em cometer um equívoco.

A nota do Itamaraty foca o ataque dos EUA/Israel contra o Irã mas também conclama o Irã a não responder. Por fim, coloca a diretriz da politica extena brasileira,

Notas são usadas para exprimir uma opinião sobre um fato, Cada evento recebe uma nota.

Neste ponto, o Ianiv esta equivocado em sua crítica á nota do Itamaraty por não ter mencionado nada sobre o Irã.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
24 dias atrás

Papo para boi dormir, se o Irã tivesse fornecido armas nucleares para Hamas e Hezbollah e esses pulverizado Israel, Lula e Amorim estariam batendo palmas dizendo que foi feita justiça social.

Israel tem que agir antes que sumam com ele da face da Terra. E os europeus viriam logo a seguir, não tenham dúvida disso.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Diego Tarses Cardoso
24 dias atrás

Deixa eu entender…

supondo que o Irã tivesse desenvolvido uma bomba atômica… dai eles as teriam cedido para o Hamas e o Herbollah detona-las em Israel… supondo que ninguém tivesse percebido

eu nem sei como o Irã levaria as bombas até a fronteira com Israel e nem consigo imaginar como os terroristas entrariam em Israel através da fronteira

O provável é que seja uma retórica.. algo parecido ao de um grande ataque terrorista contra Israel…. talvez como aquele em Tokyo com gás sarin.. só que isto já aconteceu em outubro de 2023..

daí é só ver como o governo brasileiro atuou.

Bigliazzi
Bigliazzi
24 dias atrás

Fica a pergunta: por que o Itamaraty não condena as ações do Irã? Quando o país fornece armas à Rússia, que invadiu covardemente a Ucrânia. Quando envia armamentos aos terroristas Houthi. Quando apoia e financia grupos terroristas como Hamas e Hezbollah? Como também em relação a agressão da Rússia contra a pobre Ucrânia?
Essa é a dúvida.
Se realmente buscamos a paz mundial — como num discurso de Miss Universo — precisamos de um posicionamento claro, firme e coerente diante das atrocidades que ocorrem ao redor do mundo.
Parece, e digo apenas parece, que o nosso governo tem um lado preferido nessa história.

Jagder
Jagder
24 dias atrás

Pergunta simples que qualquer criança de 5 anos pode responder:
se o programa nuclear iraniano é para fins pacíficos, por que as instalações estão enterradas a mais de 80 metros de profundidade e, segundo a agencia mundial, foi enriquecido urânio até 60%? (uso pacífico: urânio enriquecido a 3%)

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Jagder
24 dias atrás

Olá J.

Está é fácil.

Israel já havia atacado as instalações nucleares do Iraque. O Irá já havia sofrido outros ataques de Israel, como o assassinato de cientistas e um ataque cibernético contra as ultracentrífugas.

Parece razoável que o Irã tenha procurado uma proteção.

O limite para combustível de baixo enriquecimento é 20%. A presença de muito U-238 impede uma explosão. O U-238 absorve muitos neutrons, o que retarda a reação em cadeia, Para que ocorra uma explosão nuclear, é preciso que ocorra uma liberação de neutrons em uma fração de microsegundo.

quando o combustível esta com 20% (pode ser 21, 22%.. foi adotado 20%) não há como explodir. Quando maior o enriquecimento, maior o custo do combustivel, Usinas usam 4% porque é um compromisso entre a eficiência do reator e o custo de produção

Outro ponto importante é lembrar que o U-238 se transforma em plutõnio quando recebe neutrons. Um combustível com 20% produz mais plutonio no mesmo intervalo de tempo que 20%. O plutõnio atrapalha o uso do U-235 como combustivel nuclear.

E preciso cerca de 80 kg de U-235 na forma metálica com 95% de pureza, Creio que a bomba sobre Nagasaki tinha 85% de pureza, o que reduziu a sua efiência, Muito U235 não explodiu. O custo para produzir 80 kg de U-235 a 95% é imenso e também é muito difícil. Fiz uma conta que demandaria cerca de 2,5 ton de hexafluoreto de urãnio-235 com 4% para fazer o material para uma bomba. Se for a partir do minério de urãnio, seria preciso processar um trem com 100 vagões de minério.

Os EUA e a URSS conseguiram fazer em segredo porque não havia sistema de monitoramento. É praticamente impossível ninguém notar um trem com 100 vagões de minério de urãnio chegando em uma usinsa de processametno de urãnio.

O combustivel com U-235 entre 20~80% não serve para fazer bombas, mas é um material que pode emitir muitos neutrons e portanto pode ser usado para a produçaõ de pliutônio a partir do U-238,

O fato do Irã ter combustível com 60% não significa muita coisa. È preciso saber a quantidade. 10 g, 100 g, 10 kg.. são coisas muito diferentes..

É possível usar urãnio com 60% para produzir eletricidade, com a vantagem de usar reatores compactos e que podem operar por anos. Também pode ser usado para usar em submarinos. O Brasil adotou um reator naval que vai operar com combustível com menos de 20%, mas poderia usar combusitivel com 60% sem problema..

carcara_br
carcara_br
Responder para  Camargoer.
23 dias atrás

Nagasaki não usou uma bomba de implosão de plutônio?
enquanto Hiroshima foi adotado um design não testado de projétil U235 ~80% 64kg?
Bom, segue tabela de testes nucleares da Coreia do norte só como parâmetro de comparação:
List of nuclear weapons tests of North Korea – Wikipedia
10-25 ktons parece um padrão de rendimento “normal” pra uma bomba de urânio sem “melhorias”.
Massa crítica é atingida com refletor de neutros de uranio natural com 20kg de uma esfera de urânio enriquecido a 80%. Já num cilindro o valor passa pra 55kg….
Critical-Mass-of-U235-versus-Enrichment-of-Uranium-Metal-Figure-19-page-43-LA-10860.ppm (850×646)
Little Boy – Wikipedia

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  carcara_br
22 dias atrás

Oi Carcará

Você tem razão, A bomba sobre Hiroshima era de urãnio-235, daquele modelo mais comprido.

A bomba sobre Nagasaki era de plutônio, mais parecida com uma bola. Esta bomba tinha o mesmo princípio da bomba de Trinity. Eu inverti. Obrigado pela correção

Confiei na memória e ela pregou uma peça.

Obrigado por perceber meu erro. Valeus.

A bomba de urânio tem um projeto simples e havia uma certeza entre os cientista que ela funcionaria, O problema é conseguir juntar a quantidade de U-235 suficiente para que ocorra a explosão.

Fui rever e realmente a bomba sobre Hiroshima usou 64 kg de U-235 com 80%. Temo que usei 80 kg ao invés de 80%…

Ainda que eu tenha me equivocado com os números, e eu agradeço que vocẽ tenha percebido e me corrigido, as informações sobre os linites do enriquecimento e da massa crítica estão corretos.

È possível preparar uma amostra com 95% de pureza de U-235, mas é preciso ter os 64 kg ou mais, Um país que obtenha 10 ou 100 g de U-235 a 90 ou 95% não consegue fazer uma bomba. Também não há como fazer uma bomba com 64 ou 130 kg de U-235 com 60%.

O padrão hoje são bombas de plutônio. É mais fácil obter 6 ou 7 kg de plutõnio do que 60~70 kg de U-235 com 80~90%. As bombas de plutônio permitem miniaturização. Bombas de uránio sao grandes e pesada.

por outro lado, a tecnologia para fazer uma bomba de urãnio é simples e a chance de falhar é mínimia.

Última edição 22 dias atrás por Camargoer.
carcara_br
carcara_br
Responder para  Camargoer.
22 dias atrás

Eu que agradeço a oportunidade de complementar suas postagens, são sempre muito interessantes e didáticas. Sempre fico verificando os números pra ver se consigo chegar a conclusões semelhantes pra manter um mínimo de afiamento e por saber da sua competência.
Acho que depois de um certo nível de enriquecimento instalações nucleares sejam mais parecidas com laboratórios de químicas que grandes usinas de beneficiamento.

Última edição 22 dias atrás por carcara_br
Camargoer.
Camargoer.
Responder para  carcara_br
21 dias atrás

Olá Carcará.

O recomendado seria mesmo checar cada dado, cada informação antes de colocar um comentários mais técnico, mas isso ia demandar um tempo e um esforço enorme… aqui na trilogia dá para confiar um pouco na memória ainda que exista o risco de algum erro ou confusão eventual

No caso das bombas de Hiroshima e Nagasaki foi uma barbeiragem minha. Ainda bem que vocẽ notou.

Valeu mesmo, Obrigado.

Processamento de material nuclear é complicado. Em 1999, eu acho, ocorreu um acidente no processamento de material nuclear no Japão que causou a morte de técnicos por causa de um evento parecido ao de uma “explosão de nêutrons”.

Além do risco radioativo e nuclear, plutônio é extremamente tóxico, muito tóxico.

Acho que o risco de uma unidade de processamento de material nuclear é mais parecido com um laboratório de alta segurança biológica que manipulam vírus e microrganismos patogênicos.

A margem de erro é mínima e ainda assim é preciso sistemas redundantes de segurança.

O assunto é difícil. Eu me sinto gratificado por saber que alguns comentários meus são apreciados. Obrigado pela gentileza das palavras. Fiquei realmente lisonjeado.

Última edição 21 dias atrás por Camargoer.
Carlos Campos
Carlos Campos
24 dias atrás

O que o Governo Atual queria colocar na Nota

O País Imperialista na sua soberba, atacou a democracia do Irã, que tem o Direito de ter armas nucleares para fazer limpeza etnica caso assim queira, essa intervenção é uma violação da soberania Iraniana.
Lembrando que Israelense nem é gente

Jagder
Jagder
24 dias atrás
diplomatic dwarf
Antonio Palhares
Antonio Palhares
24 dias atrás

Dois países que tem bombas atomicas atacam as instalações nucleares de um país que não as tem.
Descumprindo assim toda legislação das nações unidas.

Jagder
Jagder
Responder para  Antonio Palhares
24 dias atrás

Salvo engano, a legislação fala em instalações civis ou algo assim.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Jagder
24 dias atrás

Olá. Segue o protocolo adicional á convenção de Genebra. No Brasil ele é o decreto 849 de 1993

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0849.htm

1. As obras e instalações que contêm forças perigosas a saber, os diques, as represas e as centrais nucleares de energia elétrica, não serão objeto de ataques, mesmo que sejam objetivos militares, quando tais ataques possam produzir a liberação de forças perigosas e causar, em conseqüência, perdas severas na população civil. Outros objetivos militares localizados nessas obras ou instalações, ou em suas proximidades, não serão objeto de ataque quando tais ataques possam produzir a liberação de forças perigosas e causar, em conseqüência, severas perdas na população civil.

2. A proteção especial contra todos os ataques prevista no parágrafo 1 cessará:

a) para os diques ou represas, somente se utilizados para funções distintas daquelas a que normalmente estão destinados e em apoio regular, significativo e direto às operações militares, e se tais ataques são o único meio viável de por fim a tal apoio;

b) para as centrais nucleares de energia elétrica, somente se tais centrais provêem energia elétrica em apoio regular significativo e direto de operações militares, e se tais ataques são o único meio viável de por fim a tal apoio;

c) para outros objetivos militares localizados nessas obras ou instalações, ou em suas proximidades, somente se utilizados em apoio regular, significativo e direto de operações militares, e se tais ataques são o único meio viável de por fim a tal apoio.

3. Em todos os casos, a população civil e as pessoas civis conservarão seu direito a toda a proteção que lhes é conferida pelo Direito Internacional, incluídas as medidas de precaução previstas no Artigo 57. Se a proteção cessa e quaisquer das obras, instalações ou objetivos militares mencionados no parágrafo 1 são atacados, todas as precauções práticas possíveis devem ser tomadas com o propósito de evitar a liberação das forças perigosas.

4. É proibido tornar objeto de represália a qualquer das obras e instalações ou aos objetivos militares mencionados no parágrafo 1.

5. As Partes em conflito esforçar-se-ão para não localizar objetivos militares nas proximidades das obras ou instalações mencionadas no parágrafo 1. Não obstante, são autorizadas as instalações construídas com o único propósito de defender contra os ataques as obras ou instalações protegidas. Tais instalações não serão objeto de ataque, com a condição de que não sejam utilizadas nas hostilidades, exceto nas ações defensivas necessárias para responder aos ataques contra as obras ou instalações protegidas, e de que seu armamento seja limitado a armas que somente possam servir para repelir ações hostis contra as obras ou instalações protegidas.

6. As Altas Partes Contratantes e as Partes em conflito são proclamadas a concluir entre si outros acordos que provejam proteção adicional aos bens que contenham forças perigosas.

7. Para facilitar a identificação dos bens protegidos pelo presente Artigo, as Partes em conflito poderão marcá-los com um sinal especial consistindo em um grupo de três círculos cor laranja brilhante colocados ao longo de um mesmo eixo, como se indica no Artigo 16 do Anexo I ao presente Protocolo. A ausência de tal sinalização não dispensará de nenhuma forma as Partes em conflito das obrigações que emanam do presente Artigo.

Bosco
Bosco
Responder para  Camargoer.
24 dias atrás

Camargoer,
Ninguém respeita nada dessas convenções, da CF ou da ONU.
Vemos diariamente prédios civis sendo atingidos, prisioneiros executados, nossa Constituição sendo interpretada feito receita de bolo, emprego de armas incendiárias e de fragmentação, emprego de agentes químicos letais…
Aí vc quer cobrar dusamericanos estadunidenses que não ataquem instalações nucleares de um pais inimigo que estão enriquecendo urânio a nível bélico só porque trm um papel escrito isso assinado?
Tempos estranhos esse em que vivemos, Camargoer.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Bosco
23 dias atrás

Olá Bosco,

A primeira coisa que se espera de uma democracia é o respeito ao Estado de Direito.

Seria estranho que eu, que sempre defendi o modelo democrático, adotasse agora uma posição diferente.

Seria estranho esperar coerência de uma ditadura qualquer.

Países aderem espontaneamente aos protocolos e acordos internacionais. A adesão a um tratado resulta na dia adoção como lei.

Bosco
Bosco
Responder para  Camargoer.
23 dias atrás

Ish.
Sem querer te alarmar mas acho que o Brasil já mandou para as cucuias o Pacto de San José da Costa Rica,

Pedro
Pedro
24 dias atrás

Saiu nota condenando a invasão da Ucrânia pela Rússia?

Jagder
Jagder
Responder para  Pedro
24 dias atrás

Não. Mas temos um assessor do governo aqui nesse blog, que pode te esclarecer.

Pedro
Pedro
Responder para  Jagder
24 dias atrás

verdade…kkkkkkkk.sei bem

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Jagder
24 dias atrás

ahhh.. riso

Eu até gostaria de receber uma gratificação

Eu estudo tanto para contribuir de graça na Trilogia..

Posso passar meu PIX para quem quiser contribuir com algum valor que não faria falta.. pelo menos até eu conseguir uma função gratificada.

Luiz
Luiz
Responder para  Jagder
24 dias atrás

Por favor, não provoca!

João
João
24 dias atrás

O Trump nem vai dormir com o anão militar/diplomático sulamericano resmungando.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  João
23 dias atrás

Usou o papel da nota para assoar o nariz para não dizer utilidade pior

JULIO dONDICE
JULIO dONDICE
24 dias atrás

Que nota mais pífio, me envergonha e com certeza a todos brasileiros de bom senso!

Ora ora, é de conhecimento Mundial que o Irã desde a queda do Xá, se tornou uma Ditadura Xiita que degola mulheres e gays, acolhe, financia e promove o terror no Mundo.

Os santinhos fizeram sua usinas nucleares enterradas e secretas pois são extremamente bem intencionados!
Sim, a ação admirável de Israel e EUA, são legítimas e sou grato que por um bom tempo, talvez décadas o Mundo em que vivo e habito estará livre de uma ameaça atômica em mãos de terroristas, fico extremamente feliz também por saber que é o início do fim!

Tenham certeza que apesar do “teatro” dos grandes players mundiais Rússia, China, Índia, além da Europa que já está demais ocupada e preocupada com a guerra no seu quintal, todos estão gratos pelos acontecimentos!!!

Agora é vergonhoso alguém sair em defesa de um Estado Terrorista, no mínimo pessoas desprezíveis, são iguais aqueles que tentam normalizar e florear sobre as facções criminosas como PCC, CV, etc…

Uhhha…. Gratidão EUA e ISRAEL e me perdoem pela vergonha alheia do nosso medíocre e míope governo que se alinha com o narco-terrorismo e apoia tais ditaduras… Quem sabe um B2 não erra a rota pros lados de cá…. KKKK
Maduro o próximo da fila é você… Irã cair de Maduro kkkk

Scudafax
Scudafax
Responder para  JULIO dONDICE
23 dias atrás

Este é o nível dos “patriotas “ brasileiros. Sem mais.

D. Bagrov
D. Bagrov
Responder para  JULIO dONDICE
23 dias atrás

Só não esquece que Israel tbm matou um cientista nuclear brasileiro que estava trabalhando para a soberania do Brasil.
Gratidão EUA e ISRAEL e me perdoem pela vergonha alheia do nosso medíocre e míope governo que se alinha com o narco-terrorismo e apoia tais ditaduras“… Você sabe das conexões da CIA com os narco traficantes latinos no século 20? Tudo que você falou sobre o regime do Irã, a Arábia Saudita tbm faz(inclusive a ideologia de estado dela é a mesma do ISIS) mas o Trump estava nesse país faz um mês (imagino que se fosse o presidente brasileiro vc estaria reclamando). Parece meio seletivo as críticas não?

Camargoer.
Camargoer.
24 dias atrás

Deixe-me entender.. se fosse nos EUA será mencionada a constituição que tem mais quase 250 anos…

Estando no Brasil ,é necessário se guira pela CF88.. seria uma estupidez menciona a constituição do Império ou a de CF67…

Natanael damião de oliveira santos
Natanael damião de oliveira santos
23 dias atrás

A nota Brasileira é valida e dentro que o Brasil é signatário ao direitos humanos!
O nosso art 1 da constituição temos a não intervenção entre os estados(paises) a igualdade entre os estados(paises) repudio ao terrorismo e cooperação entre os paises para o progresso da humanidade!

Porém o Itamaraty foi incapaz de repudiar a Rússia quando invadiu a Ucrânia e o Presidente “Lule” fez comentários como quem acusa a invadida Ucrânia de ser a Vilã assim como outros Países!

Vemos aqui a Hipocrisia.

Renato Alves
Renato Alves
23 dias atrás

Nenhum Brasileiro raiz quer ou se interessa por notas do Itamaraty que na VERDADE são notas ditadas pelo Lula protegendo seus amiguinhos TERRORISTA do Califado do Irã. Como tudo que esse desgoverno faz. O Itamaraty é mais um braço e se presta ao deserviço de mero informante de defensores de ASSASSINOS. Não vi NOTA do Itamaraty quando o DESGOVERNO recebeu a CONDENADA….

Nei
Nei
21 dias atrás

Para Israel, EUA e Irã tem nota.

Faz uma igual para Rússia e Ucrânia, faz!

“O Brasil também repudia ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, os quais têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, as quais são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário”.

Allan Balbi
Allan Balbi
14 dias atrás

Israel é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares ? Acho que essa pergunta ja responde muitas respostas…