Ukraine upgrades Leopard 1A5DK tanks with new armo

A 142ª Brigada Mecanizada da Ucrânia iniciou recentemente um reforço significativo em sua frota de tanques Leopard 1A5DK, implementando módulos de blindagem reativa para melhorar a proteção contra ameaças modernas, como drones FPV e mísseis antitanque. Informes apontam que o país montou módulos ERA Kontakt‑1 soviéticos, além do sistema ucraniano avançado Nizh, no teto e torre dos veículos.

O ERA Kontakt‑1, embora antigo, continua eficaz contra armas de carga oca, como RPGs, ao detonar explodindo o artefato antes do impacto no casco; já o Nizh, com design não-linear e multicamada, oferece proteção aprimorada contra cabeças tandem e minimiza danos em sequência entre blocos adjacentes. Essa combinação confere maior resistência a disparos múltiplos e é especialmente estratégica para áreas vulneráveis como a frente da torre e partes superiores da blindagem.

A medida vem na esteira de relatos que destacam o desempenho dos Leopard 1 ucranianos em combate: um exemplar sobreviveu a pelo menos oito impactos de drones russos, comprovando a eficácia dos aprimoramentos. Essas pequenas aeronaves não tripuladas são capazes de lançar cargas explosivas direcionadas, tornando a blindagem superior uma necessidade urgente no campo de batalha.

Apesar dos ganhos em proteção, a instalação dos módulos ERA acarreta um aumento de peso significativo. Isso pode comprometer a mobilidade e capacidade de reposicionamento dos veículos, fatores cruciais no enfrentamento de ameaças aéreas e no deslocamento rápido em cenários de guerra móvel.

O reforço da frota Leopard 1A5DK é parte da estratégia ucraniana de adaptação rápida das forças terrestres às ameaças emergentes em seu solo. Conforme testes em combate continuam a colher dados reais, o sucesso desses upgrades poderá influenciar futuros projetos e decisões de investimento em blindagem.

FONTE: Army Recognition/ Forbes

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George A.
George A.
18 dias atrás

O velhinho ainda tá dando no caldo, quem diria.

RDX
RDX
Responder para  George A.
18 dias atrás

Sem a blindagem adicional é um alvo fácil.
Lembrando que o Leopard 1 nasceu como um tank destroyer. Para caçar os lentos tanques soviéticos das décadas de 60 e 70 ele trocou blindagem por mobilidade. Premissa inútil na guerra da Ucrânia.

Última edição 18 dias atrás por RDX
Santamariense
Santamariense
Responder para  RDX
18 dias atrás

“Sem a blindagem adicional é um alvo fácil.”

Isso e mais que sabido. Mas, a reportagem fala exatamente da blindagem adicional e na melhora do desempenho do veículo no enfrentamento de drones.

Deadeye
Deadeye
Responder para  Santamariense
17 dias atrás

Só que o motor perde potencia e mobilidade, o ideal seria também trocar o motor, pq 830cv para um blindado é insuficiente.

Última edição 17 dias atrás por Deadeye
RPiletti
RPiletti
Responder para  Deadeye
17 dias atrás

A potência continua igual, só perde mobilidade.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Deadeye
16 dias atrás

Sim, concordo. Mas, a melhora na taxa de sobrevivência da viatura e da tripulação valem a perda em desempenho de mobilidade.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  George A.
18 dias atrás

“Dando caldo” graças a quantidade de ERA que os ucranianos “atocharam” nele + sua mobilidade, o que é muito útil num ambiente com infra-estrutura destruída + lama.

Agora, manda nossos Leo’s, com blindagem “pura” pra lá, pra você ver o estrago…

Hamom
Hamom
Responder para  Willber Rodrigues
18 dias atrás

Seria bom o EB se conscientizar das limitações atuais, não somente dos Leopards, mas dos tanques em geral…

Dos 31 Abram fornecidos pelos EUA sobram 3 ou 4.

Nos últimos dois anos, a Ucrânia recebeu de seus patrocinadores cerca de 60 Leopard 2, dos modelos A4, A6 e da versão sueca Stridsvagn 122, semelhante ao A5. Mais de 50 desses tanques já foram destruídos, danificados ou capturados pelos militares russos.

As forças de Kiev também receberam mais de 100 Leopard 1A5. Cerca de um quarto desses tanques mais antigos já foram perdidos, apesar de não terem sido muito utilizados devido às suas péssimas condições operacionais.

E os russos também perderam muitos.

Joao
Joao
Responder para  Hamom
18 dias atrás

Fonte?

Castelani
Castelani
Responder para  Joao
17 dias atrás

Times new roman

Hamom
Hamom
Responder para  Hamom
17 dias atrás

O blog não informa sua fonte, mas o números parecem estar corretos.
Por ex; dos cerca de 160 Leopards citados como fornecidos para a Ucrânia, 143 [que vieram da Alemanha] aparecem nesta lista ↓

https://www.bundesregierung.de/breg-de/service/archiv-bundesregierung/military-support-ukraine-2054992

E os aproximadamente 75 Leopards perdidos tb é uma estimativa razoável, especialmente porque os Leopard em melhores condições foram enviados pra campanha de Kursk, onde muitos deles foram destruídos, danificados e/ou capturados.
—-
Curiosidade retirada da lista acima, entre muitos outros suprimentos, a Alemanha deu 2.950 deste drones pra Ucrânia ↓

https://youtu.be/s2HsxiOnyJE?si=GeV-rlrfIz3ytzoa

Última edição 17 dias atrás por Hamom
Colombelli
Colombelli
Responder para  Hamom
17 dias atrás

O oryx tem os casos comprovados. O resto são suposições ou propaganda de um e outro lado.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Willber Rodrigues
18 dias atrás

Mas, isso todos sabemos. Ninguém nunca disse que um CC com a blindagem do Leo 1A5 poderia ser superior aos muito mais blindados T-72 e T-90, que também são destruídos aos montes naquele conflito.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Santamariense
17 dias atrás

A questão não é essa, isso todo mundo aqui já sabia.
A questão é que:

Já que é sabido que o EB terá que continuar usando esses Leo’s por mais algumas décadas, já que não há grana pra comprar CC’s novos, e a oportunidade de “passar a mão” em Leo2 usados já passou ( o Chile foi esperto… ) será que seria muito caro o EB olhar pra esse exemplo e dar esse “upgrade” em nossos Leo’s, pra que eles tenham um mínimo de chance de sobrevivência num T.O moderno?
Será que seria tão caro assim comprar kit’s de ERA, talvez algum sistema LWS, acoplar aquelas “grades” em pontos sensíveis do CC?
Seria tão anti-econômico fazer isso?

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
17 dias atrás

“será que seria muito caro o EB olhar pra esse exemplo e dar esse “upgrade” em nossos Leo’s, pra que eles tenham um mínimo de chance de sobrevivência num T.O moderno?.”

DEFEA 2025 – Uma nova vida para o Exército Helênico Leopard 1s da EODH? – Revista EDR

Demanda e oportunidade só se caminham juntas para aqueles que estão dispostos a injetar dinheiro, sem isso a demanda some…. os gregos já vem arrastando essa idéia já tem mais de 1 ano, o que tem de Leopard 1 rodando pelo mundo está utilizando processo de canibalismo por falta de fornecedores de peças…colocar um aprimoramento em um meio em uma situação desesperadora não é solução de nada com nada para nossas forças armadas…
Mesmo que surgissem fornecedores o custo de operação de um meio obsoleto já é alto, se embarcar tecnologia nele então será uma torneira jorrando dinheiro e os velhos problemas que pesam a idade do projeto continuarão ali da mesma forma.
O EB tentou fazer o processo mais simples e barato (sem enfeites e aprimoramentos), a idéia se baseava em somente estender a vida útil das células até um sucessor e não deu certo, tu tens que cair na realidade que já foi batido o martelo….ou é algo novo ou infelizmente veremos materias de encerramento de algumas OM de cavalaria blindada…

Colombelli
Colombelli
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
15 dias atrás

Por isso existe a previsão da nacionalização de itens criticos como etapa prévia indispensável à modernização como uma fase de transição.

Compra uma parte nova e moderniza a outra ate poder substituir o todo provavelmente com um mmbt sendo o novo.

Renato Solon
Renato Solon
Responder para  Willber Rodrigues
16 dias atrás

O EB se fia no fto de que américa latina ainda está a décadas de poder ser considerada um T.O. moderno.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Willber Rodrigues
16 dias atrás

Concordo com teu raciocínio. Seria possível fazer, tecnicamente falando. Mas, dinheiro não há! As FFAA estão sem dinheiro para coisas básicas, como combustível e alimentação da tropa. Existem projetos e programas de modernização para o Leopard 1. Um exemplo é o proposto para o exército grego. Aquele projeto torna a costura válida e viável no TO moderno. Mas, não temos dinheiro!

Colombelli
Colombelli
Responder para  Willber Rodrigues
15 dias atrás

Prezado. Isso é exatamente o que o EB pretende: uma modernização de uma parte deles. Mas o foco é outro. A ideia inicial era nacionalizar 100 itens do CC pra ter disponibilidade e fazer um pacote semelhante ao da Argentina. Estes itens foram reduzidos a 65 mas o programa está suspenso pela alta demanda decorrente da guerra.

O programa nao prevê acrescimo de blindagem e está correto. Por que? Porque a adição de blindagem ERA nao aumenta significativamente a sobrevida a ponto de justificar a perda de mobilidade. Ademais é um item que demanda manutenção e de eficácia questionável.

É muito mais importante hoje ter bons optrônicos e um bom computador de tiro e mobilidade, do que blindagem.

O desempenho razoavel do Leopard 1 se deve antes as taticas do que ao uso deste tipo de blindagem na Ucrânia

Eu inclusive tenho sérias duvidas quanto à eficácia real destas blindagens. A uma porque, salvo raras exceções, não são empregadas largamente no ocidente. Qual motivo? A duas, temos visto na Ucrãnia ate canhoes 25mm dando conta de por fora de ação CC T 90. Isso sem falar nos canhoes de 84mm s/ rec e ogivas rpg em drones. As ERA nao evitaram nada disso.

Certamente os ucranianos tentam por tudo o que dispões pra se defenderem. Mas ate que ponto isso tem efeito alem do meramente psicologico é duvidoso.

Se trocamos o motor pra 1000 cv teriamos 25 cv/ ton o que seria ótimo. A adição de blindagem anula parcialmente este acrescimo e ainda implica, quiça, necessidsde de mexer da suspensão.

A Argentina está no caminho certo com o TAM 2C. Nao devemos esquecer a realidade da AL e as hipoteses de emprego aqui..

Dá pra fazer um boa modernização com pouco mais de 1 milhão de dolares a unidade.

George A.
George A.
Responder para  Willber Rodrigues
17 dias atrás

É o que eu espero de quem opera um equipamento militar de outra época num conflito moderno, conseguirem utiliza-lo assim que me surpreende, não é todo equipamento militar que vc consegue atualizar assim.
Aliás, é o mesmo caso do F-15 na minha cabeça de leigo.

Santamariense
Santamariense
Responder para  George A.
16 dias atrás

F-15?

Plínio Jr
Plínio Jr
Responder para  George A.
17 dias atrás

Não deixem o EB ver um troço destes, vai que se empolgam ….

Macgaren
Macgaren
18 dias atrás

PRonto agora os Leo br serão usados por mais 30 anos

Zoe
Zoe
Responder para  Macgaren
17 dias atrás

A diferença é que o BR não tem ERA né.

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  Zoe
17 dias atrás

Mas é mais fácil e barato desenvolver/comprar a blindagem do que modernizar profundamente ou comprar novos MBTs…

Zoe
Zoe
Responder para  JuggerBR
17 dias atrás

Seria interessante ver os LEO BR com uma blindagem do tipo. Mas para servir como uma segunda linha no Brasil, primeira linha tem que ser MBT’s modernos. Mas sabemos que é apenas sonho.

samuka
samuka
Responder para  Zoe
16 dias atrás

pelo visto não vai ter dinheiro nem pra 2 linha, quanto menos pra primeira.

Nativo
Nativo
18 dias atrás

A criatividade é uma grande arma, seja nos negócios, seja na guerra.
Parabéns aos ucranianos e creio que em breve, essa moda pega.

Carlos Pietro
Carlos Pietro
18 dias atrás

Boa tarde, poderíamos doar para os ucranianos os nossos leos.

JS666
JS666
Responder para  Carlos Pietro
18 dias atrás

Pra gente ficar sem nada de uma vez? kkkk

Os europeus doaram Leo 1 em quantidade pq eram peças de museu para eles.

Carlos Pietro
Carlos Pietro
Responder para  JS666
17 dias atrás

Mas esta quantidade irrisória de veículos operacionais, é a mesma coisa que nada.

natan
natan
18 dias atrás

Confesso que fui surpreendido, não esperava que o bom velhinho fosse aguentar o tranco

naval762
naval762
18 dias atrás

Prevejo generais dizendo que dá pra manter a frota de leopard com essa melhoria ucraniana por mais 50 anos.

Santos
Santos
Responder para  naval762
17 dias atrás

E que o Arsenal de Guerra do Rio vai fornecer as blindagens ERA nacionais, isso após um um grupo de estudos estudar isso por 2 anos para depois fechar uma transferencia de tecnologia com a Rosoboronexport e daqui 4 anos começar a produzir numa cadência de 4 kits por ano, até 2050 toda nossa frota de Leos1A5 estará bem equipada.

Heinz
Heinz
18 dias atrás

Espero que as “mentes brilhantes” do EB vejam matéria como essa, uma blindagem superior garante sua sobrevivência (de pessoal, e até mesmo da máquina).
Os Ucranianos tem demonstrado uma expertise ímpar em adequar armas de diferentes fabricantes as suas necessidades de combate.
Tem um vídeo no telegram de um leopard 1a5 ucraniano, destruindo várias posições de infantaria russa, o que me impressionou foi a cadência dos disparos.

Última edição 18 dias atrás por Heinz
J R
J R
Responder para  Heinz
17 dias atrás

As mentes brilhantes do EB acreditam que MMBT tem alguma valia na guerra moderna, se fossem, já estariam lutando na Ucrânia, o alto escalão de nossas forças armadas são uma piada.

Santos
Santos
Responder para  J R
17 dias atrás

Olha, me parece que não vemos MMBT na Ucrânia pq são uma tendência recente, ou seja, são novos, além de poucos. E só se doa coisa usada…
E pegando pelo peso, os Leo1 são só pouca coisa mais pesada que um MMBT.

Plínio Jr
Plínio Jr
Responder para  Santos
17 dias atrás

Exato, existem poucos MMBT em operação, por isto não os vemos na Ucrânia.

Hamom
Hamom
18 dias atrás

Foi nesta semana que passou.
Um Leopard 2A6 equipado, com gaiola, atingido por dois drones suicidas FPV guiados por cabos de fibra óptica ↓

https://s5.cdnstatic.space/wp-content/uploads/2025/06/leo2.mp4

Parece que miram nas lagartas…

Última edição 18 dias atrás por Hamom
Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Hamom
17 dias atrás

Drones guiados por fibra começaram como uma “gambiarra” por parte dos russos. Deu certo!
Isso sem contar os drones armados com explosivos, lançados por armas e que voam até perto de outros drones e se explodem.

Hamom
Hamom
Responder para  Vinicius Momesso
17 dias atrás

Li outro dia que os chineses desenvolveram uma munição de grande calibre, tipo155 mm… disparada por um obuseiro, que contém um drone, em algum momento durante trajetória do obus o drone se separa e segue voando…

Santos
Santos
Responder para  Hamom
17 dias atrás

Chama-se projeto Tianyan

Hamom
Hamom
Responder para  Santos
16 dias atrás

Outros países, como os Estados Unidos ou a índia, podem começar a investir em tecnologias semelhantes para evitar ficar para trás. Sempre escala…
Quando um lado tem um canhão-drone, o outro lado definitivamente vai querer algo ainda mais louco, como um drone que pode atacar e cantar karaokê. ^ ^

Observador
Observador
18 dias atrás

Ficaram mais robustos assim.

737-800RJ
737-800RJ
17 dias atrás

Tenho uma dúvida:

Sabemos da necessidade de o EB ter um carro de combate ”puro sangue”, pesado e que aguente porrada.
Porém também sabemos que isso não acontecerá tão cedo.
O Leopard 1A5 está se saindo bem com estas modificações, pois está operando um pouco mais RECUADO, evitando os carros pesados e IFVs. Os MMBTs modernos, como por exemplo o Tulpar, possuem em teoria uma blindagem mais resistente do que as dos MBTs de segunda geração, então também se sairiam bem contra drones e foguetes caso estivessem com blindagem reativa e mais RECUADOS num cenário como o ucraniano.
Pergunta: Um provável MMBT brasileiro com sensores modernos e a torre HITFACT MK2 faria uma briga boa na LINHA DE FRENTE contra os T-72B1 venezuelanos? Inclusive ambos possuem peso e dimensões similares, com exceção da altura.

Colombelli
Colombelli
Responder para  737-800RJ
17 dias atrás

As tripulações deles nao tem a qualidade das nossas. As FA da venezuela estão focadas em outras coisas….assuntos paisano$.
Ate os leo 1A5 podem enfrentar o T72 deles.
Mas é mais prático usar equipes atgm.

737-800RJ
737-800RJ
Responder para  Colombelli
17 dias atrás

Obrigado pela resposta, Colombelli!

Atirador
Atirador
Responder para  Colombelli
16 dias atrás

Pode me dizer como ? Sem treinamento ?

Colombelli
Colombelli
Responder para  Atirador
16 dias atrás

Repito. Vá ao CI blind e ao CA sul e voce verá o treinamento. Eu estive no segundo no mês de maio. Existe rodizio das guarnições em ambos e ainda avaliação no poligono do saicã.

O unico pais da AL do qual voce encontra videos de disparos que acertam o alvo. Com alvos e CC em movimento.

O que existe nas 2 OM é padrão internacional. Alias, o programa de simulação usado no CA sul é a versão 4. Os EUA estao agora trocando pra ela.

Última edição 16 dias atrás por Colombelli
RDX
RDX
Responder para  737-800RJ
17 dias atrás

A munição usada pelos nossos Leopard 1 não penetra a blindagem frontal do T-72.
Em caso de guerra, a solução é usar o Centauro II como caça-carros e equipes com ATGM.

Última edição 17 dias atrás por RDX
Colombelli
Colombelli
Responder para  RDX
17 dias atrás

Isso é o que dizem os russos. Na Ucrânia ja vi ate um carl gustav por a pique carros deles, fora centenas de casos de pequenas ogivas de RPG em drones.

RDX
RDX
Responder para  Colombelli
16 dias atrás

Disparos nas laterais ou traseira da torre durante emboscadas. Já os drones FPV com ogivas HEAT do RPG miram o teto da torre, a região mais vulnerável de qualquer tanque.

Colombelli
Colombelli
Responder para  RDX
16 dias atrás

Justamente. E estes disparos laterais e na traseira são maioria dos casos, sobretudo porque os carros russos tem marcha ré de apenas 4 km/ h e tendem a expor laterais e traseira em confrontos diretos e frontais no desespero de achar abrigo.

Embora a logica fosse a de que disparos frontais sejam os mais esperados, o conflito ucraniano tem mostrado que são minoria. O que se vê são emboscadas ou carros de origem russa expondo regiões vulneraveis. Não lembro de ter visto nenhum video de combate frontal de CC lá, mas de laterais e traseiras sendo atingidas ha vários.

E nao podemos esquecer o célebre video de um canhão 25mm de um bradley pondo fora de combate um T90. A rigor qualquer ponto do CC russo deveria ser inexpugnável a este calibre. Mas o que se viu foi uma explosão na base do tubo do canhão. A torre foi danificada.

Da mesma forma os M60 com canhao 105mm foram empregados no golfo contra os T72.

Se um carl gustav conseguiu por um CC russo moderno com tiro na traseira fora de ação, teoricamente ate um cascavel pode fazê- lo emboscando o veiculo como os shermas faziam com os Tiger. Inclusive os líbios usaram o proprio cascavel contra CC russos mais antigos com sucesso.

Ou seja, se há hoje algo provado é que as miraculilosas blindagens reativas russas, vendidas como inexpugnaveis e gerando suposta equivalência de 650mm de aço ou mais, são um mito. O combate revela a distância entre a propaganda do vendedor e a realidade.

Aqui no sul é mais dificil fazer emboscadas porque o campo é limpo e so dá pra se esconder nas contra encostas. Mas no lavrado de Roraima, que é um cerrado, as emboscadas seriam bem mais fáceis de montar, e ai o L7 tem bem mais capacidade que um 25mm. Tanto mais em mãos treinadas como são as das nossas gurnicões.

Porem.a arma ideal sao os atgm. Pequenos, facilmente trasportaveis por ar, rios ou terra. O spike daria conta dos T72 venezuelanos. Os M60 ( que seriam os designados prioritariamente pra região) dariam conta do resto ( bmp3, btr 80). Os atgm estariam em Roraima em 8 horas. Os CC demorariam mais de dez dias de MS e pelo menos 15 dias do PR ou RS.

Atirador
Atirador
Responder para  Colombelli
16 dias atrás

Mãos treinadas de nossas guarnições, como se não damos um tiro ?

Colombelli
Colombelli
Responder para  Atirador
16 dias atrás

Va so CI Blind e ao CA sul e voce saberá. O resultado aparece no poligono tenente de Lacerda. Tem videos na internet.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  737-800RJ
16 dias atrás

Na guerra moderna dificilmente se perde um carro de combate para outro carro de combate, a maioria das perdas são para ATGM, Drones e Minas/IEDs….enfrentamentos no x1 está cada vez mais raro….pelo que vi as operações do dia-dia com CC na Ucrania estão mais próximas ao conceito da primeira guerra mundial (apoio a infantaria com ataques as fortificações de campanha) do que da segunda guerra onde se fazia uma carga de cavalaria (blitzkrieg).
Agora nas grandes ofencivas o que tem funcionado ali (para ambos os lados) é o bom e velho ataque coordenado utilizando de tudo um pouco (drones e artilharia atacam previamente para entocar o inimigo para cavalaria e infantaria avançarem e tomar as posições).

RDX
RDX
17 dias atrás

Tudo indica que o EB continuará usando o Leopard 1 por mais algumas décadas.
Uma opção (talvez a única) para preservar a disponibilidade dos nossos Leopard 1A5 é pedir ajuda aos turcos ou gregos, os maiores operadores de Leopard 1. As indústrias turca e grega possuem programas interessantes de modernização.

Algumas melhorias do programa grego:

No que diz respeito à mobilidade aprimorada, foi adotado um novo trem de força de 1.000 cv, suspensão reforçada, novas esteiras e posição de direção aprimorada com visibilidade em todas as condições climáticas.”

“A modernização envolve a eliminação de todos os componentes obsoletos, substituindo-os por tantos componentes de alta confiabilidade de última geração, dentro de uma previsão de sustentabilidade de pelo menos 25 anos; Para os outros componentes não substituíveis, um programa de gerenciamento especial será ativado.”

O Leopard 1HEL apresentado na Grécia

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_RR_
_RR_
17 dias atrás

Caros,

Lembremos que os principais usuários deste carro já os retiraram de serviço faz tempo (exceção a variantes específicas de engenharia)…

Temo que manter nossos Leo 1A5 minimamente utilizáveis por pelo menos mais uns 20 anos, iria exigir uma modernização bruta das viaturas… A começar por um novo conjunto motor-transmissão, seguido de novo sistema de geração de energia (ou minimamente revitaliza-los). Põe na conta novos: computador de tiro, sistema de acionamento/estabilização da torre, visão noturna e termal, sistema de comunicação (via link de dados); e mais os trabalhos necessários ao chassi e carroçaria, de modo a permitir as modificações… tudo isso com a certeza de se manter a logística que irá sustentar as viaturas… E só pra começar…

Para deixar este carro verdadeiramente competitivo, haveria a necessidade, somadas as modificações acima, de um novo canhão (embora o 105 mm L7A3 ainda seja suficiente para a maior parte das situações… enfim… ), sistema de gerenciamento de combate; e ao menos deixar aberta a arquitetura para uma gama de opções de incremento da proteção por meio de algum pacote modular (balística: instalação de blindagem modular ou blindagem reativa, e sensores passivos e/ou ativos + lançadores de fumigenos ou proteção ativa).

Colombelli
Colombelli
Responder para  _RR_
16 dias atrás

Argentina fez isso no TAM e gastou so 1 milhão em cada.

_RR_
_RR_
Responder para  Colombelli
16 dias atrás

Os argentinos fizeram o básico. Revitalizaram powertrain, instalaram sistema elétrico de giro da torre, trocaram o computador balístico, proveram comunicações seguras e adicionaram um kit de optrônicos+telemetro, alerta-laser e sistema meteorológico. Aliás, o que mais gostei foi o justamente sistema ELAWS, que localiza a ameaça pelo alerta de laser e permite o engajamento da ameaça de forma automatizada (uma baita capacidade).

Pelo que eu li, o programa original TAM 2C fechou em US$ 111 milhões por 74 viaturas (US$1,5 milhão por viatura), mas esses são valores de 2015/2016. O TAM 2IP, que previa adoção de nova proteção balística, iria colocar o preço em cerca de US$ 3 milhões por carro, e isso no final da década passada.

Seja como for… se houver um programa que faça pelo Leo 1A5 tal como feito com o TAM 2C, que consiga ao menos manter preço abaixo dos US$ 3 milhões por viatura, pode valer a pena, vez que não vislumbro pelos dias de hoje e no futuro imediato um MBT ocidental que possa ser adquirido por este preço dos “estoques” por aí (a raspa de tacho que restou na Europa e o agora valorizado estoque americano)…

Colombelli
Colombelli
Responder para  _RR_
15 dias atrás

Concordo. Um mbt puro a 20 milhoes ou mais é inviavel. Um mmbt nao sai menos de 10 milhoes. Com qualquer dos 2 fica inviavel ter uma força blindada de CC com numero minimo.

Quando o proprio papel do CC ainda pende de incerteza eu iria pelo caminho de modernizar o leopard 1 e preencheria os RCB com M60 com mesmo pacote de modernização.

Seria bem semelhante ao argentino sem troca do giro da torre e sem alerta laser. O giro da torre eletrico reduz assinatura termica e risco de óleo vazando. .Mas com bons periscopios a torre nao fica o tempo todo sendo movimentada e se algo entrar a ponto de vazar oleo é porque a casa caiu seja qual for o mecanismo.

O alerta laser pode facilmente ser tornado inutil com tecnicas simples de tiro do iluminador. Burla muito facil.

Ficariamis equilibrados na AL e se o destino do CC mudar a perda financeira nao é grande.

Com pouco mais de 1 milhão por carro ( usemos 1.2 milhão) daria pra ter os 324 carros de dotação por aproximadamente 400 milhoes de dolares. Divide em 4 ou 5 anos fica bem razoavel. Com este valor em CC novos daria pra comprar apenas entre 16 e 20 unidades. E os 324 cumpririam missão bem no.nosso TO. Alias, valem mais que 20 carros novos em qualquer TO.

É isso ou unidades terão de mudar sua natureza. E não adianta ter poucas dezenas de CC. Uma força so é eficaz a partir de certo numero

Glaison F.S.
Glaison F.S.
17 dias atrás

Este é o plot twist das forças armadas brasileiras. De olho no futuro, não perderam tempo com aquisições de tanques modernos. Um Leopard 2, caro e pesado, só para ser destruído por um aviãozinho de controle remoto não vale a pena. Só seguir com Guarani dentro de gaiolas e está muito bom. Aquele recurso que surgiu no Armata, um canhão automático e depois sumiu, hoje se mostraria mais promissor.