Austrália certifica o lançamento do míssil AIM‑9 Sidewinder a partir do veículo blindado NASAMS Hawkei

Em um movimento inédito, o Exército Australiano se tornou o primeiro no mundo a disparar um míssil ar-ar AIM‑9 Sidewinder a partir de um lançador NASAMS de alta mobilidade montado sobre um veículo blindado Hawkei 4×4, marcando um grande avanço na capacidade de defesa aérea terrestre.
O exercício de tiro real, realizado em maio no Campo de Testes de Woomera, foi conduzido pelo 16º Regimento de Artilharia Real Australiana, após 18 meses de treinamento intensivo. Um lançador da 111ª Bateria do regimento, modificado sobre um veículo protegido Hawkei, disparou com sucesso o Sidewinder guiado por infravermelho contra um alvo designado, executando o que é conhecido taticamente como “ripple fire” (tiro em sequência) juntamente com o míssil guiado por radar AIM‑120 AMRAAM.
Esse marco se soma a uma conquista anterior de 2023, quando a mesma unidade testou um AMRAAM em um lançamento real do NASAMS. A introdução da capacidade do Sidewinder aumenta significativamente a defesa contra alvos de baixo voo e ágeis, que poderiam escapar dos interceptadores guiados por radar.
O sistema NASAMS, desenvolvido pela Kongsberg e Raytheon, integra sensores, centros de distribuição de fogo e lançadores tanto em configurações de canister quanto de alta mobilidade, apoiando uma arquitetura de defesa em camadas. O lançador Hawkei do Exército Australiano pode transportar até seis mísseis e permite reposicionamento rápido e resposta flexível às missões.
Reforçando a postura de defesa aérea da Austrália no Indo-Pacífico, essa capacidade está alinhada à Estratégia Nacional de Defesa do país e ao Programa Integrado de Investimentos, que enfatizam defesas avançadas de mísseis para proteger infraestrutura crítica e pessoal.
O Tenente-Coronel Fernando Tula Recinos, da 111ª Bateria, afirmou que a inovação elevou as capacidades do regimento, despertando o interesse de outras unidades do Exército ansiosas para incorporar a tecnologia. O Bombardeiro Luke Dunbar, comandante do destacamento HML da unidade, comentou que “houve sorrisos de orelha a orelha” quando o primeiro Sidewinder foi lançado.
A Austrália agora figura entre apenas três nações que utilizam Sidewinders na arquitetura NASAMS — mas detém a distinção única de empregá-los a partir de um lançador de alta mobilidade, aumentando a flexibilidade da defesa aérea terrestre.
Esse feito representa um salto estratégico para o 16º Regimento, que em breve terá base no Complexo de Defesa de Edinburgh, continuando a reforçar a postura de defesa integrada da Austrália diante de ameaças regionais em evolução.
de longe, sem ver muitos detalhes do veículo, pensei que era um katyusha moderno.
Se o Brasil fosse um país sério, poderia integrar um radar móvel tipo o SABER M200 com o ADARTER lançado em uma plataforma móvel (talvez o guarani ou até o Guaicuru) e ter um sistema de curto-médio alcance próprio e relativamente barato…
Mas existem outras prioridades por aqui
O A-DARTER não foi produzido em série. A Denel tá mal das pernas e, salvo engano, a África do Sul também não encomendou o míssil.
Sim por isso falei “Se o Brasil fosse um país sério”, poderia ter dado sequencia ao projeto do A-DARTER, poderia ter feito algumas boas encomendas para FAB… E “talvez” hoje teríamos até uma versão block 2 ou 3 atualizado…
Boa parte da Denel foi adquirida pelo Edge, e um missil Adarter vai ser produzido em larga escala
Acho que nem precisa do Guarani, pickups médias como a Ranger e similares já resolveria.
Sim o Guaicuru, ou também conhecido como LMV-BR seria perfeito para isso
Será que os Agrale M21 ou M23 dariam conta? A mobilidade seria ótima!
Ou vamos na certa: Guaicuru!
Oquê é isso?! Nossos militares jamais usariam de tais armengues…
Onde já se viu,nossos garbosos oficiais de brio elevado,usarem camionetes para tais meios…
Isso é coisa de paiséco de terceiro mundo como o egito ou Bahrein, que usa de tais artifícios.
https://pbs.twimg.com/media/GMMgJlkWEAAUdB8?format=jpg&name=4096×4096
Lindas fotos, acredito que esses sistemas são muito eficazes contra drones de vigilancia.
Se colocarem uma blindagem, fica melhor ainda.
Como aumentar o número de sanguessugas federais e estaduais em nome da nossa já obesa e excessiva democracia…
Pessoal
Por favor, no passado falaram que integrar o Piranha que era infravermelho para esse tipo de função não valeria a pena, pq o seker só travaria após a passagem da aeronave…
Dúvida: O que mudou?
Entendo que se tivéssemos o “Piranhão” ou o Adater… O cenário seria diferente.
O Paranha 1 já dispunha de um seeker térmico “all-aspect” e podia ser lançado contra uma ameaça em aproximação.
O Piranha 1…
Sim eu lembro disso, se não me engano nos anos 90 montaram até um protótipo desse veículo.
Se fossem os “velhos” Sidewinders operando no modo LOBL (trancamento antes do lançamento) e com estreito ângulo de visão precisaria de um lançador conteirável para apontar a cabeça de busca do míssil em direção ao alvo, vomo mo v.snhiho Chaparral, mas o AIM-9X opera no modo LOAL (trancamento depois do lançamento) e pode ser lançado a partir de um lançador fixo inclinago e até de um lançador vertical.