Polarização ideológica e o impacto na Política Externa do Brasil

Edilson Pinto2 & Rodolfo Laterza [1]
Desde sua reeleição, Trump vem intensificando o uso de tarifas como instrumento político, muito além da simples proteção econômica. Em 2025, anunciou sobre tarifas sobre produtos do Brasil, Canadá, China e demais integrantes do BRICS, vinculadas a questões políticas como o julgamento do ex-presidente Bolsonaro e regulamentação de plataformas digitais, justificando tais ações com alegações de “ameaças à segurança nacional”. Essas medidas rompem com princípios da GATT e da OMC, que classificam tarifas como instrumento apenas de correção econômica, não de coerção política
Desde sua reeleição em novembro de 2024, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem ampliado o uso de tarifas comerciais como uma forma explícita de pressão política, afastando-se das normas tradicionais do comércio internacional. Em julho de 2025, sua administração anunciou a imposição sobre tarifas sobre uma ampla gama de produtos originários do Brasil, Canadá, China, África do Sul e outros países membros do BRICS. A medida também afetou indiretamente parceiros comerciais europeus que mantêm acordos com esses países.
Diferente de tarifas comumente justificadas por práticas desleais de comércio ou desequilíbrios na balança comercial que justificam medidas de defesa comercial como antidumping ou medidas compensatórias de setores domésticos identificados como vulneráveis, Trump vinculou essas novas tarifas a pretextos explicitamente políticos. Entre os motivos citados pela Casa Branca estão:
- A condução do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que Washington acusando-o de ser “politicamente motivado”, alegando falta de garantias legais no processo.
- A crescente regulação de plataformas digitais e redes sociais por parte de países como o Brasil e a China, que, segundo Trump, configurariam “censura tecnológica” e barreiras à liberdade de expressão e ao capital norte-americano.
- A aproximação dos países do BRICS com regimes considerados adversários dos EUA, como Rússia e Irã, e tentativas de desdolarização no comércio internacional.
As sobre tarifas rompem com princípios estabelecidos nos marcos legais do comércio multilateral, como o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) e as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), das quais os EUA são signatários. Segundo o artigo XX do GATT, existem exceções para a imposição de tarifas por razões de segurança nacional, mas seu uso é tradicionalmente interpretado com restrição, dado o risco de abuso e politização das trocas comerciais.
O uso reiterado dessas justificativas tem sido criticado por especialistas e antigos membros da OMC. Em 2019, a própria organização se manifestou contrária ao uso da “segurança nacional” como pretexto para tarifas arbitrárias, em resposta a medidas semelhantes impostas por Trump durante seu primeiro mandato, como no caso das tarifas sobre o aço e alumínio de aliados históricos como o Canadá e a União Europeia.
O diretor de estudos econômicos do Peterson Institute for International Economics, Chad Bown, observou que “as tarifas se tornaram uma extensão da diplomacia coercitiva, e não uma ferramenta de correção econômica”. Segundo levantamento da entidade, as tarifas impostas desde 2018 geraram prejuízos estimados em mais de US$ 1 trilhão em perdas comerciais acumuladas e aumento médio de 20% nos preços de importação para consumidores norte-americanos.
A reação internacional foi imediata. O Brasil, por meio de nota do Itamaraty, classificou a medida como “injustificada e discriminatória”, afirmando que recorrerá à OMC.
O Canadá e a União Europeia também condenaram as ações, indicando a possibilidade de retaliações ou ações coordenadas. A China, por sua vez, alertou para “consequências sistêmicas” e “risco de colapso do sistema multilateral de comércio”.
Em nota conjunta, os países do BRICS anunciaram que irão “responder de forma coordenada às violações do sistema multilateral de comércio” e convocaram uma reunião de emergência com o objetivo de acelerar propostas de criação de uma nova arquitetura de pagamentos internacionais baseada em moedas locais parte da estratégia de desdolarização liderada por Pequim e Moscou.
Transgressões
Na prática a guerra tarifária chamada de “Taxação” transgride acordos internacionais pré-estabelecidos em estruturas multilaterais, tão como:
- GATT 1994 – Princípio da não-discriminação: tarifas são irregulares se não justificadas por legislação reconhecida.
- Art. I GATT (Cláusula da Nação Mais Favorecida) – Impede aplicações discriminatórias.
- Art. III GATT (Cláusula da Justiça Interna) – Proíbe tratamento interno mais rigoroso a produtos de um país específico.
- Art. XXIV GATT – Exceção: permite tratados de livre-comércio ou união aduaneira, o que não é o caso.
- Art. 5 & 6 do Acordo da OMC – Regras de transparência e procedimentos obrigatórios de investigação para medidas tarifárias.
Diante disso o Brasil pode argumentar que os EUA desrespeitam deliberadamente esses dispositivos ao impor tarifas punitivas por questões políticas.
A tarifa de 50 % sobre as importações brasileiras, válida desde 1° de agosto de 2025, foi motivada por críticas de Trump ao “julgamento-político” de Bolsonaro e a ações do STF contra empresas americanas.
O impacto já se manifesta no mercado internacional, o preço do café arábica subiu para cerca de US$ 288,67/libra, elevando a inflação global e dando início a uma volatilidade de cotações de commodities. Economistas alertam para os riscos de uma crise financeira global provocada pelo afastamento das normas comerciais pactuadas e pela escalada de retaliações.
Essa decisão representa um novo e agressivo capítulo na política comercial dos EUA e rompe com os fundamentos do sistema multilateral de comércio, conforme estabelecido pelos acordos da OMC (Organização Mundial do Comércio), em especial o GATT, que só permite a imposição de tarifas sob critérios econômicos, sanitários ou de segurança nacional, com base em evidências e proporcionalidade.
Além do café, setores como o de soja, celulose, carnes e suco de laranja também foram afetados, gerando impacto nos preços globais e pressionando os índices de inflação em diversos países, especialmente na União Europeia e em mercados emergentes da Ásia que dependem de commodities brasileiras transformadas em produtos de consumo final nos EUA.
A disparada nos preços das commodities brasileiras levou o índice global de preços alimentares da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) a registrar um aumento de 6,1% em julho, o maior salto mensal desde 2022. Economistas alertam que a inflação global pode ultrapassar 4,5% ao ano, mesmo em economias desenvolvidas, revertendo as tendências de estabilização observadas entre 2023 e 2024.
O New York Post classificou a reação do mercado como o “início de uma nova era de volatilidade geopolítica-comercial”, comparando a decisão tarifária com choques históricos como o embargo do petróleo em 1973 ou a guerra comercial EUA-China iniciada em 2018.
Analistas do Banco Mundial e do FMI alertaram que a atitude dos EUA pode representar um ponto de inflexão no sistema global de comércio baseado em regras. A imposição de tarifas sem base técnica, apenas por razões políticas, fragiliza a credibilidade da OMC e pode desencadear uma onda de retaliações cruzadas.
O Brasil anunciou que prepara uma queixa formal à OMC, com apoio de China, Índia e União Europeia. Em resposta preliminar, o governo brasileiro estuda impor tarifas de retaliação sobre produtos como aviões da Boeing, trigo norte-americano e fertilizantes, além de priorizar acordos comerciais com países do BRICS.
A China, por sua vez, sugeriu boicotes a grandes empresas americanas de tecnologia que operam em seu território. Segundo um relatório do Brookings Institution,
“o abandono dos EUA às normas do comércio internacional representa um risco sistêmico comparável à crise financeira de 2008, desta vez com origens geopolíticas e institucionais, e não apenas econômicas”.
Esta é mais uma demonstração da estratégia de “America First 2.0”, adotada por Trump desde seu retorno à Casa Branca. A retórica da administração tem se intensificado contra instituições internacionais e governos que, segundo Washington, “não respeitam valores ocidentais” mesmo quando esses conflitos envolvem temas jurídicos internos de outros países, como no caso brasileiro.
Trump acusa o STF de interferir no ambiente de negócios ao manter bloqueios ou regulação sobre plataformas como X (ex-Twitter), Google, Meta e Telegram. A Corte é acusada, por aliados de Trump e por parte da direita global, de cercear a liberdade de expressão sob a justificativa de combater fake news e discursos de ódio.
Retórica de déficit
Apesar do discurso político norte-americano recorrente sobre “déficits bilaterais” com parceiros comerciais, os dados mostram que, desde 2000, os Estados Unidos têm registrado superávits frequentes e significativos em sua balança comercial com o Brasil, especialmente na conta de produtos industrializados e de alto valor agregado.
De acordo com levantamento cruzado do U.S. Census Bureau, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e reportagens do Wall Street Journal, Correio do Povo, El País, Terra e Deutsche Welle, os superávits acumulados pelos EUA no comércio com o Brasil nos últimos 25 anos variam entre US$ 7 bilhões e US$ 41 bilhões ao ano.
Histórico da balança comercial Brasil-EUA (2000–2024)
Ano Exportações do Brasil p/ EUA (US$ bi) Importações do Brasil dos EUA (US$ bi) Saldo p/ EUA (US$ bi)
Ano | Exportações (US$ bi) | Importações (US$ bi) | Saldo (US$ bi) | Observação |
2000 | 13,4 | 15,2 | +1,8 | Deficit |
2005 | 21,3 | 18,7 | -2,6 | Superavit BR |
2010 | 19,5 | 27,1 | +7,6 | Deficit |
2015 | 24,2 | 30,5 | +6,3 | Deficit |
2020 | 21,4 | 29,8 | +8,4 | Deficit |
2023 | 36,7 | 47,9 | +11,2 | Deficit |
2024 | 34,1* | 46,2* | +12,1 | Deficit (estimativa) |
*Estimativas até novembro de 2024, com base em dados do MDIC e ITC (International Trade Centre).
Entre 2010 e 2024, o superávit acumulado dos EUA na balança comercial com o Brasil supera US$ 170 bilhões, demonstrando uma tendência estrutural em que os EUA exportam bens com maior valor agregado, enquanto importam majoritariamente commodities brasileiras de baixo valor unitário.
Principais produtos da balança bilateral
Exportações do Brasil para os EUA:
- Café em grão (arábica): US$ 6,4 bilhões/ano
- Suco de laranja concentrado: US$ 2,8 bilhões/ano
- Soja (grão e óleo): US$ 4,1 bilhões/ano
- Carne bovina in natura: US$ 3,9 bilhões/ano
- Minério de ferro: US$ 3,1 bilhões/ano
- Aviões (Embraer – comerciais e executivos): US$ 2,6 bilhões/ano
- Celulose e papel: US$ 1,7 bilhão/ano
- Composição típica: cerca de 72% das exportações brasileiras são commodities agrícolas ou minerais, com margens unitárias baixas, alta volatilidade de preços e reduzido conteúdo tecnológico.
- Importações do Brasil dos EUA:
- Máquinas industriais e turbinas: US$ 9,2 bilhões/ano
- Equipamentos de telecomunicações e TI: US$ 6,4 bilhões/ano
- Produtos químicos e farmacêuticos: US$ 7,1 bilhões/ano
- Aviões e partes (Boeing, Lockheed Martin): US$ 4,8 bilhões/ano
- Petróleo refinado e gás natural liquefeito (GNL): US$ 3,3 bilhões/ano
- Veículos e peças automotivas: US$ 2,9 bilhões/ano
Portanto, verifica -se que cerca de 85% das importações brasileiras dos EUA são bens de capital, insumos industriais e produtos de alta tecnologia, com elevada agregação de valor e efeitos multiplicadores sobre a indústria.
A imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto de 2025 foi justificada pela Casa Branca com base em “correções de desequilíbrios comerciais” e “ameaças à segurança nacional”, incluindo críticas à condução do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e à regulação brasileira sobre empresas americanas de tecnologia.
Contudo, os dados comerciais contradizem frontalmente o argumento do déficit comercial. A balança bilateral, como demonstrado, tem sido superavitária para os EUA em 19 dos últimos 25 anos. A medida tarifária, portanto, assume um caráter explicitamente político, rompendo com os princípios do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) e das normas da Organização Mundial do Comércio (OMC), que proíbem a utilização de tarifas como forma de coerção política ou diplomática.
A assimetria na relação comercial se acentua pela natureza dos bens comercializados. Produtos brasileiros, como café, suco e minério, são exportados com margens médias de lucro entre 12% e 20%, enquanto os bens importados dos EUA como turbinas, softwares e componentes farmacêuticos podem atingir margens superiores a 50%.
Esse desbalanceamento estrutural torna a economia brasileira vulnerável a choques externos, tarifas e manipulações políticas, como as que ocorrem em 2025. Além disso, limita os efeitos multiplicadores do comércio sobre o desenvolvimento industrial e tecnológico.
Subterfúgio político
A menção explícita ao ex-Deputado Federal Eduardo Bolsonaro, que desde março de 2025 reside nos EUA e atua como lobista em defesa de seu pai, consolida a percepção de que a família Bolsonaro busca apoio externo para influenciar processos judiciais brasileiros. Eduardo tem articulado sanções contra autoridades brasileiras, como o ministro Alexandre de Moraes, do STF, acusado por bolsonaristas de liderar uma perseguição política.
A carta de Trump, ao endossar essa narrativa, pode ser interpretada como uma tentativa de intimidação ao Judiciário brasileiro, o que é amplamente visto como um erro estratégico.
O STF, conhecido por sua independência, já sinalizou que o julgamento de Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de golpe em 2022, seguirá seu curso normal, com previsão de conclusão entre agosto e setembro de 2025.
Paradoxalmente, a intervenção de Trump pode prejudicar Bolsonaro. Setores do agronegócio, uma base importante de apoio ao ex-presidente, serão diretamente afetados pelas tarifas americanas, o que pode gerar descontentamento entre seus aliados e sua antiga base eleitoral. Além disso, a associação com uma potência estrangeira que ameaça a economia brasileira pode enfraquecer a imagem de Bolsonaro como defensor dos interesses nacionais, especialmente em um contexto de alta sensibilidade à soberania.
A carta de Trump foi amplamente criticada na imprensa internacional, que destacou o “choque” entre Trump e Lula e a tentativa de interferência em assuntos internos de um país soberano. Jornais como The Guardian e The Washington Post descreveram a ação como uma defesa explícita de um aliado de extrema-direita, comparando as situações de Trump e Bolsonaro, ambos investigados por tentativas de subverter processos eleitorais.
A ameaça de tarifas adicionais contra membros do BRICS, incluindo o Brasil, por supostas “políticas antiamericanas”, pode isolar os EUA em fóruns multilaterais e fortalecer a coesão do bloco, que inclui potências como China e Rússia. Isso pode acelerar a busca do Brasil por parcerias comerciais alternativas, especialmente com a China, que já é seu principal parceiro comercial.
Erros Estratégicos de Trump
O principal erro de Trump foi tentar usar o poder econômico dos EUA para influenciar o Judiciário brasileiro, uma instituição independente com amplo respaldo legal. A tentativa de intimidação, como apontado pelo sociólogo Celso Rocha de Barros, é um “devaneio autoritário” que subestima a solidez das instituições brasileiras.
Trump justificou as tarifas citando um suposto déficit comercial dos EUA com o Brasil, uma alegação desmentida por dados oficiais que mostram um superávit americano de US$ 51 bilhões entre 2014 e 2024.
Essa desinformação enfraquece a credibilidade da carta e expõe a motivação política por trás da medida, que parece mais voltada a apoiar Bolsonaro do que a corrigir desequilíbrios comerciais. A inconsistência factual pode ser explorada por Lula para deslegitimar as ameaças de Trump no cenário internacional.
A carta subestima a capacidade de resposta do Brasil, que, apesar de suas fragilidades econômicas, é uma potência regional com uma economia relativamente fechada e menos dependente dos EUA do que outros países.
A retórica agressiva de Trump, incluindo a exigência de que empresas brasileiras se instalem nos EUA para evitar tarifas, foi percebida como uma afronta à soberania nacional, galvanizando apoio a Lula mesmo entre opositores. A ameaça de retaliação brasileira, apoiada por uma lei que permite contramedidas proporcionais, indica que o Brasil está preparado para escalar o conflito comercial, se necessário.
Ao vincular as tarifas à defesa de Bolsonaro, Trump colocou o ex-presidente em uma posição delicada. A associação com um líder estrangeiro que ameaça a economia brasileira pode alienar eleitores e aliados de Bolsonaro, especialmente no agronegócio. Além disso, a menção a Eduardo Bolsonaro como lobista nos EUA reforça a narrativa de que a família busca interferência externa, o que pode ser explorado por adversários políticos para acusá-los de traição à pátria.
Não é segredo para ninguém, o Brasil é o segundo elo mais fraco do bloco fundador dos BRICS, de modo que seus posicionamentos estratégicos frente a comunidade internacional e à própria coesão dos BRICS o torna alvo de fato e real para a manobra engendrada por Trump para fragmentar e reduzir o poder do bloco emergente.
Abalo da polarização ideológica no desenvolvimento soberano do Brasil
O Brasil, um país de imenso potencial, enfrenta desafios estruturais que o mantêm estagnado em seu desenvolvimento. Um dos principais entraves é a polarização política, que fragmenta a sociedade e impede um debate sério sobre a política externa e os interesses nacionais.
Essa divisão, alimentada por narrativas ideológicas superficiais, tanto da intitulada esquerda progressista quanto da autodeclarada direita conservadora, cria um ambiente propício à manipulação cognitiva e à estagnação no desenvolvimento, desviando o foco de questões fundamentais para o progresso do país.
Como historiador e analista de conflitos internacionais, Dr. Rodolfo Queiróz Laterza argumenta:
A superação dessa polarização é essencial para que o Brasil recupere uma postura pragmática e soberana em sua política externa, promovendo um desenvolvimento estrutural que enfrente suas mazelas seculares.
A polarização política no Brasil é marcada por uma visão binária e simplista, que reduz debates complexos a narrativas de “nós contra eles”, além de impulsionar vieses cognitivos alheios à realidade, à técnica e ao conhecimento empírico ou teórico.
Essa dinâmica, amplificada pelas redes sociais e pela mídia corporativa, cria câmaras de eco que reforçam crenças superficiais, distorcendo a realidade e afastando a sociedade de discussões cruciais, além de criar dissonâncias cognitivas em agrupamentos sociais que banalizam o discurso vulgar e sem embasamento histórico ou científico.
Um exemplo claro das contradições que permeiam o discurso dos grupos cognitivos dissonantes no contexto da polarização política no Brasil e a realidade histórica ignorada ou manipulada, é a historiografia da política externa brasileira durante o regime militar (1964-1985), frequentemente mal compreendida ou absolutamente ignorada por ambos os espectros ideológicos. Contrariando estereótipos, o governo Geisel, por exemplo, adotou uma doutrina de pragmatismo responsável, rompendo o acordo militar com os Estados Unidos em 1977, reconhecendo a República Popular da China em 1975 no ápice da Revolução Cultural e estabelecendo cooperações econômicas com a União Soviética (que adveio desde o governo Médici).
Essas ações, que hoje chocariam tanto a esquerda quanto a direita por contraírem a essência da narrativa polarizada artificial, a qual um grupo ideológico denuncia o “fascismo” e o outro o “perigo do comunismo” , demonstram que o Brasil já teve uma política externa assertiva, focada na soberania e no desenvolvimento tecnológico, mesmo em um período controverso e considerado por muitos o paradigma mais rejeitado ou idolatrado pelas facções politicamente enviesadas no Brasil. Ignorar essa realidade histórica em favor de narrativas polarizadas é um desserviço à nação e oblitera análises concretas dos problemas nacionais.
Essa polarização é não apenas ilógica factual, histórica ou cientificamente, mas também prejudicial ao pensamento nacional, pois impede o país e sua sociedade de enfrentar suas fragilidades estruturais. O Brasil sofre com uma economia dependente da exportação de produtos primários, com baixo valor agregado, especialmente para a China, que representa 30,9% das exportações brasileiras, encontra -se em posições de subdesenvolvimento crônico em índice de desenvolvimento humano (84a posição mundial, abaixo do Irã, Cuba, Armênia, Bósnia ou México a título exemplificativo), em inovação tecnológica (49° ) e entre os 10 piores coeficientes de desigualdade do planeta (coeficiente GINI), dentre outras mazelas estruturais absolutamente ignoradas pela sociedade e quase nunca abordadas pela classe política.
Em contrapartida, Brasil importa bens de alto valor agregado, como máquinas, medicamentos e combustíveis, principalmente dos Estados Unidos. Essa assimetria reflete a desindustrialização do país desde os anos 1990, quando a pauta exportadora era composta por 75% de produtos manufaturados e atualmente encontra -se no nível de 1947 de acordo com estudos do Instituto de Estudos de Desenvolvimento Industrial – IEDI.
Hoje, a falta de diversificação econômica e maior valor agregado tecnológico em todos os setores econômicos torna o Brasil vulnerável a pressões externas, como as tarifas impostas pelo governo Trump, que visam forçar negociações comerciais e desestabilizar alinhamentos como o dos BRICS. A ausência de uma política comercial monolítica, que priorize o valor agregado, o capital humano, a produtividade, a competitividade e a inovação tecnológica, agrava essa fragilidade estrutural nas relações com as superpotências, enquanto o debate público se perde em superficialidades ideológicas grotescas.
Além disso, a polarização ideológica e a dissonância cognitiva resultante na sociedade brasileira, obscurece outros problemas estruturais crônicos. A desvalorização do capital humano, com engenheiros e cientistas subaproveitados, e a falta de investimento em educação massiva voltada para a economia quaternária agravam esse cenário. A cultura de glorificação do grotesco e da superficialidade, aliada à tolerância à corrupção e ao “jeitinho brasileiro”, perpetua um sistema que retroalimenta a polarização e a ineficiência institucional.
Para superar esses desafios, é necessário um esforço coletivo que transcenda as bolhas cognitivas. O Brasil precisa de uma mudança cultural que valorize o mérito, a infraestrutura tecnológica, combata a desigualdade e promova uma educação massiva de caráter crítico e adequada para a revolução quaternária da economia. Uma política externa pragmática, inspirada em exemplos históricos como o do regime militar ou em decisões acertadas de governos recentes (como a neutralidade na guerra da Ucrânia sob o governo Bolsonaro pela grande atuação do Ministro Carlos França, focada no pragmatismo responsável), deve priorizar os interesses nacionais acima de alinhamentos ideológicos errantes, binários e cognitivamente deturpados. Isso inclui diversificar parcerias comerciais com regiões como África, América Central e Indo-Pacífico, além de fortalecer a industrialização e a inovação tecnológica.
A sociedade brasileira, por sua vez, deve abandonar a idolatria a narrativas polarizadas, tolerância com o ilícito e exigir das autoridades medidas estruturantes, cobrando responsabilidade sem se deixar manipular por discursos de engajamento midiático para finalidades eleitorais. Em suma, a polarização ideológica vigente é um obstáculo ao desenvolvimento soberano do Brasil. Enquanto a sociedade permanecer refém de narrativas binárias, o país continuará vulnerável e distante de seu potencial.
É imperativo resgatar o pragmatismo responsável, valorizar o capital humano e enfrentar as mazelas estruturais com políticas públicas consistentes e contínuas. Somente assim o Brasil poderá sair do marasmo e construir um futuro de maior competitividade, inclusão e soberania. A guerra não deve ser entre brasileiros, mas contra tudo que impede o progresso da nação.
Impactos na Soberania
A carta de Donald Trump a Luiz Inácio Lula da Silva, datada de 9 de julho de 2025, é um exemplo paradigmático dos erros de se utilizar a política externa como instrumento de defesa de interesses pessoais, tanto por parte de Trump, em apoio a Jair Bolsonaro, quanto por setores polarizados no Brasil que instrumentalizam o episódio para fins políticos internos. Essa prática compromete a soberania nacional, agrava tensões diplomáticas e expõe os riscos da polarização política no Brasil, que amplifica divisões e impede uma resposta unificada em prol dos interesses do país.
O principal erro de Trump foi subordinar a política externa dos Estados Unidos a uma agenda pessoal de apoio a Bolsonaro, utilizando ameaças de tarifas comerciais para interferir em um processo judicial soberano. Essa tática, que mistura interesses políticos domésticos com relações internacionais, desrespeita a autonomia brasileira e fragiliza a credibilidade dos EUA em fóruns globais.
Por outro lado, no Brasil, a polarização política agrava os riscos dessa crise. Setores alinhados a Bolsonaro podem explorar a carta como prova de uma suposta perseguição global, enquanto apoiadores de Lula utilizam o episódio para reforçar narrativas antiamericanas, desviando o foco de soluções estruturais para os desafios econômicos e sociais do país.
Os riscos da polarização são evidentes: ela fragmenta a sociedade, impede o diálogo racional e transforma crises internacionais em munição para disputas internas. A retórica beligerante de ambos os lados, Trump com suas ameaças e setores brasileiros com narrativas ideológicas, dificulta a formulação de uma política externa pragmática, capaz de proteger os interesses nacionais, como a diversificação de parcerias comerciais e o fortalecimento da indústria.
A dependência econômica do Brasil, com 30,9% das exportações destinadas à China e uma pauta exportadora dominada por commodities, torna-o vulnerável a pressões como as de Trump, enquanto a polarização interna consome energias que deveriam ser direcionadas à superação de mazelas estruturais, como a desigualdade e a desindustrialização.
Em última análise, o uso da política externa para interesses pessoais, aliado à polarização política, compromete a capacidade do Brasil de atuar como uma nação soberana e coesa. Para evitar que crises como essa se repitam, é essencial que o país transcenda divisões ideológicas, priorize o pragmatismo soberano em suas relações internacionais e invista em políticas públicas que promovam desenvolvimento inclusivo e a inovação tecnológica. Somente assim o Brasil poderá enfrentar pressões externas e internas com resiliência, colocando os interesses nacionais acima de agendas pessoais ou partidárias.
Sumário analítico
Nº | Tema | Descrição |
1 | Tarifas como instrumento político | A política comercial dos EUA sob Trump deixou de ter fundamentos econômicos e passou a usar tarifas como forma de coerção política, violando normas da OMC. |
2 | Desrespeito aos acordos multilaterais | A imposição de tarifas fere cláusulas fundamentais do GATT, como a de não-discriminação e a obrigação de investigação prévia. |
3 | Superávit estrutural dos EUA com o Brasil | Apesar das acusações de déficit, os EUA têm superávit comercial com o Brasil em 19 dos últimos 25 anos, desmentindo a justificativa oficial das tarifas. |
4 | Impactos econômicos globais | As tarifas geraram alta nos preços de commodities brasileiras, impulsionando a inflação mundial e agravando a volatilidade dos mercados. |
5 | Desdolarização e reação dos BRICS | O bloco reagiu de forma coordenada, acelerando estratégias de comércio em moedas locais e ameaçando criar instituições financeiras paralelas. |
6 | Pressão sobre o STF e interferência externa | A carta de Trump, mencionando o julgamento de Bolsonaro e Eduardo como lobista, evidencia tentativa de interferência externa no Judiciário brasileiro. |
7 | Vulnerabilidade brasileira estrutural | A dependência de commodities e a desindustrialização tornam o Brasil frágil diante de pressões tarifárias e manipulações políticas externas. |
8 | Polarização política como obstáculo ao desenvolvimento | O embate ideológico interno impede a formulação de uma política externa soberana e racional, mantendo o país refém de disputas narrativas. |
9 | Riscos à soberania nacional | O uso da política externa norte-americana para influenciar questões internas brasileiras compromete a autonomia do país e o respeito internacional. |
10 | Necessidade de política externa pragmática | O Brasil precisa adotar um modelo de diplomacia baseado em interesses estratégicos, inovação e diversificação de parcerias, superando alinhamentos ideológicos. |
Fonte
- Trump castiga con aranceles del 50% a Brasil por el juicio a Bolsonaro.El País [LINK]
- Tarifas como Arma: A Nova Era do Protecionismo Estratégico e Suas Consequências Globais, Medium[LINK]
- Tarifaço de Trump contra Brasil é pura interferência política. Pública[LINK]
- Tarifas como Arma: A Nova Era do Protecionismo Estratégico e Suas Consequências Globais,UOL [LINK]
- Trump acusa Brasil de desvalorizar real e anuncia tarifa sobre aço e alumínio, Reddit [LINK]
- Lula a Trump: “Si nos cobra el 50%, le cobraremos el 50%. A Brasil se le respeta”,El País [LINK]
- https://velhogeneral.com.br/2025/03/06/guerra-cognitiva/
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[1] Delegado de Polícia, Mestre em Segurança Pública, pesquisador e ensaísta de Geopolítica, Segurança Pública e Conflitos Armados.
2 Físico, editor chefe e criador do Plano Brazil Canal e site, é Pesquisador e Analista em Geopolítica e Defesa.
As pessoas criticam os EUA e esquecendo que países tem interesses. Os problemas do Brasil são: achar que temos amigos, que só os EUA são ruins e não querem que tenhamos determinadas tecnologias, não sabemos o quais são nossos interesses (seja internamente ou na política externa) e fazer diplomacia personalíssima (preferências ideológicas).
Veja o caso do acordo nuclear Brasil Alemanha, os próprios soviéticos ficaram incomodados, com o chanceler soviético Andrei Gromyko dizendo ao Kissinger em Genebra que estava convencido que o Brasil estava atrás da bomba. Isso esta no livro 4 da coleção sobre a ditadura do Elio Gaspari, com nota de roda pé se referindo ao livro The Kissinger Transcripts paginas 363-4
Veja que não foi só os malvados norte americanos
Antes de qual palavra, Srs editores do artigo parabéns, uma abordagem sucinta para um assunto complexo, mas ao ler vemos todos os tópicos importantes, relevantes sendo considerados, uma aula de mestres.
acusaram o Bolsonaro do que mesmo ? golpe,,por favor ,, com este STF e partido atual no governo , , é forçar a barra , puxa um pouco a memoria .. não muito longe, impeachment , mensalão , triplex , refinarias etc.. vcs se lembrão?
qual o historicos destes senhores dos poderes constituidos do nosso país?
as vezes eu penso que existe um projeto para que este país não evolua. talvez inveja ? o que vcs acham ? não é possivel
polarização ? de dogmas ? como é feito a relação operario e trabalho? creio que não
Uma imagem vale mais que 1000 palavras…
The End of “Picade”…
Patota do Dick Vigarista.
nao os culpo , pessoal da direta , atolados por processos ilegais .. multas , etc , etc .. não teve mais ha quem recorrer , seria como .. ”vender a alma ao diabo” , simples assim
Lux, acredito que teremos surpresas na próxima eleição.
Será?! Acredito que seja demais para pedir ao gado, tendo em vista que a visão política do eleitorado dessa turma se limita as redes dessa própria turma. Com cada lado vivendo em bolhas, é impossível convencer petistas e bolsonaristas do mal que suas escolhas fazem, mesmo com fatos. Então apenas podemos lamentar.
Como se o outro lado não se limite a redes que refletem sua crença. Todos vivem em bolhas. Agora, com esse”respeito” nem adianta pedir nada. Ainda mais com o histórico corrupto e autoritário de grupo no poder.
Uma boa parte, dos dois lados, nunca vai mudar de opinião. Sinceramente seria melhor uma outra opção pra pacificar as coisas. Mas sem grandes mudanças em todo nosso sistema governamental, vamos ficar andando em círculos.
Festinha dos párias. Covardes.
Prefere a dos gatunos no inss?
Começou lá. Em 2019.
– Traíra Verde-Amarela, uma espécie endêmica do Brasil.
Pelo amor de Deus, vamos postar outros assuntos.
Chega desta polarização absurda entre L X B e BR X USA.
Isso só faz aumentar o ódio das pessoas.
Eu acredito que ambos os países vão chegar a uma solução racional e pacífica.
São mais de 100 anos de comércio e amizade.
A amizade e o amor são muitos mais fortes que o ódio e a mentira!
Vamos focar em coisas positivas.
Em relação ao dólar, tenho tristeza em informar, que não adianta fazer tempestade em copo de água, o mundo do ano 2100 será muito diferente do mundo do ano 2025, principalmente em relação a economia.
E a transformação irá ocorrer a partir da América Latina.
Será um novo tipo de fazer economia.
O futuro pertence a Ásia e talvez alguns países da África. A Am Latina vai seguir na mesma, até porque o boom populacional passou, e com ele a chance de ficar rico.
Há A o amor. Taxação, # Trump amo vc#.
Não apoio a participação do Brasil no Conselho de Segurança, # Eu amo os EUA#. Rsrsr
O texto é muito claro estamos em um momento de assumir uma política soberana dos nossos interesses ou sucumbimos. Comentário água com açúcar
A maioria aqui é frutinha. Tem vergonha de comer jabuticaba.
Seria canibalismo?
Tarde demais.
Cortei relações com amigos norteamericanos. Joguei as coca colas no lixo, desliguei a NetFlix, troquei o IPhone por Samsung e risquei os hambúrgueres da dieta.
Mas nunca vou me despedir de Jimi Hendrix.
Eu acabei de desligar a Amazon, tamo junto. A Globo é uma bosta, fosse por mim já teria apagado, mas minha esposa gosta, pelo menos é brasileira.
O melhor fenômeno da política brasileira dos últimos anos foi a ascensão da direita para fazer o contraponto, já que ficamos quase 3 décadas apenas com esquerda e centro-esquerda se alternando no poder nas figuras de PT e PSDB.
Não pode haver democracia quando apenas um espectro ideológico é representado, certo?
Depende de quem vota.
Bastou o PSDB ser oposição ao golpe que automaticamente virou centro-esquerda kkkkkk… até mesmo o PT, que no discurso é de esquerda, mas sempre teve uma agenda próxima dos liberais, já que até se orgulham de privatizações, desregulamentações e de dar lucros para bancos, virou até mesmo extrema esquerda.
A despolitização do debate é crônica. Aparências importam mais do que atos, pelo visto. 2025 e ainda continuamos assim.
Impressionante como o PT virou tudo de ruim: agenda liberal, privatizações, concessões, financeirizacao…
E tu vai dizer que Serra, Aloisio Nunes e FHC sao de direita?
Tá mais perdido que o Padre do Balão.
Outro comentário água com açúcar, com dificuldade de contestarem o artigo?
Espectro ideológico, como leio todos comentários, cito, se não me engano Comandante Nogueira, Lula e Bolsonaro, face da mesma moeda, se a dúvida quanto a Lula cito mentes brilhantes da histórica esquerda que diziam # Lula nos jogou as traças #..
É o que temos para hoje.
PSDB, Partido da Social Democracia Brasileira, é geralmente considerado um partido de centro-direita no Brasil. Embora tenha suas raízes no social-democratismo, o partido evoluiu para posições mais liberais e conservadoras em algumas áreas, o que o situa mais ao centro do espectro político.
Brasil foi governado pela esquerda a partir de 2003 quando PT chegou ao poder, 14 anos governado pela esquerda mais esses 4 anos novamente pelo governo Lula vai ser 18 anos.
Agora se vai ser reeleito e outra coisa.
Eu apoio o Brasil a favor da soberania, sou contra as taxas , sou contra interferência ao nosso judiciário.
Espero que apareça um candidato com propostas controlar contas do governo, organiza as contas e cortes no executivo, legislativo e judiciário. E projetos defesa, desenvolvimento e distribuição de renda.
Tu não faz melhor distribuição de renda por decreto. Nenhum governo.
Tu não faz lei sobre juros. Tu não faz decreto sobre desenvolvimento.
O problema do populismo é prometer.
´´´´parte da estratégia de desdolarização liderada por Pequim e Moscou.´´´´
e o Brasil entra como soldado raso na frente de batalha…. O primeiro a morrer.
Apenas uma visão parcial.
Hiii!!! Derreteu rsrsr
Russia dedurando o brasil mostrou bem isso
Trump nao e bobo , fez uma bela ”salada mista” um ”pe na porta” diplomático , usou e usa nossa turbulência política para ”justificar” um ganho econômico e politico .. e ele esta errado ? do ponto de vista estratégico dos EUA , ele esta totalmente correto ….para eles nao é aceitável uma ”ditadura” se criar no Brasil ,e nos somos os ”idealizadores” do fim do uso do Dollar , portando e preciso ”matar” a origem ou forçar um novo compromisso com tal moeda ,,, fora outras coisas como ja vimos , interesse em terras raras . o pix . etc etc etc .. ainda de quebra vai posar de defensor da democracia , e mais uma vez , ele esta errado ai ? também nao .. Brasil tem todo o seu direito ”soberano” de virar uma ditadura .. os EUA tem todo direito de negociar conosco , taxar ou nao .. e taxa e la , nao aqui . sinto por isso .. nao ha acordo , minuta , contrato ou o q for se seu ”cliente/comprador”’ NAO RESPEITA o que foi estabelecido em tratados internacionais .(santa hipocrisia .. nao é ? bem vindo a politica internacional ) ..se o Brasil quer se tornar um novo Iran /Venezuela , vamos em frente , firme com isso .. so nao conte com uso , por exemplo , de tecnologias de UE, EUA .. Israel ..paises ”democráticos” (da-lhe ironia ) … e nao adiantar fugir do ”ITAR” ,Brasil sob sanções pode dar adeus a qualquer coisa que nao seja da China ou Russia ,ninguem seria besta de fechar o mercado dos EUA , acesso a tecnologias para agradar uma meia dúzia de militares daqui , sem contar nosso volume de compras … (lamentos pelos Albions … CAM .. Gripen ,CV90.k2 etc etc etc ) … problema do Brasil hoje e politico , e se isso nao for resolvido , azar o nosso ,pois é ELA a justificativa para tudo o que ocorrer e vai acontecer ….., basta o Trump afirma que o Brasil nao e mais uma democracia (mais uma vez , ele nao estaria errado ) .. uma frase e ”kabum!!!” economia brasileira
Descreva. Por que o Brasil não é uma democracia?
Não quero forçar tua mente. Pode ser 2 linhas.
nao tem o que discutir com quem não entende de ”estado democrático de direito” . leis penais ,direitos ou ”constituição” (palavras lindas nao é ), se vc não sabe .. segue a festa
Compreendi até aonde vai teu raciocínio.
o mesmo com o seu , logo abaixo .. sempre ”lula x bozo” e vice versa .. não enxergar alem disso que e o problema
Não existe “além disso”.
Há duas correntes claras no Brasil . Uma que cansou das promessas do regime estabelecido há 40 anos que promete um Brasil do futuro que nunca chega e que mantém 30% da população na miséria e na ignorância para servir como massa de manobra e como justificativa para um Estado gigante, corrupto , incompetente e ineficiente e que só faz engordar a sua elite hipócrita e outra que quer que tudo continue do mesmo jeito.
São as mesmas promessas de sempre. Todo politico nesse país defende corporativismo. Todos são narcisistas. E ignorantes.
Tu acha que Lula lê O Capital? Gransci? Lenin? Pensadores ainda vivos? Tu já viu Lula em debate?
Tu acha que Bolsonaro lê Kissinger? Bolsonaro só lê o que entregam a ele…e não pode passar de 10 linhas.
Tu lembra dos 10% + 10% que não davam 20%?
Depois de 21 anos os militares entregaram um país sem combustíveis – postos não abriam aos finais de semana e fechavam as 8 da noite – sem pão e leite (depois das 7 da manhã acabava), sem carne, sem transporte publico, sem comunicações. Mas o grande culpado foi o choque do petróleo de 1973 que se repetiu nos anos 1980, os juros, a dívida externa, o FMI, o obsoletismo das nossas indústrias e a reserva de mercado.
Sempre tem culpado.
Esse país não detém e não retém conhecimento. Nem aprendizado. Quer reformar? Passou a história. Não dá mais.
mesma dúvida, pelo texto é uma convicção forte.
Pediu duas linhas ele deu duas linhas só que Trump fala por ele, #basta o Trump afirma que o Brasil nao e mais uma democracia #
(mais uma vez , ele nao estaria errado ) . Ventriloquismo.
problemas de voces e que não sabem o que e uma democracia de fato … legislar , parlar ,respeito ao e entre os poderes e as leis principalmente etc etc .. um pais que vive insegurança jurídica a 10 anos e so piora , onde leis sao reinterpretadas a revelia do ”cliente” , onde existem deputados senadores processados por opiniões , falas etc .. sinto , mas não somos uma democracia … se acha que ”democracia’ e ir la votar a cada 2 anos ..parabens .. alem de tudo nem leu o que escrevi .ou tem problemas de intepretação .. Trump nos usa , usou e vai continuar usando ate onde for do interesse do EUA
Todo regime, seja democrático ou ditatorial, tem o “direito” de combater os dissidentes e mais ainda, os conspiradores e golpistas.
O Brasil se tornou uma ditadura no momento que, em nome de defender a democracia (nesse caso entende-se como democracia o regime de toma lá, dá cá , instituído no país há 40 anos) utilizou métodos próprios de ditaduras para combater os dissidentes.
Em países verdadeiramente democráticos , mesmo os dissidentes do regime, são tratados como cidadãos e de acordo com a lei , que deve ser igual para todos, e não com “punições exemplares”.
*Nunca precisou do Trump dizer algo sobre. Isso tem sido dito há quase 3 anos por brasileiros mesmo.
Meu caro boa noite, como discordar de vc? O endemismo da corrrupção, o endemismo do banditismo, o endemismo do carater froxo e relativista que prevalece no sistema politico, é uma constatação. Mas é preciso remar, ainda tem gente boa de carater, tanto progresista como conservador.
Tem nada Nilo. Morreram. Sobrou a subespécie que defende…parece que Trump é aquele tio querido que sempre traz brinquedos.
Lá o presidente tem poder sobre juízes. Aqui não tem.
40 anos? O Brasil é um país de servidão e mando instituído por senhores da terra. Da uma olhada nas condições de trabalho no campo…de quem é a terra…como ela foi “comprada “ … quanto devem em impostos…como os cartórios manobram a posse da terra.
Leia sobre a expansão do varejo nas cidades do interior e como os cartórios vendiam e ainda vendem pontos estratégicos próximos às igrejas.
Vocês batem palmas para estrangeiro com tantas mazelas…jogaram napalm no Iraque pra desviarem rios, matando plantações e garantindo acessos às petrolíferas norte-americanas.
Vocês não tem vergonha de defender gente indefensável?
A torcida do MAGA rsrs
Eles são uniformizados.
Erro histórico do PT que sempre colocou a estrelinha e vermelho acima das cores nacionais e simbolos nacionais, espertamente a patriotada sequestra, errado, digo resgata as cores e simbolos nacionais para subverter a lógica colocando os interresses americanos afrente dos interesses nacionais, o que estão dizendo é que tem a esquerda projeto de resgate dos simbolos nacionais a volta do sentimento ou projeto nacionalista, dificil rsrsrs
Maldita influência do Che,
Como a polarização e a família Bolsonaro contribuem para a destruição do Brasil?
Radicalização e divisão social
• O Brasil foi levado a um estado permanente de guerra cultural.
• Bolsonaro e seus filhos alimentaram discursos de nós contra eles, promovendo ódio entre vizinhos, familiares e até colegas de trabalho.
• Isso fragiliza a coesão social, bloqueia diálogos construtivos e gera uma sociedade mais agressiva e intolerante.
Ataque às instituições
• Bolsonaro questionou o sistema eleitoral, o STF e a mídia, incentivando desconfiança nas instituições democráticas.
• Isso gerou um ambiente de instabilidade política e jurídica, afastando investimentos e criando risco de crise institucional contínua.
Negacionismo e retrocesso
• Na pandemia, o governo Bolsonaro espalhou desinformação sobre vacinas e tratamentos, causando mortes evitáveis.
• Houve também ataques à ciência, à cultura, à educação e ao meio ambiente, com recordes de desmatamento e queimadas na Amazônia.
Corrupção e escândalos familiares
• Apesar do discurso anticorrupção, o clã Bolsonaro está envolvido em:
• Rachadinhas (desvio de salários de funcionários fantasmas).
• Negócios obscuros com milicianos no Rio.
• Uso político das Forças Armadas e da Polícia Federal para blindagem própria.
• Isso minou a confiança na moralidade pública, gerando um cinismo social generalizado.
Isolamento internacional
• O Brasil foi colocado na posição de pária global durante o governo Bolsonaro, principalmente em temas ambientais e direitos humanos.
• Perdeu espaço em acordos comerciais e prejudicou sua própria economia ao ficar malvisto por grandes potências e investidores.
Efeito duradouro da polarização
• Mesmo fora do poder direto, a família Bolsonaro continua mobilizando setores radicais da sociedade e incentivando teorias conspiratórias.
• Isso mantém o Brasil em um ciclo de instabilidade, violência política e desinformação.
Bolsonaro pertence ao momento radical da história recente apoiando tortura e excluindo segmentos importante como cultura, saúde, educação e urbanização.
A tese da “invasão comunista” justificada pela Cia para derrubar Jango e instalar uma ditadura militar no Brasil ainda ecoa na família Bolsonaro.
What about Trump?
Como Trump e Bolsonaro agem juntos (mesmo em países diferentes) para deteriorar a democracia e aumentar o caos?
Fabricantes de polarização e ódio
• Trump e Bolsonaro usam a mesma cartilha:
• “Fake news” como arma política.
• Desqualificação da imprensa (“inimigos do povo”).
• Criação de inimigos imaginários: comunistas, ambientalistas, globalistas, sistema judicial, etc.
• Estímulo à violência contra opositores.
Essas práticas transformam a política em um ringue permanente, dividindo sociedades ao meio. Isso destrói a capacidade de construir consensos e soluções reais.
Ataque sistemático à democracia
• Ambos atacaram as eleições em seus países.
• Trump incitou a invasão do Capitólio (6 de janeiro).
• Bolsonaro incentivou o 8 de janeiro em Brasília, copiando o roteiro americano.
Esse comportamento enfraquece a confiança no processo eleitoral e gera ambiente de golpe permanente.
Populismo de desinformação
• Usam redes sociais para espalhar mentiras, teorias da conspiração e desinformação organizada.
• Criaram uma realidade paralela, onde fatos não importam, só narrativas emocionais.
O debate público morreu. Resta a gritaria e o fanatismo.
Proteção de interesses escusos
• Trump protege bilionários e a indústria de armas nos EUA.
• Bolsonaro protege madeireiros, grileiros e milicianos no Brasil.
• Ambos fazem acordos por baixo dos panos enquanto distraem a população com guerras culturais.
Destruição ambiental e retrocesso global
• Trump abandonou o Acordo de Paris (mudança climática).
• Bolsonaro devastou a Amazônia.
• Ambos servem a grupos que lucram com a destruição ambiental e o negacionismo climático.
Isso afeta o planeta, não só seus países.
A extrema-direita globalizada
• Trump e Bolsonaro fazem parte de um movimento internacional da extrema-direita, com apoio mútuo.
• Financiamento cruzado, compartilhamento de estratégias e atuação coordenada com outros líderes radicais (Orbán, Milei, Putin em certos aspectos).
Essa rede atua para enfraquecer democracias, instaurar governos autoritários e reconfigurar o mundo sob um modelo ultraconservador e ultracapitalista, sem freios sociais ou ambientais.
Engraçado que o outro lado da polarização.o que desvia e corrompe, aparelha e se locupleta tu esquece. Tudo que tu falou serve pra voces tambem que entregaram ativos publicos pra Evo e Rafael Correa, aceitaram chantagem de Lugo, questionaram a justíça brasileira em varios organismos pra tirar o marionete da cadeia, aproveitaram a ajuda e interferência dos EUA quando lhes convinha. E tambem ja questionaram as urnas ou voce esqueceu os videos do Dino?
A proposito. A Amazônia está tendo recordes de desmatamento agora. Pesquise. É feio mentir. E voce esta acusando JB do que lule está fazendo e de forma mentirosa.
Quem pratica fake nwes confessa sao teus idolos como Janones ou o Pimenta. Ou voce esqueceu fotos de manifestações adulteradas recentemente postadas e apagadas quando desmascaradas?
Quem apoia bandidos e votou contra o fim de saidinha de preso e aumentos de pena foi a esquerda. Sao “os meninos da cervejinha”. Olha a votação do teu candidato nos presidios.
Quem cria cizânia e o ” nós co tra eles” imaginario é a esquerda. A que fala dos ricos mas cujo presidente gastou 70.000 numa diaria de hotel. A que tem menos mulheres em cargos que o governo anterior.
Quem anda com ditadores e promove Ortega e Maduro é o teu candidato. Ele é que falou em favor do Irã e atacou Israel em favor do Hamas.
Me diz um processo de corrupção.ou desvio que JB responde. Me mostra um ministro dele denunciado por falcatrua. Ja os teus….nem presidente e tesoureiro do partido escapam. E o INSS… o sindicato do.irmao de lule enviou oficio em fevereiro de 23 ao ministro e depois explodem os descontos ilegais. Logo depois de o pt e seus asseclas derrubarem a MP de JB que impunha dificuldade pra descontos e pente fino.
E os Correios? Saindo de 5 bi em caixa pra prejuizo. Alias depois de anos as estatais dando prejuizo novamente.
Os 766 milhoes de lei Rouanet pra companheirada so este ano?
Saia das redes sociais. Deixa o Tic Toc. Vai te fazer bem.
Esteves,
Utilize seu cérebro para pensar (espero que ainda tenha um ) e não com esse negócio de copia e cola.
Hiii!!! não gostou rsrsrs já falei Esteves cadê o canal no Youtube?
Todos me odeiam.
Bosco,
Explico como expliquei pro Carvalho. Tem 28 bases de dados na internet. Não existem diferenças importantes. O problema é cruzar as 5 ou 9 confiáveis. Da trabalho fazer.
Tu pode configurar tua AI para fazer isso. Muitos colam do Wikipédia e muitos colam sem ao menos lerem o que publicam.
Colar link não colo. Acho um desrespeito grudar e sair correndo.
Logo…bases de dados não são muito diferentes e não é da conta de ninguém minhas fontes. Eu sempre defendi que os interesses do RU no Pacífico Asiático (Japão) foram exclusivamente para deter uma revolução comunista expulsa da Europa. Nunão queria provas…
Tá.
As análises estão configuradas com a base de dados. Se a base de dados se move, as intervenções e as avaliações também.
Nada é aleatório. Nenhuma palavra ou vírgula foi postada sem representar profundidade de pensamento analítico.
Se não concorda basta dizer ou ignorar. Busco a não superficialidade de julgar bons ou maus.
Tem um Bang Bang. O Bom, o Mau e o Feio. Eu procuro O Sobrevivente.
Tá todo mundo de saco cheio do PT. Mas ou o voto vale ou não vale. Dizer que o voto vale quanto pesa não dá.
Voto vale , mas a eleição deveria ter sido feita com imparcialidade e só o fato de claramente não ter havido já seria motivo dela ser questionada e mesmo, invalidada, caso os protetores da democracia e da Constituição o fossem de verdade.
O que pareceu é que os tais são de fato protetores do “regime” , o que os colocam na mesma condição dos “golpistas” que querem punir.
Se você não viu a “parcialidade” dos órgãos competentes talvez seja porque estava do lado do muro que tacava as pedras e por isso não as sentiu.
Na completa inação dos responsáveis pela eleição em dar respostas concretas às demandas legítimas de uma parcela de cidadãos, que têm direito de desconfiar das instituições públicas, gerou-se uma comoção que culminou com a invasão dos prédios da Praça dos Três Poderes que lamentável e curiosamente estavam sem a segurança regular naquele dia em particular.
Tal invasão, de forma inusitada, foi denominada de “tentativa de golpe de Estado” , o que não deixa de ser curioso dado que tais “invasões” são recorrentes no Brasil há muito tempo e os invasores e vândalos, quando e raramente presos, eram soltos no mesmo dia. Tudo em nome da “liberdade” e da “democracia”.
Todo o problema que hoje o Brasil enfrenta se deve ao distanciamento daqueles que deveriam proteger a Carta Magna da sua função primária , além da completa perda do conceito de pesos e contrapesos que rege as democracias legítimas, que impede que um Poder se sobreponha aos outros.
Esse é o verdadeiro problema do Brasil e não a dicotomia “direita-esquerda” ou o acirramento dos ânimos de ambos os lados.
Bosco,
Por que jogador de futebol reclama de pênalti? Pro juiz não marcar o próximo ou a próxima falta.
Bolsonaro começou a reclamar das eleições quando venceu porque sabia que após quatro anos seria derrotado.
Durante todos os mandatos na Câmara, Bolsonaro nunca reclamou dos votos dele ou dos filhos.
Bolsonaro sempre quis o golpe. Bolsonaro não fez absolutamente nada porque queria o cargo de Imperador e isso atraiu até a Marinha que nunca se entendeu com a República.
Bolsonaro foi o presidente dos berros.
Por que as eleições não foram justas? Qual o vício!
Os que odeiam o Bolsonarismo e o Bolsonaro já o odiavam antes disso tudo que você copiou e colou.
A 2 anos da eleição que o elegeu , os herdeiros do Brasil de 85, membros do establishment, já diziam que ele jamais iria ser eleito porque o povo teria vergonha de votar num sujeito tão retrógrado e reacionário.
Acreditavam eles que a “esquerda” já havia dominado tudo com a ajuda da academia, da Grobolixo , dos “artistas” e da grande imprensa.
Todos foram tomados de espanto quanto o vírus “Bolsonaro” foi eleito por ter pego o sistema de surpresa.
Sem dúvida logo no dia após a sua eleição o sistema se preparou para que a máquina azeitada nunca mais fosse maculada por um agente externo, um alienígena, que não foi convidado pra festa da “democracia relativa”.
*Ah! Você esqueceu no seu copia e cola de colocar que ele é “genocida”.
https://www.youtube.com/watch?v=OqjrFfwVvOk
Sistema pegou sistema de surpresa.
Bolsonaro não e nada além disso um homem que daqui uns anos vai ser considerado um entreguista que conspirou contra sua própria população.
Péssimo Militar, péssimo presidente, péssimo marido que já é o terceiro casamento, péssimo pai seus passos que está sendo seguido pelos seus filhos vai fazer eles parar na cadeia.
Bolsonaro foi tão ruim que fez o Lula parecer patriota kkkkk.
Esqueça o Bolsonaro. O presidente hoje é o Lula e quem manda no país é o Xandão.
Bolsonaro já era.
Eu o citei para mostrar a insensatez do comentário do Esteves que colocou um corolário de acusações contra ele recentes e eu quis demonstrar que não podia ser esperado outra coisa dos que já o odiavam de longa data.
Eu odeio covarde. Até contei a influência da Operação Registro na formação da personalidade do Bolsonaro.
Não é culpa do Alexandre se ele é o único com pau nesse país…de Brasília.
Quem conhece ou conheceu Bolsonaro?
Sabe-se de um obscuro parlamentar financiado por milicianos (ou você acredita em franquia da Cacau Show entregando 2 milhões por mês?) declarando apoio a estupradores e torturadores.
Bolsonaro foi eleito pela onda facista que varreu e ainda varre o mundo. Na Argentina derrotaram o Peronismo com inteligência. O estado precisa reformar-se. Mas Bolsonaro é um estupido.
Eu comparei a formação ética, moral e acadêmica do Geisel com o lixo de hoje independente das exceções não democráticas do período.
Não é mais possível governar um país pela bravata. Populismo de direita ou de esquerda sustentam emendas parlamentares de 50 bilhões por ano. O Congresso faz o orçamento. Se extingue os 50 bilhões nenhum presidente governa.
Tarcísio pede eleições livres. Quando Tarcísio disputou as eleições e venceu, ele atacou as urnas?
Conservadorismo uma ova. Eles estão sentados na grana dos pentecostais norte-americanos que garantem as multidões do Malafaia.
E apesar de todos esses “crimes” que você nos brindou, devo lembrar que o Bolsonaro está sendo acusado de “tentativa de golpe” .
Engraçado , né?
Nem o STF , na pessoa do seu líder máximo, considera criminalizar o Bolsonaro por esses “crimes” citados, caso contrário já o teria feito.
Bosco,
Quantas vezes na tua vida tu precisou de advogado? Por que formamos 10 vezes mais advogados que engenheiros?
Porque o Brasil é um cartório burocrático. Vá visitar um cartório da JF. Note. Anote. Eu não saio vestido com roupas como aquelas pra comprar pão.
Ta descontente com os rumos do processo? Tem advogado, juiz, palco. Tá tudo lá. Conversei com OABs que me disseram iriam pedir o impeachment do Alexandre. Perguntei a constitucionalistas. Disseram que Temer é o número um. Abaixo dele o Alexandre.
Tu tá descontente em uma seara que não é a tua. Defendo teu direito de votar e de? De?
O que mais podemos fazer? Adorar pneu?
Excelente e oportuno artigo, um olhar abrangente e equilibrado sobre a situação atual.
A verdade é que o Brasil se alinhou geopoliticamente aos adversários dos Estados Unidos, especialmente à Rússia e China. As manobras para a chamada “desdolarização” do comércio internacional, capitaneada pelos BRICS, mostra muito bem isso.
Não bastasse isso, o Brasil ainda vive uma grave convulsão política interna, com diversas medidas praticadas em âmbito judicial, que, ao meu ver, contrariam a constituição e outras leis infraconstitucionais, o que reforça ainda mais o sentimento nos Estados Unidos, de que o Brasil, além de se postar como um antagonista geopolítico, ainda vem caminhando para se tornar um regime autoritário, nos mesmos moldes de seus dois principais aliados.
Observem que não é só os Estados Unidos que já enxerga distanciamento em relação ao Brasil. Recentemente, Mark Rutte, um holândes que ocupa o cargo de secretário-geral da OTAN, veio a público dizer que o Brasil poderia ser sancionado caso continuasse a apoiar a Rússia. Se ele falou isso, com certeza falou com a aprovação dos países integrantes do pacto.
Obviamente, a tendência é que os Estados Unidos passem a enxergar dia após dia o Brasil com maior desconfiança, o que inevitavelmente trará consequências como a restrição ao acesso à tecnologias e à mercados. Não se espantem se esse movimento de isolamento do Brasil também começar a vir dos países europeus, inicialmente de aliados americanos mais próximos como o Reino Unido, até finalmente chegar em uma Alemanha ou França. Agora imaginem o prejuízo para o Prosub caso a França decida se distanciar do nosso país. Enfim…. Isso deve posicionar ainda mais o Brasil na órbita de influência política e econômica da Rússia e, especialmente, da China.
Quais leis o STF desqualifica?
São inúmeras, mas as mais críticas são as de caráter processual, em especial o CPC e o CPP.
Você deve ser específico. STF julga com base em:
• Constituição Federal
• Interpretação da compatibilidade do CPC
e do CPP com ela
Qual teu incômodo?
Ah… se o Jair Renan tivesse 35 anos ele poderia ser o presidente do brasil nas próximas eleições, eu não entendo essa cisma com a democracia ou processos democráticos.
Lula ficou inelegível em 2018…
Jair Renan presidente, aquilo é um morto de fome dito pelo próprio irmao
Vamos começar pelo básico? Olha a disciplina do CPP sobre suspeição e impedimento e nos diga se um juiz pode ser vítima e julgador. Ou julgar quem ele chamou de anticristo antes
Olha a LOMAN e vê o que ela diz sobre atividade politica de magistrados tipo ” derrotamos o bolsonarismo”
Olha as 170 interferências em assuntos discricionarios do executivo entre 19 e 22.
Seguindo teu raciocínio basta ameaçar um juiz que não seja do agrado. Mais de 200 juízes estão vivendo com proteção policial (alguns morando nos Fóruns) porque foram ameaçados pelas partes nos processos.
Eu não gosto do juiz Antônio…começo uma campanha difamatória contra ele. Ridículo.
STF decide sobre constitucionalidade. Tu já foi a alguma sessão legislativa pra ver os absurdos que debatem?
170? Se todas elas foram motivos de suspeição e suspensão pelo STF, é assim que fizemos a República.
Absolutismo tem no Império. Ou tinha,
Não falou pelo Holanda, certamente rsrsrs
Cada dia eu oro a Deus para q o bolsonarismo dê muito prejuízo aos grandes empresários e puxa-sacos de americanos.
Amém.
Eu disse q uma hora essa brincadeira iria dar muito errado. Brinquem mais, alimentem o patético discurso bolsonarista com quaisquer bobagens do whatsapp kkk. Donald Trump nós amamos vc, por favor destrua o bolsonarismo kkkk
Só gostaria de destacar que a OMC está morta e enterrada. Quem deu o primeiro tiro foi o Obama, Trump I continuou o serviço e Biden enterrou a pobre. Trump II vai ignorar qualquer ação levada a ela. RIP!
O artigo até vai bem. O problema começa quando a análise força a ideia de que a polarização é artificial e não fruto de um contexto histórico mundial. Tá polarizado em tudo que é lugar. O fascismo voltou com força, as redes são seu instrumento. O nível risível do debate político é interditado pelas redes e por uma população que foi muito mal alfabetizada, e o letramento digital passa longe.
A situação não é nada boa. E nenhuma terceira via isentona vai vingar. Isso só vai passar quando essa extrema direita for vencida aqui e lá fora. Ou todas as forças democráticas se somam, constroem as bases de uma nova governança global e local, uma nova estrutura, ou quem vai fazer isso são os fascistas.
Passou da hora de tergiversar, quem ainda tá em dúvida tá colaborando com os fascistas.
Bem, eu não gosto dos fascistas e nem dos adversários dos fascistas. Acho ambos autoritários, cada um do seu jeito. Vou me posicionar como um observador não-participante.
Da última vez muita gente fez isso. Depois, todo mundo junto esmagou a cobra fascista. Não aprende quem não quer.
Qual o impacto? Radios do EB, artilharia AP, Vbtp, allguns CC, canhoes do guarani, motores do gripen, aviónica de avioes embraer, grande parte da artilharia AR, radares, motores do KC 390, gps, tudo EUA.
E se puser Israel na conta piora ainda mais começando pela FAB. Quem sabe não vem ai tambem a OTAN por conta da ampliação de importações russas. Ai tem Leopard, guarani ,tamandares e os submarinos na equação.
Isso pra ficar na defesa. A Economia os senhores vao ter oportunidade de sentir pessoalmente daqui uns dias. Ele disse ” o grosso entra em setembro”. Pelo menos uma vez cumpriu uma promessa.
Isso é o que da não se enxergar e ficar caçando encrencas por ego, e servindo de marionete pra terceiros. Quem votou é o culpado.
Se os EUA tem um mitômato inconstante no poder, isso é uma variavel que alguem inteligente deveria ter levado em conta.
Agora como disseram os EUA ” é tarde demais”. Oportunidade não faltou.
Muita gente deveria dar uma olhada na live do Caiafa de ontem pra entender o tamanho do buraco.
Muito bom mesmo, até as conclusões.
Polarização que está afetando essas decisões e até atuação do Itamaraty são bem preocupantes.
Artigo perfeito.
Parem de discutir sobre Lula e Bolsonaro, é aí que estamos nos afundando com políticas de vingança entre eles.
Infelizmente, os políticos deixaram de cumprir seus compromissos com o povo e passaram a buscar se perpetuar no poder para benefícios próprios.
“Enquanto a sociedade permanecer refém de narrativas binárias, o país continuará vulnerável e distante de seu potencial.”
Ahhh, entendi, antes de a Direita surgir como força política legítima num país onde antes de 2013 a esquerda deitava e rolava, era dona da narrativa política e ideológica em toda a estrutura da sociedade ( especialmente escolas, universidades e imprensa) e senhora absoluta das ruas, o Brasil com certeza alcançou todo o seu potencial enquanto nação .
Meu Deus do céu. O STF invade ilegalmente as competências dos outros poderes, desrespeita a Lei e a Constituição Federal, suspende garantias constitucionais consignadas no Art. 5° e atacar os direitos políticos dos cidadãos, exila jornalistas como na ditadura militar, anula textos constitucionais consolidados, usa a Policia Federal de forma abusiva para promover perseguição política, um ministro foi pessoalmente constranger o Congresso a não aprovar mais transparência nas eleições pelo voto eletrônico impresso, esse mesmo ministro diz que derrotou o Bolsonarismo e que “eleição não se vence, de toma”, e não satisfeitos em promover toda essa baderna juridica, o STF invade a jurisdição americana sem qualquer pudor e sem os legítimos tramites acordados em tratados anteriores.
E daí vem a reação das Forças de Defesa culpar o que? A tal da “polarização”, termo usado para descrever o nascimento da consciência política de dezenas de milhões de brasileiros que antes desse despertar, hibernavam politicamente, tendo como referência de vida ver futebol às quartas e domingos e verem novelas alienadoras da engenharia social produzida pela Globo.
Hiiii, análise rasa. # STF invade ilegalmente as competências dos outros poderes #.
#Direita surgir como força política legítima# antes não era? e essa direita quando perdeu a eleição, tentou dar um golpe legal, dentro das quatro linhas? rsrsrsrs besterol.
Tolices…
Qualquer hora você comenta fatos?
Uma hora qualquer.
Dividir para conquistar!
Existem guerras e querras. Há uma guerra chamada existencial. A guerra existencial é aquela que se um país perder deixa de ser o que é. A II GM era existencial para a Inglaterra. Se perdesse deixaria de ser Inglaterra. A guerra do Paraguai era existencial para o Brasil. Se perdesse deixaria de ser Brasil. Tanto é que o nome de toda nova fragata ou submarino da MB remete à ela. A guerra da Ucrânia é existencial para ela. Se perder deixará de ser Ucrânia.
Esta é a chave para entender o empenho de um país em determinado conflito. Não importa o tamanho do oponente, nem suas forças. O Vietnã encarou de frente os EUA porque se perdesse, jamais recuperaria sua essência como país.
Gaza é um conflito ainda mais existencial para os palestinos porque o que está em jogo é o pertencimento nacional e a existência como povo e nação.
A atual desavença entre o BR e os EUA resvala em um potencial conflito existencial porque interfere na autonomia e na soberania nacional. É algo extremamente sério e precisa de firmeza e união para superar esta fase.
Não é um conflito militar ou destrutivo direto.
O embate sobre soberania, recursos naturais, alianças internacionais e autodeterminação nacional tem um caráter estrutural.
É um conflito de identidade e de destino. Não de extermínio.
A depender de como for conduzido, pode definir quem o Brasil será nas próximas décadas: uma potência autônoma ou uma periferia subordinada.
O que está em curso é uma batalha pelo futuro. Não com armas: com acordos, alinhamentos, narrativas e valores.
O Brasil está diante de uma bifurcação: ou se reconhece como poder ou aceita a sombra
alheia como teto.
Um artigo longo e abrangente. O Brasil tem que se libertar do Lula e da família Bolsonaro. Ambas as opções são ruins. A dívida pública está ficando incontrolável e o país está num mar de corrupção. É preciso medidas antipopulares para por as coisas nos eixos, fora da sobrinha Americana, mas não contra ela, é preciso ter cuidado com os chineses, para não ficar refem deles, como está acontecendo com os yankes. Fortalecer as forças armadas, cortando número de efetivo para investir em equipamentos. Cortar a corrupção na carne, reinventar o sistema e combater o narcotráfico. É possível, basta querer e não votar nos corruptos de sempre.