BAE Systems firma parceria com a Rheinmetall para modernização do canhão do CV90120

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CV90120MkIV

Protótipo atualizado do CV90120 recebe o sistema de arma L44A1 LR de 120 mm, ampliando poder de fogo e desempenho em campo

A BAE Systems Hägglunds firmou um acordo com a Rheinmetall Weapon and Ammunition para integrar o sistema de arma L44A1 LR (do inglês Low Recoil, ou baixo recuo) de 120 mm à mais recente versão do veículo CV90120. A colaboração une a expertise e as capacidades de duas das principais empresas de defesa europeias para oferecer uma solução sob medida para as novas exigências do campo de batalha.

“Nossos clientes se beneficiarão da combinação de conhecimento técnico e recursos das duas companhias, resultando em uma solução que oferece maior poder de fogo, proteção e mobilidade, uma combinação vencedora no campo de batalha moderno”, afirma Tarkan Turkcan, diretor da plataforma CV90.

O canhão L44A1 LR de 120 mm, desenvolvido pela Rheinmetall, é um canhão de alta pressão projetado para oferecer desempenho superior e compatibilidade total com todas as munições padrão OTAN de 120 mm. Entre elas, estão o projétil DM11, altamente explosivo (HE) e programável em três modos, e as munições cinéticas (KE) aprimoradas, que elevam ainda mais a capacidade de engajamento do sistema.

Baseado no mais recente chassi da versão CV90 MkIV, o novo CV90120 incorpora melhorias significativas em mobilidade e integração tecnológica, incluindo arquitetura eletrônica modernizada, sistema de amortecimento ativo, novo motor, transmissão reforçada e sistema de proteção ativa. Além disso, o projeto mantém padronização com outras versões do CV90, o que reduz custos operacionais e facilita o treinamento e o fornecimento de peças para forças que já operam o veículo de combate de infantaria ou planejam adotá-lo.

Combinando o poder de fogo de um carro de combate principal moderno à mobilidade tática e estratégica do CV90, o CV90120 oferece capacidade de fogo direto pesado com custo operacional reduzido, um diferencial importante para exércitos que buscam eficiência e alta performance em operações mecanizadas.

Altamente versátil, o CV90 foi desenvolvido para atender a múltiplas missões militares, oferecendo proteção avançada, mobilidade superior e potencial de evolução contínua. A BAE Systems Hägglunds já produziu mais de 1.400 unidades do modelo, em 17 variantes diferentes, operadas por 10 nações europeias participantes do CV90 User Group. O veículo acumula um histórico comprovado de operações bem-sucedidas em missões da ONU e da OTAN ao redor do mundo.

DIVULGAÇÃO: BAE Systems


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Heinz
Heinz
1 mês atrás

Blindado muito interessante, vamos ver se ele vai ter alguma chance na licitação do E.B

Carlos
Carlos
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Errrr… nãã!

Não podemos sair comprando tudo à torto desse jeito, só porque parece legal. Para o nosso EB armas anti carro, drones e veículos rápidos, dependendo do local, até com características anfíbias, seriam o certo. Veículos deste tipo, principalmente sob lagarta não dariam certo para nós hoje em dia e seria um gasto desnecessário.

Última edição 1 mês atrás por Carlos
RPiletti
RPiletti
Responder para  Carlos
1 mês atrás

“não dariam certo para nós hoje em dia”
Por qual motivo, razão e circunstância?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Carlos
1 mês atrás

seria o melhor na minha opinião, um desses contra um grupo entricheirado é melhor que drones, ataques mais rápidos, efeito psicológico e etc, ele é mais barato que um LEO2A7

Carlos
Carlos
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Sim, mas um 8×8 e até um 6×6, dependendo das configurações, poderia desempenhar o mesmo. E seria bem mais barato e versátil, fora que temos capacidade de produzir, mesmo que sob licença, veículos localmente, igual acontece com o Guarani.

Heinz
Heinz
Responder para  Carlos
1 mês atrás

não, não desempenham o mesmo. Saia do sofá e caia na realidade, os blindados hoje em dia são mais necessários do que antes, tu prefere atacar uma posição inimiga numa 4×4 ou dentro de um CV-120? plmds cara…

Naamã dos Santos Silva
Naamã dos Santos Silva
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Tipo 10 sai mais barato,vai ser entregue mais cedo e é MBT de verdade.Depois da guerra na Ucrânia quase tudo da Europa subiu de preço e ficou inviável.

Emmanuel
Emmanuel
1 mês atrás

O “MBT” zero km de país pobre.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

perfeito pra nós então

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Bem por aí…

Gabriel BR
Gabriel BR
1 mês atrás

Eu penso que as melhores opções são Tulpar e o Cv90…a opção turca tem a vantagem de já estar realizando a integração da torre hittfact 2 e em breve estará realizando os testes de homologação ainda este ano.

BrunoFN
BrunoFN
1 mês atrás

Blindado interessante , mas nao adianta insistir que isso seria um equivalente a um MBT .. ele nao é e nunca vai ser , esta a 15 anos no mercado e ainda sem comprador ( versão 105/120) , seu preço ctz nao seria muito ”atrativo” , variando entre 15 a 19 mi de euros .. esse veiculo e perfeito para o CFN , caça tanques substituto ideal para os SK105 , algo que a MB vem procurando ou vai ser ele ou o Centauro 2 que custou 9 mi de euros ao EB , nao ? versão base .. se querem tanto uma linha de produção dessa família aqui , que a Versao ”120” seja para o CFN e que o EB va atras de um MBT de verdade ..seria interessante uma matéria comparando o preço, o desempenho , blindagem entre o CV-90120 X VT4 Chines e o T-90M ,no quesito peso e mobilidade, talvez sejam equivalentes mas no quesito blindagem e preço o CV90 ainda seja a pior opção …

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  BrunoFN
1 mês atrás

ele tem o principal de um MBT o canhão, com sistemas de mora modernas, ele e um LEO2 no campo de batalha, sobrevive quem atira primeiro, na américa do sul ele seria o melhor.

BrunoFN
BrunoFN
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

esse negocio de ”atirar” primeiro , como se fosse combate com ideia de ”BVR” é papel de um caça tanques , mobilidade e poder de fogo (e ja temos o centauro), o papel de MBT é romper ou segurar linhas ,dar apoio a cavalaria blindada etc , levando ou nao chumbo no processo ,é o literal ”escudo” é papel e função dele … por isso ninguem serio adotou isso para papel de MBT . nao tem lógica nisso , nem seu preço

Colombelli
Colombelli
Responder para  BrunoFN
1 mês atrás

Hoje mbt ou mmbt nao.importa. Sucumbe ao atgm e drone. Se é pra queimar que seja o mais barato.

Bardini
Bardini
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

O blindado apresentado nessa publicação está equipado com sistema Iron Fist. Esse sistema de proteção ativa, em sua versão topo de linha (IFLK), é capaz de combater disparos de canhões sem recuo, RPGs e ATGMs (tanto hard kill quanto soft kill, dependendo do modo de orientação do míssil). Além disto, é um sistema que tem capacidade de desviar a tajerória de munições flecha, disparadas por um blindado inimigo.
.
O sistema também pode ser empregado contra loitering munitions e, em termos de dronezinho, a RWS será dotade de sistema de engajamento para tal, com a metralhadora 7,62mm.
.
A Elbity usa as câmeras que estão motadas ao lado do painel do radar, no lado oposto do sistema de alerta laser, para criar um blindado “transparente” para o comandante e motorista. Com o visor do capacete (tecnologia semelhante ao do capacete do Gripen), estes tripulantes podem ver através do blindado, para onde apontarem a cabeça. Isso gera grande conciência situacional e amplia, por consequência, a proteção do blindado.
.
Isso, pra não falar que o CV90120 tem espaço interno para levar um operador de UAS, para ampliar em profundidade, o reconhecimento do terreno e apontar ameaças.
.
Se o Iron Fist tiver uma taxa de sucesso de 75%, inimigo teria que queimar pelo menos 3 mísseis por blindado. Um esquadrão, são 12 mísseis, em engajamentos que não ocorrem em um curto espaço de tempo.
Some o esquadrão de VBC Fuz, armado canhões 30x173mm com capacidade ABM, que ao localizar a força oponente, podem criar nuvens de fragmentos que inviabilizam a proteção de qualquer trincheira…
E esse mesmo canhão, dada a capacidade ABM, ao ser amparado pelos sensores presentes no CV9030MKIV, tem capacidade de lidar contra UAS.
.
A maior ameaça para este conjunto, no nosso TO, é a artilharia 155mm.

Última edição 1 mês atrás por Bardini
Plínio Jr
Plínio Jr
Responder para  Bardini
1 mês atrás

A questão é… conhecendo o histórico de compras militares deste país, seria adquirido uma versão completa, com sensores e tudo mais como a que sugere ?

Alias , esta questão serve para todos os MMBTS e mesmo MBTS tradicionais frente ao moderno cenário de guerra atual …

Colombelli
Colombelli
Responder para  Bardini
1 mês atrás

Uma eventual aquisição nossa não vira com sistema ativo caro. Outrosim, creio que os sistemas ativos tem dificuldade em lidar com atgm que atacam em mergulho como javelin.

Alias, nao devemos esquecer as minas tambem, responsaveis por mais baixas na Ucrânia que os ATGM. São o maior risco em qualquer TO.

Eu sou partidario do mmbt. O comentario é neste sentido. Seja mbt seja um mmbt a vulnerabilidade hoje é quase a mesma. Se for ser atacado, tanto im quanto outro serão postos fora de ação.

Se é pra perder um veiculo que seja um de 12 e nao um de 30 milhoes. Inclusive, nem temos condições de pagar um mbt novo.

Ou teremos um mmbt novo ou jm mbt usado. E creio que serâ um misto.

BrunoFN
BrunoFN
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Olha , importa sim e ja falei isso antes ,um MMBT nao vai ser barato ,o favorito de hj o CV-90 120 na LAAD seu preço em fofoca gira entre 19 a 24 mi de euros ( kit anti drones incluso , esqueci o nome ) se vc acrescentar os custo de uma linha de produção por aki , vai imaginando o preço final , mas isso pode mudar e claro..se ele custasse uns 12/14 mi , eu seria totalmente a favor ja que o EB precisa de pelo menos uns 350 VBCC .. mas um MMBT a custos de MBT . nao consigo aceitar

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  BrunoFN
1 mês atrás

qual MBT então tu quer? Leo2A7 tá na casa de 40mi a unidade com peças sobresselentes, canhão extra, e treinamento e suporte logístico, M1SEPv3 tá entre 30 a 40 milhões, o Type 10 da Mitsubishi deve estar na faixa dos 30 com pacote de pós venda, não existe MBT barato, o CV90 é o mais barato que tem e com tecnologia testada, além disso só resta o VT4 mas é um tiro no escuro, não sabemos se o motor dele aguenta a pancada, se ele tem deficiencia de projeto, e por aí vai

BrunoFN
BrunoFN
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Meu favorito seria o ”K2” , peso base de 55 tons e seu preço na oferta ao Peru era de +- 22/24 mi de doletas a unidade ,hj o MBT mais vendido no mundo e com provável logística assegurada ,seguido do ”Altay” que é basicamente um K2 ”turko” bombado com tudo que tem direito , seriam meus 2 favoritos para HJ e perfeitos pro EB .. Leo 2A8 / Abrams 2 seu peso pulou la par as 70 tons , não da … Type 10 não e exportável hj devido a sua blindagem composta , mas ctz que seria caro ..kf-51 ? ainda e um misterio

Colombelli
Colombelli
Responder para  BrunoFN
1 mês atrás

Duvido que chegue a 19 milhoes.
Pega a versao ifv do CV90 que ja tem canhao. A versao CC nao sera mais que um ou 2 milhoes mais cara. A faixa é esta segunda que tu falou, 12 no maximo 14 milhões.

As torres com canhão 40, 35 ou 30 não tem muita diferença de preço pra uma torre 120.

Basta ver os preços pagos pelos ifv e aumentar 2 milhoes.

Ja os mbt estamos vendo preços de 30 milhões.

Nao consta que o Eb pretenda linha de montagem aqui.

BrunoFN
BrunoFN
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Existe toda uma variável para se ”adaptar” uma torre de 120 MM em um IFV … que vai desde o reforço na super estrutura , suspenção reforçada , energia gerada, etc etc etc , não e tão facil e nem barato , embora seja mais barato que desenvolver que um MBT do zero . a base é aquela e nao vai mudar … quanto ao preço ,o que eu ouvi que era o ”Tulpa 120” que girava nesse preço 12 a 14 mi de euros (sem kit drone) mas que ainda teria todo um processo de desenvolvimento pela frente ainda nao levado em consideração ao adaptar a torre Hitfact 2 e ”maturar ‘ o projeto la para 2026 não vai ser fácil nem barato ( temos o exemplo do CV-90-120 , com 15 anos de desenvolvimento ) .com a sua versão IFV em torno de 7 mi de euros a unidade .. se o EB nao quer mesmo um alinha de montagem aki ( pos aquisição desse lote inicial ) .. melhor então simplesmente abrir a concorrência .. mais opções , melhores preços , não seria tão difícil assim …
agora se o CV-90 120 custar +-15 mi de euros mesmo q seja a versão base eu pago o churrasco.. quase 10 mi a menos que eu ouvi .. o que assusta

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  BrunoFN
1 mês atrás

ele tem mobilidade, anda sobre lagartas, poder de fogo igual a umMBT pesado, pode dar apoio a cavalaria, resistência a munição de 30mm na frente, a questão não é ser sério ou não, a questão é dinheiro pra comprar e manter

BrunoFN
BrunoFN
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

para isso ja temos o Centauro 2. , uníca diferença seria a ”lagarta’ , mas ao mesmo tempo , se vc acrescentar + blindagem ao um MMBT , ele perde mobilidade e compromete sua suspenção , gerando + custos de manutenção … e complicado

India-Mike
India-Mike
Responder para  BrunoFN
1 mês atrás

Temos q lembrar q essa vtr substituiria o Leo1 q é tão MMBT quanto ele… o pessoal sempre esquece q a couraça do Leo1 é casca de ovo…

BrunoFN
BrunoFN
Responder para  India-Mike
1 mês atrás

Leo1a5 foi um ”meio” erro , ele veio como tampão a preço de doação praticamente , era pro EB ter adquirido LEO2 A4/A5/A6 (veículos esses que foram para Chile , portugal , grecia ) em boas quantidades no mercado de usados , mas devido ao preço e a quantidade valeu para a sua época , o leo 1 é MBT de origem sim , mas com adversário pensados para AMX , M-60..T72/64/55 etc , outra realidade de blindados e calibres , outra época .. hj a nossa realidade e K2 , LEO A8 , Challenger ,leclerc , T90M, Abrans 2.. percebe a diferença ? o EB nao pode se basear em doutrina de MBT da decada de 1960 para comprar um novo blindado que deve operar por pelo menos 30 anos por aki ,a realidade mudou

India-Mike
India-Mike
Responder para  BrunoFN
1 mês atrás

Entendo tudo o q vc colocou Bruno, o problema é q o EB mal e porcamente consegue manter os Leo1. Os M60 que são mais pesados nunca foram prioridade pro exército e parecem (sub)existir apenas no papel somente para justificar a existência de um RCB igualmente de papel na 4a BdaCavMec. Então toda a doutrina de uso de CC pelo EB é baseada no Leo1 (doutrina essa q evoluiu do M47 q era um CC leve), então tudo q vc coloca de MBT ‘rompendo defesas inimigas devido a sua proteção blindada’ é algo q o Brasil nunca teve de verdade embora os manuais do EB finjam q exista. Os Leo1 foram denominados MBT dentro de sua concepção como vc mesmo colocou, mas se fossem carros novos hj seriam classificados como MMBT.

Então meu ponto de forma alguma é fingir q um MMBT faria realmente o papel de um MBT pesado de verdade, apenas de dizer q iria desempenhar o papel do Leo1 muitas vezes melhor do q o mesmo faz e q estaria mais dentro de nossa realidade. Mais uma vez, não conseguimos manter nossos Leo. Tenho medo q rapidamente os Centauro estejam com baixa disponibilidade pois serão salpicados em pequena quantidade em 8 RC Mec diferentes. O q teria q ser reajustado em logística no EB para poder operar um MBT pesado? Qual o custo? Seria possível mobiliar duas BdaBld + 4 RCB? Me parece claro q não. Nem com MMBT seria possível, então ter MBT pesado só pra dizer q tem um esquadrão não me parece razoável. Consegue entender meu ponto de vista?

BrunoFN
BrunoFN
Responder para  India-Mike
1 mês atrás

Eu entendo seu ponto de vista ..,qualquer produto novo vai ter que reinventar a logística,precisamos nos atualizar , nossos vizinhos estao,…HJ nao conseguimos mais manter os Leo1 A1/A5 + por falta de peças, elas sumiram ,estamos pagando caro por um produto/peças de reposição remanufaturadas e as vezes saindo mais caras que peças MBT de linhas novas ainda em produção como Leo 2 por simples disponibilidade no mercado , eles nao são mais fabricados desde os anos de 1980 , eu so acho redundante ter 2 veículos para basicamente a mesma função , MMBT e o Centauro ….e tb ter a ilusão que esse MMBT seria um veiculo barato de adquiri e manter , mesmo se adquirir toda sua familía , como e o caso do CV-90 , quanto ao peso , o proprio EB definiu em 50 tons peso ideal de operação entao daria para chegar aos 55 tons como um K2 ou Altay (algo proximo ao peso do M-60A3 ) e tb nao diferem muito do preço de um CV-90 120 , nao atoa perdeu todas as disputas ate aqui … solução para mim seria o EB cancelar o centauro e ir de CV-90 + MBT como boa parte dos exercito regulares o fazem …ou manter o centauro + MMBT e num futuro ir atrás de algum MBT por necessidade .. o que nao vai acontecer , mesmo que seja usados seriam 3 linhas logísticas diferentes , o centauro não acho que tenha 20% de comunidade com o Guarani para que se classifique como ”parte da familia”.. no fim , uma coisa que deixou claro é que o programa ”Leo 1 A5BR” nos deixou sem saída … EB vai pagar caro por um erro de avaliação ao apostar e basear sua doutrina e logística em um veiculo ja a muito ultrapassado na sua aquisição por esquecer algumas ”variáveis” , .. hj poderíamos ter sua cavalaria baseada e Abrans + M2 Bradley .. ou LEO 2 ganhando meia vida agora + um VCI ”novo” , mas es que surgiu a guerra na Ucrania e resultado esta ai ,corda no pescoço …. é inevitável , vamos pagar caro e fazer direito baseado no que o mundo faz ao adquiri um produto novo ou pagar ”caro” tambem e adquirir mais um quebra galho para daki a 15 anos comprar um produto usado para ”completar” nossa cavalaria .. uma hora precisamos aprender

India-Mike
India-Mike
Responder para  BrunoFN
1 mês atrás

Concordo em teoria com tudo que vc falou, o problema é justamente adaptar a nossa realidade. Tb concordo q o Centauro, apesar de ser uma excelente viatura não cabe como substituto do Cascavel. É muito caro pra função e mesmo se chegar as 96 unidades vai apenas poder mobiliar 2 esqd de cada Reg q o receber, ou seja vai ficar tudo bagunçado. E Centauro no RCMec e CV90-120 no RCB tb parece redundante como vc colocou — o único ganho seria a mobilidade tática, já q proteção e armamento seriam basicamente os mesmos. (Na verdade como o EB está planejando, os RCMec com Centauro + Guarani remax + Guaicurus já estarão muito mais ‘poderosos’q os RCB meia boca com Leo1A1/A5 e M113). Então como não vai ter plata pra MMBT nos RCB (e muito menos MBT) e não vai ter como mobiliar os RCMec inteiramente com centauro eu seria pragmático e passaria os Centauro pros RCB e os transformaria em unidade de armas combinas sobre rodas. Sei q tem perda de mobilidade e que não dá pra comparar roda com lagarta mas eu prefiro Centauro atirando em movimento e no escuro do q Leo1 parado no parque de manutenção. E se os RCB forem ternários, com 96 Centauro vc mobilia os 4 e transfere um pra Roraima (3 no sul não justifica mais). Isso diminui a demanda pelos CC sobre lagarta, mas mobiliar 2 Bda Bld tb não me parece factível, principalmente se optarmos por um MBT pesado (q mesmo q não seja muito mais caro de adquirir vai ser mais custoso de operar), então a única opção possível seria ou matar uma das brigadas Bld, ou transformar em mecanizada (talvez mantendo o espírito de armas combinadas, como uma versão maior dos RCB propostos). Agora, pergunta se o EB vai querer fazer qq uma dessas propostas? Nunca! Então aposto todas as minhas fichas q vamos de MMBT mesmo com o sonho de um dia mobiliar 2 Bda Bld + 4 RCB com eles mas no final não vai dar de qq forma e por questões de política vão acabar todos espalhados e misturados com os Leo q sobreviverem assim como EB está planejando para a dupla Centauro e Cascavel…

BrunoFN
BrunoFN
Responder para  India-Mike
1 mês atrás

Nao acho que os Leo1 sobrevivam a virada da década ,nem para figuração, acho que nem 30% da frota atual deva esta em condições de uso ,talvez priorizar a linha logística de manutenção dos Gepard seria a logica e extender a vida util desses veiculo por pelo menos mais 10 anos … a impressão que da é que nem o EB sabe muito bem o que quer . por exemplo , ter a familia completa do Guarani de fato como planejado com todos as suas variações ou adotar mais 1 família de veiculos , como o CV-90 , com mais variações(cortando algumas do guarani) para ai sim justificar a nova linha de produção desses veiculo aki ,… ter apenas versões ”VCI” e ”VBCC” , nao vai justificar o investimento nem suas escala para uma produção ”nacional” , e se for montar ”kits” melhor comprar de prateleira …. ate bater o martelo talvez muita coisa pode acontecer , ate mesmo os turkos nos oferecerem o Altay como 1 cliente de exportação , sonho meu …2027/28 deve ser tomada a decisão

Colombelli
Colombelli
Responder para  BrunoFN
1 mês atrás

E quem tem carros topo de linha na AL? Leo 2 chilenos tem 40 anos e serios problemas. Todos os demais é nivel.Leopard 1.
Ameaça dita o meio.

BrunoFN
BrunoFN
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Leo 2 ainda que com 40 anos ainda possuem modernização e sua base industrial segue ativa , nao atoa eles querem elevar ao padrão ”A6” , inclusive devem buscar mais no mercado de usados (48), .. Peru pode ir de K2 ( bem provável alias ) ,Venezuela tem o T-72 e em estudos de aquisição de T-90 ( usados provavelmente ) ou o VT-4 chines ,Argentina em estudo de Abrams para complementar seus TAMs ou seja , ao virar da proxima dessa década poderíamos ser a 4 força em termos de MBT , e isso para a uma America latina ,estamos falando de uma aquisição de um veiculo , por parte do EB . que deve operar por pelo menos 30 anos como linha de frente ,entao a coisa ainda pode piorar

Colombelli
Colombelli
Responder para  BrunoFN
1 mês atrás

Leo 2 do chile receberão modernização limitada que não mexe no principal problema: tubos desgastados. Inclusive pelo valor alocado será bem limitada. A disponibilidade dos leo 2 deles é pior que a dos nossos 1.

Peru está so enrolando e indicou varios problemas no K2 ( ja pus o video pir aqui).

Venezuela nao tem dinheiro nem pro fumo e cachaça. Ate os T72 sao pra enfeite. Jamais comprará T90. Inclusive o regime pro russia não chega fim do ano.

Não ouvi absolutamente nada em parte nenhuma sobre Argentina querer M1. Alias nem a modernização de 72 carros TAM a meros 1.4 milhão cada está indo a contento. Blindados sobre rodas compraram menos de 30 e usados. Nem em sonho teriam dinheiro pra adquirir e manter M1. Eles tem marinha pra reconstruir e o boato é que Milei vai ficar so nos F16.

Nada de muito melhor vai aparecer por aqui na AL e jamais teremos condições de pagar 30 milhoes por CC.

O que nos resta é um mix dr mmbt novos com mbt usados talvez com alguma modernuzação ou apenas a 2 hipotese.

BrunoFN
BrunoFN
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

não vi o video do K2 , se puder postar novamente eu agradeço , bom eu nao vi , mas em algum momento eles vão pegar alguma coisa , não vão ficar de T-55 para sempre , talvez uns K1 usados ,devido a esse elo que une os 2 países hj ou mesmo T-90 usados .. no pos guerra os Russo vao tentar manter parte da sua Industria de guerra ”ativa” e devem ofertar varias unidades entre novas e usadas desses veículos , mesmo que hj enfrente certa escassez de componentes ,tb nao da para descartar os Chineses ( isso vale para Venezuela com ou sem Maduro e Peru ) … quanto ao Abrans para a Argentina veremos mesmo , mas seriam usados (M1A1) ..agora se o Milei cair , nao sai nada mesmo ..
Chile é um caso a parte , mas a modernização deve sair , mesmo que demore

Colombelli
Colombelli
Responder para  India-Mike
1 mês atrás

Provavel que o CV 90 ou Tulpar tenham ate mais proteção que o m60 ou leopard 1

Ambos tem blindagem de aço enquanto o Tulpar e CV 90 é composta. E o peso é semelhante.

Tanto tulpar quanto cv90 seriam mais capazes em tudo em vista do que o que temos hoje.

Última edição 1 mês atrás por Colombelli
Carlos Campos
Carlos Campos
1 mês atrás

seria uma involução? pq o canhão da RUAG é mais longo sendo um “L50”, tá certo que nenhum MBT usa o canhão da RUAG, mas acho que seria um downgrade de qualquer forma.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

considerando que o canhão alemão é o canhão mais produzido do mundo com logistica e qualidade comprovada não seria uma involução, é uma solução até que “pé no chão” no meu entendimento, acredito que até a torre Hitfact do Centauro 2 adaptado ao CV90 nos permitiria padronizar a logistica e o treinamento, motor scania que poderia ser manutenido no Brasil sem muitos problemas, é um bom carro o único problema dele é o ITAR e BAFA.

Henry
Henry
1 mês atrás

Se vai ter peça alemão, sera que vao travar denovo?

Colombelli
Colombelli
Responder para  Henry
1 mês atrás

Nao fomos travados pelos alemães se estas te referindo ao guarani. Quem foi? O destinatario i.portador que era sancionado. E isso ja foi resolvido.