VÍDEO: Realidade da Avibras Indústria Aeroespacial e a soberania nacional – Finanças

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Comissão de Finanças e Tributação

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados realizou, na quarta-feira (15), audiência pública sobre o Projeto de Lei 2957/24, que propõe a desapropriação, por utilidade pública, da Avibras Indústria Aeroespacial S.A.

TEMA: “A realidade da Avibras Indústria Aeroespacial e a soberania nacional”

Convidados:

1) ROBINSON FARINAZZO, Capitão de Fragata da Reserva da Marinha do Brasil

2) LUÍS NASSIF, Jornalista do Jornal GGN (participação virtual)

3) ALEXANDRE GALANTE, Jornalista do Poder Naval (participação virtual)

4) RODOLFO QUEIROZ LATERZA, Analista e escritor geopolítico, Mestre em Segurança Pública

(REQ 82/2025 CFT, do deputado Guilherme Boulos e da deputada Professora Luciene Cavalcante).


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Samuel Asafe
Samuel Asafe
1 mês atrás

Finalmente algum deputado de 1° escalão de influência comprou essa pauta.

Hamom
Hamom
Responder para  Samuel Asafe
1 mês atrás

Como disse o Rodolfo Queiroz no vídeo, não dá pra aceitar censura e patrulhamento ideológico atravancando ainda mais o setor de defesa.

Seja de esquerda ou de direita, Boulo incluído… Se estiver apoiando o interesse nacional, então tem meu apoio.

Vila Nova
Vila Nova
Responder para  Samuel Asafe
30 dias atrás

Faz tempo que o Boulos tá nessa briga e pouquíssimas pessoas votaram na enquete no portal da Câmara dos Deputados para apoiar a ESTATIZAÇÃO da AVIBRAS!

Heinz
Heinz
1 mês atrás

A SIATT ou a MAC JEE bem que poderiam comprar a avibras…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Pra que?
Eles já conseguiram “pegar” os engenheiros que “pularam fora” da Avibrás, agora é só esperar ela falir de vez e comprar o que interessa de sua massa-falida a preço de banana.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Vão comprar uma dívida bilionária e assumir centenas de empregados encostados.
Que belo negócio!

Esteves
Esteves
1 mês atrás

Essa história de 30 meses sem receber significa que foram feitas rescisões diretas ou indiretas sem pagamentos das verbas. Certo?

Ninguém segue trabalhando 30 meses vivendo de vento. FGTS, seguro desemprego e outros encargos e multas, o GF pode quitar. Sobrariam salários e direitos como férias e 13o.

Nenhum comprador ou interessado quer esse passivo. Com uma estatização esses deveres seriam parcelados na nova folha de pagamentos federalizando a empresa.

Dá-se um jeito.

O problema é depois. Cadê o cliente?

Junto com uma improvável solução deveria existir uma carteira de pedidos.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Esteves
1 mês atrás

Opção 3: vínculo de emprego ativo sem prestação de serviços. Trabalhadores fazendo bicos ou arrumaram empregos simultâneos.

Carlos Campos
Carlos Campos
1 mês atrás

Eu acredito que deve ser recuperada, porém não estatizada, deveria ser incorporada pela AKAER, além de ser criado o Fundo Nacional de Defesa, para que dinheiro aplicado em investimentos gere receitas para Defesa, além das que vem para o MD

MMerlin
MMerlin
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

A AKAER também não anda bem financeiramente.
Tanto que já recebeu R$ 25 milhões da FINEP para o desenvolvimento do VLN e, devido a não estar repassando os valores para as outras empresas que participavam do projeto, a financiadora avaliou e identificou irregularidades.
Acabou que o projeto da empresa foi cancelado e agora vai precisar dar um jeito de devolver o valor recebido.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Mais um motivo para fundir as empresas, não tem como ter muitas empresas de defesa no país, o melhor seria fundir algumas

MMerlin
MMerlin
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Fundir uma empresa cheia de dívidas, inclusive trabalhistas, com outra empresa já dá sinais de problemas financeiros?
Primeiro, é preciso saber se AKAER tem essa intenção e quais as vantagens.
Segundo, se os próprios credores da AVIBRAS aceitariam essa integração.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  MMerlin
30 dias atrás

Seria fundir e resgatar as empresas, as tecnologias das duas empresas são sinérgicas

Carlos Campos
Carlos Campos
1 mês atrás

Infelizmente conhecendo o governo atual, as chances de a empresa ser recuperada é baixa, todo dinheiro que sobrou vai pra reeleição AVIBRAS nao é prioridade

Nilo
Nilo
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Irei concordar, pelos números de deputados de esquerda e de direita presente na audiência pública, a prioridade desses Deputados não é o Brasil, a possibilidade de salvar a Avibras e baixíssima.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Nilo
1 mês atrás

os deputados sao culpados, mas quem tem a caneta na mão? 16 bi de Rouanet, será que 6 bilhões para Rouanet não seria bom, e daria para colocar esses 10bi no fundo para defesa.

Ilich
Ilich
Responder para  Carlos Campos
30 dias atrás

Primeiro que quem está na política é responsável sim, e nesse momento os deputados são quem devem fazer esse trabalho, cabendo ao presidente sancionar ou vetar isto posteriormente. E antes de falar em lei Rouanet, dá uma pesquisada em como isto realmente funciona, porque cansa ler sempre a mesma conversa fiada, se quer uma solução pelo menos use os meios certos.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Ilich
30 dias atrás

Conversa fiada onde? as FA não poderiam pedir das empresas para darem parte do seu IR para segurança nacional? e ela pode ser mudada por MP e mais, quem disse que quem está na política não é responsável?

lucena
1 mês atrás

O Brasil tem que correr atrás do tempo perdido…o tempo está jogando contra o Brasil….”os piratas do caribe” já estão querendo fazer o assalta à mão armada pela vizinhança.
.
O Brasil deve ficar esperto o ladrão já quer pular o muro …o tempo nesse momento é um fator que corre contra o Brasil …como se já não bastasse os quinta colunas “CBF”.

Haroquim
Haroquim
1 mês atrás

O problema da AVIBRAS é ser uma indústria de defesa num País que e um.Anão Bélico e que não compra nada.

Renato Pereira
Renato Pereira
Responder para  Haroquim
30 dias atrás

Até compra, mas a conta gotas e mesmo assim ainda prefere matar a indústria nacional para favorecer estrangeiras!

Exemplos não faltam…

Rodrigo Maçolla
Rodrigo Maçolla
1 mês atrás

A Avibras é uma empresa estratégica eu concordo, mas se a solução então é estatizar a Avibras certo?, só precisa tomar cuidado para isso não resultar como a maioria das estatais, ou seja só dão prejuízo, Exemplo Correios que agora vão pegar 20 bi emprestado com garantia do Tesouro nacional.

Ilich
Ilich
Responder para  Rodrigo Maçolla
30 dias atrás

Me diz uma coisa, o exército da lucro? A polícia da lucro?
Uma instituição estatal não necessariamente precisa dar lucro, ela precisa cumprir o seu papel. Até porque o lucro da empresa não necessariamente está ligado ao retorno que ela dá ao país.
Se vai cair no conto simplista de que apresentar lucro é tudo, então você é muito ingênuo.

Mangano
Mangano
Responder para  Ilich
30 dias atrás

Não visar lucro é uma coisa, não ser auto sustentável é outra. Até onde eu saiba os correios não estão quebrados porque estamos recebendo encomendas e correspondência “gratuitamente”, está quebrada por péssimas decisões que afetaram o caixa e isso gera um ônus… Enfim, uma estatal pode até ter como objetivo gerar lucro, mas com certeza não deve ter por objetivo gerar prejuízo, e é isso que está acontecendo nesse momento.

Maurício Fonseca
Maurício Fonseca
1 mês atrás

Única solução é estatizar, setor privado não vai entrar numa buxa dessas. Ou então fechar de vez, vender as pro priedades e tentar quitar a dívida com empregados.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Maurício Fonseca
30 dias atrás

Pessoal fala em estatizar como se fosse só uma canetada.
Vai levar tempo, esforço de incorporação na máquina pública, investimento na reconstrução, investimento na recontratação via concurso, investimento na manutenção enquanto nao se torna lucrativa, em salários até alcançar o mesmo patamar.
Fora os custos para pagamento de credores.
A chance de se tornar mais um aqueduto de recursos públicos é altíssimo.

Hercules Ripka
Hercules Ripka
1 mês atrás

Estranho! E o BNDES? Não pode ajudar uma empresa estratégica, tão importante? O governo tem que comprar e investir em segurança! Um país tão rico em minerais, fronteiras agrícolas, biodiversidade, água em abundância? Isto vale e muito, não se acham em banquinhas de esquinas, nem em quitandas! Estamos perigosamente desarmados!

André Luiz Corrêa
André Luiz Corrêa
Responder para  Hercules Ripka
1 mês atrás

Se não me engano, já foi cogitado buscar financiamento no BNDES, mas, acho que pelas características do quadro atual da empresa, as normas não permitem: dívidas trabalhistas, falta de entrega de encomendas já pagas (ou parcialmente pagas) às Fircas Armadas, pedido de recuperação judicial, salvo engano meu.

Carlos
Carlos
1 mês atrás

Depois que chega em um estado de não retorno, ai se preocupam. Deveriam ter se preocupado com a forma criminosa que as indústrias, não apenas as de defesa, estão sendo tratadas, lá nos tempos do Collor e FHC que foi quando as respectivas ( e consecutivas, pois até hoje fazem isto ininterruptamente ) praticamente declarou guerra contra as nossas indústrias para agradar potências estrangeiras que queriam despejar suas quinquilharias por aqui sem concorrência.

Agora se preocupam. Pior. Em um governo que mesmo após praticamente 20 anos à frente do país, nada fez e até intensificou a desindustrialização, mesmo tendo várias oportunidades de ouro de fazer diferente.

André Luiz Corrêa
André Luiz Corrêa
Responder para  Carlos
1 mês atrás

Muito curioso pensar dessa forma… Se o governo adotasse alguma ação há um tempo atrás iam dizer que era intervenção do Estado, coisa de esquerdista, que o certo é ter Estado mínimo etc. Mas se deixa que a dinâmica do mercado se encarre do sucesso ou não das empresas -que é o que o neoliberalismo preconiza-, aí também criticam. Assim é fácil.

Vale do Rio Doce, Transpetro e Eletrobrás, todas empresas superavitárias e estratégicas, foram privatizadas e eu não ouvi determinado grupo da sociedade reclamar.

André Luiz Corrêa
André Luiz Corrêa
Responder para  André Luiz Corrêa
1 mês atrás

Lembrando que o aumento das isenções fiscais a partir de 2015 foram parte de ações para fomentar a reindustrialização, mas no Brasil boa parte dos empresários preferiu potencializar seus lucros no mercado financeiro do que investir na ampliação do parque industrial. E hoje a conta é alta para o país.

Alexandre Nunes
Alexandre Nunes
1 mês atrás

Rapaz eu queria ver qual é a dificuldade de resolverem esse imbróglio, a Avibras possui o sistema astros no qual vamos precisar de mais baterias, pois com a integração dos sistemas Astros da marinha pela Siaat do MANSUPER, vamos necessitar restaurar e revitalizar nossa artilharia de Costa para termos capacidade de saturação em frotas que se aproximem de nossa ZEE, não sei como o matador do EB se comporta se dor usado contra ameaças navais, mas precisamos que o sistema esteja operacional para eventuais ataques cirúrgicos que nossas forças terrestres precisam , esse sistema é tão excelente que os sistemas venezuelanos de defesa antiaérea teriam que ser deslocados mais para o interior do país deles, protegendo nossas operações aéreas na base aérea de boa Vista que o boulos seja útil ao Brasil para variar e entregue a solução para a Avibras!

Marcelo Baptista
Marcelo Baptista
1 mês atrás

Porque tanta celeuma com o que vai acontecer com a Avibrás?
Como empresa relevante na área de defesa, só sobrou o nome e as glórias do passado.

Como outros já falaram aqui, a equipe de desenvolvimento da empresa, com certeza já está em outros empregos.
O que sobrou foi o pessoal que acreditou que poderia receber os atrasados.
Estes, como pessoal altamente qualificado, também vai arranjar lugar em alguma empresa, só precisam desistir de tentar salvar algo morto.
Infelizmente para eles sobrou abrir um processo trabalhista e esperar receber alguma merreca, na melhor da hipóteses.

Outro ponto, o governo tem ferramentas ou pode cria-las para ficar com a tecnologia (se é que sobrou algo que valha a pena) e repassa-la para alguma outra empresa.

Ou seja, eu pessoalmente não acho que o governo deva ajudar a Avibrás, infelizmente a empresa já era, deixem ela fechar.
Se ajudarem, vão estar colaborando para premiar os erros do canalha incompetente que deixou chegar a este ponto. E o cara ainda vai levar uma bolada de dinheiro!

George A.
George A.
1 mês atrás

Olha, se, como falado na audiência, mesmo com a recuperação judicial de fato a empresa tá na espera de aporte do governo federal pra sobreviver, faz mais sentido estatizar mesmo.
Enfim, de informação nova foi o compromisso de compras do exercito, o andamento do aporte do BNDES, ainda travado por questões burocráticas, e o acordo iminente com a Fazenda.

George A.
George A.
Responder para  George A.
1 mês atrás

Aliás, é visível como os trabalhadores têm de fato uma ligação afetiva com a empresa, 3 anos mobilizados com o sindicato e defendendo a continuidade da empresa sem receber salário é coisa pra poucos.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
29 dias atrás

A melhor intervenção foi a do Galante que trouxe informação interessante. O resto, na maioria, foi comício. Cada convidado falando contados 5 min (exceto um experiente funcionário da zumbibras, a empresa morta que não morre), mas o Boulos falou o quanto quis.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
26 dias atrás

Estatizar é a solução? Não sou fã de estatização, sempre dá prejuízo!
https://diplomatique.org.br/estatizar-a-avibras-e-recuperar-a-soberania-perdida/
Estatizar a Avibras é recuperar a soberania perdida

Audiência sobre o Projeto de Lei 2957/24 reacendeu o debate sobre a presença do Estado no setor de defesa e o papel do Brasil diante das disputas geopolíticas globais

16 de outubro de 2025

Nesta quarta-feira, 15 de outubro, a Câmara dos Deputados realizou audiência pública sobre o Projeto de Lei nº 2957/24, que propõe a desapropriação, por utilidade pública, da Avibras Indústria Aeroespacial S.A., maior empresa privada de defesa do Brasil. Se aprovada, a medida permitirá que a companhia passe a ser propriedade estatal, mediante indenização justa e prévia, para atender interesses estratégicos nacionais.

O texto, de autoria do deputado Guilherme Boulos (Psol-SP), justifica a iniciativa como essencial à consolidação da soberania e da defesa nacional. Mais do que uma proposta pontual, o projeto reflete dois temas centrais para o Brasil contemporâneo: a redefinição de sua política de segurança e a busca por maior autonomia econômica e tecnológica.