General Atomics testa com sucesso novo projétil LRMP para modernizar a artilharia de longo alcance
A General Atomics Electromagnetic Systems (GA-EMS) anunciou a realização bem-sucedida dos primeiros testes em voo de seu projétil Long Range Maneuvering Projectile (LRMP), marcando um avanço significativo na modernização dos sistemas de artilharia de longo alcance dos Estados Unidos. O ensaio ocorreu em agosto no U.S. Army Yuma Proving Ground, no Arizona.
Os disparos foram realizados a partir de um obuseiro M777 howitzer, utilizando cargas de pólvora M231. Segundo a GA-EMS, os testes validaram etapas críticas, como separação do sabot, estabilização por despin, abertura das asas e descida controlada — elementos essenciais para garantir a precisão e alcance estendido da munição.
Projetado para ampliar significativamente o alcance e a precisão dos sistemas de artilharia de 155 mm, o LRMP possui superfícies aerodinâmicas móveis e sistema de guiagem embarcado, permitindo manobras ativas em voo mesmo em ambientes com sinal GPS negado ou degradado. Os resultados dos testes foram consistentes com os modelos preditivos e forneceram dados fundamentais para futuras demonstrações em distâncias ainda maiores.
“Este marco reflete nosso compromisso em oferecer tecnologias disruptivas para a artilharia de precisão”, afirmou Scott Forney, presidente da GA-EMS. “À medida que os EUA enfrentam ameaças crescentes de adversários de nível similar e ambientes cada vez mais contestados, a artilharia acessível e de produção em massa é fundamental. O LRMP atende a essa necessidade e prova sua capacidade de operar em condições extremas, redefinindo o poder de fogo de longo alcance.”
A GA-EMS lidera o desenvolvimento de tecnologias avançadas em sistemas eletromagnéticos, munições guiadas e armas hipersônicas. O LRMP faz parte da estratégia de modernização de múltiplos ramos das Forças Armadas dos EUA, oferecendo uma solução escalável e pronta para aplicações reais no campo de batalha do futuro.■

120 km. Ou mais.
O Exercito fez lançamento de AV-TM 300 em Roraima, tiro real, governo fraco que não estatiza a Avibras prefere a diplomacia, esqueceu do dito, a guerra é a continuação da política por outros meios. Terra de Bananas. Tem escolha, alguns querem preferência banana da esquerda outros banana da direita.
Prezado,
Não há $$$ para combustível e grande parte das organizações militares está trabalhando em meio período. Não vejo com bons olhos a estatização da Avibras. Estatiza-la sem encomendas e, sobretudo, pagamento dos fornecedores, além de entrega de material já encomendado pelas FA, seria apenas desperdício. Tem muita coisa para organizar nesse país antes de sair salvando empresa que faliu por causa de má gestão. Não vejo a Avibras tão estratégica quanto nos anos 80. Hoje algumas empresas (SIATT e Mac Jee) dariam conta do recado com proficionais plenamente capacitados.
Não necessariamente.
Das empresas nascidas em 2017, apenas 37,9% estavam ativas cinco anos depois. 62,1% não sobreviveram aos 5 anos. Esse dado é puxado pelas MEI, mais carentes de capital de giro, profissionalismos, faturamentos recorrentes, margens saudáveis e boa sorte.
Um dos outros motivos para a insolvência das indústrias é a carga trabalhista. 1,62 milhões de empresas devem ao FGTS.
Não adianta “salvar” a Avibras e reinseri-la aonde não sobreviveu.
Em 2023, a Embraer firmou um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos para pagar cerca de R$ 22 milhões a ex-funcionários. Esse processo tem origem em 1991 e envolvia diferenças salariais de acordo com convenção coletiva de 1990.
Quanto a Avibras tem carteira para entregar? Os clientes pagaram? Os clientes querem receber? Os clientes querem a grana dos pedidos? A Avibras tem estoques pagos? A Avibras tem fornecedores?
Pode ter sido má gestão. Pode ter sido teimosia. Essas empresas de Defesa deveriam ter mais chances.
Tem que privatizar a Avibrás e fazer uma substancial encomenda. De o de tira o dinheiro? Corta 10% do Bolsa família e vamos em frente!
Um Executivo funcionando sem apoio parlamentar. No parlamentarismo os dois estariam dissolvidos.
Eu fecharia todas as Câmaras. Substituiria por galinhas.
A velha alcunha ” república de bananas” fa z todo sentido para o Brasil e toda a América Latina.
300 bilhões gastos em assistencialismo somente esse ano…
O exemplo internacional de sucesso, estabilidade, previsibilidade e garantia de recursos está, em grande parte, associado à estatização. No entanto, vale lembrar que muitos dos que defendem o militarismo aqui no canal se alinham ideologicamente à “direita”, que, por sua vez, no Brasil, insiste em uma visão neoliberal baseada na crença de que as forças de mercado resolverão tudo.
São, em geral, favoráveis à privatização de estatais que foram criadas com recursos públicos, para que depois um pequeno grupo econômico se beneficie. Quase sempre fragilizam a administração dessas empresas para convencer a população de que, nas mãos da iniciativa privada, elas seriam melhor geridas. É como se os pobres pedissem para pagar mais pelos serviços.
Em teste, se funciona, ótimo. Pra produzir a preço permissível é outro problema, como aprendemos do saudoso LRLAP cujo preço unitário bateu 800 mil dólares. Nos paióis das AGSs de um Zumwalt, os 600-700 projéteis somariam espantosos 480-560 milhões de dólares.
Estender o alcance de munições e multiplicar armas guiadas por salva (como o novíssimo mini míssil de cruzeiro Ragnarok, 35 kg de HE, 500 mn de alcance e o cento custando 15 milhões de dólares) parece ser um caminho razoável. Nem precisaria de Shahed-136. Enquanto isso, abaixo de Rio Grande, Zé Carioca atacha um trambolho guiado obsoleto numa viatura lançadora de foguetes… Pra frente, Sucupira!
Alex,
O LRLAP ficou caro porque iriam fabricar 64 canhões AGS mas só fabricaram 6.
Como mantiveram pelo menos um canhão nos Zumwalts é provável que alguns cartuchos tenham sido armazenados para emprego futuro.
*Ou então estão desenvolvendo alguma munição alternativa.
Quanto ao “Ragnarok, ele custa 150 mil dólares e não15 milhões.
“O cento”.
Mestre Bosco, foram produzidos 90 LRLAP pra teste, e só. Nenhum LRLAP do lote inicial de 2 mil projéteis (suficiente pra suprir os paióis das seis AGS então existentes) foi produzido. Os cortes no número procurado de Zumwalts veio no bojo de limitações legais orçamentárias (Nunn-McCurdy) que espiralaram mortalmente o próprio custo unitário dos Zumwalts, que inclui o nada módico custo R&D. Coisa da exigência da excelência transformacional cortada na medida da necessidade do complexo industrial militar, altamente monopolizado/consolidado, posteriormente pilhado de calça curta pela alteração do cenário tático-estratégico pela proliferação A2/AD e emergência de competidores páreos. Nesse novo cenário, a classe DDG-1000, tão cara, precisava um braço mais longo do que canhões navais sofisticados poderiam ter. Enfim, parece que encontraram um nicho hipersonico pra multibilionária nave… O estranho é que o HVP, ceifado do abdicado railgun (que os japoneses parecem determinados em concretizar), também foi posto na conserva, mesmo podendo ser empregado, com menor alcance, nos vários mk-45 5″ guns dos Burke e (endangered species) Ticonderoga. Quanta coisa aconteceu nesses últimos quinze anos… Estou ficando velho vendo a banda passar.
Há várias maneiras de aumentar o alcance de um projétil de artilharia sem mexer no canhão em si.
1- reduzir o arrasto Ex: projétil subcalibrado
2- instalar um motor no projétil (foguete ou ramjet)
3- instalar asas no projétil, que o permite planar para além do alcance balístico.
4- reduzir o arrasto pela injeção de um gás na base Ex: Base bleed.