Bell AH-1Z Viper e Bell UH-1Y Venom para as Forças Armadas da Ucrânia
AH-1Z Viper e Bell UH-1Y Venom
Bell Textron assina cartas de intenção para explorar cooperação estratégica com a Ucrânia
A fabricante norte-americana de helicópteros Bell Textron Inc. anunciou a assinatura de cartas de intenção (LOI) para identificar e avaliar áreas de cooperação com a Ucrânia, incluindo o fornecimento de aeronaves militares. O acordo foi formalizado durante uma cerimônia em Washington e contou com a presença de executivos da Bell e representantes do governo ucraniano.
As LOIs foram assinadas entre a Bell Textron, o Ministério da Economia, Ecologia e Agricultura da Ucrânia e a agência UkraineInvest. O objetivo é explorar modelos de cooperação industrial no âmbito de uma possível aquisição, via programa de Vendas Militares Estrangeiras (FMS), dos helicópteros Bell AH-1Z Viper e Bell UH-1Y Venom para as Forças Armadas ucranianas.
“Temos orgulho de anunciar este acordo e a possibilidade de fornecer estas aeronaves excepcionais para a Ucrânia”, afirmou Jeffrey Schloesser, vice-presidente sênior de Estratégias da Bell. “Esta iniciativa vem sendo desenvolvida há algum tempo, e estamos ansiosos para levá-la à conclusão.”
Os helicópteros da família H-1 — AH-1Z e UH-1Y — compartilham cerca de 85% de componentes, o que simplifica a manutenção e logística, reduz custos e garante alta interoperabilidade operacional. Desenvolvidos para operar em conjunto, são considerados uma das combinações mais versáteis e eficazes em cenários de combate modernos.
Segundo Schloesser, “os H-1 podem desempenhar um papel fundamental no fortalecimento das capacidades de defesa da Ucrânia, oferecendo uma atualização crucial e reforçando o suporte aéreo do país”.
Caso a parceria avance, a Bell trabalhará em conjunto com o United States Department of Defense para viabilizar o fornecimento das aeronaves por meio de um pacote FMS, com potencial de incluir suporte técnico, treinamento e cooperação industrial.
A assinatura das LOIs ocorre em um momento de intensificação dos esforços internacionais para apoiar Kiev no fortalecimento de suas forças armadas, especialmente no domínio aéreo e de aviação tática. A Bell, sediada em Fort Worth, Texas, é uma das maiores fabricantes mundiais de helicópteros militares e civis, com presença global e forte histórico de colaboração com forças armadas aliadas.
A empresa destacou que esta iniciativa representa um passo importante para aprofundar a cooperação EUA–Ucrânia no setor de defesa, podendo abrir caminho para futuras oportunidades de produção local, transferência de tecnologia e suporte logístico ampliado.■

Pergunta que não quer calar, na verdade é uma reflexão que eu não tenho resposta e gostaria da opinião de vocês:
_As instalações serão montadas ainda em tempo de guerra? Se assim for podem tornar-se um alvo válido para as forças russas. Em caso positivo os americanos irão encarar como um ataque às suas instalações ou a um aliado? Em ambos os casos não seria um ato de guerra contra Washington?
O quê vocês pensam… Eu acho que virá cogumelo…
Sgt Moreno
Se não forem montar durante a guerra, nem seria necessário montar. Imagino que esta instalação fique num lugar sob vigilância AA, fora segurança reforçada do perímetro.
Um eventual ataque seria negado num primeiro momento pelas partes envolvidas, porque o risco de se escalar para uma guerra total seria grande. Muita diplomacia seria utilizada entre as três partes até um acordo.
Bom raciocínio, obrigado.
Sgt Moreno
Caludio,não tem possibilidade de instalar uma indústria militar na Ucrânia, pois será destruída pelos russos.
A empresa da Boeing na Ucrânia foi destruída pelos russos por fornecer peças para o Exército da Ucrânia.
Se a Bell Textron tentar abrir uma fábrica lá, terá o mesmo destino.
O titio do norte não vai entrar em guerra diretamente com os russos por causa de uma empresa.
Mentira sua. A alemanha ja instalou empresas de defesa na Ucrania. Se informe melhor.
Existe indústria alemã, turca …o poderio bélico russo se mostrou nessa guerra que era mais narrativa do que realidade
A Boeing tem um escritório de engenharia funcionando na Ucrânia.
EDITADO
Sargento, de quais instalações você está falando? A matéria fala em aquisições via FMS
“A empresa destacou que esta iniciativa representa um passo importante para aprofundar a cooperação EUA–Ucrânia no setor de defesa, podendo abrir caminho para futuras oportunidades de produção local, transferência de tecnologia e suporte logístico ampliado”.
Foi de aí que eu pensei…
Sgt Moreno
Obrigado!
Isso ai cheira a texto padrão para justificar ao contribuinte. Até desnecessário para um país em conflito há 3 anos e meio.
Caso venha a acontecer, certamente é algo pensado mesmo para um futuro, pós guerra.
Da maneira como o título se apresenta, fica parecendo que é 100% certo que esses helis estão a caminho da Ucrânia.
Mas aí o 1° parágrafo:
“A fabricante norte-americana de helicópteros Bell Textron Inc. anunciou a assinatura de cartas de intenção (LOI) para identificar e avaliar áreas de cooperação com a Ucrânia, incluindo o fornecimento de aeronaves militares”
Considerando-se a via-crucis que foi liberar os F-16 e Mirage pra Ucrânia, quanto tempo a liberação e estudo desses helis demorará?
E quem vai pagar?
tá preocupado em chegar o boleto em sua casa?
Seria ótimo o nosso EB fazer a compra dessa dupla também.
Quem sabe até meso CFN da MB….
Só se for pro EB TAMBÉM operar junto a MB, não tem cabimento a MB que tem tudo atrasado e em falta querer criar mais um ramo de aviação especializado.
Pra MB só heli pra ASW, AsuW e utilitários fazem sentido; heli de ataque tem que ficar com o EB e a FAB pode ficar com os SAR e C-SAR.
A Marinha é um ramo bastante específico, com certas peculiaridades que determinam a forma de treinar e operar. E operar embarcado é diferente de operar em terra.
Estar em conjunto com outras forças é parte do treinamento de qualquer marinha, e é o que deve acontecer, mas este é um ramo que deve estar preparado para operar só, visto que uma marinha visa ir para além da área de atuação dos outros braços armados e surgir do mar para projetar-se em terra, como força expedicionária no caso da MB.
Portanto…
Helicópteros de ataque são necessários a qualquer força que combate em terra e que preveja engajar armaria blindada, o que inclui a Marinha por meio de seus fuzileiros. E nada mais lógico que contar com um elemento anti-carro dedicado capaz de operar embarcado no LHA e nos LPD, provendo suporte partindo direto dos navios para a cabeça de praia. Claro que ter uma aeronave dedicada é discutível, posto haver possibilidade de se armar um utilitário ou, no nosso caso, o próprio Lynx (com uma limitada capacidade de engajamento a partir de mísseis anti-carro), mas a capacidade em si é absolutamente desejável.
Penso que um elemento C-SAR e de infitração/exfiltração de forças especiais é necessário a uma força que prevê operar longe de casa e, como disse anteriormente, dentro da possibilidade de operar só, sem apoio de outros ramos. Aliás, a Marinha já tem essas capacidades instaladas pelos meios que já opera (H225M) e o COMANF. E quanto ao SAR, como a MB tem funções de guarda costeira, ter essa capacidade faz todo o sentido…
A rigor, em se tratanto da dupla Viper/Venon, estamos falando de duas aeronaves com alto grau de comunalidade (mesma motoriazação, mesma transmissão), e sem dúvida poderia dotar EB e MB, o que só facilitaria operações em conjunto. Mas o caminho não será esse. O Blackhawk emerge como o caminho lógico para as unidades de transporte do EB, assim como a dupla H225 e H125 provavelmente será a tônica da MB para as próximas décadas.
CFN brasileiro não opera aeronaves.
Vai ser um importante reforço!
Fornecer esse tipo de helicóptero não muda nada na guerra.
É melhor ter, que não ter.
Vc deveria ter vegonha de comentar isso
Vergonha deveria ter quem fica só agredindo os outros.
Seriam predados rapidamente. Russia tem total domínio sobre o espaço aéreo ukie.
Só existe uma saída para a Ucrania: rendição incondicional. Até lá é continuar destruindo paulatinamente o país. Até eles aprenderem.
Total domínio do espaço aéreo ucraniano?! Eles não tem total domínio nem do próprio espaço aéreo. Não é sem motivo que metade de suas refinarias viraram ferro velho atingidas por teco-tecos de controle remoto. Os caças ucranianos voam e lançam ataques contra posições russas diariamente. A verdade é que ninguém tem superioridade aérea nessa guerra.
Comentário sub urbano, sub inteligente e sub nutrido.
Indo para 4 anos de guerra e o mesmo papinho….
Fui pesquisar sobre essa versão Y do venerável Huey, minha surpresa quando vi sua linha de montagem foi reaberta em 2021 para atender pedido da Rep. Tcheca ! O “sapão” ainda vive !
Vai zerar o estoque de usados e valorizar, como ocorreu com o F-16. Quem comprou, comprou. Agora, só modelos novos.
AH-1Z Viper, sonho de consumo um esquadrão dele no E.B