Alemanha encomenda novo veículo de reconhecimento ‘Luchs 2’ para substituir Fennek
A General Dynamics European Land Systems (GDELS) anunciou em 20/10 a assinatura de um contrato no valor de 3 bilhões de euros com o Federal Office of Bundeswehr Equipment, Information Technology and In-Service Support (BAAINBw) para fornecer o novo veículo de reconhecimento da próxima geração para o Corpo de Reconhecimento do Exército Alemão. O blindado, batizado de Luchs 2, será baseado na mais moderna variante do veículo sobre rodas Piranha 6×6, com capacidade anfíbia, e substituirá a frota de viaturas leves 4×4 Fennek.
O novo sistema de reconhecimento será equipado com sensores avançados em rede, mobilidade superior e baixo índice de assinatura acústica e térmica, permitindo operações furtivas e de alta autonomia em cenários modernos de combate. O contrato também inclui equipamentos de treinamento, simuladores e serviços logísticos de apoio.
“É uma honra e uma responsabilidade termos sido escolhidos como contratante principal deste projeto estratégico de alta complexidade tecnológica”, afirmou Dr. Thomas Kauffmann, diretor de vendas e gerente-geral da GDELS Deutschland. “Nosso objetivo é entregar o Luchs 2 conforme o cronograma e custos estabelecidos, em estreita cooperação com nossos parceiros e com a agência de aquisição alemã.”
Para Antonio Bueno, presidente da GDELS, a escolha do Piranha 6×6 para este programa — somada à seleção anterior do Piranha 8×8 para o projeto TaWAN — confirma a confiança das Bundeswehr nas capacidades da empresa. “A decisão reforça nossa posição como um dos principais fornecedores de sistemas terrestres da Europa”, destacou.
O Luchs 2 representa um salto tecnológico para as forças de reconhecimento alemãs, integrando sensores de última geração e recursos avançados de conectividade, além de maior mobilidade e proteção. A entrega dos primeiros veículos está prevista para os próximos anos, alinhada ao plano de modernização das forças armadas da Alemanha.■


Uma torre como essa e um mastro como esses montado no Guarani com um pequeno destacamento de fuzileiros/exploradores/operadores de drone e vc teria um VBR fantástico para substituir o Cascavel
Sim…
E a lógica aponta para isso. Mas veja que essa torre que os alemães selecionaram, emprega canhão 25mm, por conta de custos e peso. E veja também, que os alemães selecionaram esse blindado 6×6, por sua capacidade anfíbia, para ampliar a mobilidade de suas unidades.
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Por aqui, nós já temos o blindado pronto, mas a torre ainda deixa a desejar. Eu penso que o EB deveria lançar um novo projeto, para criar uma torre nacional, reconfigurável, que use um grande leque armas, para atender diferentes demandas.
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Exemplo:
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Essa torre, poderia substituir as REMAX, as UT30BR, a nova torre para defesa aérea que querem comprar da SAAB, poderia equipar parte dos VBC Fuz, para diluir custos, poderia atender ao CFN e por aí vai… padroniza tudo. E isso vai se refletir em grandes benefícios futuros, seja no suporte e manutenções, seja na instrução da tropa.
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A SIATT poderia ser contratada, por exemplo, para entregar uma cabeça de guiagem para foguetes 70 mm, fazendo assim um rival ao APKWS, que hoje tem fila de espera para aquisição. Com esse foguete, teríamos uma alternativa barata aos ATGMs, para queimar em maior quantidade e, inclussive, entregar alguma proteção contra drones de maior porte, tipo Sahed.
E além disso, óbviamente, poderiam integrar nesta torre, o ATGM que já temos, poderia integrar Spike LR que já temos. Poderia integrar um MANPADS e ampliar a proteção de nossas unidades. Podeia integrar loitering munitions e ampliar a capacidade de ataque em profundidade…
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“Ahhh mas isso seria caro…”
Já decidiram enterrar mais de R$ 70 milhões na modernização do Cascavel. Esse dinheiro certamente poderia ter desenvolvido algo mais útil para o nosso futuro.
A Elbit ou Kongsberg tem algo parecido faria mais sentido adquirir os direitos de produção e fazer aqui.
Mas o importante como você mencionou é haver padronização. Chega de zoológico, pelo menos com a frota do Guarani deveria ser padronizada as configurações.
Só não gostei dessa parte:
“A SIATT poderia ser contratada, por…”
A BID tem obrigatoriamente que ser exposta a concorrência internacional, aqui dentro.
Literalmente encostada na parede!
A mania brasileira do cartório, tem que acabar.