Akash_MK-1S_missile_test_on_27_May_2019_-_1

A Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO) testou com sucesso o míssil AKASH-MK-1S disparado do ITR, Chandipur, Odhisa em 27 de maio de 2019

As relações de defesa entre Índia e Brasil devem ganhar um novo impulso com a visita do Ministro da Defesa brasileiro à Índia em outubro. No centro das negociações estão dois projetos estratégicos: o cargueiro militar C-390 Millennium, da Embraer, e o sistema de mísseis superfície-ar Akash, desenvolvido pela Índia.

A visita ocorre em um contexto de reconfiguração geopolítica global e crescente protecionismo, em que Nova Délhi busca diversificar suas importações de defesa e fortalecer alianças com países do Sul Global. A agenda bilateral deve refletir essa mudança de postura, com acordos que podem redefinir a cooperação aeroespacial entre as duas nações.

C-390 Millennium: o cavalo de batalha em negociação

Embraer KC-390

A Embraer está na disputa pelo programa de Aeronave de Transporte Médio (MTA) da Força Aérea Indiana (IAF), oferecendo o C-390 Millennium — um avião multimissão com alta capacidade de carga e versatilidade. A fabricante brasileira já respondeu ao pedido de informações (RFI) da IAF, propondo um contrato que pode envolver até 80 aeronaves, cada uma avaliada em cerca de US$ 150 milhões. Caso seja fechado, será um dos maiores negócios internacionais da Embraer na área de defesa.

Para reforçar sua presença na Índia, a Embraer abriu recentemente uma subsidiária própria em AeroCity, Nova Délhi, com foco em engenharia, compras e mobilidade aérea urbana — em linha com o programa “Make in India”.

Além disso, um memorando de entendimento (MoU) assinado com a Mahindra Defence Systems em 2024 prevê o desenvolvimento conjunto e a produção local do C-390, o que pode ser um diferencial competitivo na licitação indiana.

Míssil Akash ainda no radar brasileiro

Akash

Por outro lado, o sistema de mísseis Akash, de médio alcance e desenvolvido pela DRDO indiana, continua sendo considerado pelo Exército Brasileiro dentro de seu programa de defesa aérea de média e alta altitude. O Akash compete com o sistema chinês Sky Dragon 50 e, apesar de atrasos no processo de aquisição, fontes brasileiras confirmam que o míssil indiano continua “tecnicamente viável” e “em avaliação”.

Autoridades dos dois países, no entanto, destacam que os processos envolvendo o Akash e o C-390 são independentes, e que as dificuldades orçamentárias enfrentadas por Brasília não devem afetar a análise da proposta da Embraer por parte da Índia.

Sky Dragon 50

Perspectivas para 2026 e além

A visita do Ministro da Defesa em outubro será um passo preparatório para a visita de Estado do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Índia, prevista para 2026. Ainda este ano, o vice-presidente Geraldo Alckmin também deverá visitar Nova Délhi no âmbito do Mecanismo de Monitoramento Comercial, discutindo parcerias em defesa, energia, minerais estratégicos e inclusão digital.

Empresas brasileiras como Taurus Armas S.A. e CBC já atuam no mercado indiano por meio de joint ventures com companhias locais como SSS Defence e Jindal Defence, reforçando o eixo de cooperação industrial em defesa.

Expansão para aviação civil e naval

A parceria bilateral também se estende à aviação comercial, com aeronaves da família E-Jet da Embraer já operando na Índia, contribuindo para a conectividade regional. No campo naval, Brasil e Índia exploram colaborações em plataformas marítimas e programas como o “Scorpion Club”, voltado para treinamento conjunto em submarinos da classe Scorpène.

A visita de outubro pode marcar um ponto de inflexão nas relações indo-brasileiras, com potencial para consolidar um novo capítulo na cooperação entre democracias do Sul Global na área de defesa e tecnologia.■

FONTE: bharatshakti.in


 

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737-800RJ
737-800RJ
4 dias atrás

Então ficaremos entre o EMADS italiano e, espero, a NOVA versão do Akash, a NG.

Samuel Asafe
Samuel Asafe
Responder para  737-800RJ
3 dias atrás

Acho que em um momento em que os EUA tem essa postura esquisita com os países emergentes, o mais correto é procurar alternativas para a defesa aérea que venham dos nossos pares, ainda mais com a possibilidade de uma venda do KC em troca do negócio no Akash.

Elias
Elias
Responder para  Samuel Asafe
2 dias atrás

“Acho que em um momento em que os EUA tem essa postura esquisita com os países emergentes“
Que visão simplista, mas é a tal da imagem do momento atual que a esquerda quer passar e muitos assimilam
Uma dica … “ o petróleo sujo de sangue 🩸 “, pelo eixo de países expansionistas que o atual partido que governa este pais quer se alinhar e os mesmos impoe sobre o bloco dito “ economico “ BRICS , tristeza e vergonha para o nosso país

Mario
Mario
Responder para  Elias
2 dias atrás

Já viu quantos unlikes vc ganhou com essa besteira? Os BRICS com Brasil, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã, nunca foram e não são expansionistas. Rússia (e não URSS), invadiu a Ucrânia porque essa queria fazer parte da OTAN, aumentando drasticamente a fronteira direta com essa aliança ocidental, lembrando que não existe mais o Pacto de Varsóvia. Expansionistas são os EUA e Israel. O primeiro com a CIA desde o final da segunda guerra, provocando e/ou colaborando com golpes de estado, com suas 800 bases militares espalhadas pelo mundo e 11 porta aviões (cinicamente “projetando poder”), mas na verdade chantageando e ameaçando outras nações, além de sua imensa indústria armamentista que lucra bilhões com as guerras que provoca. Quanto a Israel, esse sim tem um presidente genocida, cujo partido Likud é proveniente de antigas milícias terroristas. EUA e Israel juntos tentam há bastante tempo dominar todo o.Oriente Médio e só não conseguiram porque o Irã resiste bravamente. Tudo o que escrevi se encontra ao pesquisar mais seriamente na internet, mas é mais fácil acreditar em desinformação e fale news das bolhas de extrema direita fascista.

Elias
Elias
Responder para  Mario
2 dias atrás

“mas é mais fácil acreditar em desinformação e fale news das bolhas de extrema direita fascista”
https://youtube.com/shorts/OCw7Rp4etbw?si=cEsvOmKDUaIYZVIK

Socislista nazista , veja acima . Este foi um dos fundadores do pt

Elias
Elias
Responder para  Elias
2 dias atrás

O brasil, forista , esta na maos de socialista nazista usurpador do direitos humanos , por isso a lei magnitsky contra os poderosos que estão infelizmente desmandando nosso país
Lei criada pelo o Obama ( expresidente dos EUA)

Samuel Asafe
Samuel Asafe
Responder para  Elias
2 dias atrás

1 milhão de iraquianos mortos, por armas de destruição em massa que nunca existiram. Décadas serão necessárias para recuperar os danos em infraestrutura na Síria e Afeganistão. Bombas americanas ainda explodem no vietnam em plantações de arroz.
A similaridade de todos esses casos é que, em todos eles, os americanos elencaram esses países como alvo prioritário da disseminação da democracia.

O Brasil não se alinha com ninguém, o Brasil faz comércio. Os americanos também fazem, a diferença é que você veio aqui advogar em causa deles, não na nossa. Meus pêsames por você, nunca será visto como igual por estrangeiros, sinto muito.

Elias
Elias
Responder para  Samuel Asafe
2 dias atrás

Nao esqueça dos 12 mil mortos nas torres gêmeas onde tudo começou, e o iraque estava sob o regime de sadam hussein que matou muitos que vc citou ( quase que a totalidade de civis mortos ) e que também apoiava o terrorismo internacional, nestas mortes estão incluídos a guerra irã x iraque

Elias
Elias
Responder para  Elias
2 dias atrás
Samuel Asafe
Samuel Asafe
Responder para  Elias
2 dias atrás

O ataque de um grupo terrorista responsabiliza o povo de todo uma nação a pagar com sangue? Cuidado, essa é uma linha perigosa. Essa semana mesmo os EUA consideraram redes criminosas latino americanas como alvo passível de força militar, cuidado para não tomar um tomahawk na cabeça por culpa de um cartel de drogas que você nem conhece.

Josè
Josè
Responder para  Samuel Asafe
2 dias atrás

Para o povo não correr esse risco é só escolhe melhor seus candidatos, e principalmente fiscalizar eles, sim é responsabilidade do povo desses países os atos praticados dentro e fora deles com a conivência/participação do estado/políticos, sinto lhe informar mas o ônus vai na conta da população também, afinal os políticos não são seres divinos ou criados em laboratório, são oriundos “do povo, pelo povo e para o povo” gostemos ou não.

Rogério Loureiro Dhiério
Rogério Loureiro Dhiério
Responder para  Elias
1 dia atrás

^Nao esqueça dos 12 mil mortos nas torres gêmeas onde tudo começou,….^…

Nem deu pra continuar lendo.

Esse tá sabendo.
SAbendo muita coisa sobre coisa alguma.

Quer dizer que tudo comecou lá, no World Trade Center…..

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  737-800RJ
3 dias atrás

Ou, o mais provável, ficaremos sem nada.

Elint
Elint
Responder para  Rafael Oliveira
3 dias atrás

Sem nada não. Tem os PowerPoints…

Welington S.
Welington S.
Responder para  737-800RJ
3 dias atrás

A última que sei é que o EB tinha desencanado do NG porque os indianos batiam o pé em nos oferecer a versão anterior do míssil.

Iran
Iran
Responder para  Welington S.
3 dias atrás

Sim, por conta de Israel

Colombelli
Colombelli
4 dias atrás

Quando vi a manchete estimei a origem. Devaneios de sempre da midia indiana.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Colombelli
3 dias atrás

Nem tanto meu caro, se a OTAN nos ameaça publicamente o mais lógico seria parar de adquirir seus produtos de defesa.

Carlos
Carlos
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
3 dias atrás

Seria a atitude coerente, mas parece que o Brasil caminha para o lado oposto. Tanto que já estão encomendando tranqueiras norte americanas por aqui novamente. Os tais Javelin, sendo que temos capacidade para algo do tipo, podendo usar o ALAC como base.

RPiletti
RPiletti
Responder para  Carlos
3 dias atrás

Não temos capacidade. Capacidade é termos os profissionais, as empresas, os políticos e afins alinhados para podermos produzir no futuro algo parecido. Hoje nenhum dos itens estão disponíveis.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Carlos
3 dias atrás

O Javelin foi encomendado faz tempo, ainda na administração Bolsonaro. Nao foi entregue ainda porque a produção toda ta voltada pra Ucrania.

Joao
Joao
Responder para  Carlos
3 dias atrás

Cara…. Do ALAC pro Javellin…. É da canoa pro SubNuc…

Julio
Julio
Responder para  Carlos
3 dias atrás

Sério … Alac como base para um míssil!!! kkkkk Sem comentários!!!

Sergio Machado
Sergio Machado
Responder para  Carlos
3 dias atrás

Há de se pontuar que há uma diferença entre o governo – principalmente o atual – e os militares. Enquanto esse entende ser necessário e quer dar um novo norte no reposicionamento global, estes tem um vínculo umbilical e até ideológico com os EUA.
Em suma, se o governo quer adquirir um equipamento novo A do país B, nossos militares preferem refugo de 2a mão advindo dos estoques dos EUA ou armazenados a céu aberto no deserto. Ocorre que essa opção “técnica” tem peso, visto que vem do operador.
Temos um sério problema de mentalidade e visão estratégica.
A FAB ainda é a que mais se afasta dessa mentalidade apequenada.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Sergio Machado
3 dias atrás

O refigo de 2 mão que voce se refere eram blindados com 80km rodado ( novos) e que sem modernização ja eram a melhor artilharia de tubo AP da america latina.

E vieram quase de graça.

Maurício Fonseca
Maurício Fonseca
Responder para  Sergio Machado
3 dias atrás

Já deveriam ter cancelados os Black Hawks tb é fechado com helibras o h145

Colombelli
Colombelli
Responder para  Carlos
3 dias atrás

Voce esta comparando um atgm de ponta com um lança rojão?
Sério?
Javelin tranqueira?

Julio
Julio
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
3 dias atrás

A OTAN não nos ameaça e nem irá nos ameaçar, tão pouco os EUA, à ameaça são para o atual governo e sua corja, que qerem implantar uma Ditaruda aqui, e isso meus caros , Não irão conseguir …. Até os BRICS já estão isolando esse desgoverno … Jé estão a deriva, e sim faremos negócios com o Mundo inteiro, menos com republiquetas ditatorias e tirânicas …. Hammas, irã, venzeuela, cuba, vietnan, coréia do norte, etc, não são ninguém na fila do pão, aliás nem na padaria mundial estão,,, Só causam problemas e irritações ,,, Parecem a mosca da sopa da música do Rau Seixas!!!kkkkk

Felipe
Felipe
Responder para  Julio
23 horas atrás

Mas não é ditadura que vcs tanto gostam? Idolatram um tal de Ustra

Colombelli
Colombelli
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
3 dias atrás

A OTAN ameaçou oos governos todos que negocuarem com a Russia. E se formos partir por este pressuposto so pra começar: gripen, leopard, tanandaré, caracal, panter, fennec, blackhawk, atlantico, guarani, lmv..tudo paises da OTAN ou a ela ligados.

E o AKASH ja foi descartado. Nos oferecersm o antigo. A questão é que a midia indiana inventa coisas. Mente de forma descarada. Tipo o caso do missil bhramos que nunca foi objeto de interesse real para o gripen. Eles noticiaram na cara dura.

Veja que afirmam que sistema chines está em avaliação. Ora, o EB so viu ele. Nunca foi seriamente cogitado e teria enormes orobkemas pra ser integrado a sistemas que usamos, sobretudo com componentes dos EUA.

É um amontoado de devaneios cujas ” fontes” são a cabeça e eventualmente os bolsos de jornalistas da india.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Colombelli
2 dias atrás

Sei que o sr. não é fã de equipamentos chineses, mas já está ciente que o governo Lula enviou 2 oficiais generais, um do EB e outro da MB para residirem na China como adidos?

Acho que aquela sua afirmação que o EB nunca terá blindados chineses está correndo um sério risco. kkkkk

Eu não aprovo esta porcaria de governo nem vejo com muito otimismo um estreitamento de relações com a China, apesar que acho interessante uma política de ter parte dos equipamentos fora do padrão Otan para diminuir nossa vulnerabilidade frente à possíveis embargos ou coisas do tipo.

Mas o governo que temos hoje é esse ai e parece que querem começar a comprar dos chineses.

Cristiano ciclope
Cristiano ciclope
Responder para  Luís Henrique
2 dias atrás

Se azul me ameaça, eu compro do vermelho, pois quando azul quiser ele pode me desarmar fácil e eu não terei defesa!

jaquim
jaquim
Responder para  Colombelli
2 dias atrás

A Otan não ameaçou ninguém, a maioria dos pais da Otan são da Europa. Quem fax ameaças e tarifas é o idiota do trampas

George A.
George A.
Responder para  Colombelli
3 dias atrás

Acho que dessa vez não, teve lá o lance do edital excluindo equipamentos com limitações do ITAR e até adido militar o exercito mandou pra China, PARECE que vão mesmo levar a sério a posibilidade de diversificar nossos fornecedores.
De qualquer forma tá rolando um encontro de empresarios brasileiros na Índia nos últimos dias, daí essas notícias

https://lide.com.br/eventos/lide-brazil-conference-mumbai-india

Colombelli
Colombelli
Responder para  George A.
3 dias atrás

A aditância por general na China ja estava planejada há anos….
Exclusão do ITAR? E os blackhawk, javelin, modernulização dos M109 A5? Tudo recentemente contratado ou anunciado?

Deadeye
Deadeye
Responder para  Colombelli
2 dias atrás

Essa limitação do ITAR e BAFA, veio em uma Request for Quote de drones, ao que parece as F.A estão querendo se livrar das limitações ITAR e BAFA.

Nilo
Nilo
Responder para  Colombelli
3 dias atrás

O PTre está correto em publicar o artigo dos indianos isso deve significar que estão dispostos a atenderem os requisitos do Exército, sabem que podem perder a venda para os europeus, além do mais o momento político entre EUA, Índia e Brasil estão obrigando a estes dois países a uma maior cooperação entre si, só ver a emergência das conversas entre Modi e Lula.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Nilo
3 dias atrás

Nada contra publicar. O site aqui faz seu papel de infirmar sobre o que estâ acontecendo.
O problema e que o artigo indiano é uma fantasia completa e uma inutilidade.
Acordo internacional se faz com diplomacia e conversas reservadas. Não com artigos fantasiosos e cheios de invenções de uma midia que ja fez isso antes e que usa ” fontes” ( vozes na cabeça) desconhecidas.
Se eles querem fazer uma oferta boa ( o akash ng) que contatem o governo ou os militares brasileiros. Intenção de hovernos eles manifestam por canais diretos.
Fantasias na midia nao adiantam de nada. Lembra o caso do Bhramos?
E note – se bem: não estou fazendo juizo de valor sobre o equipamento indiano ou sobre a possibilidade de compras de material deles. Nada contra eles ou o que podem oferecer. Pode sim ser avaliado.
O que eu estou dizendo é que a midia indiana, ao inventar coisas, não só não ajuda, como prejudica parcerias reais e sérias. É inócuo, não tem nenhum significafo prático nenhum e tumultua.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
4 dias atrás

Não é de hoje que eu bato na tecla de que deveríamos ter “chegado junto” dos indianos a décadas.
Eles tiveram grandes avanços em várias áreas, como ATGM’s e espacial, e tem produtos que deveríamos olhar com mais atenção ( não, o Tejas não é um deles ), e que deveríamos ter feito P&D conjunto.
Torço pra que o 390 ganhe na Índia, mas me preocupo sobre a matéria recente dizendo que o Akash oferecido a gente não era a versão mais avançada.

Não é porque o EB tem total ausência de meios AA de méio alcance, que deveríamos comprar algo inferior.

RPiletti
RPiletti
Responder para  Willber Rodrigues
4 dias atrás

No cenário atual não restam muitas opções viáveis. Temos que considerar o fator politico, precisaremos abrir novos mercados na Índia e a moeda de troca provavelmente envolverá o campo militar.
Os europeus não comprarão nosso excedente, sendo assim, temos que comprar de quem comprar de nós. “Escambo”.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Willber Rodrigues
4 dias atrás

O Brasil poderia ter chegado mais perto dos russos ou chineses mais recentemente, mas preferiram continuar acreditando no “conto da carochinha” americano e agora está décadas atrasado em relação outros países.
Tome como exemplo a SAAB e veja onde ela chegou em relação a Embraer que está “deitada em berço expendido” até os dias de hoje. Será que Embraer não teria condições de já a muito tempo, ter construído um caça supersônico, mesmo que grande parte das peças fossem “Made in USA” assim como são os Gripen?

RPiletti
RPiletti
Responder para  Vinicius Momesso
3 dias atrás

E quem paga essa conta? Embraer levou uma “enrolada” nos KCs, os AMXs que viraram A1 saíram de lá na versão básica…

Joao
Joao
Responder para  Vinicius Momesso
3 dias atrás

Os Russos nunca deixaram uma aproximação boa pro material deles.
É compra de caixa fechada.

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Joao
3 dias atrás

Acho que seria uma boa hora de tentar negociar com os russos!

Eles estão oferecendo o SU-57 aos indianos,e a proposta mais recente foi de repasse do código fonte para os indianos.

Rússia oferece à Índia acesso total ao código-fonte do Su-57E: 
A Rússia está colocando o SU-57 no mercado internacional e oferecendo à Índia um acordo significativo para forjar uma nova parceria e afastá-la dos EUA.
A United Aircraft Corporation da Rússia fez uma proposta ousada à Índia em 4 de junho.
Moscou ofereceu à Índia o caça stealth Su-57E e acesso total ao seu código-fonte. 

esse acesso à Índia permitiria que ela integrasse aviônicos e armas nacionais sob sua iniciativa “Make in India”.
Autoridades indianas observam que essa latitude eclipsa qualquer coisa previamente concedida por fornecedores ocidentais. 

Poderíamos negociar o mesmo,seja em uma improvável aquisição de SU-30 ou até do irmão bastardo do M346,o russo YAK-130 para fazer par com o Gripen e substituir os A-1 AMX

comment image

Colombelli
Colombelli
Responder para  adriano Madureira
3 dias atrás

Lembra dos helicopteros russos da FAB?
Pesquisa aqui no site o motivo de terem sido aposentados com pouco mais 10 anos de uso.
Pós venda e manutenção….

Krest
Krest
Responder para  Colombelli
3 dias atrás

Sempre que falam dessa história de manutenção e pós venda eu me pergunto como que os russos/soviéticos de tornaram um dos maiores exportadores de armas do mundo sendo tão ruins assim. Pois até na Índia que opera equipamentos ocidentais também ainda há grande quantidade de material russo e eles operam ambos.

ainda mais pq em 2020 o centro de reparos que eles montaram aqui no Brasil iria ser expandido com kits de reparos, peças novas e maior apoio em revisões, mas mesmo assim decidiram aposentar os únicos helicópteros de ataque que tínhamos.

E agora pagamos uma fortuna em 12 BH que não teremos transferência de tecnologia e nem contrapartida indústrial. E claro custo de vôo mais caro

Cristiano ciclope
Cristiano ciclope
Responder para  Colombelli
2 dias atrás

Balela para não ter equipamento russo, olha os Iglas-s, Peru, Colômbia, Bolívia e várias empresas na América Latina usam equipamento russo, sem problemas com manutenção, sem falar na Venezuela, no fundo e tudo uma questão de dinheiro, planejamento e vontade.

SteelWing
SteelWing
Responder para  Colombelli
2 dias atrás

O real problema dos Hind foi uma má vontade dos altos militares , que repudiaram a venda desde que foi anunciada. Deixaram expostos a chuva e Sol na Amazônia todo dia e mesmo assim os hind mantinham alta taxa de prontidão. Se fosse uma ferrugem voadora norte americana, como os caças que ainda existem na marinha, eles iam ter maior cuidado, iam fazer a Embraer modeniza-los e etc… até o Peru consegue manter os hind e aqui os caras usaram até onde deu, na hora de fazer revisão, preferiram aposentar…

Horácio Costa
Horácio Costa
Responder para  Vinicius Momesso
3 dias atrás

E é aí que mora o problema. A Embraer não dorme em berço expendido, mas sim, acordou de madrugada e está trabalhando duro.
O C-309 Millenium é a prova disso.
A Embraer conseguiu construir um avião cargueiro militar médio sem chamar a atenção do gigante americano que poderia ter emperrado a nossa construção no início. Mas o departamento de inteligência da Embraer deu um show ao adquirir peças de aviões comerciais para montar o seu avião militar, peças essas que vieram de origem americana, porém que são fabricadas em qualquer parte do mundo, o que em caso de embargo americano, nos permitiria comprar as mesmas peças em qualquer país europeu ou fora da América do Norte.
Já o caça militar, não nos permitiria essa jogada, porque as peças são mais específicas. Entretanto, se o nosso governo tivesse a mentalidade de defesa como Política de Estado e não de Governo, poderia patrocinar a Embraer a desenvolver em solo nacional todo material necessário, e eu acredito que com os minerais nobres que nós temos, poderíamos hoje estar construindo ou já ter construído um avião de quinta ou sexta geração; mas o problema passa até por essa taxação americana que a Globo insiste em mostrar que é por causa de Bolsonaro mas não é verdade. O que o Trump quer, são metais nobres(são esses nióbio, grafeno entre outros), porque esses metais são usados comprovadamente em aviões furtivos e o Brasil, tem de sobra. Só que se o governo tivesse pensado como Política de Estado talvez já estivesse há muito tempo fabricando esses aviões.

jaquim
jaquim
Responder para  Horácio Costa
2 dias atrás

Você é ignorante tal o trampas… grafeno é mineral? Desde quando???

Colombelli
Colombelli
Responder para  Vinicius Momesso
3 dias atrás

Caça supersônico? Voce imagina quanto custa desenvolver um? E mercado pra justificar? 40 unidades pra FAB?
A Suécia desenvolveu porque tem um inimigo ao lado e não estava na OTAN
Tem décadas de trabalho em cima. Ha reportagens aqui na trilogia falando sobre isso.

Se aproximar da russia? Mais? Pra ser sancionado? Não é sanção do Trump. É do congresso dos EUA e UE. São hipocritas eles? São. Mas tem a prerrogativa de ser pelo poder que tem. Hoje dependemos de fertilizante e compramos diesel dos russos. Imagina se tivesse varios itens. Voce está disposto a tomar sanção de dezenas de paises pela Russia ( rectius governo Putin) ?

Ainda, a EMBRER nao está em berço explêndido. Alem de ser a terceira maior do segmento civil, tem o A29 e o KC390.

Por fim de que adianta ter um equipamento parcialmente nacionalizado pra os fins de autonomia se os itens cruciais ainda dependem de fora? Ou produz 100% ou fica na mão deles. Se a embraer tivesse produzido um caça com itens dos EUA ou seja de quem for, não estariamos mais independentes do que com o gripen.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Willber Rodrigues
3 dias atrás

Eu iria para os russos ou chineses na anti-aérea de grande altitude.

Colombelli
Colombelli
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
3 dias atrás

E vai integar nossos equipamentos de radar e comunicação como?

Cristiano ciclope
Cristiano ciclope
Responder para  Colombelli
2 dias atrás

Como os indianos, Paquistanês, egípcios e tantos outros fazem.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Cristiano ciclope
2 dias atrás

Eles usam equipamentos diversos criando, inclusive, uma confusão, e tem cadeias completas de equipamentos de mesma origem. Nós temos padrões ( ocidentais) e não temos condições de ter tal variabilidade.

Aqui precisa ser compativel.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Colombelli
2 dias atrás

Como a Grécia – que é da NATO – fez com o S-300. Tome cuidado com todos esses mantras que te vendem pela internet, geralmente eles são planejados e difusos por algum ator com interesses.

Última edição 2 dias atrás por José Joaquim da Silva Santos
Colombelli
Colombelli
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
2 dias atrás

O S300 tem radar proprio. Nao é ” integrado” a sistemas nacionais.
Aqui vai ter que ser compativel com nosso sistema. É uma rede de defesa aerea que se comunica. Isso ja foi definido como requisito. Nao é mantra. É requisito.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Colombelli
1 dia atrás

Não tem nada de requisito, requisito é coisa interna de cada Força, se o governo decidir que vai adquirir fim de papo e cumpra-se. Meia dúzia ou sei lá quantos terminais para interface se adquire tbm e pronto.. Diversificar as fontes de material de segurança do Estado é muito mais importante.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Willber Rodrigues
3 dias atrás

Um dos problemas dos Indianos é a falta de coesão dos seus equipamentos que é uma verdadeira salada de fruta como foi evidenciado no recente combate aereo contra o Paquistão, adversário que operava Awacs e caças chineses armados com BVR chines, enquanto do outro lado os Rafales tavam no escuro, sem contar sequer com datalink com os sistemas terra ar russos.
As FA brasileiras precisam implantar o Link BR2 (AEL/Elbit) em qualquer que seja o material importado. Deveria ganhar a concorrência aqui aquele sistema que puder ser integrado a rede de guerra brasileira mais facilmente. Se os indianos já penam pra integrar os seus equipamentos dentro do seu próprio território, provavelmente esse sistema de defesa anti aerea deles deve ser furada.

Cristiano ciclope
Cristiano ciclope
Responder para  Rodolfo
2 dias atrás

O Paquistão usou caças chineses integrados a um aew ocidental, acho que a integração não e o problema.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Cristiano ciclope
2 dias atrás

Nao sabemos como foi a operação. Ha niveis de integração. A completa exige compatibilidade e ” autorização”.

Reginaldo
Reginaldo
3 dias atrás

Akash eh o novo pantsyr. Ninguém quer este míssil velho e que não pode ser integrado ao Sisdabra. Esse sistema nem funcionou eficazmente na guerra com o Paquistão

737-800RJ
737-800RJ
Responder para  Reginaldo
3 dias atrás

Reginaldo, se for a versão NG, que ainda não está em operação, parece ser interessante:

Em relação à versão antiga, terá alcance ampliado de 30km para 80km, maior resistência a contramedidas, receberá um radar AESA…

Acho que seria uma boa para o Brasil.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  737-800RJ
3 dias atrás

O problema não é performance, mas pode ser integrado facilmente ao datalink israelense da AEL-Elbit que o Brasil adotou (Link BR2)? A experiência indiana recente contra o Paquistão mostra o quanto é ruim fazer salada de fruta dentro da FA com equipamentos que não se comunicam, principalmente na defesa do espaço aéreo.

Cristiano ciclope
Cristiano ciclope
Responder para  Rodolfo
2 dias atrás

Tanto índia como Paquistão usam material militar misto entre ocidental, oriental e próprio, exemplo foi o Paquistão usar caças chineses em conjunto com avião radar de origem ocidental!

Colombelli
Colombelli
Responder para  Cristiano ciclope
2 dias atrás

Mas nao sabemos como foi esta integração. Eu posso ter um data link completo ou so passar coordenadas pelo radio. São coisas diferentes.

Zoe
Zoe
Responder para  Reginaldo
3 dias atrás

Nem a versão nova?

Cristiano ciclope
Cristiano ciclope
Responder para  Reginaldo
2 dias atrás

Outra balela e o conflito da índia e Paquistão e uma prova disso, deve se lembrará que ambos os países usaram meios de origem ocidental/OTAN com os de origem russa e chinesa.
Os paquistaneses usaram um caça de origem Chinesa com mísseis chineses mas orientados por um avião radar de origem ocidental de forma integrada, se eles podem porquê nós não?

Colombelli
Colombelli
Responder para  Cristiano ciclope
2 dias atrás

Sabes como foi feita esta orientação? Pode ir de comunicação completa ao simples repasse de coordenadas via radio com disparo sem orientação de meio curso do alerta aereo. Ou seja tiro as cegas numa area designada.

Machado
Machado
3 dias atrás

Notícia maravilhosa. Viva o BRICS. Viva o Brasil.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Machado
3 dias atrás

Meio ufanista isso, mas realmente o Brasil precisa se livrar da escravidão mental da Otan.

Cristiano ciclope
Cristiano ciclope
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
2 dias atrás

Desde a guerra das Malvinas que vimos como e depender de fornecedores de armas da OTAN que já deveríamos estar comprando do oriente e investindo em tecnologia próprio!

Colombelli
Colombelli
Responder para  Cristiano ciclope
2 dias atrás

E vai comprar de quem? Russia com pessimo pós venda? China? Cujos compradores todos tiveram sérios problemas?

Turquia? Novidades ainda não testadas.

E investir aqui como se não tem escala?
No que da de investir estamos fazendo: mansup, mtc, mss max.

Não é tão simples numa realidade onde a sociedade não se importa com defesa.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Colombelli
1 dia atrás

O Paquistão teve problemas ? Pode ser, mas quando precisou dias atrás o equipamento funcionou. O caso da Índia, que vc está sempre citando, é uma parceria de longa data com a Rússia, operam meios russos a décadas e sempre a Índia se sobressaiu em seus embates com o seu vizinho, apenas nesse último é que aparentemente ela caiu em uma armadilha montada pela China junto com os paquistaneses, que tinham dessa vez um equipamento de qualidade, como eu disse lá no começo. A Índia jamais depositou os ovos todos em apenas uma cesta, e isso se mostrou correto ao longo dos anos, que sirva de lição pra nós. Esses ‘requisitos’ todos das FAs pra operar somente com equipamentos da OTAN não são a verdade absoluta, senão não estaríamos completamente indefesos ante aquele cenário que vc citou na outra matéria. Os Houthis tem mais meios de dissuasão que o Brasil e sequer tem Marinha ou força aérea, é triste mas é a realidade.

Luciano
Luciano
3 dias atrás

Eu acho, mas é suposição, que são mais coisas além do Akash. Eu colocaria nesse balaio o missil Bhramos e sistemas de comunicação por satélite criptográfado, talvez satélites militares. E, com muito menos chance, o Tejas Mk1A e a fragata classe Nilgiri.

E antes que falem mal do Tejas, pensem o seguinte: é mais barato que o Gripen, e pode carregar armamento estratégico…sem veto ou embargo. O Gripen pode carregar um missil supersonico antinavio/cruzeiro?

Nesses tempos de malucos governando potências, é importante ter algum grau de independencia e dissuasão estratégica. O motor F404 do Tejas não é problema, é fácil conseguir componentes, é um dos mais utilizados no mundo, e nao somos um pais agressor.

Quanto ao crédito e a grana…bom, e se conseguirmos moratória de 6 ou 8 anos? Com o Gripen conseguimos.

Última edição 3 dias atrás por Luciano
danieljr
danieljr
Responder para  Luciano
3 dias atrás

Com o gripen conseguimos moratória de alguns anos, que acaba ano que vem. Em janeiro os Suecos virão bater na porta pedindo os cheques com fundos.

Luciano
Luciano
Responder para  danieljr
3 dias atrás

E vamos pagar, como sempre pagamos. Os indianos poderiam vir comprar, daqui a 8 anos, também.

Tuxedo
Tuxedo
3 dias atrás

Será que isso vai se concretizar?

Carlos
Carlos
3 dias atrás

Poderíamos utilizar os recentes ataques que as economias de ambos os países vem sofrendo do valentão laranja, para tentar jogar uma ideia neles, conseguindo adaptar o Astros a receber esses mísseis.

Mas é uma visão estratégica que jamais teremos em nossa política.

RPiletti
RPiletti
Responder para  Carlos
3 dias atrás

Astros morreu. Empresa na mão de investidor…

MMerlin
MMerlin
3 dias atrás

O correto deveria ser o país investir e fomentar a indústria nacional.
Trocar seis por meia dúzia não vai resolver o problema.
Estamos apenas trocando a fonte de dependência.
Precisamos investir pesado em microeletrônica. Atualmente, nosso pais tem uma dependência quase total de tecnologia estrangeira.
Para isto é preciso investimento razoável, por um médio período de tempo e de modo ininterrupto. O que, infelizmente, contraria o padrão comportamental do país que é pensamento de curto prazo.
Os governantes que passam adoram alardar que fazem ou vão fazer e, na realidade, não passa de papo populista para ludibriar (e trazer uma certa esperança) a população.

Peguemos como exemplo a CEITEC.
Nos dois primeiros anos após sua reabertura teve um investimento de R$ 200 milhões (o que é pouco, muito pouco) mas agora, já em 2026, o Governo vai repassar apenas R$ 20 milhões.
Como comparação, a China está investiu US$ 90 bilhões nos últimos 10 anos e já se programou para mais US$ 70 bilhões nos próximos 5. E nem estamos falando do investimento nos centros de educação e áreas especializadas.
Mesmo investimento faz os EUA.
Enquanto isto, ficamos felizes na produção de chips de RFID.
Nada contra. Seu mercado é bem formado e consolidado.
Mas é preciso avançar.
E sem investimento isto não é possível.
Não ToT. Ninguém repassa esse tipo de conhecimento. Investimento em educação (que seja realmente prática), P&D e fomento do mercado nacional.

Mas também, não adiantar investir e montar toda uma estrutura, gastando bilhões e bilhões, para comprar uma dúzia de equipamentos e três dúzias de mísseis. Basta vermos o que está acontecendo com o PROSUB.
Uma fortuna que poderia ter redefinido a MB em termos de estrutura mas foi redirecionada para um único programa para compra de apenas 4 submarinos convencionais e mais nuclear que sabe-se quando ficará pronto.

Última edição 3 dias atrás por MMerlin
Henrique A
Henrique A
Responder para  MMerlin
3 dias atrás

Olha pro orçamento federal, onde mais de 90% é gasto obrigatório e me diz onde você vai tirar dinheiro pra gastar nisso? E não é exatamente esse o nosso problema? O que não falta é o BNDES despejando empréstimo com juros abaixo do mercado e desoneração e tarifa pra “investir na indústria nacional”.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Henrique A
3 dias atrás

O BNDES é uma fonte importe.
Tem ajudado novas empresas nacionais do segmento com grandes empréstimos, o que é ótimo.
Infelizmente também tem fomentado empresas estrangeiras oferendo empréstimos para que produzam seus componentes aqui.
E os valores são altos.
Mas o que referi são investimento fundo perdido.
Principalmente com foco na CEiTEC.

Trabalho na área e conheço muitas empresas que gostariam de entrar no segmento mas acham arriscado assumir um financiamento 30 milhões ou mais (o mercado de especialistas e custo de produção exigem valores altos) sem uma garantia de que país vai dar o apoio comercial e tributário no futuro.

Devido ao mercado restrito, onde produtos estrangeiros são melhores e .ais baratos que os nacionais, torna a abertura de uma empresa com risco acima do aceitável para outras instituições bancárias.

Mas não podemos ficar refém de um componente que está presente até numa panela de arroz elétrica.
Quem dirá de equipamentos militares.

Iran
Iran
Responder para  Henrique A
3 dias atrás

Não é tão difícil achar dinheiro, emendas parlamentares poderiam ser facilmente reduzidas em uns 80%, isso economizaria quase 10 bilhões de dólares, já seria o suficiente pra adiantar a maior parte dos programas estratégicos das 3 forças. Se houvesse cortes de super salários de servidores, houvesse leis que monitorasse os gastos das prefeituras etc tbm daria pra economizar mt, esses dias vi um video que mostrava uma “praça” (um quadrado de cimento 5mx5m) feita num município de Pernambuco que custou 1,5 milhão de reais…

GuiBeck
GuiBeck
Responder para  MMerlin
3 dias atrás

Perfeito seu comentário.

Guacamole
Guacamole
3 dias atrás

Mas qual a versão do Akash?
Ainda estão trabalhando com a versão antiga que a FA já disse que não queria, ou conseguiram convencer os indianos a vender a versão mais nova do sistema?

Cristiano Salles (Taubaté-SP)
Cristiano Salles (Taubaté-SP)
Responder para  Guacamole
3 dias atrás

Bom dia!

Interessante…, se for a versão NG do Akash + os indianos pegando os nossos KC-390 no negócio…, seria bom negócio para os 2 países…

Acho que o exército brasileiro e indiano…, deveriam fazer exercícios multinacionais juntos…, como estamos fazendo com os norte americanos…, 1 ano aqui e outro lá…

É um país milenar…, pode haver muitas estratégias novas que podíamos adotar aqui na Amazônia treinando com os indús e vice-versa com nossa expertise em guerra urbana também…

Abraço a todos…

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Cristiano Salles (Taubaté-SP)
3 dias atrás

Nós temos expertise em guerra urbana?

Colombelli
Colombelli
Responder para  Marcos Bishop
3 dias atrás

Rio é o maior laboratorio de guerra urbana em uso continuo há quase 40 anos. Tem 1/ 5 do efetivo do EB atuando no ” movimento”.

Nemo
Nemo
Responder para  Marcos Bishop
3 dias atrás

A PM do Rio tem (sem ironia).

Colombelli
Colombelli
Responder para  Nemo
2 dias atrás

Com certeza. Tem gente com mais de 500 incursões em favela. E lá é de igual pra igual e. PM ainda nao pode usar armas pesadas e tem que cuidar os civis. É muito pior que uma guerra

Glaucus Lima
Glaucus Lima
3 dias atrás

Se o Akash ainda está na mira do exército, é porque têm a possibilidade de avançar para a versão mais moderna. Muito mais do ponto de vista da geopolítica, essa rearrumação mundial econômica e política de Trump (o louco) mexeu com tudo e fortaleceu as relações nos BRICS, quanto econômico (muito menos) a Índia não deixaria de vender a versão mais moderna. Lembremos que a transação com o 390 inclui tranferência de tecnologia e produção local.

Vitor
Vitor
3 dias atrás

O sistema que os Indianos querem passar é o 1a Geração antigo. O Brasil já disse que não vai querer esse antigo. Só há chances de negociar se for o de nova geração.

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Vitor
3 dias atrás

A nova geração tem tecnologia israelense. Sem chances do atual governo que tá fazendo biquinho adquirir.

Desc jr
Desc jr
3 dias atrás

Uma hora o Akash tá fora do radar e o foco é o Emads…passa uma semana e muda tudo….Akash volta na disputa.
Deixa eu sentar para esperar…pq esta novela assim como outras vai longe .

juggerbr
juggerbr
3 dias atrás

Quem além da India utiliza o Akash?

Iran
Iran
Responder para  juggerbr
3 dias atrás

Armênia

Macgarem
Macgarem
3 dias atrás

Tinha que negociar uns bhramos

RDX
RDX
3 dias atrás

Tem um detalhe oculto nessa história.
A versão oferecida é o Akash-1S (ou Akash Prime), uma variante do soviético Kub (SA-6).
O mais avançado Akash NG não foi oferecido porque possui tecnologia de um país do oriente médio odiado pelo atual governo brasileiro.

Última edição 3 dias atrás por RDX
Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  RDX
3 dias atrás

E que resolveu “anexar” a FG.

Athalyba
Athalyba
Responder para  RDX
3 dias atrás

Odiado por qualquer pessoa com o MINIMO de humanidade.

Abymael2
Abymael2
3 dias atrás

No formato, esse Akash é parecido com o antigo SA-6 soviético.
Mas assim: se isso depender de vender o C390 para a Índia, eu acho que não acontecerá. Eu simplesmente duvido que o Topete Laranja não dê um jeito de melar essa possibilidade. Certo que ele vai interferir e tentar empurrar o C130J goela abaixo dos indianos.

SG R. Ramos
SG R. Ramos
3 dias atrás

Pq nao investem na AVIBRAS para desenvolver defesa AA de ponta ao inves de importar….!?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  SG R. Ramos
3 dias atrás

demoraria mais de uma década e talvez não fique bom, o ideal seria comprar um e fazer um aqui

Colombelli
Colombelli
Responder para  SG R. Ramos
3 dias atrás

Por que na avibras? Uma empresa falida.
Tem varias outras nacionais que tem ate mais expertise nesta area. Ou pelo menos mais conhecimento mais próximo desta função.
E elas não estão na bancarrota.

Matheus
Matheus
3 dias atrás

FONTE: bharatshakti.in”

É, não vou levar a sério.

Essas “midias especializadas” da India é tudo um bando de moleque que acha que defesa é super-trunfo e sempre inventam uma histórias bem loucas.

Lembro até hoje na época do Boeing Brasil que a HAL iria comprar a Embraer.

Gabriel BR
Gabriel BR
3 dias atrás

Ao meu entender o melhor é negociar o EMADS italiano numa compra governo á governo. Dos indianos eu quero 6 navios da Classe Nilgiri e o missil Bramos .

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Gabriel BR
3 dias atrás
adriano Madureira
adriano Madureira
3 dias atrás

A dúvida é: Irão adquirir o míssil Akash NG ou irão deixar os indianos emtubarem o modelo inferior?!

Elint
Elint
3 dias atrás

Em 2039, teremos os mísseis.
No PowerPoint…

Alexandre
Alexandre
2 dias atrás

Sabe quem vai ganhar esta guerra comercial ???? Adivinhe…..EUA, ninguém mais.

Scudafax
Scudafax
Responder para  Alexandre
2 dias atrás

Quanto menos produtos americanos, melhor. Produto americano é bom para engenharia reversa, depender de outro país para defesa é o cúmulo do absurdo.

Walter
Walter
2 dias atrás

O kc390 vai ser produzido nos USA, por incompetencia de nosso governo.
uma pena

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Walter
11 horas atrás

Poderá ser, não quer dizer que TODA a produção irá para lá…

Abrir a boca para falar do governo somente por falar é fácil…

Aonde por acaso você leu que algum ato do governo brasileiro tem alguma responsabilidade e está sendo determinante para a Embraer pensar em fabricar a aeronave lá?!

Vou informar uma coisa para você meu caro: Talvez você não saiba,afinal nenhum brasileiro é obrigado a saber como a banda toca nos estados unidos…

Qualquer grande empresa estrangeira,que tenha interesse na fabricação de produtos civis ou militares nos EUA,deve atender às exigências dos Estados Unidos.  
A exigência de produção local é uma prática comum em contratos militares dos EUA, com o objetivo de garantir transferência tecnológica e gerar empregos.

Veja o caso do A-29 Supertucano fabricado pela Sierra Nevada Corporation(SNC):

cerca de 86% do valor em dólar do Super Tucano vem de componentes fornecidos por companhias ou países qualificados sob a lei “Buy American Act”, que exige um conteúdo americano superior a 50% para os produtos comprados fora dos EUA.

O parque industrial envolvido com o projeto do Super Tucano nos 
EUA reúne mais de 100 fornecedores de serviços e de componentes em 21 Estados americanos, o que corresponde a uma cadeia de fornecedores de 1400 funcionários nos EUA.
As Fragatas classe Constellation da Fincantieri,que estão sendo fabricadas nos EUA também são forçadas a atender tais requisitos.
Ou você acha que os italianos irão fazer beicinho e preferirem perder um contrato para a fabricação de 20 unidades da fragata Constellation,
A um custo total superior a US$ 22 bilhões, embora o programa tenha registrado aumento de custos e atrasos além das estimativas iniciais. 
O custo inicial por navio foi projetado em cerca de US$ 1 bilhão ou menos, mas números mais recentes sugerem um preço unitário de aproximadamente US$ 1,4 bilhão. 

Duvido muito que italiano rasguem dinheiro ou abram mão de dinheiro!
Fabricar produtos militares para os estados Unidos dá Status,
E nesse caso,não é só dinheiro envolvido,tal venda pode ser uma vitrine para demais países da aliança e fora dela…

“Se” o KC-390 for fabricado nos EUA, isso será somente um atestado de qualidade e excelência sobre a já conhecida qualidade da aeronave.
Só irá valorizar uma aeronave que já vem conquistando seu espaço pelo mundo.

E você acha que a Embraer irá abrir mão do mercado de cargueiros militares americanos?!

O mercado de renovação da frota de cargueiros militares dos EUA está em crescimento, impulsionado pela necessidade de substituir aeronaves mais antigas como o C-5 Galaxy e o C-17 Globemaster III, 

A Força Aérea dos EUA (USAF) possui 170 C-130J e recebe 28 novos modelos, enquanto a Marinha e os Fuzileiros Navais usam o KC-130J para missões de transporte, reabastecimento e apoio. Projetos de atualização para as aeronaves C-130H visam estender a vida útil em mais 15 anos,

Não se pode ignorar números,é uma boa fatia que poderia ser abocanhada.

Última edição 11 horas atrás por adriano Madureira
Esteves
Esteves
2 dias atrás

O EB não comprou o Akash porque as conversas foram suspensas (divergência sobre a geração do sistema ofertado). O foco atualmente está nas negociações com os italianos pelo EMADS.