Viaturas-rádio e posto rádio chegam para ampliar a defesa da fronteira oeste

Brasília (DF) – As comunicações táticas do Exército Brasileiro continuam avançando com a entrega das Viaturas de Transporte Especializado Posto Rádio Comandante (VTE P Rad Cmt) e das Viaturas-Rádio (VTE Com) a organizações militares do Comando Militar do Oeste. Essa ação, que ocorreu entre os dias 25 a 29 de agosto, está incluída no escopo do Projeto de Sensoriamento e Apoio à Decisão – Fase 2 (Pjt SAD 2), parte integrante do Programa Estratégico do Exército Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Prg EE SISFRON).
A iniciativa conduzida pelo Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX) em parceria com a Organização Brasileira para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Controle do Espaço Aéreo (CTCEA). O objetivo é ampliar a autonomia, agilidade e segurança das transmissões em operações, conectando tropas e comandos com maior eficiência, especialmente nas regiões de faixa de fronteira.
Tecnologia embarcada, mobilidade assegurada

As viaturas são plataformas móveis equipadas com modernos sistemas de comunicações que permitem o estabelecimento de enlaces em diferentes níveis operacionais, seja para coordenação de unidades no terreno, seja ´para integração com estruturas superiores de comando.
A flexibilidade de emprego e a robustez dos equipamentos tornam essas viaturas essenciais para cenários de missões de reconhecimento, defesa de pontos sensíveis e resposta rápida em ambientes hostis ou de difícil acesso.
Distribuição estratégica
As novas VTE foram entregues a organizações militares localizadas em pontos estratégicos do Comando Militar do Oeste, na área de atuação da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada (13ª Bda Inf Mtz) e da 18ª Brigada de Infantaria de Pantanal (18ª Bda Inf Pan).
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
off topic: https://www.zona-militar.com/2025/09/04/ee-uu-adjudico-el-contrato-de-produccion-para-los-nuevos-misiles-antitanque-fgm-148f-javelin-del-ejercito-brasileno/
Ótima notícia, obrigado amigo!
Sistemas de comunicação de batalhões dependente de tecnologia e equipamentos americanos, sistemas anti tanques dependentes de tecnologia e equipamentos americanos, possibilidades de tropas no Equador e Navios de Guerra americanos ameaçando soberania venezuelana, se nos mais dos básicos achamos bom determinadas aquisições, ser quintal é o destino, falando nisso o paralepipedo do quartel pede uma pintura.
Se não pinta, vira essa baixaria das universidades brasileiras…
O bom cuidado com o Patrimônio Público é sempre elogiável, mas…… tem os invejosos que sempre falam bobagem.
Baixaria tipo essa:
https://www.youtube.com/watch?v=sDWKY13Qno8
O centro de formação de oficiais da reserva, na avenida Brasil, cidade do Rio de Janeiro, está precisando desse cuidado com urgência.
Se não me engano, o CPOR/RJ que era na Av. Brasil foi transferido para a vila militar, pois questões de insegurança pública….o quartel da aeronáutica, que fica ao lado do antigo CPOR/RJ, já está fechado há anos, pelo mesmo motivo….
O problema é o que o mercado nacional tem pra oferecer…
Eu lembro do prosub, que muita gente reclamava de nacionalização, mas, um oficial do programa falou que tentou comprar no mercado nacional um tal revestimento anti-chamas e não encontrou.
Não posso culpar a indústria nacional, pois o governo também tem que dizer o que quer na área de defesa e não, de uma hora pra outra, pedir trocentas especificações quase que direcionadas a algum fabricante estrangeiro específico.
Os LMVs que o diga.
Saudações
O Exército utiliza rádios como o SRX 2200 da Motorola, sistemas Harris Falcon III RF-7800V, mas o SRDT – Sistema Rádio Digital Troncalizado para comunicações seguras e táticas esse é nacional. Equipamentos básicos.
Ué mas o exército participou do desenvolvimento da viatura Guará e mesmo assim ela foi esquecida por eles.
Como um país com as notas do PISA tão baixas, com uma produtividade que não cresce há 30 anos e com uma renda per capita na casa dos 10 mil dólares vai ser capaz de substituir todas as importações do dia para a noite gastando menos de 1% do pib em defesa?
Como ser “capaz de substituir todas as importações do dia para a noite gastando menos de 1% do pib em defesa?” Essa é sua, vc que disse, me diga vc.
Prezado Nilo, nós precisamos definir o que desenvolver e o que adquirir… nossa BID não alcança tudo, por óbvio… a questão, então é focar em tecnologias críticas para não ficarmos nas mãos de fornecedores estrangeiros… cordial abraço.
Certamente.
https://www.eb.mil.br/web/noticias/w/programas-estrategicos-do-exercito-brasileiro-beneficios-e-avancos-na-defesa-nacional
Se tu tiver um atgm alternativo equivalente e que não seja o spike (e o atual governo barrou compras israelenses) ou o mmp Akeron ( que custa 3 vezes mais) ou que não tenha componentes do EUA, somos todos ouvidos.
Se para cada proposição de aquisição externa de equipamentos se fizer por requisito de não ter equivalente estamos ferrados.
Acho que voce não entendeu minha afirmação e questionanento.
Voce está questionando a origem dos EUA. Ora, a origem é uma das caracteristicas da arma. Outras concernem a preço, desempenho, durabilidade, interoperabilidade, peso, condições de operação etc..
O missil foi escolhido por suas caracteristicas funcionais e de preço, não por ser dos EUA. Logo, se voce acha inadequado pela origem, tens que indicar um equivalente em desempenho e preço. Caso contrario teremos um equipamento inferior ou mais caro se comparado a um não equivalente.
Voce interpretou errado o que eu estou afirmando e questionando. Eu nao estou indicando requisito de “não ter equivalente”. (Porque ele tem, total ou parcialmente, e eu indiquei) . Pelo contrario. Estou te perguntando exatamente sobre um que seja equivalente e que possa ser adquirido em substituição.
Se voce quer substituir por causa da origem ( caracteristica não vinculativa) tem que indicar um de outra origem, mas com mesmo desempenho ou preço assemelhado ( caracteristicas vinculativas). Um “equivalente” no que é vinculativo.
E o que eu falei é que os 2 equivalentes em desempenho, 1 é de Israel ( problema de origem pro atual governo) e o outro é mais caro.
Ou tu compras javelin, ou spike ou akeron e mantem o desempenho (Os 2 primeiros pra ti tera problema de origem, e o ultimo é bem mais caro) ou vai comprar produto inferior. Esta é a questao.
Tu aceitas uma arma inferior? Se não aceita, terá de ser o javelin ou o spike que sãonos que tem desempenho ( em termos gerais) e preço assemelhado.
Grande ampliação, 3 viaturas…
Tecnicamente, nossa fronteira oeste vai da barra do Quaraí a até a ponta da cabeça de cachorro. Isso deve dar uns 3500 – 4000 km em linha reta.
Sinto que nosso país está protegido com essas 3 viaturas.
Tem 17. 000 km de fronteira. So Argentina e Uruguai ja passa de 1500. A da Bolivia sozinha da o minimo que vice falou
Sim eu sei. Falei em “linha reta”.
Distancia simples ponto a ponto daria pouco menos de 4500. Mas isso não é a fronteira vigiavel. A linha reta nao tem tanta relevância. Temos que pensar sempre nos 17000.
Em casos como o do Chile ai sim as 2 coisas se aproximam embora o sul recortado do Chile e ilhas devam mudar isso bastante se considerados.
Os caras fizeram o anuncio de um armárinho pra rádio, é isso mesmo?
Deixe eu ver se eu entendi….“Viaturas de Transporte Especializado Posto Rádio Comandante (VTE P Rad Cmt)” comandante do quê? de companhia, de batalhão, de brigada ou de divisão….esse termo comandante é muito vago…custa colocar o nome correto (VTE P Rad Brigada).
Outro ponto aqui.
“A flexibilidade de emprego e a robustez dos equipamentos tornam essas viaturas essenciais para cenários de missões de reconhecimento, defesa de pontos sensíveis e resposta rápida em ambientes hostis ou de difícil acesso.”
Como é? são viaturas de comunicação, vão atuar passivamente em combate como um serviço essencial ao comando, atuando “sempre” a uma distancia segura da linha de frente, se o reconhecimento citado for de sinais precisa ser escrito para não confundir com reconhecimento de arma base (infantaria e cavalaria)…o exercito precisa melhorar e muito a informação, minha opinião.