Plano de recuperação judicial da Avibras é aprovado

Assembleia de credores foi realizada nesta quinta-feira (6)
O plano de recuperação judicial da Avibras foi aprovado, em assembleia geral de credores realizada nesta quinta-feira (6). O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas, votou a favor do plano, representando todos os operários da fábrica de Jacareí.
Além do grupo de trabalhadores, a recuperação judicial teve voto favorável da maioria dos integrantes de outros três grupos de credores: bancos, quirográficos e microempresas.
A Avibras tem 30 dias para começar a cumprir o plano, a contar da data de homologação pela Justiça. A previsão é de que a fábrica pague dívidas, incluindo as trabalhistas, adquiridas antes do pedido de recuperação judicial (março de 2022) em até um ano e meio, a contar de fevereiro de 2023.
Pelo acordo aprovado, os trabalhadores que optarem pelo recebimento das verbas imediatamente terão direito a 82% do valor da dívida. Já quem quiser receber 100% do valor terá de aguardar até agosto de 2024.
“A lei de recuperação judicial em nosso país não é a ideal, pois favorece os patrões e precariza as condições dos trabalhadores. Porém, diante da situação em que os companheiros da Avibras estão, votamos a favor do plano para que eles possam receber as dívidas do período pré-recuperação o quanto antes”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.
O Sindicato está à disposição dos trabalhadores para tirar dúvidas. Basta procurar o Departamento Jurídico da entidade, pelos telefones: (12) 3946-5318 e 3946-5328.
Luta por empregos e salários
A luta por empregos e salários na Avibras começou em março de 2022, com a demissão de 420 metalúrgicos – cortes cancelados pela Justiça após ação movida pelo Sindicato. Desde então, cerca de 400 operários foram colocados em layoff, período renovado até julho de 2023.
No segundo semestre do ano passado, a empresa passou a atrasar os salários. Por causa disso, os trabalhadores entraram em greve em setembro e permanecem de braços cruzados. Hoje, já são nove salários em atraso.
Em maio deste ano, em acordo para a produção de 72 foguetes comprados pelo Exército Brasileiro, a Avibras se comprometeu a pagar três meses de salário, o que ainda não aconteceu. Segundo a empresa, o Ministério da Defesa não fez o repasse prometido de R$ 23 milhões em caráter emergencial.
Diante dessa situação, o Sindicato enviará um pedido de reunião à direção da Avibras, para discutir o layoff, a manutenção dos postos de trabalho e os pagamentos. Pela recuperação judicial, as dívidas trabalhistas têm prioridade a qualquer crédito recebido pela empresa.
A entidade também irá cobrar o repasse do governo federal.
Estatização
A Avibras alega que, com o plano de recuperação judicial aprovado, atrairá mais investidores e diz que está em negociação com um grupo estrangeiro. Contudo, o Sindicato ressalta que o único caminho para garantir os direitos dos trabalhadores e a defesa da soberania nacional é a estatização da empresa.
“É necessário que haja uma injeção econômica do governo federal na Avibras. A estatização é viável, e consideramos como melhor solução para a situação atual da maior fábrica do setor de Defesa do nosso país”, completa Weller.
FONTE: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região
NOTA DOS EDITORES: a Avibras divulgou nota à imprensa a respeito da aprovação do Plano de Recuperação Judicial. Segue abaixo:
O Plano de Recuperação Judicial da Avibras foi aprovado pelos credores em assembleia virtual nesta quinta-feira, dia 06/07/23. Trata-se de um importante passo do processo de reestruturação econômico-financeira da empresa, que inclui também outras iniciativas de recuperação.
Sabemos que ainda temos muito trabalho pela frente na execução do nosso plano, mas seguimos firmes e confiantes na construção de uma nova jornada para a Avibras.
O plano aprovado contém o fluxo de geração de recursos, demonstrando a viabilidade econômica da empresa, a forma de pagamento aos credores e os meios que serão utilizados para a reestruturação da companhia.
Em paralelo ao processo de Recuperação Judicial, a companhia prossegue focada no esforço de vendas tanto no Brasil quanto no exterior. Também está buscando ampliar seu capital através de investimentos diretos de empresas estratégicas e o governo acompanha de perto a evolução deste processo.
A Avibras agradece a todos os seus colaboradores e demais credores pela participação na assembleia e pela confiança na retomada da companhia. A empresa reafirma ainda o empenho e o compromisso com a sua recuperação, com os seus colaboradores, parceiros e clientes.
A companhia prossegue confiante de que superará todos os desafios e retomará o crescimento em breve.
Assessoria de Imprensa
Uma indústria de defesa nacional e saudável passa obrigatoriamente por uma reforma nas FA. Em qualquer País com uma indústria de defesa forte existe encomendas substanciais das FA do País, caso contrário toda e qualquer iniciativa vai terminar nisso aí.
Se sindicato diz estatizar devemos fazer o contrário, estatizar é para ficar vagabundeando…mais funça e mais uma empresa para o estado carregar nas costas..
Chega de estatal inútil, já bastam as centenas que existem, inúteis e perdulárias, tinha que privatizar tudo, mormente as de armamentos, a IMBEL deveria ser a primeira, já que não compete com ninguém e não supre a demanda, é a concorrente ideal da Taurus, que não precisa se preocupar com ela.
A Taurus que 52.6% das suas ações, vem da Companhia Brasileira de Cartuchos que é uma empresa de economia mista, com 50% das ações controladas pela União? Portanto um controle indireto do Estado?
Se não me engano isso é folia dos ‘generais’ que sempre ganham cargos na Taurus e ferram com o mercado interno de armas aqui em Banania.
Quem “ferra com o mercado interno de armas aqui em Banania” é a porcaria do governo e sua sanha desarmamentista.
A CBC não é uma empresa de economia mista faz tempo.
O controle da empresa é feito, por meio de outras empresas, por Daniel Birmann.
A wikipedia não é uma fonte confiável a esse respeito.
Imbel ainda tem participação.
Até a Taurus com aquele T4 era melhor que esse FAL que chamam de IA2, não precisa de uma estatal para fazer armas .
Se fosse algo sério uma arma nuclear ou coisa muito avançada. Mas estatal para fazer fuzilzinho complica.
Nunca atirou na vida, t4 melhor que o ia2 chega a ser engraçado.
A questão é que t4 é uma arma da plataforma AR que é bem consagrada mundo a fora e não precisa dar explicação aqui ou em qualquer lugar do mundo diferente da gambiarra que é o IA2 que não tem nada de modular e é nada mais que um FAL com cara nova .
Não voce comprar um fusca e colocar jogo de rodas som trocar a pintura motor que ainda vai ser um fusca.
Da pra ver que não, sabe que estão falando estatal inútil, engesa manda lembranças com esse pensamento inútil, deve ser __________
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Estatizar nāo, mas o Estado deveria ter uma golden share em todas as empresas de defesa.
Eu estatizava.
Ai vira cabide de emprego para a classe política.
tente achar uma estatal que não é cabide de emprego no brasil e falhe miseravelmente
Uma boa noticia.
Isso é uma vergonha!
Com as quantidades vergonhosas (e criminosas, na minha opinião, pois coloca o estado de defesa do país em risco) de material adquiridas pelas F.A. nenhuma empresa desse ramo sobrevive.
Mas a Avibras tem culpa nisso! Uma empresa de tecnologia jamais deve construir seu negócio focado no mercado nacional, pois é certeza concreta de fracasso.
Mas a Engesa focou no mercado internacional e faliu também, é mais complexo que isso.
As pessoas que realmente conhecem a história da Engesa afirmam que a maior culpada de sua falência era sua péssima administração, além do fato de terem apostado quase tudo que tinham no sucesso do Osório. Este era um excelente protótipo (nunca se detalhou como seria a sua linha de montagem, não somente a parte fabril propriamente dita, mas também toda a parte logística que seria muito mais complexa que a então utilizada p/ produção dos blindados sobre rodas de tecnologia muito mais simples, sendo grande parte vinda de aplicação civil), mas por ser uma verdadeira colcha de retalhos de fabricantes de vários países seria mais fácil de ser vítima de embargos dos governos destes que quisessem matar no nascedouro um novo concorrente de MBTs. O jogo é sujo e pesado, não admite amadores.
“Mas a Avibras tem culpa nisso! Uma empresa de tecnologia jamais deve construir seu negócio focado no mercado nacional, pois é certeza concreta de fracasso.” Sua ideia principal está correta, mas no caso da Avibras não foi isso que aconteceu, o Astros e toda a estrutura fabril p/ produzi-lo não foram viabilizados por encomendas do Brasil e sim por Saddan Hussein que viu o potencial do sistema p/ emprego na guerra contra o Irã e entregou p/ esta vários milhões de dolares. A quantidade de sistemas fornecidos a diversos países (principalmente Arábia Saudita, Indonésia e Malásia) é muito maior que a fornecida p/ o EB, sem falar que lá fora eles consomem muito mais foguetes em exercícios que no Brasil – sem falar em conflitos reais, caso dos sauditas e dos angolanos – e a venda p/ reposição de estoque é fundamental p/ manter um fluxo de caixa saudável p/ a indústria. Os motivos que levaram a Avibras a essa situação difícil passam por uma administração provavelmente ineficaz, mas também pelas consequências da Covid em especial um cliente que cancelou uma grande encomenda já colocada, p/ qual já haviam sido despendidos altos valores por parte da empresa e que não foram ressarcidos.
Em mais de 40 anos de produção as nossas forças armadas compraram 7 baterias (42 peças) da Avibrás. Tem como dar certo?
Olha o problema da compra de baterias não é tão grave mas sim a compra de pouca munição .
Nos EUA periodicamente e feito a remanufatura de equipamentos militares que gera um contínuo ciclo de MRO,MLU até a encomenda de novas gerações de armas para o fabricante mantendo a saúde financeira das empresas e o conhecimento adquirido .
era que o que o brasil deveria ta fazendo…
se só tem capacidade de manter 10 baterias, ok.. joga fora/vende elas a cada X anos e compra de volta outras 10 atualizadas
é praticamente o que os EUA fazem com tudo la´
Eu fico pensando se a Avibras não podia entrar no mercado civil fabricando caminhão de bombeiro e ambulancia ja que tem a linha de montagem do Astros que basicamente é um caminhão armado .
Se vende para o estado deveria tentar entrar no mercado civil vendendo esse tipo de produto ja que seu principal cliente é o estado .
Se o chassi é Tatra e o motor de alguma outra marca, não é fabricado e sim montado. No maximo faz a cabine e olha la. Mas é o que temos e não podemos abrir mão disso.
Sim mas como a empresa tem a tecnologia da montagem do caminhão podia entrar no mercado civil (o chassis Tatra é muito bom)
Infelizmente, só vai arrastar o problema por mais um tempo até fechar as portas…
a Avibras deverá ir pro mesmo caminho de tantas outras como a Engesa.
Sem estatizar vai depender de injeção maciça de dinheiro do ministério da defesa com encomendas, o que não irá acontecer. Por mais que exista vontade dessa administração, no fim as cifras que os países da OTAN repassam as indústrias de defesa americanas e europeias estão fora da realidade orçamentária do Brasil que põe 1% do pib em defesa. Eu não imagino uma encomenda de 500 -1000 unidades do mct300 sendo feita pelas forças armadas brasileiras, por exemplo… se fosse Reino Unido e BAE, facilmente o governo repassaria alguns bilhões de libras para terminar o desenvolvimento do míssil e adquirir várias centenas para as suas forças.
Também acho que estatização não seria o caminho certo, a única empresa do setor aeroespacial brasileiro que deu certo (Embraer) só foi pra frente depois da sua privatização nos anos 90. Estatizada, a empresa nuca iria falir e não haveria necessidade de inovar e criar produtos que o mercado exterior queura comprar.
Talvez teria sido melhor ter feito um acordo com uma empresa estrangeira (alemã) para assumir a maioria, manter uma golden share com o governo federal… aí talvez haveria recursos para completar o desenvolvimento do míssil cruzeiro que se arrasta há mais 20 anos e quem sabe exportá-lo. Do modo que as coisas vão, quando estiver terminado já estará defasado e o mercado mundial dominado por Europa, EUA e Coréia do Sul. A guerra da Ucrânia está servindo de propaganda pro Storm Shadow/ Scalp, provável que ascendeu o interesse de vários países.
________Só no Brasil mesmo, é possivel ver ir a falência uma empresa bélica tão importante e prestigiada como a Avibrás, nestes tempos de guerra galopante no mundo inteiro. Haja paciência.
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Ao ler que essa é uma demanda do sindicato, logo entendi o que a_________ quer: mais direitos e privilégios para pessoas que fazem greve.
Se os ditos trabalhadores não querem exercer sua função, cabe a direção da empresa promover uma demissão geral, com a substituição desses que aí estão por trabalhadores que entendam as dificuldades que uma direção de empresa sempre atravessa.
Dar o sangue e fazer das tripas coração é um gesto de boa vontade das pessoas que ali trabalham e dão o sangue pela empresa e pela diretoria, que tem visão e formação para conduzir e liderar os funcionários.
Não ao sindicato e a eterna choradeira por direitos.
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A Avibras estava sem pagar os salários. Esperar que os trabalhores continuem trabalhando sem receber é demais.
Os empreendedores da Avibras são dignos de palmas e louas no Brasil ; são uns herois em arriscarem seu capital a produzir material de defesa para um país que não consome material de defesa e nem preza pela sua defesa .
De verdade , o Brasil não merece a Avibras !
Penso que não estamos aptos a ter industria nacional de defesa pois não temos uma mentalidade guerreira e consciência da importância de ter e consumir em larga escala tais produtos ….não fazemos guerra , não temos inimigos ameaçadores e não temos ambição de projetar poder …. Pra que ?
Compra na prateleira o que tem de melhor e leva .
A título de curiosidade, foram liberados R$ 5,3 bilhões de reais em “emendas” para aprovação da reforma tributária.
Já Defesa….
Prioridades né, é o mensalão legalizado, é o orçamento secreto que não deixou de existir, é uma reforma tributária que ninguém leu o texto todo, estamos F…….
Olá Colegas. Uma noticia muito interssante. “EUA eliminam últimas armas químicas oficialmente conhecidas no mundo”. Vale a pena comemorar.
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/07/eua-eliminam-ultimas-armas-quimicas-oficialmente-conhecidas-no-mundo.shtml
Que o Estado nāo deixe a Avibras ter o mesmo destino da Engesa.
Vai ser difícil. A Engesa faliu depois de desenvolver um tanque que o governo federal (na época Collor) não quis compras pro exército. Depois de todo o capital investido para a competição na Arábia Saudita com o EET1 e a derrota pro Abrams americano, sem uma demanda do governo brasileiro a empresa fechou. Infelizmente, o mesmo ocorre com a Avibrás, que têm que torcer pra ter encomenda do Astros do exterior. General Dynamics, Boeing, Lockheed, Northrop, Dassault, BAE, SAAB, Rheinmetall, não têm exemplo de empresa de defesa no mundo onde o maior cliente não seja a nação de origem de cada empresa. Se houvesse realmente interesse em salvar a Avibrás, bastaria uma grande encomenda de Astros e MCT300 (mesmo que inacabado o desenvolvimento deste) para o exército; comprar algumas viaturas e duas dúzias de mísseis não é o suficiente pra manter a empresa a longo prazo e seria questão de tempo até faltar grana de novo.
Pra mim aquela grana preta do SISFRON seria melhor alocada comprando uma baciada de Astros II mk6 e muita munição.
A aquisição de sistemas Astros deveria ser prioridade número 1 no EB. Vem aí bilhões de dólares em obuseiros, tanques, VCIs…e nada de mais GMFs Astros. Penso que existe espaço no EB para pelo menos mais 4 GMFs (1 no CMS, 1 no CMA, 1 no CMNE e 1 CMN), totalizando 72 peças.
Mais uma estatal para dar prejuízo? Fuja.
Vende estatal TV Lula, e usa dinheiro na avibras, que é pra ser estatizado não estatiza, o que é pra ser privatizado não e privatizado, mais é que nossa liderança não sabe que setor estratégico.
Setor estratégico era pra pertence o estado, e precisa de investimento, e benefícios fiscais, exoneração de imposto, financiamento de pesquisas, compras pelo estado, tem que ter postura de gente grande, empresa estatizada com investimento, modernização de sua fábrica e ampliação, tem que ter pensamento e projeto estado, você tem liberais da direita , os liberais da esquerda, vão destruir base indústria defesa.
O estado é o único cliente de indústria de defesa, ser estatal ou privada não faz diferença se o estado brasileiro não tem dinheiro (ou interesse) pra investir nessa área. O maior problema do setor de defesa no Brasil é o baixo investimento (1% do pib) e gasto elevado com pessoal.
As empresas de defesa ocidentais não são estatais, mas contam com o suporte de países que vêem investmento em defesa necessário para a soberania do país como é o investimento em educação.
Se não é pela resolução da foto, não daria para saber se é uma foto dos anos 80 ou de 2023. Esse reparo orgânico ajuda demais lol
No Brasil tem muita empresa de defesa pra pouca encomenda. É preciso haver fusões entre elas para a criação de uma “campeã nacional” de defesa, como foi feito em vários outros países. A concorrência tem que ser com as estrangeiras, e não entre brasileiras. E que haja encomendas suficientes do nosso governo para a sua sobrevivência.
Acho que foi um dos objetivos da Odebrecht defesa (quando adquiriu a Mectron) que não foi pra frente. Não adianta fusão se o governo federal não faz encomenda.
Também não adianta nada se a empresa formada estiver imersa em corrupção e tramoias.
Sim, a empresa em questão esteve envolvida com corrupção. Mas o maior problema é que para que fusões façam sentido, deve haver interesse na carteira de clientes e produtos da empresa que está sendo incorporada ou não faz sentido financeiro nenhum.
Hoje produzindo mísseis e bombas no Brasil existe que eu saiba apenas a Avibras com o Astros e o MCT300 (cujo programa se arrasta desde os anos 90) e a SIATT (formada por antigos funcionários da Mectron) que hoje como produtos têm o defasado míssil anticarro (not fire and forget, o exercito brasileiro ja optou por 220 javelins) e o Mansup que também está longe de operacional. Acho que ambas também produzem kits para guiar bondas de queda livre por gps. Infelizmente, outros programas como o MAR-1 e A-Darter não deram em muita coisa.
Não parece que a carteira de produtos das duas seria suficiente pra criar uma gigante do setor, ainda mais com os problemas administrativos atuais da Avibras.
Acho que sem aumento do investimento em defesa no Brasil para 2% do PIB, vai ser difícil que as empresas de defesa nacionais tenham dias melhores.
1- “ Segundo a empresa, o Ministério da Defesa não fez o repasse prometido de R$ 23 milhões em caráter emergencial.”;
2- “’É necessário que haja uma injeção econômica do governo federal na Avibras. A estatização é viável’…;
O governo, que, em tese, é o único comprador de material bélico, não compra, não repassa a verba e não paga.
Mas, solução, pra esse pessoal, então é justamente estatizar…
Quem entende essa lógica??
Também quero ver a Avibras, que é um orgulho pro Brasil, bem, trabalhando, produzindo, vendendo, inovando, exportando, etc.
Mas, em vez de estatizar, bastava o governo cumprir o que prometeu. Todo governo diz que a Defesa é importante, acreditando nisso ou não, dizendo que investimento em Defesa retorna de outras formas. Ok. Logo, por que então não compram duma vez o bendito material e pronto?
sindicato com sempre trabalhando pela falência da empresa
Agora lutar pra receber salário é “trabalhar pela falência da empresa” ?. MDS,
Em um país onde grande parte da verbas das forças armadas vai para pagamento de pessoal e pensões, como uma indústria de defesa se mantem em atividade?
As forças armadas brasileiras são uma vergonha. Elas que estão matando a indústria de defesa nacional.