BAE Systems assina contrato de US$ 162 milhões com Exército dos EUA para fornecimento de peças do obuseiro M777

SHEFFIELD, REINO UNIDO – 15 de abril de 2025 – A BAE Systems anunciou a assinatura de um contrato de US$ 162 milhões com o Exército dos Estados Unidos para a produção de peças estruturais do obuseiro leve M777. A empresa já iniciou os trabalhos, em parceria com sua cadeia de suprimentos nos EUA e no Reino Unido, para produzir as estruturas em titânio, que formam a base do equipamento. A produção começou sob um Contrato Preliminar (Undefinitized Contract Action – UCA), concedido em dezembro de 2023, que agora foi finalizado.
As primeiras estruturas principais serão produzidas na nova unidade de desenvolvimento e fabricação de artilharia da BAE Systems, localizada em Sheffield, no Reino Unido – um investimento de milhões de libras –, além da produção em parceiros nos Estados Unidos. As entregas estão previstas para começar em 2026.
A BAE Systems tem observado interesse crescente pelo M777 em países da Europa, Ásia e Américas. A retomada da produção representa uma oportunidade estratégica para usuários atuais e potenciais do obuseiro leve, que poderão se beneficiar de uma linha de produção ativa e de economias de escala.
“Este contrato representa um marco importante na revitalização da produção do M777 em um momento no qual o obuseiro tem desempenhado papel central em operações na Europa”, afirmou John Borton, vice-presidente e gerente geral da divisão Weapons Systems UK da BAE Systems, responsável pela fabricação e montagem do M777. “Estamos honrados em apoiar nossos aliados da OTAN com o único obuseiro leve de 155 mm com histórico comprovado em combate. Continuaremos garantindo que o M777 se mantenha como referência em artilharia no futuro, com atualizações tecnológicas, munições guiadas de longo alcance e soluções de mobilidade flexíveis.”
Pesando metade do que outros obuseiros rebocados de 155 mm, o M777 oferece capacidade de reação rápida e desempenho comprovado, garantindo poder de fogo decisivo em situações de combate prolongado. Com mais de 1.250 unidades em uso por forças terrestres dos Estados Unidos, Europa, Canadá, Austrália e Índia, o M777 é o único obuseiro leve de 155 mm com histórico comprovado em combate no mundo.
DIVULGAÇÃO: AND, ALL – Agência de comunicação da BAE Systems no Brasil
O M777é uma solução muito interessante para emprego em conjunto com o KC390.
O M777 é um trombolho!!! Já o vi atuar. Mais dor de cabeça é o que o EB não precisa.
Se o M777 é um trombolho, sendo o mais leve obus de 155mm, rebocado, imagine os outros…
O Soltam M-71 de Israel pode ser um produto mais adequeado ao EB se a política não atrapalhar a aquisição. O M777 é muito caro devido ao uso de ligas leves.
Não dá pra ser “made in Israel” porque agora somos antissemitas. Teria o mesmo destino do ATMOS.
As eleições vem logo aí, as coisas podem mudar.
Quem decide as eleições?
o STF
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É, né? Fazer a mais minima critical a Israel aqui náo dá mesmo. Fazer o quê?
Nota da moderação:
Não confunda críticas com racismo!
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Vc tem todo o direito de criticar Israel, Palestina, China, Rússia, Ucrânia e etc.
Mas não use o espaço para espalhar a sua raiva pessoal contra qualquer nação ou povo, por qualquer motivo que seja.
Ué, não aceitas meu desafio então?? Não pode, né? Ficarão sabendo que meu comentário não tinha racismo nenhum. Nunca entenderei como alguns brasileiros logran ser mais super sionistas do que os próprios israelenses. Mas, enfim.
Nota da moderação:
Prezado, não temos tempo e nem vontade para “desafios” e afins.
Siga as regras da Trilogia e ponto final.
O M777 foi desenvolvido para usuários de Chinook e CH-53.
Eu achava que o interesse nesse produto ia diminuir pelo fato da sua baixa mobilidade, já que os drones podem atacar ele facilmente
É mais barato que um AP e mais leve do que um obuseiro 155mm AR usual.
Sim, a mobilidade de obuseiros rebocados no campo de batalha está se mostrando um problema na Ucrânia por conta do fogo de contrabateria, munições loitering e drones. Contudo existem alguns fatores a favor desse tipo de arma: primeiro é o custo de aquisição e manutenção que é são mais baixos comparados a sistemas autopropulsados e segundo é a mobilidade estratégica. O M-777 pode ser transportado por um C-130 até o teatro de operações de depois ser transportado até próximo à linha de frente por um helicóptero Blackhawk.
Eu acho que o UH-60 não consegue transportar o M777.
O M777 foi a principal peça fornecida aos Ucranianos justamente por ser mais leve do que as peças AP.
Em contrapartida sofreu pesadas baixas por conta da baixa mobilidade e do reduzido alcance.
“Eu acho que o UH-60 não consegue transportar o M777”
Caro Rdx, dê um desconto…o blackhawk realmente não consegue, mas um caminhão 5t consegue reboca-lo com certa limitação….
Para termos uma ideia o peso é tão importante que o EB teve que adquirir aqueles 10t VW Constellation 6×6 para poder usar de trator de artilharia para o M-114.
Criar uma linha logística (no caso do trator de artilharia) é sempre mais custoso….o que vc disse ali acima eu concordo e discordo…rs….“O M777 foi desenvolvido para usuários de Chinook e CH-53″…. pois o que os americanos chamam de leve (aeromóvel/aerotransportável) para nós é o 105mm devido a nossa restrita capacidade de manobra, ou seja, o M777 cairia como uma luva para GAC motorizados, uma proposta muito diferente* do que estamos presenciando o eb fazer trocando os M-114 por um AR 105mm, a conta é simples:
-105mm AR para brigada aeromovel e pqd
-155mm AR para brigada motorizada
-155 AP SR para brigada mecanizada
-155 AP SL para brigada blindada
*proposta muito ruim no meu ponto de vista, perdendo capacidade de apoio de fogo de uma brigada de características limitadas por não ter proteção blindada e mobilidade reduzida e que deveria ser compensada aumentando a proteção com artilharia.
Concordo. O foco do EB em peças 105mm é equivocado. A sua proposta é perfeita.
Eu trocaria o M777 por um obuseiro com APU. O Trajan é perfeito para o EB. Não tem a leveza de um M777 mas possui 13 toneladas, portanto pode ser transportado facilmente pelo C-390.
Na verdade, não.
Fez os Mrt 60, 81 e 120.
Tá partindo pro Obuseiro 105.
Próximo Obj é o 155
Entendo o que o colega João disse, como muitas maravilhas tecnológicas “Ocidentais” o M77 não deve fugir à regra de ser “complicado de operar” no sentido de que os concorrentes encontram soluções mais simples para certos aspectos dos projetos, assim fica mais barato de fabricar aos milhares e fácil de aprender a usar, para novos soldados, sem treinamento extenso. O M777 parece um robosinho, se monta e desmonta em certas partes sozinho, não deve ser preciso “retirar a roda”, para fazer o posicionamento (risos), mas talvez a sua única grande vantagem seja o peso, realmente…
Ele foi feito pra ser o mais leve possível para ser helitransportado, mas com a consequência de ser um meio muito caro, isso não é problema pra FA mais bem financiada do muito, mas pra nós não convém.
Eu acredito que um obuseiro mais viável e convencional como o Soltam M-71 ou mesmo os antigos M198 se disponíveis em boas condições sejam mais interessantes para remobiliar os GAC do EB.
Há alguns anos se falava em adquirir M119 e M198 usados, o que deu disso? Qual a razão de não ter se efetivado?
O EB pretende fabricar sob licença uma peça 105 mm. O M119 é forte candidato. O EB também teria interesse em fabricar sob licença uma peça rebocada 155 mm.
Esqueça o M198.
Também é improvável a aquisição/fabricação do M777. Muito complexo e caro de fabricar uma vez que usa muitas peças em titânio.
Uma peça 155mm que o EB deveria analisar é o francês Trajan, que é essencialmente uma versão rebocada do Caesar.
Atualmente, eu defendo a aquisição de 36 peças AP SR 155 mm para brigadas mecanizadas…e 90 peças rebocadas 155mm (o Trajan é um produto muito interessante) para substituir o M114. Penso que o EB deveria focar na produção sob licença de uma peça rebocada 155 mm.
Essas peças seriam fabricadas aonde? Valeria o investimento para produzir uma quantidade relativamente pequena por um curto período?
Arsenal de Guerra do RJ
Dependendo da transferência de tecnologia pode valer a pena. Autossuficiência em obuseiros não tem preço.
A quantidade não é pequena. Até 400 peças 105 e 155 mm.
Os M119 q tinham de ser adquiridos já foram.
O problema dos 198 foi indisponibilidade peças + sobressalentes, pelo o q ouvi somado a um peso excessivo.
Esse é que deveria ser o obuseiro a ser produzido no Brasil e não o outro de 105 mm.