Crise política na Coreia do Sul: oposição busca impeachment de Yoon Suk Yeol

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Yoon Suk Yeol

O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, enfrenta uma grave crise política após sua inesperada declaração de lei marcial na terça-feira, que gerou caos e críticas generalizadas. A decisão, vista como uma resposta ao impasse político em seu governo, rapidamente se tornou insustentável, levando Yoon a recuar ainda na madrugada de quarta-feira. Enquanto isso, protestos com velas pediam sua renúncia, e o ministro da Defesa e assessores próximos, incluindo seu chefe de gabinete, apresentaram suas demissões.

A oposição, liderada pelo Partido Democrático, anunciou uma moção de impeachment contra Yoon, com previsão de votação já nesta sexta-feira. Seis partidos apoiaram o projeto, mas o Partido do Poder Popular, ao qual Yoon pertence, não está entre eles. Para que o impeachment seja aprovado, mais de dois terços dos 300 parlamentares da Assembleia Nacional precisam votar a favor, o que exigiria apoio de parte dos aliados de Yoon.

Caso a moção seja aprovada, Yoon será suspenso do cargo. No entanto, sua remoção definitiva dependeria de uma decisão do Tribunal Constitucional, que precisaria julgar e ratificar o impeachment. Essa crise reflete a profunda polarização política no país e levanta dúvidas sobre a continuidade do governo de Yoon.

O movimento de impeachment ocorre em meio a críticas à liderança de Yoon, vista como autoritária e incapaz de resolver os desafios políticos do país. O futuro político do presidente agora está em risco, enquanto a Coreia do Sul atravessa um momento de grande instabilidade.

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Dr. Mundico
Dr. Mundico
10 meses atrás

Tentou um auto-golpe , blefou alto e perdeu.

Matheus
Matheus
10 meses atrás

No mínimo cadeia.

Burgos
Burgos
10 meses atrás

A oposição tá se “vendendo” para outros Países da Esquerda, verdade seja dita e isso tem um nome: Traição 🤔💪👎

Pragmatismo
Pragmatismo
Responder para  Burgos
10 meses atrás

Menas

Sequim
Sequim
Responder para  Burgos
10 meses atrás

Ah, tá! O cara tenta um golpe, dá errado, e a culpa é da “esquerda”. Çei.

BraZil
BraZil
Responder para  Sequim
10 meses atrás

sou de direita, mas adorei a interpretação kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Amarante
Amarante
Responder para  Burgos
10 meses atrás

Imagina o eco entre as orelhas.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Burgos
10 meses atrás

Aqui temos políticos que pedem sansões contra o próprio país, pedem intervenção de políticos americanos em nossa política interna, dão chilique na frente do Capitólio, e usam bonés com o slogan “Make America Great Again.”

Isso também seria traição, ou é só vassalagem?

Imagina só isso acontecendo na Coreia do Sul, políticos usando um boné com o slogan “Make North Korea Great Again”?

Esse tal presidente teria um surto ainda pior! Rsrsrs.

Bosco
Bosco
Responder para  Maurício.
10 meses atrás
Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Galvão??…

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Esse aí dá nojo….

Bosco
Bosco
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

O Lula se encontrar com o Macron em 2021 para falar mal do presidente em exercício também pode ser considerado traição?
Ou o Lula esticar a bandeira cubana?
E a bandeira palestina, pode?

Fabio
Fabio
Responder para  Bosco
10 meses atrás

Pois é, para certo lado golpe é o que eles quiserem, basta chamar algo de golpe e pronto.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Fabio
10 meses atrás

Faz parte.
Por tradição e genética, todo ser humano tende ao egoísmo. O comunismo e socialismo pecam em não levar isto em consideração. Por isto ambas as visões são utópicas.
Não é possível fugir dele, mas nosso dever enfrentá-lo.
No fim das contas, o objetivo final é encontrar o equilíbrio.
Não adianta pregar o fim do desmatamento e morrer de fome.
Mas também não adianta acabar com as árvores e sacrificar o ambiente.
É tudo uma questão de equilíbrio. E não política não poderia ser diferente.
Querendo ou não, o capitalismo é o mesmo sistema econômico já criado pelo Homem. E, em vez de aperfeiçoa-lo, muito trabalham para diminui-lo.

AMBAR
AMBAR
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

Políticos que pedem sansões também recebem dalilas. Pedindo sanções ou sansões, sempre se ferram.

Maurício.
Maurício.
Responder para  AMBAR
10 meses atrás

“Políticos que pedem sansões também recebem dalilas. Pedindo sanções ou sansões, sempre se ferram.”

Vish, errei mesmo, mas só vi agora! Vou por a culpa no celular…😅

Bosco
Bosco
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

Não vejo problema um parlamentar brasileiro usar um boné escrito “Make America Great Again”. É interessante para o Brasil que os EUA sejam grandes, assim como a China, a Rússia, a Argentina, a Europa…
Também não vejo problemas em um candidato a presidência do Brasil , ex militar, bater continência para a bandeira americana ou para qualquer bandeira de qualquer país. Militares saúdam chefes de Estado estrangeiros e bandeiras de Estados com continência e isso não representa vassalagem e sim respeito.
Do mesmo modo não vejo problema em o atual chefe do Executivo brasileiro esticar a bandeira de país nenhum e nem de se mostrar favorável a causa nenhuma. Normal! Mesmo porque eu na minha bolha e os outros nas deles.

Burgos
Burgos
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

Não uso boné com a sigla CPX !!!
Traduzindo: Cupincha

Burgos
Burgos
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

Vou repetir de novo 😏
Eu não uso boné com a sigla CPX
Entendedores, entenderão 👍

Maurício.
Maurício.
Responder para  Burgos
10 meses atrás

O que tu usa ou deixa de usar, não me interessa, e a pergunta continua válida:

“Isso também seria traição, ou é só vassalagem?”

Burgos
Burgos
Responder para  Maurício.
10 meses atrás

Vassalagem ?!🤣🤣🤣🤣🤣
Vassalagem é se vender pro crime organizado. Isso sim é vassalagem.
Não sou cupincha de ninguém 👍

Maurício.
Maurício.
Responder para  Burgos
10 meses atrás

Enrolou e não respondeu, típico…
Pelo visto, na sua opinião só tem “vendidos” e “traidores” na Coreia do Sul!
Mas, já que tu não vai responder, segue o baile.✌🏻

Alexandre
Alexandre
Responder para  Burgos
10 meses atrás

Agora conte a do papagaio!!!!!

Burgos
Burgos
Responder para  Alexandre
10 meses atrás

Essa é velha 👵
Conta vc 😏

Juggerbr
Juggerbr
10 meses atrás

Estaria o gordinho por trás de tudo, articulando pra enfraquecer o governo do Sul?

Maurício.
Maurício.
Responder para  Juggerbr
10 meses atrás
Carlos Burgos
Carlos Burgos
Responder para  Juggerbr
10 meses atrás

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

Gabriel BR
Gabriel BR
10 meses atrás

Uns 10 anos de cadeia

Alexandre
Alexandre
Responder para  Gabriel BR
10 meses atrás

Lá, traição pode chegar a perpétua ou até pena de morte!!!!

Dagor Dagorath
Dagor Dagorath
10 meses atrás

O feitiço voltou contra o feiticeiro.

Andromeda1016
Andromeda1016
10 meses atrás

Não foi um golpe. Foi uma medida desesperada do presidente da República de tentar mudar o jogo que estava sendo jogado no congresso daquele país. Ele quis meio que “jogar a merda no ventilador” para chamar a atenção da população e de membros de seu partido para que reajam contra os abusos do parlamento. O processo de impeachment não irá ter sucesso por várias razões e existe possibilidade de que o presidente da República consiga alcançar o que pretendeu com esta medida.

Alexandre
Alexandre
Responder para  Andromeda1016
10 meses atrás

Agora,para certas pessoas, golpe só será golpe se explodirem uma ogiva nuclear!!!!!

Andromeda1016
Andromeda1016
Responder para  Alexandre
10 meses atrás

O presidente agiu dentro dos limites constitucionais previstos naquele país logo em termos técnicos ele não cometeu qualquer irregularidade, afinal declarar lei marcial é uma faculdade do presidente da República mas que depois deve ser referendado pelo congresso, contudo como o congresso desaprovou a Lei marcial ele cancelou a lei e ordenou que o exército retornasse aos quarteis e com isso tudo voltou à normalidade. A constituição é meio vaga quando define os motivos pelos quais o presidente pode invocar a lei marcial exigindo apenas que seja utilizado em momentos de crise, e para ele era um momento de crise que o país estava atravessando pois era um momento de instabilidade política em que o legislativo tentava anular e usurpar os poderes do executivo do país. É claro que isso pode ser interpretado de forma diversa mas o partido dele está com ele neste momento logo a oposição não terá votos para aprovar o impeachment dele. O país está um alvoroço e era isso mesmo o que ele queria causar.

Burgos
Burgos
Responder para  Andromeda1016
10 meses atrás

Não da explicação Camarada;
Aqui só tem marreta, não leem sobre o assunto e querem ficar se vitimizando e dizendo que a culpa é de fulano sem ônus para ciclano e por aí vai 😏

Andromeda1016
Andromeda1016
Responder para  Burgos
10 meses atrás

Realmente. E o pior é que boa parte destas pessoas devem ser pessoas estudadas com bons diplomas e orgulhosas do “o quanto sabem e estudaram”. É o resultado da guerra das informações em andamento em todo o mundo.

Fabio
Fabio
Responder para  Alexandre
10 meses atrás

pra outros é só chamar de gópi que se tornará gopi.

Carlos I
Carlos I
10 meses atrás

Possivelmente vai ser tornar insustentável para o presidente manter a governabilidade, mas ele já tinha muito pouco poder mesmo, resolveu arriscar para chamar atenção

Alexandre
Alexandre
Responder para  Carlos I
10 meses atrás

Ele resolveu dar um golpe!!!!!!!!

José 001
José 001
10 meses atrás

Os ativos sul-coreanos despencaram após a declaração (ou tentativa de golpe como algus preferem) do presidente Yoon Suk Yeol.

Na Coreia do Sul não é incomum estudantes e executivos em dificuldades cometerem suicídio, aliás, é o país da OCDE com a maior taxa de suicídio.

O que será que esse presidente vai fazer depois desse vexame e prejuízo que causou ao seu país?

Continuar a tradição do seu país ou se mudar para o outro lado do mundo?

Fabio
Fabio
10 meses atrás

Como se a oposição lá não curtisse uma bela dita dura, aliás travaram o governo.

Andromeda1016
Andromeda1016
10 meses atrás

Saiu nos jornais de lá: as tropas que foram enviadas para o congresso nacional usavam bala de festim e em alguns casos as armas sequer estavam carregadas e isso se confirma nas imagens de TV que filmaram os soldados.

A mobilização das forças armadas foi extremamente demorada, reduzida e se abstiveram de fazer uso da força contra as pessoas, sendo que em muitos casos chegaram a ser cercados e controlados pelas pessoas apesar de estarem totalmente armados pronto para uma guerra (mas sem balas) e suas atividades focaram apenas no prédio do congresso que foi cercado mas a entrada dos deputados foi permitida, razão pelo qual eles puderam votar pela revogação da lei marcial.

Todo está ficando claro: foi um show preparado pelo presidente da República para provocar agito no cenário político do país contra os abusos do legislativo que está perseguindo membros do executivo, assim como juízes e promotores de justiça que cuidam de investigação e processos judiciais criminais contra o líder e membros do partido de oposição que é de esquerda.

Nativo
Nativo
Responder para  Andromeda1016
10 meses atrás

E mais fácil a pouca mobilização militar ser explicada, pela noção do quanto patético foi o ato do presidente.
E os chefes de um dos exércitos mais poderosos e modernos do mundo, não quiseram se sujar com tamanha sandice.

Andromeda1016
Andromeda1016
Responder para  Nativo
10 meses atrás

Meu amigo, antes dos soldados serem enviados ao congresso nacional o presidente enviou quantidade maior de soldados para os tribunais eleitorais do país para colher evidências de fraude eleitoral. Assim que a lei marcial foi decretada os soldados levaram apenas 6 minutos para chegar nos tribunais eleitorais enquanto que para chegar no congresso nacional demoraram 1 hora. O cerco ao congresso foi um show e como você mesmo disse antes, a ação do exército no congresso foi tão patético que até os deputados da oposição desconfiavam que havia algo de errado e os jornais estão confirmando que soldados de fato invadiram e levaram evidências dos tribunais eleitorais do país. O exército foi preciso e cirúrgico onde foi preciso e relapso onde não precisava.