Ministério da Defesa comemora os 26 anos de criação

Brasília (DF), 10/6/2025 – O Ministério da Defesa (MD) completou, nesta terça-feira (10), mais um aniversário de criação. Ao longo de 26 anos, a pasta coordena as ações das Forças Armadas para assegurar a integridade territorial, a defesa da soberania e a garantia dos poderes constitucionais. A data foi celebrada com uma cerimônia militar, no Clube da Aeronáutica, em Brasília (DF), que evidenciou feitos históricos e as entregas em prol da nação e do povo brasileiro, além dos avanços da Defesa.
O Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, ressaltou a atuação da pasta para promover maior interação e interoperabilidade nas ações conjuntas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica que, segundo ele, exercem suas funções com capacidade, organização e prontidão sempre que preciso. “A manutenção da soberania no mar, em terra e no ar, somente se pode realizar se tudo isso for feito de forma conjunta, complementar, com sinergia e propósito. Todo esse esforço reflete a indiscutível identidade entre o Ministério da Defesa, as Forças Armadas e o povo brasileiro”, disse durante a solenidade.
José Mucio destacou, ainda, os programas estratégicos, o desenvolvimento da indústria de defesa, a amplitude de inserções de temas da defesa na sociedade, bem como a ajuda em momentos de calamidade. “Evidenciamos entregas efetivas, como a produção de navios e submarinos em nossos estaleiros; a pesquisa antártica; o início do estabelecimento de um novo campus do ITA, no Ceará; um novo centro de desenvolvimento tecnológico aeroespacial, na Bahia; o desenvolvimento de tecnologias de ponta, como a nuclear, a cibernética e a espacial; e tantas outras, que fazem de nossa indústria de defesa um polo regional de alta qualidade”, completou.
O evento também foi marcado pelo lançamento do selo postal institucional “80 Anos do Dia da Vitória Aliada na 2ª Guerra Mundial” e pela condecoração, com a Ordem do Mérito da Defesa (OMD), de quatro instituições e 202 personalidades civis e militares, que prestaram relevantes serviços ao MD e às Forças Armadas no desempenho de missões constitucionais.
Estiveram presentes o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen; o Comandante do Exército, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva; o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno; o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire; a Secretária-Geral do Ministério da Defesa, Cinara Wagner Fredo; entre outras autoridades.
MD 26 anos: Criada em 10 de junho de 1999, a pasta tem a missão de coordenar o esforço integrado de defesa, além de preparar o emprego conjunto e singular da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Nas ações subsidiárias, contribui para o fomento à cidadania, à igualdade social, à educação e ao desporto nacional. Também atua em conjunto com órgãos federais em missões humanitárias e no apoio à população.
Compõem a estrutura central do MD, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (Emcfa), responsável por coordenar programas de interoperabilidade entre as Forças Singulares; e a Secretaria Geral (SG), que visa direcionar e supervisionar a gestão administrativa e a gestão estratégica no âmbito da pasta.
Também integram o Ministério, a Escola Superior de Guerra (ESG), o Hospital das Forças Armadas (HFA), a Escola Superior de Defesa (ESD), a Representação do Brasil na Junta Interamericana de Defesa (JID), e o Centro Gestor e Operacional de Proteção da Amazônia (Censipam).
DIVULGAÇÃO: Ministério da Defesa
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Provavelmente a ÚNICA coisa que a criação do MD trouxe de bom foi a maior quantidade de exercícios conjuntos entre as FA’s, criando maior “entrosamento” entre elas.
De resto, pouco ou nada se avançou em maior integração de meios, gerando compras de equipamentos em escala e que atendam as 3 FA’s, em aportes constantes pra projetos estratégicos, em “blindar” a verba da Defesa da “tesoura” do GF, e uma maior “aproximação” dos militares e dos civis / governos civis.
Ou seja, comemorar….o quê?
Passou da hora da pasta ser refundada justamente por causa disso.
26 anos de pouquíssimos serviços relevantes prestados.
Boa noite, não há nada para se comemorar!
Sono…
Não é nada, não é nada… não é nada mesmo.
26 anos de vergonha e fracasso.
Cada ano piora mais.
Comemorar o que?
26 anos de irrelevância e muitos carguinhos bem remunerados para os amiguinhos.
Tem coisa que era melhor nem lembrar que aconteceu…
Besteira…..
Só lembro de duas compras coordenadas pelo MD.
= Aeronaves H225M Caracal (ex-EC-725) para as 3 Forças Armadas. Acabou resultando na compra de aeronaves H125 para a FAB e MB
= Astros para EB e MB (FN).
Ou seja, poderia ter sido feito muito mais, como, por exemplo, Guarani e Guaicurus também para a MB e, talvez, até para a Infantaria da FAB.
Ou, melhor ainda:
Ter garantido os recursos para que não houvesse os cortes do n° de Guaranís, e garantir que todas as versões previstas pra esse veículo (engenharia, porta-morteiro, comando, AA, etc ) tivessem saído do papel.
Isso seria o mundo ideal, né? Na verdade nenhum ministério tem força para barrar cortes vindos do ministério da Fazenda. Nem Saúde e Educação escapam, como é que o da Defesa irá evitá-los?
No mais, aquele número de 2044 Guaranis, segundo o EB, era grande demais e ele próprio preferiu trocar parte deles por veículos 4×4 e cortar algumas centenas.
E também me parece que o EB não demonstra muito interesse no desenvolvimento da família Guarani. Tanto que vários outros projetos passaram na frente.
Posso estar flagrantemente errado, mas tenho a impressão que se o EB pudesse não comprava mais Guarani e gastava o dinheiro em outras coisas. O Guarani só continua sendo comprado por que, além de ter um contrato assinado, é uma empresa grande instalada no Brasil que o fabrica e o governo prefere gastar com ele do que com outras necessidades do EB.
Que não tem como “blindar” 100% a pasta da Defesa de cortes, isso eu sei.
Mas quase todo Ministério consegue concessões na hora da “tesoura” salvando um ou outro projeto.
Apenas a Defesa parece que não consegue isso. Cadê o MD para conseguir que, ao menos, programas prioritários, como o FX-2, consigam o mínimo de previsibilidade orçamentária?
“E também me parece que o EB não demonstra muito interesse no desenvolvimento da família Guarani. Tanto que vários outros projetos passaram na frente.”
Concordo totalmente.
E a mesma lógica pode ser feita quando algum militar usa a desculpa de “não foi comprado ainda sistemas AA, porque ainda está em estudo, ou o governo poderia intervir politicamente na compra”
Horas, na hora de escolher o Centauro e Guaicurus, foi na “velocidade da luz”, mas na hora de tocar as outras versões do Guaraní e comorar AA, são grupos de estudo que se arrastam em velocidade de tartaruga paralítica.
Agora concordo plenamente.
E ainda acrescento a escolha do obuseiro que só não foi comprado por causa do vencedor ser israelense e a modernização do Cascavel que também foram contratados, pelo menos, os protótipos (estou na dúvida se foi contratado o lote piloto).
No mínimo dava para ter priorizado o Guarani porta-morteiro (obviamente no calibre menor de 120mm) e o Guarani com torre UT30BR.
Descobrí, a pouco tempo atrás, que a compra dos UT30 não chegou nem na quantidade de 20 unidades, se não me engano, foi numa reportagem do T&D.
A desculpa era a falta de verba, tá, ok.
Mas ao mesmo tempo, estava
rolando´´ aquele programa milionário de
recauchutagem´´ do Cascavel, um programa que compete diretamente com os A-4 da MB em matéria de nulidade e desperdício de dinheiro.
E na mesma época em que
faltou´´ grana pra novos Guaranís e, fazer novas versões do veículo e comprar torres pro mesmo, rolava licitações pro Guaicurus, seguido de Centauro, seguido da quase compra dos obuseiros israelenses.
Tudo isso na
velocidade da luz´´, enquanto não tinha dinheiro pra Guaraní, e enquanto o EB criava mais um grupo de estudos ad-eternum pra drones e sistemas AA.
Falta de grana, medo de
interferências políticas´´, ou é apenas falta de interesse mesmo.
E cadê o MD nessa história toda?
Pelo que eu me lembro de ter lido na T&D foram contratadas 13 unidades da UT30BR.
Outra compra que foi na velocidade da luz foi das torres Platt para Guaranis e Guaicurus, feita poucos meses antes da Reman ser homologada pelo EB.
E depois o EB ainda diz que apoia a BID.
O MinDef tem recursos preservados sim..
Por exemplo, há uma tolerância com o modelo previdenciário militar inexistente na previdência dos servidores civis que passa por uma reforma praticamente uma vez por década.
Na verdade, há uma enorme pressão para desvincular as receitas da Saúde e da Educação e desvincular a previdência do salário mínimo.
E olha que durante o período FHC houve uma emenda constitucional que desvinculou os gastos da saúde e da educação por vários anos.
Há também uma redução sistemática dos servidores em todos os ministérios, exceto no MEC que ampliou o número de universidades e institutos federal, ainda com um a redução na razão professor/estudante.
Um dos setores mais atingidos por cortes foi o CNPq e a CAPES, impactando o financiamento das pesquisas.
Sobre o Fx2 e também o ProSub volto ao ponto da incapacidade do MinDef escolher as prioridades. Todos os órgãos do governo, principalmente o de infraestrutura, elencam prioridades, adiando projetos e priorizando outros. O MinDef parece colocar todos os programas no mesmo nivel de prioridade. Isto explica em parte os problemas…
O MInDef também tem uma incapacidade de buscar apoio de emendas dos parlamentares. Prefeitos, governadores e reitores de universidades fazem uma interação contante com senadores e deputados de seus respectivos estados em busca de recursos para projetos prioritários. ]
Já comentei algumas vezes sobre levar deputados e senadores para visitar o estaleiro, passear de helicóptero, visitar Itajaí e ganhar boné do submarino. Visitar Iperó, visitar a Embraer e ver a linha de produção do Kc390 e do Gripen. ganhar maquetes, voar no Kc390.. oferecer uma mesa com pão-de-queijo, suco, frutas, café de qualidade.. doce de leite e coxinhas de Bueno de Andrade, ali do lado de Araquara.. visitar a Xmobots e a fábrica da Iveco e da Helibra..
O Senado aprovou o financiamento do Fx2 por unanimidade., é hora de ir ao Senado e apresentar as dificuldade e pedir apoio.
Eu aposto 1 milhão de $Kichutes que se explicar para os Senadores e Deputados, será possível cobrir os gastos ano a ano do ProSub e do Fx2..
O MinDef também é incompetente neste ponto. Quem tem que estar lá é o Ministro da Defesa com os 3 comandantes militares.. r
reclamar de político é fácil.,
O MinDef parece colocar todos os programas no mesmo nivel de prioridade. Isto explica em parte os problemas…´´
Aposto que isso é culpa dos próprios militares…quando tudo é prioridade, nada é prioridade. O que, por sua vez, apenas escancara mais o quão inútil é o MD.
Que me perdoe o EB, sei que eles precisam se rearmar e se equipar, e que tem vários programas necessários em andamento, mas não consigo pensar em nenhum programa do EB que tenha o mesmo nível de importância que o Gripen ou FCT.
Se alguém quiser me corrigir, fique a vontade.
Eu concordo com você.
Sou ainda mais critico Eu acho que a divisão de 50%-25%-25% entre os 3 comandos deveria ser revisado para 40%-3o%-30%..
considero a FAB e a MB subfinanciados considerando a importãncia do ProSub, do Fx2 e do Kc390
Sobre isso, não concordo.
Independente se os meios da FAB e, principalmente, da MB, sejam muito mais caras que os do EB, isso não muda o fato de que o EB tem programas e planejamentos a médio e longo prazo, e tirar essa porcentagem deles pra
jogar´´ na FAB e MB apenas atrasaria ainda mais o EB, e nada garante que isso vai resolver os problemas das outras duas Forças.
É certeza de que isso vai dar errado pra uma, mas não é certeza se isso vai resolver o problemas dos outros dois.
Como você mesmo disse, isso
talvez´´ fosse resolvido ( ou, ao menos, minimizado ) se o MD fizesse seu papel de
adulto na sala´´ e escolhesse a dedo quais as prioridades, e que essas prioridades sejam cumpridas, e que o MD fizesse seu REAL papel de defender os interesses e programas das FA´s junto a classe política.
Olá Wilber
Muita gente discorda desta ideia de rearranjo dos recursos..
O mais apropriado é a construção de um orçamento ano a ano pelo MInDef priorizando os programas militares pelo seu mérito.
A divisão dos recursos em “cotas” fixar entre as trẽs forças é uma visão anacrônica herdada de quando cada comando era um ministério separado.
é uma postura de administração amadora e apequenada.
Todos os órgãos do governo são subordinados ao gabinete da presidência. Na estrutura de governo, existem dois ministérios responsáveis pelos gastos e pela elaboração do orçamento, que são os MIn.Fazenda e o MIn,Planejamento
O único caso no qual os gastos são obrigatórios pela CF88 são o de saúde e educação em termos percentuais dos gastos. Significa que se os gastos do governo são reduzidos, o percentual obrigatório da Saúde e Educação também são reduzidos proporcionalmente.
A lei de responsabilidade fiscal está acima dos gastos de cada ministério.
Agora, a prioridade os gastos é uma prerrogativa dos respectivos ministros. São eles que devem decidir quais os programas que são prioritários, que devem ser preservados, que podem ter recursos reduzidos ou quais precisam de recursos suplementares.
Eu critico muito a incapacidade do MinDef em organizar as suas prioridades
Um exemplo é o Fx2.. se é o programa prioritário da FAB, é estranho que na pratica não seja o programa prioritário.. o casos da compra de oportunidade dos navios pela MB enquanto existem dois programas prioritários em andamento que é o ProSub e o FCT também é difícil de entender
O caso mais esdrúxulo foi a intenção do EB de comprar aviões obsoletas Sherpa para fazer o que a FAB tem a capacidade de fazer com aviões modernos e disponíveis.. lembrando, o EB estava disposto introduzir uma nova despesa permanente mas era incapaz de prover recursos de custeio para a FAB fazer a operação de transporte.
Uma parte do problema é a fraqueza do MInDef que deveria coordenar os gastos militares.
Como disse acima, seu qie nenhum Ministério pode
se recusar´´ a
entrar na tesoura´´ do GF, mas praticamente todos os ministérios conseguem, por meio de negociações, concessões para preservar seus programas que são prioritários.
Menos o MD.
Me pergunto o que diabos o MD fez, até hoje, para tentar
blindar´´, ou ao menos minimizar, os cortes que o FX-2 sofreu.
Todo santo ano a Trilogia publica matérias com a FAB estendendo o cronograma de entregas do Gripen por corte de verba, e o que o MD faz a respeito disso?
Quanto ao resto de seus questionamentos e sobre a incapacidade do MD em gerenciar os programas das 3 FA´s, concordo integralmente.
O MD é uma completa e total nulidade, e não é de hoje que eu falo isso.
Nada fez.. o MInDef tem falhado na buscar de apoio do Congresso..
vou reproduzir o meu comentário anterior:
“já comentei algumas vezes sobre levar deputados e senadores para visitar o estaleiro, passear de helicóptero, visitar Itajaí e ganhar boné do submarino. Visitar Iperó, visitar a Embraer e ver a linha de produção do Kc390 e do Gripen. ganhar maquetes, voar no Kc390.. oferecer uma mesa com pão-de-queijo, suco, frutas, café de qualidade.. doce de leite e coxinhas de Bueno de Andrade, ali do lado de Araquara.. visitar a Xmobots e a fábrica da Iveco e da Helibras”
A Reitora da UFSCar ou eventualmente outra pessoa da alta administração está sempre em Brasília.. comum é fazer bate-volta.. vai de manhã e volta a noite.