Bundeswehr inicia substituição do fuzil padrão com moderno G95 a partir de 2025

As Forças Armadas Alemãs (Bundeswehr) estão prestes a iniciar uma das mais importantes atualizações de seu armamento individual das últimas décadas. A partir do final de 2025, terá início a entrega do novo fuzil de assalto padrão G95, que substituirá progressivamente o veterano G36. O novo armamento, produzido pela Heckler & Koch, passou por uma extensa fase de testes e foi desenvolvido em estreita colaboração com os soldados, incorporando avanços tecnológicos e operacionais que o tornam um sistema de armas de última geração.
O G95 não é apenas um novo fuzil, mas parte de um sistema completo que inclui mira óptica principal combinada com mira reflex, além de módulo de iluminação e laser, todos projetados para atender às demandas de diferentes unidades do Exército, como infantaria de montanha e forças navais. Segundo a conselheira técnica Julia Raidel, o processo de definição dos requisitos técnicos gerou um documento com cerca de 30 páginas. No total, a Bundeswehr encomendou 118.718 fuzis com kits completos de acessórios, orçados em aproximadamente €772 milhões.
A versão selecionada foi a HK416A8, adaptada para as necessidades do Exército alemão. A mira óptica é fornecida pela Raytheon ELCAN (Canadá), enquanto o módulo de luz é da Rheinmetall. Entre os testes realizados estiveram disparos em temperaturas extremas, armazenamento em ambientes úmidos, imersão em água salgada e exercícios de combate em regiões como o Panamá e o Alasca.
O G95 será entregue em duas versões: a G95A1, com cano de 16,5 polegadas, e a G95KA1, com cano curto de 14 polegadas. Ambas mantêm o calibre 5,56×45 mm e são capazes de disparar diversos tipos de munição, com taxa de até 850 tiros por minuto. Em relação ao G36, o novo modelo possui maior robustez e precisão, resultado do uso predominante de metal em sua construção.
Entretanto, essa modernização também exige maior atenção à manutenção. “O G95 exige mais cuidados e lubrificação, mas oferece uma performance significativamente superior”, afirma Alex Lembke, secretário técnico do projeto. Com peso total de cerca de 6 kg totalmente equipado, o novo armamento é considerado menos tolerante, mas muito mais eficaz sob uso intensivo.
O G95 já está em operação em países como França, Noruega e Luxemburgo, sendo utilizado por forças especiais e unidades policiais. Na Alemanha, o Comando de Forças Especiais (KSK) em Calw utiliza a versão curta desde 2021 e destaca a precisão e compatibilidade com os sistemas de aliados da OTAN.
A introdução do G95 marca uma nova era para as forças armadas alemãs. Com foco em treinamento rigoroso e uso adequado, o novo fuzil é considerado um equipamento de alta performance que, se bem operado, promete confiabilidade e superioridade no campo de batalha. O cronograma prevê a conclusão das entregas até 2031.
G95 – Especificações | |
---|---|
Calibre | 5,56 x 45 milímetros |
Alcance de combate | 800 metros |
Carregador | 30 cartuchos |
Cadência de tiro | 850 disparos por minuto |
Peso | Cerca de 6 quilogramas |
G36 – Especificações | |
---|---|
Calibre | 5,56 x 45 milímetros |
Alcance de combate | 500 metros |
Carregador | 30 cartuchos |
Cadência de tiro | 750 disparos por minuto |
Peso | 3,6 quilogramas |
FONTE: Bundeswehr
Assine a Trilogia Forças de Defesa!
Há mais de 20 anos, os sites Poder Naval, Poder Aéreo e Forças Terrestres proporcionam jornalismo especializado, acessível e independente sobre Indústria de Defesa, Tecnologia, História Militar e Geopolítica, com curadoria de notícias, análises e coberturas especiais. Se você é nosso leitor assíduo, torne-se um Assinante, apoiando os editores e colaboradores a continuarem a produzir conteúdo de qualidade, com total autonomia editorial.Ou envie pelo WISE

Mais de 700 milhões de euros por pouco menos de 120 mil fuzis… realmente o EB só tinha a opção do IA2 não tem como ter feito com algo importado do naipe de um HK.
Aproximadamente R$33.500,00 por fuzil com kit completo de mira.
Uma mira Raytheon Elcan não é nada barata. E tem a Lanterna e o Laser ainda.
Valor não tá tão fora não. É um HK…
Existem outras opções baratas no mercado, como o T-4 da Taurus para ficar só numa opção nacional.
Só o T4 e o IA2 nos dá domínio de manutenção até 5º escalão.
Só o IA2 dá calibre 7,62 e 5,56 em plataformas quase iguais, q serão utilizadas em uma mesma Esquadra
Sem falar que para entregar 118 mil fuzis a IMBEL levaria quase 200 anos…kkk E tome gratificações especiais, hora-extra, fura-teto, viagens, congressos, pra fazer a galera trabalhar…
Infelizmente tem isso. Em teoria já era pra o FAL ter sido substituído em todas as brigadas, talvez apenas nas RM e nos batalhões com menor prioridade haveria ainda FAL mas não foi isso que aconteceu.
Estamos na terceira década do século XXI ainda de FAL na maioria das OM e nos TG ainda tem o mosquefal.
Os TG poderiam usar o Imbel Delta, prepararia muito melhor os soldados para o uso de semi-automáticos, teria um valor muito menor para exercícios de tiro e tornaria os depósitos dos quarteis menos vizados pelos bandidos.
O que é o Imbel Delta?
Capacidade da imbel = 20.000 ano
Mas o IA-2 foi encomendado em 2013 e parece que o EB só tem cerca de 24.000 unidades.
A maioria continua usando FAL.
Com esta capacidade de 20.000 / ano já era para toda a força estar com IA-2, deveríamos ter uns 200 mil.
O problema é capacidade de produção ou pgto. do governo?
Mas é bom que tenha uma cadência menor mesmo, ele tem espaço para muitas melhorias e isso permite que sempre venham com mais aperfeiçoamentos.
É o que mencionei em outro tópico uns dias atras. E olha que eu usei 3500 dolares pra o HK de parânetro e nao 6000 e la vai pedradras deste contrato.
Como eu disse, nao se faz fuzil de qualidade por 600 ou 700 dolares.
Alias o contrato do IA2 é de 2013 e teve valor de 110 milhoes de reais ou 5.500 reais por fuzil. No cambio da época 2500 dolares cada.
Por mais que o preço possa variar muito tendo em vista varios fatores, uma arma com necessidade de mudança grande no maquinario em vista do.usado no FAL certamente sairia mais de 2500 dólares.
Caro Colombelli, o senhor acha que a indústria nacional seria capaz de desenvolver uma metralhadora leve para preencher a lacuna deixada pelo FAP, considerando que cada esquadra necessita de uma? (demanda existe)….comprar minimi importada que provavelmente terá um alto custo de ciclo de vida não me parece uma opção viável…abraço?
Em 2023 o governo de Minas Gerais comprou 1.310 fuzis ARAD 7 por R$ 13.533,46 a unidade. É um preço similar ao que a IMBEL cobra atualmente pelo IA2 no calibre 5.56…
Registro de preços 131/2023 da PMMG caso alguém queira consultar.
Se fossemos comprar uns 100 mil fuzis pelo menos, pode ter certeza que poderia ser fabricado aqui por um valor não muito mais alto que esse. Divide as entregas em um 10 anos, daria uns R$ 150 milhões por ano para ter um fuzil muito melhor que o IA2.
Sua afirmação é fantasiosa.
PMMG utiliza pistolas IMBEL md5 e md7 enferrujadas adquiridas de 2005 a 2007 através do perdão de uma dívida da IMBEL por meio de compensação pelo fornecimento dessas pistolas e fuzis ParaFal e MD-2 (carabinas 556 da plataforma FAL). Se nao ficou claro vou ser mais objetivo: a PMMG não tem a menor condição de adquirir 1.300 fuzis novos, é uma instituição q não tem o básico, utilizam viaturas palio weekend até hj, são praticamente mendigos fardados.
Se esse contrato existe é pura maracutaia do partido novo e do governador Zema.
Vejo por aqui muitos Renault Sandero com a PMMG,,e eles estao bem equipados tambem, no interior vejo o mesmo,
Nao tem 150 milhoes por ano pra trocar fuzil. O unico contrato ate hoje do IA2 foi 110.milhoes escalonado.
Interessante, eu torcia para o EB comprar esse projeto, mas foram de IA2, uma tristeza, o HKG95 é bem resistente ao calor das munições, vi um vídeo em que o cara pega o cano pouco depous dos sisparos e tá frio a ponto de poder segurar de boa, G36 se for muito usado esquenta e perde a mira, parece PZH2000, que não gosta de calor e os tiros devem ser espassados kkkk chamo da princesa da artilharia
Esteve no calor do Afeganistão e disparava seguido, sem problemas, basta ler o que os soldados Holandeses diziam dele, assim como os Alemães, mas claro entra Ucrânia e aí as fake news são outro nível, Russos na área.
Os problemas de superaquecimento do G36 foram identificados no Afeganistão.
Os holandeses reclamavam? Só vi reclamações dos alemães. Sei que os Curdos no Iraque que combateram o Estado Islâmico gostavam dele.
Eu vi reportagens que os militares não reclamaram do fuzil no uso.
Falaram que em condições de laboratório, sim, ele apresentava falhas, mas que em campo é muito improvável (Não impossível) de replicarem a condição do laboratório.
Somos reféns da IMBEL e, ao mesmo tempo, o governo não investe em sua modernização.
Se o Gov enviar grana para investir na Imbel, vão gastar tudo na contratação de General e Coronel aposentados, viagens de estudo para a Europa, gratificação e vinhos
é que não saem muitas notícias, mas a Imbel vem sendo modernizada sim, seu maquinário é praticamente todo novo, se não saem novas versões do IA2 ´pq o EB não tem condições de encomendar essas melhorias, pq lá dentro já tem coisa bem diferente desses padrões que a gente vê, isso quem me disse foi gente lá de dentro.
“VETERANO” G36.. dizer o que?
Pensei a mesma coisa…se ele é “veterano”, o que dizer do que a gente tem, né.
6kg, mesmo com todos os acessórios, não é muito pesado?
Mais que um FAL em 7,62mm carregado.
Tem algum erro ai… rs
6kg tem o FAL
Fica o dia inteiro caminhando com ele para ver se não e pesado
O fuzil pesa 3,5 Kg e os acessórios 2,5 Kg.
na reportagem diz que ele usa muito aço em detrimento do polímero.
Quando terminarem as entregas do IA2 para o EB e CFN a Alemanha já estará substituindo de novo o fuzil padrão.
É o que tem de melhor hoje e escolhido por 2 grandes exercitos da UE. Logo a Espanha adota tambem. So que é caro.
E o preço pago a mais não compensa o que um mais barato como T4 ou IA2 oferece.
O T4 ta custando para o Estado do RS R$7 mil/cada.
Brasileiro fica brincando, mas uma guerra aqui seria baseada em infantaria. Ondas humanas de conscritos armados com mosquefal e FAL. Qnd o inimigo tiver gasto toda a munição nesses reservistas, as melhores tropas avançam com blindados e fazem o serviço. A ideia dos generais brasileiros é essa.
Sub humano em outra matéria aqui da trilogia você disse que em uma guerra o país deveria mandar primeiro os que têm mais de 50 anos, aposentados e deficientes para preservar os mais jovens e desgastar o inimigo.
Isso é raiva da família?
E daí? Nao sou coveiro.
Está explicado.
Para ser coveiro precisa ter mais de 18 anos.
kkkk sub humano??? pelas idéias ele está mais para “super humano” (entendedores entenderão)
Tipo a Rússia
O IA2 é um FAL retrofitado e nada mais.
Uma porcaria que o EB está engolindo seco porque não tem mais o que fazer com esse “projeto” RUIM de fuzil nacional.
IA2 = Caro e ruim.
Há mais de 30 anos a IMBEL tenta desenvolver um fuzil 5,56mm aceitável. Começou no final da década de 80 com o famigerado MD-2, 10 anos depois lançou o MD-97 e por último lançou o IA-2. Os 2 primeiros foram recusados pelo próprio EB. Provavelmente já está no forno o IA-3.
Depois de mais de 30 anos e centenas de milhões de reais do erário público torrados o resultado foi a fabricação de apenas 20 mil IA-2 para o EB, um fuzil ruim e que herdou todos os defeitos do FAL. Nenhuma exportação…e nenhuma perspectiva de substituir completamente o obsoleto FAL. Logo, o EB continuará usando o FAL por mais algumas décadas. E ainda tem quem faça contorcionismo verbal para defender esse absurdo.
E olha que o MD97 nem é um projeto nosso. O FAL em 5,56mm ja existia pela Europa antes de ele ser lançado.
O EB tem projetos estratégicos demais, enquanto coisa básica não avança… já faz 15 anos da produção do IA2 e ainda nem 30% dos FAL foi substituído, se coisa básica como armamento portátil não avança, o que vai avançar.
Estranho essas duas versões pq 2.5 polegadas (6,35cm) a menos não deve fazer muita diferença.
Mais uma cópia do M-16.
Trata-se de uma evolução. O sistema de funcionamento é diferente e é uma arma mais confiável e precisa.
Eis um fuzil que poderia ser usado pelas infantarias Paraquedista, Aeromóvel e de Selva.
Lembrando que uma versão desse fuzil já é usada pela Brigada de Operações Especiais do EB.
A decisão de adotar o HK416 (5,56mm) me causa estranheza. Os Estados Unidos já adotaram o calibre 6,8mm, e o Reino Unido caminha na mesma direção, optando por um calibre semelhante. Considerando um cenário futuro em que os coletes balísticos serão cada vez mais eficazes contra munições de 5,56mm, essa escolha parece defasada.
Além disso, a Rússia também está com estudos avançados para substituir o calibre 5,45mm, o que indica uma tendência global de busca por munições com maior poder de penetração e efetividade.
A decisão mais acertada seria a adoção de alguma versão da HK417 no calibre 7,62mm, que oferece desempenho superior.