Terra Indígena Yanomami: Forças Armadas inutilizam pista de pouso clandestina

Boa Vista (RR) – O Comando Operacional Conjunto Catrimani II deflagrou, nos dias 7 e 8 de julho, a Operação “Sucuri” com foco na desarticulação da infraestrutura logística de garimpos ilegais na Terra Indígena Yanomani.
A Operação contou com a participação dos fuzileiros navais da Marinha do Brasil e de explosivistas do Exército Brasileiro, resultando na inutilização completa da pista de pouso de “Cascalho Novo”, nas proximidades da região de Kayanaú, considerada estratégica para o garimpo.
Após a neutralização de estruturas de apoio instaladas nas proximidades, a pista foi interditada com o emprego de explosivos. Foi utilizado um volume de carga explosiva cinco vezes superior ao aplicado em operações anteriores, com o objetivo de dificultar qualquer tentativa de reparo por parte dos garimpeiros.
O deslocamento das tropas e dos materiais empregados foi realizado com o apoio das aeronaves H-60 Black Hawk, da Força Aérea Brasileira, e UH-15 Super Cougar, da Marinha do Brasil. No local do objetivo, a tropa realizou a infiltração por meio da técnica de descida de corda vertical, permitindo o desembarque ágil sem a necessidade de pouso da aeronave.
Como resultado, a operação comprometeu uma das principais rotas aéreas de apoio logístico ao garimpo ilegal na região, ampliando o efeito das ações militares na Terra Yanomami e colaborando para o efetivo desmantelamento das atividades ilegais. A inutilização da pista de “Cascalho Novo” representa um impacto significativo na logística do garimpo ilegal, que depende dessas estruturas para o transporte de equipamentos, combustível e insumos necessários às atividades de extração mineral.
Operação Catrimani II
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de segurança pública, agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo no Estado de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 5.831, de 20 de dezembro de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na TIY.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Maior que Portugal. Maior que a Hungria.
Guarulhos maior que Chicago
E dai? Era tudo dos indígenas. As terras foram usurpadas, roubadas. Seu comentário ser sobre a Terra Indígena, e não sobre os crimes que ocorrem por lá, demonstra muita coisa.
Tudo um dia já foi de alguém e foi tomado por outro, assim é a vida
Cratera foi “pequena”, depois perguntam por que esse país precisa de armas nucleares, simples com a profundidade certa a pista inteira seria engolida numa cratera e o solo recobriria com alguns metros os resíduos radioativos perigosos.
Não. Haveria contaminação radioativa.
Todos os locais nos quais foram feitos testes nucleares estão contaminados até hoje, exceto nos casos nos quais as detonações foram feitas no mar. As correntes espalharam os resíduos, mas o monitoramento mostrou que isso levou anos.
Bombas nucleares são sujas. levam anos para dissipar ou reduzir a intensidade da radiação dos resíduos.
Eu acho, não sei calcular, que existe um ponto ótimo no qual o vácuo (vaporização e plasma) criado pela explosão, chega a uns 20-30m da superfície já contando o deslocamento e todo esse material ou causa um pequeno efeito na superfície na hora da explosão e depois se acomoda formando uma cratera com centenas de metros, ao menos consigo imaginar isso. ficaria preocupado com o crescimento da vegetação e a profundidade das raízes/ elevação do lençol freático, mas pra tudo tem um jeito na engenharia basta dinheiro e a motivação correta….
Ninguém em sã consciência cogita usar bombas nucleares no próprio território, a não ser pra testes e mesmo assim a contaminação dura décadas.
https://youtu.be/UoDd8Fm-FiI?t=365
Só que não faríamos um lago, mas uma cratera recoberta com uma boa camada de material não radioativo deslocado pela explosão.
Mostrando que sabem mais do que capinar e pintar meio-fio, parabéns.
Missão impossível, estão enxugando gelo… Em pouco tempo um trator refaz, ou abrem outra pista ao lado…
Quando há vontade, há jeito. Quando se libera geral ao crime organizado, como feito no governo Bolsonaro, aí não adianta reclamar depois.
Nem precisa trator. Coloca uma galera com pá e refaz.
Podiam derrubar umas arvores né,acho que dificultaria um pouco mais.