A China talvez não queira que a Rússia perca — mas também talvez não queira que a Rússia vença

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Xi Putin

Por Andrew Korybko

Uma derrota russa seria catastrófica para a segurança da China, enquanto uma vitória russa poderia encerrar a bonança de energia com desconto que está ajudando o país a manter seu crescimento econômico em meio à desaceleração — sem falar em acelerar o “Pivô (de volta) para o (Leste) Asiático” dos EUA, com uma contenção mais muscular da China.

O South China Morning Post (SCMP) citou fontes anônimas para relatar que o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, teria dito a seu homólogo da União Europeia que a China não quer que a Rússia perca na Ucrânia, porque todo o foco dos EUA poderia então se voltar para a China. Suas supostas declarações foram interpretadas pela grande mídia como uma admissão de que a China não é tão neutra quanto afirma ser — exatamente como tanto a mídia tradicional quanto a alternativa suspeitavam. Ambas agora acreditam que a China ajudará a Rússia a vencer — ou seja, alcançar seus objetivos máximos —, mas isso provavelmente não é o caso.

Supondo, para efeito de argumentação, que Wang de fato tenha dito o que lhe foi atribuído, isso estaria alinhado com a avaliação feita por ocasião do primeiro aniversário do conflito, em fevereiro de 2023, de que “a China não quer que ninguém vença na Ucrânia”. O SCMP canalizou a essência dessa análise ao escrever que “uma interpretação da declaração de Wang em Bruxelas é que, embora a China não tenha pedido a guerra, sua prolongação pode atender aos interesses estratégicos de Pequim, desde que os EUA continuem engajados na Ucrânia”.

Para explicar: não apenas os EUA não seriam capazes de “pivotar (de volta) para o (Leste) Asiático” para conter a China com mais força — na escala que Trump previa — se o conflito ucraniano se prolongar, como também a pressão contínua sobre a economia russa devido às sanções ocidentais beneficiaria a economia chinesa. A China já importa uma quantidade impressionante de petróleo russo com desconto, o que ajuda a manter seu crescimento econômico em meio à desaceleração que enfrenta — mas isso pode acabar se as sanções forem reduzidas.

Além disso, quanto maior for o papel da China como válvula de escape da Rússia diante da pressão das sanções ocidentais (tanto em termos de importações de energia para ajudar a financiar o orçamento russo quanto de exportações que substituem produtos ocidentais perdidos), mais dependente a Rússia se tornará da China. A natureza cada vez mais assimétrica das relações econômicas entre os dois países poderá então ser explorada para fechar os acordos de energia de longo prazo mais vantajosos possíveis — como no caso do gasoduto Poder da Sibéria II e outros projetos semelhantes.

Esses desdobramentos poderiam restaurar a trajetória de superpotência da China, que foi descarrilada nos primeiros seis meses da “operação especial”, conforme explicado à época — fortalecendo assim sua resiliência geral à pressão dos EUA e tornando menos provável que Washington consiga forçar uma série de acordos desequilibrados ao país. É por esse motivo que Steve Witkoff, enviado especial de Trump para a Rússia, estaria pressionando os EUA a suspenderem suas sanções energéticas contra a Rússia — a fim de privar a China desses benefícios financeiros e estratégicos.

A nascente “Nova Distensão” entre Rússia e EUA poderia restaurar a base de clientes energéticos do Kremlin como primeiro passo, por meio de uma flexibilização gradual das sanções, ampliando assim sua gama de parceiros e, com isso, evitando preventivamente a mencionada dependência russa da China — especialmente no caso de cooperação energética conjunta no Ártico. O objetivo, como explicado no início de janeiro, seria privar a China do acesso a recursos ultrabaratos por décadas, que alimentariam sua ascensão como superpotência às custas dos EUA.

Em suma, uma vitória russa (seja completa ou parcial, por meio de compromissos) poderia encerrar a bonança de energia com desconto que está ajudando a China a manter seu crescimento econômico em meio à desaceleração — razão pela qual Pequim não enviará ajuda militar ou tropas para facilitar isso (além de também temer sanções ocidentais severas). Da mesma forma, o cenário de uma derrota estratégica imposta pelo Ocidente à Rússia seria catastrófico para a segurança da China — o que justifica, por outro lado, as importações mencionadas, a fim de ajudar Moscou a manter sua economia de guerra.

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Wagner Figueiredo
Wagner Figueiredo
1 mês atrás

Então… é o famoso.. (é bom, mas é ruim …e… é ruim, mas é bom)!!!

jota ká
jota ká
Responder para  Wagner Figueiredo
1 mês atrás

Dilma, como presidenta do NDB, está se sentindo em casa! 🙂

MMerlin
MMerlin
Responder para  jota ká
1 mês atrás

Nada.
Ela detém a tecnologia que pode trazer crise no mercado de baterias da China: a estocagem de vento.
Outro patamar.

Hamom
Hamom
Responder para  Wagner Figueiredo
1 mês atrás

A China está se preparando para um grande desfile na Praça da Paz Celestial em 3 de setembro, e o convite de Pequim já foi aceito por Vladimir Putin.

Trump também será convidado, se ele irá aceitar o convite, não se sabe…

Última edição 1 mês atrás por Hamom
Salim
Salim
Responder para  Wagner Figueiredo
1 mês atrás

Em resumo Ocidente vai sangrar Ucrânia e China vai sangrar Rússia até última gota. Quando russos acordarem serão análogo Coreia Norte.

Elias
Elias
Responder para  Salim
1 mês atrás

Na foto só faltou o todo poderoso tupiniquim, em um futuro distopico vai ser o cacique do mundo

Sergio
Sergio
1 mês atrás

Na excepcional biografia do maior monstro já produzido nas entranhas deste inferno denominado, planeta terra, MAO TSE TUNG, fica patente que sempre foi uma aliança de ocasião.

A grande fome provocada pelo “grande timoneiro” entre 1958-1961, não teria ocorrido sem o interesse e a omissão soviética.

Deng Xiao Ping, que teve um filho deixado paraplégico pelos guardas vermelhos e ele próprio preso e submetido a trabalhos forçados, disse ao Gorbachev, nos anos 80, naquele período da perestroika, que junto ao império britânico e ao Japão fascista ninguém fez mais mal à China que a União soviética.

Se odeiam, mas tem que manter as aparências contra o inimigo anglo-saxão.

Juca
Juca
Responder para  Sergio
1 mês atrás

Pura propaganda americana, ninguém na Russia e na China acredita nisso.

A União Soviética muito mais ajudou a China do fez mal, e tenha certeza que o povo chinês respeita e admira muito a Rússia.

Quem conhece minimamente a civilização chinesa sabe muito bem que os chineses prezam muito pela palavra ”gratidão” e com certeza a China é grata a União Soviética e vou além, a China também é grata até certo ponto aos EUA, a questão é que este país vê como uma ameaça o desenvolvimento chinês dado o fato que os EUA são incapazes de controlar a China ideologicamente e militarmente como fez com outro países vassalos como Japão, Coreia do sul etc.

É claro que a relação China-Russia não é perfeita pois essa relação não está dentro do espectro mestre-escravo como acontece com os parceiros dos EUA onde este é o mestre o resto é o escravo, portanto a relação China-Russia é muito mais digna e próxima da realidade ideal entre duas potências.

Sergio
Sergio
Responder para  Juca
1 mês atrás

Meu amigo, eu li muito sobre a revolução maoista e todas as suas consequencias apocalípticas. A ponto de me afastar da bíblia. O que houve na China em termos de maldade e vilania deu aos relatos bíblicos conotação de perversidade de vilão de filme dos trapalhões…

E sem preconceitos.

Primeiro que sou, acima da antipatia pela ideologia e o regime, um fã da milenar história chinesa e em segundo lugar, as atrocidades são de tamanha magnitude que se não lesse de coração frio não conseguiria terminar a leitura.

E eu nem citei os ataques soviéticos à manchuria chinesa em fins do anos 60.

Até hoje não se sabe a quantidade de mortos no lado chinês.

O estrago foi tão grande que os U2 americanos fotografaram centenas de crateras no território chinês feitas pelos bombardeiros soviéticos…

Juca
Juca
Responder para  Sergio
1 mês atrás

Ler propaganda americana misturado como messianismo é receita para o desastre.

Também é inútil você ler qualquer coisa sobre Maoismo sem ler antes o que aconteceu com a China no século XVIII e XIX, esse é um erro primário que a maioria das pessoas cometem por pura ignorância ou por viés ideológico.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Juca
1 mês atrás

E tu usa fontes de qual país para estudar sobre mao??

Juca
Juca
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Eu uso todas elas.

ln(0)
ln(0)
Responder para  Juca
30 dias atrás

Você poderia recomendar um ou dois livros para quem quer começar a ler sobre a China e esse período?

Mimetaster
Mimetaster
Responder para  Sergio
1 mês atrás

Teve um negócio que fizeram com a China chamado guerra do ópio. Também o império japonês assassinou mais de 20 milhões de chineses na segunda guerra. Grandes atrocidades também.

Sergio
Sergio
Responder para  Mimetaster
1 mês atrás

E a união soviética, em troca de quase toda a produção agrícola da China forneceu fábricas velhas e armamento que aquele ainda país rural , primitivo, ainda não tinha condições de operar ,levando 60 milhões de pessoas a morrer de fome em 3 anos.

Juca
Juca
Responder para  Sergio
1 mês atrás

Existe uma grande diferença entre tentar fazer o certo e terminar em desastre do que sistematicamente assassinar pessoas como fez Japão e Alemanha Nazista.

Marcos terra
Marcos terra
Responder para  Sergio
1 mês atrás

Vamos lá. A China passava por uma crise de fome a cada 30 anos. Com os comunistas foi apenas uma.
Entendo sua visão. Foram decadas de lavagem cerebral vindo por todos os lados: família, religião, impressa, escola, cultura…
E difícil aceitar que os escravos de ontem, hoje são os Senhores.

Guilherme Leite
Guilherme Leite
Responder para  Juca
1 mês atrás

Exatamente meu Caro Juca.

É por isso que a qualidade de vida, per capita e direitos humanos são infinitamente superiores na China, em comparação a Coreia do Sul e Japão! 🙂

Santamariense
Santamariense
Responder para  Guilherme Leite
1 mês atrás

Direitos humanos e qualidade de vida na china são superiores ao Japão e Coréia do Sul???
Quanto à qualidade de vida, uma medida fundamental do desenvolvimento humano de uma população é o IDH. Ele considera, entre outros fatores, a saúde, educação e renda da população de cada país. Na lista do IDH de 193 países do mundo, a Coréia do Sul está em 20⁰, o Japão em 23⁰ e a china em 78⁰ lugar. O Brasil ocupa o 84⁰ lugar.
Quanto aos direitos humanos…nem vou perder meu tempo tentando te explicar….

Juca
Juca
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Ele estava sendo irônico, de qualquer forma comparar um país continental como a China com uma população enorme com países pequenos e ocupados como Japão e Coreia do sul não me parece adequado.

Seria mais adequado comparar o desenvolvimento da China com o do Brasil ou Índia, mesmo assim todo país tem sua história e pontos de partida diferentes.

Recomendo a leitura de The Spirit of the Laws de Montesquieu.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Juca
1 mês atrás

Ele estava sendo irônico? Pode ser. Mas, o problema é que tem gente que pensa que o que ele escreveu é a mais pura verdade.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Juca
1 mês atrás

Nesse tratado, entre muitas outras coisas, Montesquieu fala contra a escravidão e a favor da liberdade política, de pensamento, expressão e reunião, Isso posto, aplicando à china e o massacre da Praça da Paz Celestial, entre tantos outros exemplos da ingerência do Estado chinês na vida dos indivíduos, tu concorda que a maneira que o PC chinês governa o país está correta?

Juca
Juca
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Montesquieu também argumenta que não existe modelo político perfeito ou universal

“The political and civil laws of each nation should be adapted to the people for whom they are framed… They should be in relation to the nature and principle of the government established or to be established, whether it be monarchical, republican, or despotic; they should be relative to the climate of each country, to the quality of its soil, to its situation and extent, to the principal occupation of the natives…”

Sobre o massacre da Praça da paz Celestial, esse é um assunto complexo porque a maioria só conhece a versão americana do ocorrido..

Lee Kuan Yew, pai fundador de Singapura e de etnia chinesa, disse que a China não estaria melhor hoje se os manifestantes tivessem tido sucesso.

Eu concordo com ele.

E sim, a maneira na qual o governo chinês governa a China pós Mao está correta, a China e o povo chinês hoje vive seu melhor momento em séculos.

A invasão do Capitólio nos EUA e o 8/01 do Brasil não são muito diferentes do que acontece naquele fatídico dia na China em 1989, só que na China tudo é maior logo o desastre também foi muito maior.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Juca
1 mês atrás

“Sobre o massacre da Praça da paz Celestial, esse é um assunto complexo porque a maioria só conhece a versão americana do ocorrido..”

Ah, então as mortes de centenas e centenas de pessoas são apenas narrativa? Quanto às versões, fato é que o governo chinês guarda tudo sob forte sigilo. Tentaram de todas as formas censurar qualquer foto, filme, depoimento e todo tipo de registro ligado ao ocorrido.

“They should be in relation to the nature and principle of the government established or to be established, whether it be monarchical, republican, or despotic;”

Nesse ponto, nada de diferente do que se vê na china…as leis e a política são voltadas à manutenção do status quo…o partido comunista chinês e a autoridade máxima dentro do país. As leis são feitas para beneficiar o partido e seus membros.

“Lee Kuan Yew, pai fundador de Singapura e de etnia chinesa, disse que a China não estaria melhor hoje se os manifestantes tivessem tido sucesso.”

Opinião dele. Ninguém tem como saber algo sobre isso. Qualquer coisa nesse sentido é apenas suposição. A posição dele nesse sentido condiz com as múltiplas acusações de censura, falta de liberdade de expressão e atentados contra os direitos civis durante o tempo em que ele governou.

“E sim, a maneira na qual o governo chinês governa a China pós Mao está correta, a China e o povo chinês hoje vive seu melhor momento em séculos.”

Opinião tua. E, perto da desgraça total e absoluta que mao promoveu, qualquer coisa é melhor.

“…só que na China tudo é maior logo o desastre também foi muito maior…”

Sério? Que bobagem (do tamanho da china). Usando teu raciocínio, como morreram centenas e mais centenas de pessoas (o número exato nunca foi divulgado…por que será, né?) na praça da Paz Celestial, e tendo a china ao redor de 1,1 bilhão de habitantes em 1989, na invasão do Capitólio, tendo os EUA 340 milhões de habitantes, deveriam ter morrido dezenas e dezenas de pessoas, mas morreram 5!! No Brasil, em 08/01/23 também deveriam ter morrido dezenas e dezenas de pessoas, mas não morreu ninguém!! O que é maior na china é a censura e a violência por parte do Estado contra quem quiser se manifestar contra o partido. O resto todo que quiserem falar e defender é ideologização total e completa.

Última edição 1 mês atrás por Santamariense
Juca
Juca
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

As milhares de mortes de fato aconteceram em 1989, o problema aparece quando você começa a chutar quanta gente morreu naquele dia, é a mesma história de quantas pessoas o comunismo matou, se tornou um vício aumentar algumas centenas por semana. É o caso de um autor famoso que assumiu que arredondou para 100 milhões ao invés de 80 milhões o número final de mortes causada pelo comunismo em seu livro, sendo que 80 milhões já é um número fantasioso. rs

É importante lembrar que comunismo nunca matou ninguém porque nunca existiu na pratica, comunismo é tão utópico quanto o reino de mil anos de Cristo, chega a ser irônico que muitos acreditam piamente nessas utopias.

“As leis são feitas para beneficiar o partido e seus membros.”

As leis são feitas para todos e para manter a ordem.

“Opinião dele. Ninguém tem como saber algo sobre isso. Qualquer coisa nesse sentido é apenas suposição.”

Estatisticamente Lee Kuan Yew está correto, não existe nenhum país que tenha sofrido uma revolução colorida e depois tenha se tornado uma superpotência. Países que sofrem revolução colorida tendem a mergulhar num caos sem fim no médio-longo prazo pois revoluções coloridas são movimentos artificiais que desprezam totalmente a história e condição do país naquele momento.

A opinião dele é importante também por ser um chinês fora da China e por ter fundado um país(Singapura) que ironicamente é muito elogiado por ocidentais(ignorantes ou não) do fato que a China pós Mao se inspira bastante em Singapura. 

“There is good social order in Singapore. They govern the place with discipline. We should draw from their experience and do even better than them.” – Deng Xiao Ping.

“If Singapore can do it, China can too, and probably better” – Lee Kuan Yew

“E, perto da desgraça total e absoluta que mao promoveu, qualquer coisa é melhor.”

Os números provam que a China vive seu melhor momento em séculos e não somente comparado a caótica China de Mao.

“Sério? Que bobagem (do tamanho da china).”

Morreram muito mais pessoas em 1989 na China do que nos EUA e Brasil por duas razões simples, a primeira é porque a manifestação lá foi mais abrangente e se tornou muito violenta, e a segunda razão é porque o governo chinês, independente de época, é muito mais rigoroso em relação a ordem social do que outros países pois eles conhecem muito bem o significado da palavra “caos”, sem governo forte a China é tomada pelo caos, caos significa anarquia e anarquia significa Estado de natureza. Hobbes vai te explicar o que acontece no Estado de natureza.

Veja, onde aconteceu a maior guerra santa da história envolvendo o cristianismo? Poucos acertam essa, a resposta é China, Rebelião de Taiping de 1850(muito antes do camarada Mao). Veja como uma tolice pode desembocar numa tragédia sem precedentes na China.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Juca
1 mês atrás

Cara, eu disse o que eu penso. Não sei quem tu és e nem o que ganha defendendo um país governado por um partido único, ditatorial e que não respeita direitos bascos do ser humano. Nem sei se tu és brasileiro ou é uma IA. Enfim, coloquei o que penso, tu colocou teu ponto de vista. A partir daqui é só discutir o sexo dos anjos. Não tenho paciência para esse tipo de discussão.

Juca
Juca
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Eu não defendo partido único, eu defendo o partido atual que governa a China na CHINA, não no Brasil, não nos EUA, não na Inglaterra etc. Tudo que a China tem e representa hoje foi conquistada através do planejamento e organização do PCCh, logo não faz sentido uma mudança de regime somente para satisfazer a tolice ocidental de querer democratizar o mundo, e democratizar o mundo aqui não significa só respeitar as liberdades individuais e direitos humanos, significa fazer parte relação mestre-escravo que eu já mencionei aqui, onde os EUA é o mestre e o resto é o escravo, significa todo mundo abrir mão de seus interesses históricos enquanto o mestre maximiza seus interesses mundo afora.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Juca
1 mês atrás

Aham..tá bom…se para você está certo, para ti certo está! Fica com tuas convicções e eu com as minhas…simples assim. Não discuto mais sobre esse assunto.

Juca
Juca
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

No final é isso mesmo, só que suas convicções parecem estar infectadas com viés ideológico tornando impossível qualquer tipo de analise justa sobre o caso.

Não sei sua idade, sua história e seu background, mas esse tipo de abordagem enviesada é anti-conhecimento, e digo isso porque eu também já fui assim e aprendi muito pouco pensando dessa forma.

Talvez você tenha mais sorte do que eu, o tempo dirá.

Iran
Iran
Responder para  Juca
1 mês atrás

Já vi alguns chineses elogiando e agradecendo os EUA em fóruns militares pela abertura da economia, e até dizendo que o Kissinger deveria ser um herói na China, mas nunca vi chinês nenhum falando isso da Rússia, e já vi muito chinês dizendo que a Rússia é um país pobre, de terceira, que são arrogantes por acharem que estão no mesmo nível da China etc.

Sergio
Sergio
Responder para  Iran
1 mês atrás

Houve um erro tático na reaproximação por parte do kissinger e do Nixon.

Queriam isolar os russos, crendo na rivalidade – real – entre estes e os chineses.

Mas não se brinca assim com ditaduras.

Os chineses, inteligentes que são, aproveitaram a oportunidade.

Mas será que foi um erro tático, mesmo?

Juca
Juca
Responder para  Iran
1 mês atrás

Existem mais 1 bilhão de chineses na China, uns são mais pró Ocidente e outros(a maioria) pró Rússia em relação aos EUA.

Os chineses não se esquecem daqueles que os ajudam, mas não é porque são gratos aos EUA da década de 70 que precisarão dizer amém para tudo que os EUA do Trump dizem e fazem. Essa é a diferença da relação entre duas potências, já a relação entre mestre-escravo te obriga a dizer amém para tudo que o mestre diz e fala, é o caso de Japão e Coreia do sul para com os EUA.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Juca
1 mês atrás

Cara, sai dessa doutrinação. Japão e Coréia do Sul são escravos dos EUA? Tu não quer colocar a Alemanha no pacote? Pergunta para os povos desses países se eles querem que os EUA saiam de lá.

Juca
Juca
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

O que eu defendo é que a relação deles é baseada na relação mestre-escravo, países gigantes como China e Rússia jamais aceitarão esse tipo de relação, e por isso muitos de vocês acham que esse tipo de relação é exemplar porque nunca você verá o escravo levantando a voz contra o mestre, nunca verá o escravo tomar alguma atitude contra o mestre.

Não estou dizendo que não haja gratidão por parte do Japão e Coreia do sul aos EUA, é claro que há, a questão é, eles terão que aceitar qualquer coisa em nome dessa gratidão.

Agora se Japão e Coreia do sul não desejam sair da coleira americana é outra história, há casos de escravos e gladiadores na Antiga Roma que recusavam liberdade, isso apenas prova que bom tratamento e algumas regalias podem te garantir um escravo para sempre, ou por um bom tempo.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Juca
1 mês atrás

Quanto à relação mestre-escravo, é o que a china faz desde sempre contra seu povo e a URSS, cuja herdeira-mor é a rússia, fazia o mesmo. E o que você usa como parâmetro para colocar que rússia e china são gigantes? A china eu entendo, por força de número de habitantes e o tamanho da economia. Mas, e a rússia?

Juca
Juca
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

No caso da Rússia, eu uso como parâmetro poderio militar, geopolítico e recursos naturais.

carcara_br
carcara_br
1 mês atrás

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Nilo
Nilo
1 mês atrás

Estudo estapafudio, China não precisa de petróleo barata, em razão de um conflito para manter seu crescimento, a Rússia vende barato em razão de embargo, excluído o embargo, o preço do petróleo Russo tende a ser ofertado por preço de mercado, como sempre foi feito com a China, o mesmo argumento poderia ser usado para Índia, que exporta o petróleo russo comprado barato e vendido por preço de mercado, é como se todos os países inclusive os africanos que recebem da Rússia trigo doado, em razão das dificuldades da exportação do trigo Ucraniano também tivessem querendo a continuidade do conflito, asneirA falada pelo analista com propósito que desconheço. Lembrado que EUA tem lucrado com o conflito vendendo energia para Europa quando estourou o gasoduto.

Iran
Iran
Responder para  Nilo
1 mês atrás

O Korybko (autor do texto) é um nacionalista russo que tem um grande perfil no X, a diferença é que ele geralmente foge do senso comum que temos no Brasil sobre “eixo da resistência” e essas besteiras ideológicas e propagandísticas que chegam aqui, ele já disse, por exemplo, que a China é uma ameaça aos interesses russos na Ásia Central, e que Israel tem sido o maior parceiro da Rússia nas últimas décadas, coisa que o Putin mesmo sempre falou.

Nativo
Nativo
Responder para  Iran
1 mês atrás

Israel o maior parceiro da Rússia nas últimas décadas? Será que os israelenses sabem disso?
Porque qualquer um que conhece a ja velha tv , sabe que os russos são muito próximos dos adversários de Israel.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Nativo
1 mês atrás

Lembra da Síria e de quando os russos estavam ajudando o Assad? Lembra de quantas vezes os israelenses atacaram a Síria sem os russos mexerem um dedo?

Iran
Iran
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Pois é, e o Knesset e o Netanyahu/Likud incentivaram e fizeram festa em 2015 quando a Rússia entrou na Síria, os russos caparam o Assad e tomaram espaço do Irã na região.

Iran
Iran
Responder para  Nativo
1 mês atrás

Sabem, o Netanyahu já falou disso mais de um vez, o Putin falou novamente esses dias, e até os iranianos falaram isso.
Mais de 30% da população de Israel nasceu na Rússia, ou tem pais nascidos na Rússia, e russo é a o segundo idioma mais falado no país depois do hebraico, boa parte da elite russa/israelense é binacional.

Juca
Juca
Responder para  Iran
1 mês atrás

Korybko nacionalista russo?

Se você estiver falando de Andrew Korybko, ele é americano.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Juca
1 mês atrás

Andrew Bogdan Korybko, nasceu e cresceu nos EUA e tem dupla cidadania (norte-americana e polonesa). Mora na rússia e é jornalista da Sputnik News. Os 2 sobrenomes dele “parecem” demonstrar sua descendência eslava (no caso, polonesa).

Última edição 1 mês atrás por Santamariense
Iran
Iran
Responder para  Juca
1 mês atrás

Oq n muda o fato dele se prestar ao papel de nacionalista russo, assim como muita gente no Brasil se presta ao papel de patriota de outros países tbm, Rússia, EUA, Israel, Itália, Alemanha e por ai vai.

sub urbano
sub urbano
1 mês atrás

A China opera 2 tanques de terceira geração, o Type 99 e o Type 96. O type 99, mais caro, mais moderno, com mais tecnologia embarcada, é operado nos distritos do norte Shenyang e beijing, proximos a fronteira russa. O type 96, mais barato, menos tecnologico, é distribuido para o resto do país e para exportação sob o nome de VT-2.

Ou seja, a China enxerga a Russia como seu principal adversario em terra.

Em tempo, a titulo de curiosidade, a China tem um terceiro tanque de terceira geração, o MBT2000, q ela própria não utiliza, ainda mais barato e mais simples q os 2 primeiros. Ainda existe o Type 15, um tanque de 30 toneladas (leve) q nao entra nessa equação.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Não podemos esquecer que na guerra entre Afeganistão e União Soviética os Mujahidden pegava armamento chines pago pelos americanos….chinês não tem aliado….chinês tem contrato…é comunista? é…mas pensa em um comunista que sabe mais de capitalismo que o próprio ocidente…rs

Augusto Cesar
Augusto Cesar
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

“é…mas pensa em um comunista que sabe mais de capitalismo que o próprio ocidente…rs”

boa, kkkkkk

Richard Stallman
Richard Stallman
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

A China é nacional socialista, também conhecido internamente como “socialismo de tipo Chinês”, que nos meios acadêmicos relevantes é conhecido como Fascismo.

Última edição 1 mês atrás por Richard Stallman
Joanderson
Joanderson
1 mês atrás

Novidades,até porque querendo ou não a Rússia ainda é em certos aspectos uma potência e as outras potências se sentem ameaçados,tenha certeza que a Rússia também tem suas contras medidas contra a china.

Carlos Campos
Carlos Campos
1 mês atrás

BRICS é só unido nas fotos kkkk, o próprio Putin falava mal da China quando virou presidente pela primeira vez e queria se aproximar da Europa

Macgaren
Macgaren
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Ele só se juntou a China por exterma necessidade.

Nilo
Nilo
Responder para  Macgaren
1 mês atrás

Todos os países são assim, se juntam por interresses. Mas tem um que tem uma população de bananas, querem que privilégie as relações com país que lhe dá déficit a década e vire as costa para quem lhe dá os maiores recordes de superávit da história rsrsr

Última edição 1 mês atrás por Nilo
Nativo
Nativo
Responder para  Nilo
1 mês atrás

Hoje esse tipo de gente se proclama patriotas , Deus nos livre.

Lorde Baden Powell
Lorde Baden Powell
1 mês atrás

Importante nosso país estar alinhado com esses países que fazem fronte ao imperialismo americano liderado pelo Darth Trump Vader! Seremos sempre eterna resistência queimada….

Augusto Cesar
Augusto Cesar
Responder para  Lorde Baden Powell
1 mês atrás

Trump e um Sith? Segundo alguns ele e um fascista, jamais imaginei que ele fosse um sith, kkkkk.

Macgaren
Macgaren
1 mês atrás

China joga o real xadrez 5d kkk

Estão ali só tirando proveito da situação.

Porém esqueceram de citar que a India e até mesmo o brasil tiram proveito dessa situação comprando combustivel barato.

Se os EUA baixaram embarco em quem compra da russia, provavelmente India e Brasil vão correr.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 mês atrás

Rússia: sabe que tem que vencer essa guerra conquistando os dois pontos que ela mais quer ( Ucrânia não entrar na OTAN e fim das sanções ), vende commoditie barato pra China pra aliviar sua situação econômica, sabe que a China não ter sancionado eles são um dos pilares que sustentam a Rússia nessa guerra, mas sabe que, a longo prazo, não podem se dar ao luxo de sua economia depender demais da China, não podem se dar ao luxo de uma China muito poderosa, que a China, um dia, olhará pra Sibéria e outras regiões russas desocupadas com “outros olhos”, e por isso fortalece a Índia como contra-ponto a China.

EUA: sabem que não podem enfrentar a China enquanto essas “duas pendências” principais ocorrerem ( Ucrânia + Israel ) e tentam acabar com isso o mais rápido possível, pra poderem se concentrar contra a China. Procuram conseguir o máximo de terras ucranianas pra “garantirem o seu”, independente do resultado da guerra, querem que a guerra acabe logo, mas sabem que uma vitória russa fortalece a China e Rússia.

China: única que ganha 100% com a guerra, compra commoditie barato pra sustentar sua produção industrial, sabe que cada dia de guerra é um dia que eles tem pra se prepararem contra os EUA, mas sabem que uma Rússia muito poderosa não é bom pra eles, e sabemque, uma vez que a guerra acabe, os russos se voltaram pros ocidentais em pouquíssimo tempo.

Resumindo: não tem moça na casa da luz vermelha.

Augusto Cesar
Augusto Cesar
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

A muita gente na China (inclusive dentro do partido) que ainda e ressentida pela perda de Vladivostok para os russos.

Ouve até escaramuças entre eles na guerra fria próximo da fronteira com a Mongolia.

Você tem razão em sua analise. China e Russia são aliados por conveniência e por que hoje tem um mesmo rival em comum. Mas a longo prazo acredito que essa “aliança” tenha um limite, pois os mesmos disputam a mesma área de influencia, tanto na Ásia Central como ao noroeste da Ásia.

Para a Russia seria péssimo continuarem tão dependentes assim dos chineses no médio longo prazo.

Colocando os americanos nessa equação, para eles uma aliança, ou mesmo uma dependência russa com a China seria um baita de um problema. A China possuiu um economia similar e os russos possuem um arsenal nuclear pareado com eles, uma união dos dois teriam potencial de realmente causar problemas para eles. Uma ameaça muito maior do que a URSS representou no passado.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Augusto Cesar
1 mês atrás

“A muita gente na China (inclusive dentro do partido) que ainda e ressentida pela perda de Vladivostok para os russos.”

A China também nunca viu com bons-olhos o fato da Mongólia ser área de influência da URSS, e das concessões que a China de Mao teve que ceder a Stalin pra que ele os ajudasse a expulsar os japoneses e ganhar a guerra civil.

Tem uma galera da torcida aqui que vai ficar em desagrado, mas no dia em que essa guerra acabar, no dia seguinte, EUA e Europa farão um “deixa disso” e voltarão a comercializar com os russos, como se nada tivesse acontecido, pelo simples fato de que os 3 ( EUA / Europa / Rússia ) desejam MUITO isso:

Pelo lado russo: diminuirá sua dependência econômica da China que, como disse, não é o que os russos querem a longo prazo, além de ajudar a “pagar as contas” da guerra.

Europa: finalmente ter acesso a commodities baratas, pra poderem competir contra a China;

EUA: fazer negócios com os russos, pra garantirem que, quando eles baterem de frente com a China, a Rússia “fique na dela” e seja neutra.

Nesse jogo, quem tem que se equilibrar cuidadosamente numa corda-bamba é a Rússia, pois sabe que não pode confiar e depender 100% da China, e sabe que pode confiar “menos ainda” no Ocidente.

fewoz
fewoz
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

O pessoal superestima demais a Rússia… É um país com população muito menor que a chinesa. A economia também é muito menor e dependente de itens críticos dos chineses. Nem processadores em escala comercial eles produzem, apesar de haver projetos… Nem ao menos carros de alta tecnologia e qualidade produzem. A própria Lada só sobrevivia pois tinha joint-ventur com empresas europeias… Depois das sanções, passaram a produzir carros com baixíssimo nível de tecnologia ou importar dos chineses…. No campo militar, vão descartar seu moribundo porta-aviões, enquanto a China se prepara para lançar seu terceiro… Entrou super atrasada na era dos drones… A China tem sua própria estação espacial. E a Rússia? Enfim, são apenas exemplos. A Rússia jamais será uma ameaça séria à China. Qualquer um que ache o contrário, está simplesmente alucinando…

As relações entre os dois países terão pequenas flutuações, mas continuarão firmes e fortes pois são interdependentes, mas com a Rússia precisando da China mais do que o contrário.

Última edição 1 mês atrás por fewoz
Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  fewoz
1 mês atrás

Cara, não sei se você prestou atenção no que eu disse, mas em nenhum momento eu superestimei a Rússia, e deixem bem claro que há um gap populacional / tecnológico / financeiro / econômico entre a Rússia e China. Por isso deixei bem claro que, se hoje é uma “parceria benéfica pra ambos”, a Rússia sabe que, um dia, uma China muit forte vai pegar as áreas de influencia russa no interior asiático e olhará com cobiça as regiões siberianas russas, totalmente despovoadas.

Por isso não é bom, pra Rússia, essa alta dependência deles com a China, por isso a Rússia fortalece a Índia, pra servir como um “contra-peso” a China na Ásia, e por isso os russos querem o fim do conflito, pra acabarem com as sanções e voltarem a comercializar com os ocidentais ( diretamente, é claro, pois sabemos que o Ocidente ainda compra commoditie russa via terceiros… ) e diminuírem seu gap e dependência dos chineses.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
1 mês atrás

Faz muito tempo que eu digo que, para os EUA e para a China, o ideal é que a Rússia fique em uma guerra eterna. Os EUA ganham exportando petróleo e armas, a China ganha comprando petróleo barato e substituindo a Rússia no mercado de armas e ambos se beneficiam da redução da capacidade militar russa da percepção da decadência russa. A China era a terceira potencia militar e subiu um degrau sem precisar disparar um tiro.

Vitor
Responder para  Jacinto Fernandes
1 mês atrás

Pequeno adendo a China precisa provar seu desempenho no campo militar da teoria para fato real tem um gap para galvanizar seu desempenho.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  Vitor
1 mês atrás

E quem vai querer experimentar? Poder militar é muito mais capacidade de intimidação do que efetividade, porque se fosse por efetividade, lembre-se: Os EUA fracassaram quase todas as guerras em que se meteram depois da 2ª Guerra Mundial: Coreia, Vietnam, Iraque, Afeganistão.

Bacchi
Bacchi
1 mês atrás

Uma das coisas que mais me admira no projeto de governo chines é a paciência, os cara não se importam muito se vai demorar 10/20/30 anos pra aquele plano dar certo eles aguardam, aqui no brasil se não der resultado em 4 muito estourando 8 anos nada é feito pois o politico não vai receber os créditos por aquilo.

fewoz
fewoz
Responder para  Bacchi
1 mês atrás

Esta é a vantagem do governo único que trabalha em prol da nação. Cada país escolheu um modelo e sofre suas consequências…

Lá os políticos devem possuir formação e devem subir gradualmente no partido, acumulando experiência administrativa. Políticos como Tiririca não se criam na China.

E não nos esqueçamos dos famosos planos quinquenais…. Já estão no 15º plano. Identificam problemas e/ou objetivos e áreas onde querem/devem crescer. O plano é dirigido pelo partido e executado em parceria, inclusive, com o setor privado.

Visão pragmática e de médio/longo prazo, conduzida por grupos de políticos nacionalistas.

Agora vamos comparar com a sua vizinha Índia… Um país, em teoria, com tanto potencial quanto a China, mas que está anos-luz atrás deles, em todos os sentidos. Quais as diferenças entre os dois países?

Augusto Cesar
Augusto Cesar
1 mês atrás

Parabéns Biden!!!

Jogou a maior potencia nuclear do planeta no colo do seu maior rival geopolítico. Brilhante estratégia do velho senil em antagonizar os russos.

A China depois da pandemia não estava muito bem economicamente falando, esse petróleo barato russo ajudou eles a se recuperar mais rapidamente.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Augusto Cesar
1 mês atrás

Venso pelo lado “copo meio cheio”, pros EUA:

Isso fez com que a OTAN ganhasse um fólego” que ela não tinha a décadas, fez com que os países finalmente tirassem o “escorpião do bolso” e gastassem 2% do PIB com Defesa ( sonho do Trump ), fazendo com que os EUA não carregassem mais “nas costas” a OTAN, como era antes.

Mas voltando ao lado “copo meio vazio”:

A Rússia sairá dessa guerra finalmente com FA’s voltadas ao séc. XXI, sabendo que devem manter e ampliar ao máximo sua “auto-suficiência” em setores de Defesa, aeronáutica e chip’s;
A China usará cada dia dessa guerra pra se fortalecer, ganhando tempo.

Augusto Cesar
Augusto Cesar
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

O problema nesse calculo e se os russos conseguirem prevalecerem na Ucrânia, pois se os americanos não conseguirem participar na reconstrução da Ucrânia, os chineses o farão. Uma Rússia com uma Ucrânia subjugada, com as forças armadas realmente preparadas para um guerra moderna e ainda aliada da China, seria péssimo para os americanos.

O melhor para os americanos seriam pelo menos tornar os Russos pelo menos neutros.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Augusto Cesar
1 mês atrás

“(…) pois se os americanos não conseguirem participar na reconstrução da Ucrânia, os chineses o farão.”

Aposto meu couro que os EUA obrigaram a Ucrânia a assinar uma montanha de tratados cheios de “letras-miúdas” que garantem que, independente do resultado da guerra, os EUA terão prioridade em contratos de reconstrução e concessões em infra-estrutura, em troca de armas.

Não tem ninguém bobo nessa história.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  Augusto Cesar
1 mês atrás

Durante o governo Biden, a economia americana aumentou a sua diferença em relação À chinesa. A diferença estava na casa dos US$ 5 trilhões e quando ele saiu, a diferença estava em US% 10 trilhões…
dados do Banco Mundial:

albert_008
albert_008
Responder para  Jacinto Fernandes
1 mês atrás

US GDP was inflated by printing money

fewoz
fewoz
Responder para  Augusto Cesar
1 mês atrás

Com crescimentos acima de 4 ou 5%? Hahaha, quem dera o Brasil estivesse tão “mal” também.

Sergio Machado
Sergio Machado
1 mês atrás

Perfeito. O mundo cru como ele é.
Textos como esse- cristalinos, objetivos e sem torcida- enaltecem a trilogia.

Deadeye
Deadeye
1 mês atrás

É a lógica do Kissinger na guerra Irã Iraque (é uma pena que ambos não podem perder)

Nilo
Nilo
1 mês atrás

Fora do tópico: patriotada leia essa: Secretário de Estado norte-americano disse que o país não opinará mais sobre a “justiça ou integridade” de pleitos estrangeiros.
O Documento orienta o Departamento de Estado –equivalente ao Itamaraty no Brasil– a comentar sobre um pleito só quando “houver um interesse claro e convincente da política externa dos EUA para fazê-lo”.
É a democracia relativa americana. Democracia? Depende rsrs
https://www.wsj.com/politics/policy/state-department-rubio-foreign-elections-5f5567cd

Última edição 1 mês atrás por Nilo
Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  Nilo
1 mês atrás

Idealmente, um país não opina sobre eleições em outra. Mas o Lula também fez isso e acho que isso também te faz qualificar a democracia brasileira como relativa?

Esteves
Esteves
Responder para  Nilo
1 mês atrás

Nilooooooo….precisam de capinha.

A democracia relativa e de interesse dos EUA é um conceito usado para criticar a forma como os Estados Unidos aplicam e defendem a ideia de democracia no mundo. Na prática, os EUA não seguem um padrão absoluto ou universal quando se trata de democracia: eles apoiam ou rejeitam governos conforme os próprios interesses estratégicos, corrompem negociações econômicas e militares e patrocinam golpistas conforme o momento, vide a presão sobre o Brics.

Se um governo autoritário ou semi-autoritário é aliado estratégico dos EUA (por exemplo, na contenção da Rússia ou da China, ou no fornecimento de petróleo), ele costuma ser poupado de críticas. Exemplos históricos;
• Arábia Saudita – Monarquia absolutista com violações graves de direitos humanos, mas protegida pelos EUA por causa do petróleo e da posição estratégica no Oriente Médio.
• Egito pós-2013 – Após um golpe militar, os EUA mantiveram relações com o governo de Al-Sisi, mesmo com repressão política.

Inimigos recebem o rótulo de ditadores

Quando um país ou líder não está alinhado com os interesses dos EUA, mesmo que tenha eleições ou processos internos legítimos, frequentemente é rotulado como “ditadura” ou “ameaça à democracia”. Exemplos:
• Venezuela > Independente da crítica legítima à condução política de Maduro, há uma amplificação seletiva da narrativa antidemocrática por parte dos EUA.
• Irã > Apesar de ter eleições regulares (ainda que controladas pelo sistema dos aiatolás), é tratado como regime puramente ditatorial por Washington.
• Brasil > Mesmo com eleições livres e acompanhadas por organismos internacionais, foi o país taxado com as maiores sanções tendo recebido ameaças e avisos.

Golpes são relativizados ou apoiados

Em algumas ocasiões, os EUA apoiaram golpes de Estado ou mudanças de regime não democráticas, quando isso favorecia seus interesses. Exemplos históricos:
• Brasil (1964) – Financiamento e apoio direto ao golpe militar.
• Chile (1973) – Apoio à derrubada e ao assassinato de Salvador Allende.
• Ucrânia (2014) – Embora o movimento de Maidan seja considerado popular, os EUA tiveram influência nos bastidores, e o processo levou à deposição forçada do presidente eleito Yanukovych.

Por que os EUA agem assim?

• Interesses estratégicos: Controle de rotas, bases militares, contenção de inimigos geopolíticos.
• Interesses econômicos: Petróleo, minerais, acordos comerciais favoráveis.
• Competição global: Evitar a expansão de influência da China, da Rússia ou de outros polos de poder.
• Forte influência do pensamento sionista nas instituições como Harvard.

Como os próprios EUA justificam?

Eles usam o discurso da “realpolitik”: defendem a democracia quando é possível, mas dizem que precisam garantir a segurança nacional e a estabilidade global acima de tudo. Esse é o argumento usado para lidar com aliados ou intervir em outros
países, vide o monopólio das Big Techs.

O Brasil que se cuide. Por influencia de golpistas ilhados e protegidos nos EUA é possível que bombas venham.

Será que Tarcísio está preparando o acolhimento de uma invasão norteamericana pelo porto de Santos?

Rodolfo
Rodolfo
1 mês atrás

Quanta leseira esse cara escreveu… a preocupação da China é ela e somente ela. Esse conflito traz para a China oportunidades (petróleo e gaz russo barato) e problemas (fortalecimento da OTAN, aversão aos produtos não oriundos do ocidente, possíveis barreiras comerciais), mas não é da natureza da política externa chinesa ditar os rumos de um conflito longe das suas fronteiras, ao contrário da Russia, Europa e EUA. A China apenas reage de forma pragmática ao caos geopolítico de acordo com os seus interesses.

Esteves
Esteves
1 mês atrás

Como dizem em Santa Maria…o negócio é da conta de quem faz.

Esteves, odiado no PN, desprezado no PA e suportado no Forte, pensa em como a Inglaterra (RU) atua na contenção e na throughputinação das relações Ocidente/Oriente.

A China mantém uma posição dúbia em relação à Rússia por estratégia pragmática. Pequim quer tirar vantagem da parceria, mas não quer se atolar nos problemas da Rússia ou ser arrastada para conflitos diretos contra o Ocidente.

Aliados por Interesse, não por ideologia:

• China e Rússia não são aliados naturais, são parceiros circunstanciais.
• Se aproximam por terem um inimigo comum: os EUA, a Inglaterra e a hegemonia ocidental.
• Cada um tem objetivos próprios. A Rússia quer manter influência na Europa e no Ártico; a China quer crescer na Ásia e dominar o comércio global.

Benefícios Econômicos x Riscos Políticos

• A China compra energia barata da Rússia, enfraquecida por sanções ocidentais.
• Ao mesmo tempo, não quer ser sancionada junto com Moscou. Por isso:

> Evita vender armas diretamente para a guerra na Ucrânia.
> Não reconhece formalmente as regiões ucranianas anexadas pela Rússia.
> Pequim prefere manter acesso livre aos mercados europeu e americano.

Cautela com a Instabilidade Russa

• A China desconfia da Rússia a longo prazo. Pequim teme um colapso russo ou uma derrota grave na Ucrânia, o que poderia gerar instabilidade na fronteira comum entre os dois países.
• Também há competição velada por influência na Ásia Central, região estratégica para ambos.

Posição Global da China

• A China quer ser vista como mediadora global, não como mera aliada do Kremlin.
• Por isso, propõe “planos de paz” e discursos neutros, mesmo que na prática esteja mais próxima da Rússia.
• Quer preservar a imagem de potência estável e pacificadora, pensando em liderar o cenário global no futuro.

Ameaças / História / A Inglaterra (RU) como eixo

• Alemanha e França são as principais potências europeias no contexto diplomático e econômico da contenção a Rússia, mas,
• O Reino Unido se destaca no aspecto militar e de inteligência, principalmente após o Brexit:

> Apoia massivamente a Ucrânia com treinamento militar, fornecimento de armas modernas (mísseis Storm Shadow, por exemplo) e informações estratégicas.
> Tem atuação ativa no Báltico e na Escandinávia, fazendo frente à Rússia no Mar do Norte e no Ártico.
> Participa dos sistemas de escuta e espionagem do Five Eyes (aliança anglo-saxônica de inteligência com EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia).

O Reino Unido atua como um braço do Ocidente tradicional, tentando evitar a formação de um bloco sino-russo que mude o equilíbrio global. Londres quer conter, enfraquecer ou dividir a parceria entre Rússia e China, mantendo-se relevante como potência global ao lado dos EUA.

No Acordo de Munique (1938) a Inglaterra aceitou a anexação da Tchecoslováquia por Hitler.
• Não intervenção na Guerra Civil Espanhola (1936-39): A Inglaterra preferiu ver Franco, apoiado pelos fascistas, derrotar os republicanos (que tinham apoio da URSS).

Por que a Inglaterra apoiou o Japão?

• Queria enfraquecer a Rússia, rival imperial na Ásia (principalmente na Índia e Ásia Central).
• Temia que a Rússia expandisse influência sobre a China, Coreia e o litoral do Pacífico, ameaçando interesses britânicos.
• Apostou no Japão como um “pivô asiático” pró-Ocidente.

Além do apoio ao Japão à Inglaterra financiou guerras e contra revoluções:

Intervenção Militar na Rússia (1918-1920)
• Durante a Guerra Civil Russa, a Inglaterra enviou tropas, dinheiro e armas para os “Brancos”, que lutavam contra os bolcheviques.
• Essa intervenção fazia parte da chamada “Intervenção dos Aliados”, junto com França, EUA e Japão.
• O objetivo era derrubar o governo
bolchevique e impedir o contágio revolucionário socialista.

Hoje / A Inglaterra como influência

Evita uma aliança militar formal entre Rússia e China:
• O pior cenário para o Reino Unido (e para o Ocidente) seria a formação de uma aliança militar real e ativa entre Pequim e Moscou.
• Londres trabalha para enfraquecer ou dividir essa parceria, mantendo-a como uma “aliança de conveniência”, não uma união sólida.

Mantém o equilíbrio global e protege a OTAN:
• Se China e Rússia coordenarem ações militares, Londres teme ser forçada a enfrentar crises em dois teatros simultaneamente:
• Europa (Rússia na Ucrânia ou contra a OTAN)
• Ásia-Pacífico (China contra Taiwan ou no Mar do Sul da China)
• Isso pressionaria os recursos britânicos e da OTAN, além de enfraquecer o sistema financeiro e comercial global, no qual Londres tem enorme interesse.

Protege as rotas comerciais globais e o sistema financeiro ocidental:
• O Reino Unido depende do comércio global e dos fluxos financeiros internacionais.
• Uma cooperação sino-russa muito forte pode:

> Desdolarizar transações comerciais
> Criar alternativas ao sistema SWIFT (como o CIPS da China)
> Tentar enfraquecer Londres como centro financeiro global.

O Reino Unido atua para manter o sistema financeiro global alinhado ao Ocidente vide Swift:

Tenta evitar a formação de uma nova “Cortina de Ferro” tecnológica e comercial

> A Rússia e a China tentam criar tecnologias próprias (internet, redes, nanotecnologia, exploração espacial, telecomunicações, chips) para fugir da influência ocidental.
> O Reino Unido quer impedir a fragmentação do sistema tecnológico global, porque isso prejudica as empresas britânicas e reduz a influência econômica de Londres.

Quer preservar a influência britânica no Indo-Pacífico

• O Reino Unido está tentando retornar ao cenário asiático após o Brexit, com acordos comerciais e presença militar na região (como no pacto AUKUS com EUA e Austrália).
• Se China e Rússia se fortalecerem juntas, dificultam esse projeto britânico.

A relação China/Rússia é um trisal com a Inglaterra.

Marcelo Soares
Marcelo Soares
1 mês atrás

Rousseff, Dilma….

Esteves
Esteves
1 mês atrás

Urgente. Pensamento de última hora.

Bombardeios contra o Iran e preparação de invasão ao Brasil é a cartada final contra o Brics. Sem poder militar contra a Rússia e receosos de uma guerra comercial e/ou clássica contra a China, a aposta dos EUA é:

Tarcisismo. O governo Tarcísio de Freitas e uma possível “facilitação norte-americana”

Tarcísio é um político alinhado à visão geopolítica dos EUA, especialmente no aspecto militar e estratégico. Ele tem formação militar, relações históricas com o Exército e uma trajetória de aproximação com setores conservadores e pró-Washington. Isso levanta suspeitas em certos círculos políticos e acadêmicos sobre o papel do governo paulista (ou eventual governo federal caso Tarcísio chegue à presidência) como um possível agente de abertura golpista para interesses americanos no Brasil.

Tecnicamente, não há sinais concretos hoje de como Tarcísio estaria preparando ou permitindo um cenário de invasão militar clássica. Os EUA não precisam disso no Brasil atualmente porque dominam grande parte da estrutura econômica e militar do continente.

O que seria, então, uma “facilitação de entrada dos EUA”?

Não precisa ser uma “invasão” com tanques e tropas pelo porto de Santos. Na prática, isso pode ocorrer de formas disfarçadas:

1. Base Militar Disfarçada
• Existe há anos um interesse dos EUA em retomar alguma presença militar mais direta no território brasileiro, especialmente próxima da Amazônia ou em áreas estratégicas.
• Tarcísio, sendo militar e alinhado aos EUA, poderia facilitar acordos de cooperação militar ou treinamentos conjuntos que, na prática, funcionam como ocupação.

2. Entrega de Infraestruturas Estratégicas
• Privatizações ou concessões de portos, aeroportos, hidrovias e sistemas logísticos para empresas americanas ou multinacionais ligadas a Washington podem ser uma forma de domínio.
• Isso abre caminho para controle de fluxos econômicos e até movimentações militares disfarçadas de comércio.

3. Integração das polícias e forças armadas com comandos norte-americanos
• Acordos de “interoperabilidade” entre segurança pública paulista e estruturas militares norte-americanas já foram vistos em outros países como prenúncio de submissão operacional.

4. Espionagem e abertura tecnológica
• Adoção de tecnologias e sistemas de segurança conectados diretamente com bancos de dados estrangeiros.

Por que os EUA fariam isso?
• Interesse na Amazônia e no Aquífero Guarani
• Controle do Atlântico Sul (pré-sal, portos)
• Limitar a influência da China no Brasil
• Fragilizar os BRICS
• Velho hábito de corromper políticos liberais e conservadores

Conclusão direta:

• Não há sinal evidente, hoje, de que Tarcísio esteja abrindo caminho para uma invasão militar clássica, com tropas ocupando São Paulo e o Brasil.
• Mas há indícios consistentes de um projeto de submissão estratégica aos EUA, por vias econômicas, militares e logísticas. Isso pode, na prática, ter o mesmo efeito: perda de soberania, com “ocupação branca” do território e dos recursos.

Quem sobreviver, contará os mortos.

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Responder para  Esteves
1 mês atrás

“só os mortos verão o fim da guerra”…

Claudio Moreno
Claudio Moreno
1 mês atrás

Um salve a todos os senhores camarado do Forte e Trilogia!

Olhando para o nosso quintal, pois fazemos parte do BRICS, penso que o melhor para nós é o fim do conflito de forma imediata e com as fronteiras como estão, (lembrando que a guerra foi provocada, a NATO estava batendo na fronteira direta da Rússia e o Kremlin não iria seguir passivo, recordo ainda mais uma vez que não tenho qualquer lado neste conflito, estou interessado apenas na continuidade da integridade territorial de meu Brasil e de seus interesses).

Ainda falando de nosso quintal, em razão da crise tarifária com o EUA, ventila-se que o GF estaria (antes tarde do que nunca) interessado em mudar radicalmente nossas compras de material de defesa.

Abaixo tomo a liberdade de apresentar em linhas gerais, matéria veiculada no site do Nelson Düring (sem reprodução do estilo copia e cola para não haver problemas aos editores da Trilogia):

“Há existe um receio e real de possíveis sanções ou mesmo embargos no fornecimento de tecnologia dual e sensível (tal como ocorreu com a Argentina e com o próprio Brasil nos anos 70).
Fontes do governo, alegam que a ordem é uma guinada radical nas parcerias estratégicas, buscando relações mais próximas com a indústria de defesa europeia, principalmente da França (não confiável por causa da questão amazônica), Turquia (altamente capaz e inexplorada por nossa FFAA) e Itália.

Outra fonte afirma que os novos projetos devem ser livres das restrições americanas ITAR e alemãs BAFA, ou seja, sem controle de exportação por parte do governo americano e alemão”.

Sgtº Moreno

Santamariense
Santamariense
Responder para  Claudio Moreno
1 mês atrás

Enquanto esse atual ocupante do Planalto estiver no cargo, as relaçõe$ umbilicai$ com a França serão sempre prioridade.

Marcos terra
Marcos terra
1 mês atrás

Amigos do peito? Não! Inimigos mortal? Não!
Apenas interesse em comum: destruição da Otan/FMI e países que montaram o mundo atual: EUA, Europa e Japão.
Moldar o mundo de acordo com o pensamento e ação dos dois jogadores que estão com a melhor não.
Vão conseguir? Sim! Tanto pelo merito de ambos quanto pela burrice, covardia e fraqueza no outro lado.

Robert Smith
Robert Smith
1 mês atrás

hum… comportamento parecido com o das minhas ex-esposas!

BraZil
BraZil
1 mês atrás

China com medo de sanções severas. É mesmo um dragão de papel. Ma deve estar aprendendo algo com a Rússia.