Países nórdicos e bálticos anunciam aquisição conjunta de veículos blindados CV90

Em uma iniciativa estratégica para fortalecer a defesa regional, Suécia, Noruega, Finlândia e Lituânia anunciaram planos para adquirir conjuntamente centenas de veículos de combate de infantaria CV90. Fabricados pela subsidiária sueca da BAE Systems, os CV90 são reconhecidos por sua versatilidade e eficácia em operações militares modernas.
O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, destacou que essa aquisição conjunta visa aprimorar a interoperabilidade entre as forças armadas dos países envolvidos, reduzir custos e acelerar as entregas. “Precisamos fortalecer nossas capacidades militares compartilhadas na região do Báltico”, afirmou Kristersson durante coletiva de imprensa com o primeiro-ministro lituano, Gintautas Paluckas.
A decisão ocorre em meio a crescentes preocupações com a segurança na região, especialmente devido às atividades militares russas no Báltico. A aquisição conjunta permitirá uma resposta mais coordenada e eficaz a possíveis ameaças, além de promover a autosuficiência em defesa entre os países participantes.
Embora detalhes específicos sobre o número exato de veículos e o custo total não tenham sido divulgados, espera-se que o acordo envolva a compra de vários centenas de CV90. Atualmente, a Suécia possui mais de 500 desses veículos, enquanto Noruega e Finlândia operam cerca de 100 unidades cada.
O CV90 é um veículo blindado de combate de infantaria altamente modular, capaz de ser adaptado para diversas funções, incluindo reconhecimento, defesa aérea e apoio de fogo. Sua flexibilidade e desempenho comprovado em combate o tornam uma escolha estratégica para as forças armadas dos países nórdicos e bálticos.
Esta aquisição conjunta reflete o compromisso dos países envolvidos em fortalecer sua defesa coletiva e garantir a segurança na região do Báltico diante de desafios geopolíticos emergentes.
Escolheram um blindado com 30 anos de evolução e provado em combate. Simplesmente o melhor IFV do mundo.
Realmente, ele só tem elogios na Ucrânia. O único contra foi que numa comparação, o Bradley tem mais espaço interno para os fuzileiros.
Eu acho que o Bradley é um pouco mais apertado. Uma das críticas ao Bradley sempre foi a capacidade de transportar apenas 6 soldados. Aumentou para 7 nas versões atualizadas. Mais uma vez o Bradley provou ser mais versátil do que os MBTs (a primeira foi na guerra do Golfo). O Bradley pode atuar como IFV, APC (transporte de cargas e pessoal, feridos, resgatar tropas etc..), blindado de reconhecimento e caça-carros (utilizando o TOW). Aliás, o Bradley fez um feito incrível ao destruir um T-90 utilizando seu canhão 25mm (provavelmente o canhão conseguiu penetrar alguma parte sensível causando um incêndio catastrófico). Sempre achei o Bradley o IFV ideal para o EB.
Digo, realizou um feito incrível.
Por ele ser muito rápido, e ter optrônicos superiores, conseguia engajar bem os T90, mesmo que o Canhão do T90 o permitisse atirar mais longe que o Bradley, incrível mesmo, pode falar o que quiser do Bradley, mas nunca que ele é ruim.
O Bradley tem o problema de ser pouco resistente a minas e explosivos improvisados. Se fosse para comprar um IFV usado acho que ele seria a melhor opção, porém, comprando novo, qualquer moderno parece ser melhor. Na concorrência do EB estou torcendo para o CV-90 ou o Lynx.
As última versão possui proteção superior contra Minas/IEDs e blindagem full contra munições até 30 mm.
No mercado de usados o Bradley é a melhor opção.
Uma oportunidade perdida pelo EB foi o Marder. Os chilenos foram mais espertos e pegaram 280 unidades (o suficiente para os nossos 4 BIBs). Imaginem um Marder modernizado com torreta UT30.
De fato o bradley é uma excelente opção, caso o EB não compre o Tulpar ou o CV90 eu iria de Bradley via fms para substituir os m113.
Sim, foi inacreditável a demora do EB em ir atrás de um IFV, visto que na década de 90 e 2000 tinham vários usados no mercado saindo a preço de banana. O Chile ainda pegou YPR-765 holandeses além dos Marder.
Bem lembrado, os chilenos foram mais técnicos em adquirir os Marders, parece que o EB não adquiriu pois a proposta de “modernização”* do m-113 era mais barata, o critério financeiro/politico vem sempre prevalecendo sobre o critério técnico nas forças armadas brasileiras e o cinto vai apertando cada vez mais e o “braço forte” vai definhando por aceitarmos esse tipo de condição.
*modernização que na verdade foi uma reforma/repotencialização para aumentar o ciclo de vida, não é modernização, pois não melhorou significamente a capacidade combativa da viatura, acho errado eles usarem esse termo tanto pelas forças armadas como pela mídia para tapar deficiencias nas forças armadas.
As versões pós Afeganistão é praticamente outro carro, o CV-90 Mark IV saltou para 30 toneladas, muito mais resistente que as primeiras gerações que ficavam na casa das 20 toneladas
O Bradley é o ideal mesmo para o EB, pelo peso pode ser transportado no C-390. Será que já esteve disponível para nós ? Em todas as notícias de ofertas de material usado feitas pelos EUA, nunca foram mencionados.
RDX, assista esse vídeo feito pelos ucranianos, palavras dos próprios combatentes.
Uma comparação entre CV90 e Bradley.
ПОЛЬОВІ ТЕСТИ БМП Brаdlеy та CV90: яка бойова машина піхоти воює краще – YouTube
Putz, que vídeo sensacional!
RDX, assista esse vídeo feito pelos ucranianos, palavras dos próprios combatentes.
Uma comparação entre CV90 e Bradley.
ПОЛЬОВІ ТЕСТИ БМП Brаdlеy та CV90: яка бойова машина піхоти воює краще – YouTube
Vídeo incrível. Obrigado.
The American-Made M-2 Is The Best Fighting Vehicle Of The Ukraine War
O Bradley ucraniano recebeu blindagem reativa BRAT. Logo, a proteção contra armas anticarro e drones kamikaze é superior.
A Blindagem base do CV90 é melhor, entretanto com o Kit BRAT aumenta consideravelmente a proteção do Bradley, tornando superior nesse quesito. O Ucranianos optaram por não colocar blindagem adicional no CV90, pelo menos não vi ainda.
O CV90 do vídeo está equipado com todo um sistema de proteção adicional, como nesta imagem:

Muito bom mesmo o vídeo.
É um bom veículo, mas minha torcida continua pela escolha do MMBT turco. Se é desejo começar a se livrar de leis americanas e europeias que podem te embargar, sem sombra de dúvidas é a melhor opção. Fora que se optarem por fazer modificações no carro, os turcos disseram que o projeto será de propriedade intelectual do EB. Se trabalharem direitinho, dá muito certo!
Espera que os outros países, se precisarem, não fazem o mesmo.
Meu sonho é que o Mercosul se transformasse em uma parceria a nível de cooperação militar e autodefesa, com compras conjuntas no bloco. Enfim, continuarei sonhando.
Quais compras – não doações recebidas – Paraguai, Uruguai e Bolívia fizeram nas duas últimas décadas? Até mesmo a Argentina, que teoricamente tem ainda uma linha de manutenção dos TAM, assim como nós, vive de recauchutar os seus blindados. Esquece! Os demais são demasiadamente pequenos pra isso. Quando compram, é material usado. E até mesmo nós temos nos valido em excesso disso. Se não vamos produzir aqui, vamos importar, o que de fato conta é não fatiar a compra em lotes intermináveis, não atrasar o pagamento e não diminuir unidades encomendadas.
Se o Brasil e Argentina levassem defesa mais a sério, e o Chile resolvesse entrar no Mercosul, até que seria interessante.
A única coisa que o Mercosul consegue fazer bem é dar calotes…