Taiwan acusa quatro ex-integrantes do DPP de espionagem para a China
Taipei, 10 de junho de 2025 — Quatro ex-membros do Partido Democrático Progressista (DPP), legenda atualmente no governo de Taiwan, foram formalmente acusados nesta terça-feira por envolvimento em atividades de espionagem a favor da China. As acusações foram apresentadas pela Promotoria Distrital de Taipei, que indicou Huang Chu-jung, Chiu Shih-yuan, Ho Jen-chieh e Wu Shang-yu por vazamento e entrega de informações confidenciais de segurança nacional a agentes chineses.
Segundo comunicado oficial, Huang e Chiu foram acusados de fornecer à China dados classificados e confidenciais de uso oficial, além de envolvimento com lavagem de dinheiro. Huang enfrenta ainda uma acusação adicional, feita pelo Ministério Público Superior de Taiwan, por “desenvolver uma organização criminosa” a serviço da China, crime considerado grave por afetar a segurança nacional e a estabilidade social. Como tal, será julgado diretamente pelo tribunal superior.
Ho foi indiciado por envolvimento nos mesmos crimes principais, enquanto Wu responde por repassar informações de segurança a um país estrangeiro. Todos os quatro permanecem sob custódia.
A investigação revelou que Huang, ex-assistente de um vereador do DPP em Nova Taipé, foi recrutado por agentes de inteligência chineses durante uma viagem de negócios à China em 2017. Após retornar a Taiwan, ele teria coletado informações sigilosas — incluindo agendas de viagens do presidente e do vice-presidente a países aliados — com a ajuda de Chiu, ex-vice-diretor do Instituto de Democracia de Taiwan do DPP.
Esses dados teriam sido obtidos por meio de Wu, ex-assessor do Gabinete Presidencial, e Ho, que atuou como assistente do atual secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional, Joseph Wu, quando este era ministro das Relações Exteriores. Os quatro teriam recebido pagamentos em dólares taiwaneses de Huang, repassando as informações ao serviço de inteligência chinês.
A promotoria destacou a gravidade das ações de espionagem, considerando o longo período de atividade do grupo, o nível das informações obtidas e os pagamentos ilícitos envolvidos. Ho, especificamente, teria traído a confiança depositada em seu cargo ao vazar segredos de Estado por um longo tempo, representando uma ameaça severa à segurança nacional, afirmaram os promotores.
Wu também foi apontado como cooperador direto de Chiu, atuando ativamente no repasse de dados sensíveis. Enquanto Huang e Ho negaram qualquer envolvimento durante os interrogatórios — inclusive fornecendo informações falsas —, Chiu e Wu confessaram os crimes.
Em outro processo, Sheng Chu-ying, ex-assessora do então presidente do Legislativo, You Si-kun, foi acusada de vazar informações parlamentares a agentes chineses. Sheng está em liberdade sob fiança e monitoramento eletrônico, mas ainda não foi formalmente indiciada.
Todos os cinco envolvidos foram expulsos do DPP no mês passado.
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Se o PCC (Brasil) já conseguiu se infiltrar em áreas do Executivo, Legislativo e Judiciário do Brasil, imagina se o PCC (China) não iria conseguir se infiltrar em Taiwan.
A China, utilizando de sua paciência histórica, vai fazer com que a própria opinião pública dos cidadãos de Taiwan desejem a reintegração.
A pressão militar é mais uma demonstração do seu desenvolvimento, força militar e influência regional. Bem difícil ocorrer uma invasão. Não impossível.
Eu acho que seria mais fácil antes, a não ser que Taiwan entre em uma crise feia, os Tigres Asiáticos todos estão tendo porblemas com uma geração que não está dando certo, os Millenials e os GenZ estão sem conseguir bons trablahos mesmo super qualificados, Taiwan como um Tigre, está nesse processo também, esses jovens não querem também regulação na Rede, Regulação da Sua Opinião, Sua Religião, como só recentemente Taiwan virou uma democracia, em 1995 seria mais fácil vender uma unificação até uma década atrás, hj acho impossível nas circustâncias atuais
Não é isso que percebo por lá, continuam a todo vapor… estão tão bem que os Chineses querem tomar de assalto aquela riqueza sem fim… guerra meu amigo… é por grana… somente grana… se aquilo estivesse “fazendo agua” os Chineses nem estariam se preocupando.
Esses dias vi uma entrevista de um ex-diretor do INPE, Clezio Nardin.
Muito boa por sinal.
Difícil encontrar cientistas que realmente se interessam e tem conhecimento real de gestão orçamentária (na prática) e, principalmente, gestão de pessoas.
Um de seus comentários foi apontar que a China, ao comprar nossa soja, na verdade está comprando nossa água.
Fazendo uma análise, no ano de 2024 a China importou de nós 75 milhões de toneladas de soja.
Em média, é preciso 500 litros de água, por toneladas de soja, durante seu desenvolvimento.
Ou seja, quando a China comprou essa quantidade do produto, ela não pagou apenas a soja, mas também os 37.5 bilhões de litros de água que toda essa produção consumiu.
Isso equivale à 3% do consumo de água da Grande São Paulo durante um ano todo.
É muita água.
Comentário meu que a China ao comprar nossa Soja está comprando nossa agua? Me desculpe mas essa “asneira” não fui Eu que disse. Afirmo com toda a tranquilidade que sou de manter as minhas posições nas “asneiras” que falo. Abraço e boa sexta feira 13.
No caso de Taiwan eu acho que o foco é Mostrar que é uma potência de fato, não uma de papel, sobre os jovens, eles até conseguem empregos, mas não o que queriam, mesma coisa na Coreia do Sul, super qualificados e com empregos que não lhes dão capacidade de ccomprar uma casa, formar uma família e etc.
Essa já foi a realidade de países como China, Japão, Coreia do Sul e Taiwan.
Mas ja mudou ou tem mudado.
O que não muda é alto nível de qualificação, dedicação com prioridade e grande concorrência, tanto acadêmica quanto profissional.
Referente aos salários serem mais baixos, isto é bastante relativo e na China tem lógica. Principalmente devido ao aglomerou populacional.
Até o Xi Jinping já deu uma declaração explicando esta questão.
Mas aí o papo é mais complexo e vamos nos aprofundar demais.
O declínio populacional em Taiwan é brutal, pior do que Japão e Coreia do Sul, os jovens são progressistas e não sabem o que são e o que querem, pra piorar, nos próximos 15 anos esse domínio que Taiwan detém na indústria de semi condutores vai minguar muito e isso vai afetar diretamente sua economia e qualidade de vida das pessoas, projete a situação para os próximos 30, 40 anos e então Taiwan irá implorar por reunificação.
Para China é melhor pegar Taiwan na baixa do que na alta, por enquanto tá na alta, não vale a pena.
O serviço de contra espionagem de Taiwan deve ser um dos mais ocupados do mundo.
também acho, devem caçar espiões e cooptar espiões, Macau na minha opinião seria o local para cooptar mais fácil.
Segue o jogo… provavelmente serão executados. Se for traição, morte desonrosa por enforcamento. Segue o jogo, os misseis antitanques e drones de todos os tipos e tamanhos de Taiwan continuam prontos para recepcionar as barcaças de desembarque chinesas… essa invasão criminosa da Rússia, num genocídio contra a população Ucraniana atrapalhou em muito os planos dos Chineses… tudo seria mais fácil sem esse papelão vergonhoso da Rússia nas bucólicas pradarias ucranianas..
Uma ironia muito engraçada é que hoje em dia tem muito membro do “KMT”(Partido que fundou Taiwan) que são quase que abertamente “Pró-PCC”, muitos membros do partido se encontram com membros do Partido Comunista Chinês.
Muita gente acha que o fato de que Taiwan é uma democracia, falam que o KMT seria perfeito para a China. Mas muitos não sabem (ou fingem ignorar) que o que a China é hoje, era o que o KMT mais queria. Se não fosse por pressão externa, o KMT estava comandando Taiwan sozinha até hoje.
A China e o capitalismo feroz: uma análise sem ilusões
Existe uma realidade na China que transcende, e muito, a existência do KMT, PCC, PMDB ou qualquer outra corrente ideológica. Muitas das discussões políticas, na prática, não passam de “gritos de torcida”. Tenho feito uma pergunta nos últimos dias — e poucos conseguem respondê-la com coerência:
Onde, hoje, encontramos o capitalismo mais feroz do mundo?
A resposta é simples: na China.
Muita gente confunde o regime de governo com o modelo econômico. A China é comandada por um regime autoritário, sim — mas seu sistema econômico é dos mais agressivos do planeta. Outra pergunta simples: em que momento dos últimos 10.000 anos houve democracia na China?
Resposta: nunca.
Os imperadores chineses — e aqui não falo do imperador da Disney, como em Mulan, mas dos verdadeiros mandatários — governaram com mão de ferro. Após a Segunda Guerra Mundial, os líderes da China seguiram a mesma lógica: cada um à sua maneira, todos autoritários. Sim, ditadores. Um imperador decide o que deve ser feito. Não se trata de um parlamentarismo como o britânico — estamos falando de comando vertical, de longuíssimo prazo.
Muitos se impressionam com os atuais planos chineses de 30, 40 ou 50 anos, mas isso não é nenhuma novidade. A Grande Muralha da China — construída em fases ao longo de mais de 2.000 anos, com mais de 21.000 km de extensão histórica — é um exemplo clássico. A maior parte da estrutura visível hoje vem da dinastia Ming, com mais de 8.800 km preservados. Foi erguida por soldados, camponeses e prisioneiros. Havia democracia ou Partido Comunista naquela época? Não. Existiam apenas mandatários, como os que existem hoje.
A China, nos últimos 40 anos, resgatou seu modelo histórico de governo — autoritário, centralizado e extremamente estratégico.
Comunista? Talvez um dia tenha sido… hoje, não mais.
No interior profundo da China, talvez ainda se comam gafanhotos. Mas nas hipermodernas cidades chinesas, as pessoas comem no McDonald’s ou em restaurantes estrelados pelo Guia Michelin. A China é, hoje, o segundo país com mais bilionários do mundo, atrás apenas dos EUA.
Segue a lista de alguns desses “comunistas” (sic):
Zhang Yiming – US$ 65,5 bi (ByteDance, TikTok)Zhong Shanshan – US$ 57,7 bi (Nongfu Spring)Ma Huateng (Pony Ma) – US$ 56,2 bi (Tencent, WeChat)Lei Jun – US$ 43,5 bi (Xiaomi)Colin Huang – US$ 42,3 bi (Pinduoduo)Li Ka-shing – US$ 38,9 bi (diversificado)Robin Zeng – US$ 37,9 bi (CATL, baterias)William Ding – US$ 33,3 bi (NetEase)Jack Ma – US$ 28,6 bi (Alibaba)Wang Chuanfu – US$ 26,4 bi (BYD)Lu Xiangyang – US$ 20 bi (BYD)Eric Li (Li Shufu) – US$ 18,7 bi (Geely)Huang Shilin – US$ 17,4 bi (CATL)Zhang Zhidong – US$ 16,9 bi (Tencent)🔹 Total de bilionários na China: 516
– 450 na China continental
– 66 em Hong Kong
🔹 Total de bilionários nos EUA: 902
🔹 Em Taiwan: 51 bilionários (segundo a Forbes/Wikipedia 2022)
Conclusão: o capitalismo chinês está em busca de uma coisa só: GRANA. Não se trata de reconquistar território, recuperar passado glorioso ou impor ideologias. A prioridade absoluta é econômica.
E enquanto isso, por aqui no Brasil, seguimos torcendo por “lado azul” ou “lado vermelho” como se estivéssemos num Fla-Flu ideológico — sem perceber que ambos os lados pertencem à mesma moeda. E essa moeda se chama: DINHEIRO.
É possível torcer pelo capitalismo chinês ou pelo outrora poderoso capitalismo norte-americano. Mas sejamos honestos: continua sendo capitalismo.
Alguém acredita que a nova supermarinha chinesa está sendo construída para espalhar o comunismo? Claro que não. Está sendo construída para proteger interesses comerciais globais.
Afinal, como já dizia o ditado:
“Negócio da China”? Só existe pra chinês.
Obs.: O mesmo vale para a Rússia. Desde os czares até Putin, passando por Stalin, os russos jamais viveram uma democracia real. A grande diferença entre Rússia e China? Os russos foram incrivelmente incompetentes na gestão do seu capitalismo nas últimas cinco décadas.