Exército Brasileiro reforça coesão institucional e prontidão estratégica para a COP 30
Belém (PA) — Em preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em novembro na capital paraense, o Comandante do Exército, General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, esteve em Belém para inspecionar o Comando Militar do Norte (CMN).
Durante a visita institucional, realizada em 30 de junho, o General Tomás pôde conhecer de perto as ações em curso, os meios disponíveis e a estrutura das tropas do Comando Militar do Norte, com ênfase na segurança, logística e prontidão das unidades operacionais que terão papel estratégico durante o maior evento climático do planeta.
Liderança e alinhamento tático
A presença do Comandante do Exército representa um gesto de liderança que fortalece a coesão interna. Além de inspecionar os preparativos da COP 30, a visita incluiu uma formatura com as tropas da Guarnição de Belém, com aproximadamente 800 homens e mulheres, reforçando o espírito de corpo e o comprometimento da Força.
“É uma honra muito grande para o Comandante do Exército ver essa tropa vibrando. É a maior resposta que um Comandante pode ter. Daqui a pouco tempo o Comando Militar do Norte vai ser o centro de gravidade do mundo, com a responsabilidade de garantir parte das ações da COP 30”, afirmou o General Tomás.
Continuidade da missão e defesa da Amazônia
Após a agenda em Belém, a comitiva seguiu para outras localidades na região da fronteira norte do Brasil: Tiriós, no município de Oriximiná (PA), Clevelândia do Norte, no Oiapoque (AP) e Vila Brasil (AP). O objetivo é a inspeção às tropas que realizam combate aos ilícitos transfronteiriços, ao tráfico de drogas, aos crimes ambientais e ao garimpo ilegal, bem como o apoio logístico às operações de desintrusão de terras indígenas.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Eu me indigno ver a tropa em pleno século 21 sem capacete balístico. Os USA já usavam na década de 70 na guerra do Vietnã e tem gente ainda que teve a cara de pau uma vez aqui no blog em dizer que em ambiente de selva não era muito necessário.
Se tomares um tiro capacete não segura. Ele serve pra sobretudo pra reter estilhaços. Em ambiente de selva, por ” n” fatores, o fogo pesado é menos presente.
Fora isso tem o ruido. No mato ouvir bem faz mais diferença que em outros ambientes.
Os encontros se dão em pê, frente a frente. É menos frequente o tiroteio deitado com exposição da cabeça ou com abrigos onde a cabeça aparece com mais frequencia.
Junho de 1982 a bordo de um navio britânico:
General Mendendez- por que voces ingleses não usam capacete? (Referia- se aos royal marines.)
Oficial britânico- porque acreditamos que a melhor defesa é o treinamento.
Guerra das Malvinas v. 2
E pq os soldados americanos usavam capacetes na florestas do Vietnã? E eu sei q o capacete é só pra estilhaços, no máximo segura 9mm.
O país que teve em inúmeras guerras fornece o melhor de equipamento e proteção para suas tropas e os usa, é porque tem algum motivo de se usar capacete em ambiente de selva.
Esteve e perdeu algumas, inclusive a que travou qiase toda em selva . Que tal se basear nos melhores do mundo: os ingleses,. Olhe o curso de selva deles ou como lutaram neste ambiente. Ou nos australianos e norte vietnamitas. Não foram estes ultimos que preponderaram na grande guerra lutada em selvas?
Os EUA tem uma longa história militar com muitos êxitos, mas também com muitos erros. Nao fossem eles, o Talibã e os comunistas não governariam seus paises no caso afegão e vietnamita.
Eles não vivem na amazônia e tampouco operam lá como nossos militares ( ou os franceses, cujo curso tambem.vale uma consulta)
E a proposito. Em selva norte americanos tambem usam gorros, mas precisamente chapeus. Olhe o curso deles ministrado no pacífico.
Quem fez a conformação do nosso uniforme naquela região foram pessoas com centenas de horas de vida naquele ambiente. Experiência e teste contínuos na realidade.
Inclusive o CIGS tem uma seção de doutrina que, dentre outras coisas, faz so isso: testa soluções e equipanentos.
Então a pergunta que deve ser feita é a seguinte: se cada soldado na amazônia tem seu capacete moderno, por que usam o gorro? A resposta é tecnica. E a resposta está com tecnicos que la operam.
Bons argumentos fazem sentido. Pensei que não se usava capacetes de proteção por falta de equipamento.
Ele é distribuido la normalmente. É usado em patrulhas fluviais e em exercicios de tiro. Em assaltos tambem. Ja em patrulha, o gorro é o mais usado. Mas o capacete vai na mochila.
Não estou falando contra seus argumentos, mas se você pegar os números de baixas de soldados do Vietnã do Norte e Vietcongs contra os americanos, sim, os americanos estavam ganhando, o que acabou mudando o rumo da guerra foram as imagens passando na tv americana que colocou a população contra a guerra e o presidente americano com medo da rejeição cedeu e terminou a guerra. Nem no ataque surpresa tet foi lá essas coisas.
Colombelli sempre gosto de seus comentários e peço desculpas se foi você que disse que não era necessário capacete de proteção no ambiente de selva. Eu me expressei mal e deveria ter usado outras palavras, menos ofensivas, no meu primeiro comentário.
Desde já, obrigado pelas explicações.
O capacete é levado e utilizado quando é certo o confronto ou muito perto do inimigo.
Fora disso, se utiliza o gorro, pois o capacete prejudica na audição, e na Selva, o combate a curta a distância é muito normal.
Além disso, próximo de áreas onde há pessoal é normal mata secundária, então mais provável q galhos batam nos capacetes e façam barulho.
Nas Malvinas, há traduções q dizem q a resposta foi o treinamento.
Outras traduções são: Por que os ingleses não usam capacete?
A resposta foi: Eles sabem quando usar.
Usavam porque nao conheciam o ambiente ou a tatica adequada. Veja os australianos no mesmo conflito. Ou os proprios norte vietnamitas. Ou ainda os ingleses na birmânia naxsegunda guerra mundial.
Este fato é so mais um dentre muitos erros que , somados, levaram ao malogro deles, EUA, naquela campanha.
As patrulhas dos EUA pareciam quadrilhas de são joào fedendo a loção pós-barba.
Hoje em dia há capacetes que seguram tiro de 7.62, só não sei quanto a praticidade e ao peso se limitam seu uso em ambientes de selva.
Se voce conversar com gente que serviu la entenderá muita coisa. Tenho colegas que la serviram e fizeram o CIGS. Tenho recrutas que eu formei que hoje são subtenentes guerra na selva.
Coletes de placa fariam o homem assar dentro a 40 graus de calor e 90% de umidade. Os instrutores do CIGS ate usam um colete como embuste. Na realidade, o bom e velho suspensorio ou no máximo um colete de cordura é o melhor.
Mochila de hidratação deixa a agua quente. No ambiente de selva voce se hidrata a noite. De dia é o minimo. Por isso o cantil não atrapalha e ele ainda pode ser usado como flutuador em módulos.
As razoes do uso de gorro ao inves do capacete como regra está no meu comentario supra.
O sistema alice ainda é eficiente e cumpre missão. Se tu usar sistema mole em selva vai enroscar a cada 2 metros que andar.
A ideia de que estes equipamentos sejam fruto de atraso é equivocada. Basta ver que sargentos e oficiais que compram os seus tambem optam por eles.
Por fim, o ambiente amazônico tem baixa luminosidade no mato. Estes conttastes de cor de equipamento somem.
Drones e nvg tem pouquissima eficiencia em ambiente de selva. Ja usei o segundo e te digo que pouco adianta em mato fechado. O drone so em espaços abertos ( raros) como rios.
A selva é o homem seu fuzil e sua habilidade.
Sr. Colombelli, vc disse: “No ambiente de selva voce se hidrata a noite. De dia é o minimo.”, como uma mera curiosidade, por que disto? A água mais quente prejudica a pessoa (ou soldado) durante um esforço físico?