Exército Brasileiro – Programa Estratégico Forças Blindadas 2012-2040

“…65 viaturas blindadas de combate Carro de Combate; 78 viaturas blindadas de combate Fuzileiros…” Quais seriam os modelos?

2040 não é o prazo máximo… é o prazo mínimo.

E até hoje não consigo ver lógica nessas aquisições dos Guaicurus, sendo que a Avibras tinha um tão bom quanto disponível. Até a Agrale poderia oferecer algo equivalente. A mentalidade que paira no oficialato é tenebrosa e, não apenas o investimento em si e também o direcionamento, tendo em vista que não dá para gastar toda a grana em pensões e aposentadorias de pessoas que já morreram há décadas, como, também, em uma reestruturação na cadeia de comando e doutrinas militares, atualizando as doutrinas de combate e guerra moderna e lhes dando uma de noção de soberania também, mostrando a importância estratégica e crucial de termos sempre equipamentos comprados localmente.

Fora tópico.
O quintal.
https://www.google.com/amp/s/www.estadao.com.br/amp/politica/lei-magnitsky-entenda-regras-nprp/

Eu acho muito bom esse planejamento do EB e entendo que está em um contexto de pouco dinheiro.

Para mudar de 65 MBT e 78 IFV para números maiores, teria que ter um novo orçamento militar.

O EB está fazendo o que é possível com o dinheiro que tem.

Agora, existem algumas opções que o EB pode explorar para tentar fazer mais com menos.

Por exemplo:

1) comprar equipamentos de fornecedores novos e menos tradicionais, como China, Turquia e outros que possam oferecer produtos mais baratos;

2) utilizar modernizações como esta fazendo no caso do Cascavel NG

3) adquirir alguns produtos usados que tenham relevância no campo de batalha como fez com os M109

Com estas estratégias talvez seja possível aumentar o quantitativo em algumas áreas.

Por exemplo:

Em vez de 65 MMBT CV-90 120T NOVOS que deve custar uns U$ 12 mi cada e terá custo total em cerca de U$ 780 mi.
O EB poderia olhar para o VT-4 chinês NOVO que deve custar METADE do valor, em vez de 65 poderia adquirir 130.
Uma opção de MBT usado é um M60 modernizado pela Aselsan da Turquia, acredito que os turcos poderiam oferecer por cerca de U$ 2 ou U$ 3 mi.
Em vez de 65 MBT daria para adquirir entre 260 e 390 M-60TM modernizados.

Outra opção barata é o T-72, mas não precisamos recorrer à Rússia.
A Índia possui cerca de 2.500 T-72 e pretendem modernizar uma grande quantidade e oferecer para exportação.

Inclusive a Índia acabou de encomendar 1.000 motores novos para os T-72 como parte da modernização.

Acredito que a Índia poderia vender centenas de T-72 modernizados por cerca de U$ 2 mi cada ou até menos.
Em vez de 65 MMBT novos o EB poderia adquirir talvez uns 390 T-72 modernizados.

Algumas opiniões, sem ordem…
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Viaturas Blindadas de Combate Média sobre Rodas Morteiro Pesado 6×6 (VBC- Mrt MSR 6×6).
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O foco deveria ser a aquisição do sistema NEMO, da Patria, para que se possa realizar tanto o apoio de fogo direto, quanto o indireto, com o adendo da capacidade de impactos sincronizados. Tudo, em movimento, dificultando em muito a vida do inimigo.
É um monstro, é um investimente que multiplicaria nossa capacidade de combate de forma muito significativa. Seria um revolução em nossa capacidade de manobra. É umas das soluções mais caras, mas sem qualquer sobra de dúvida, de todos os investimentos que o EB poderia fazer na família Guarani, é o que mais vale o custo.

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Viaturas Cascavel Modernizadas.
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Essa modernização é erro monumental! E falando a mesma coisa de sempre: deveriam deixar o Cascavel como está, tratando-o como reserva mobilizável. É um veículo barato em todos os sentidos, haja visto ter baixo nível tecnológico e ser de fácil instrução. Ainda tem muita serventia, para gerar massa. Armas deste tipo, não se acabam se receberem a adequada manutenção e forem bem acondicionadas.
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Cada equipamento, por mais ultrapassado que seja, vai impor a um inimigo a necessidade de mobilizar meios e pessoal, para destruir este equipamento… Sendo assim, é um erro abrir mão destas capacidades.
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Este investimento deveria ser direcionado a aquisição de novos blindados. Isso gera mais corpo ao EB. O Guarani, se armado com canhão 30 x 173 mm com capacidade ABM e um par de ATGMs, seria uma baita solução para nossas necessidades de reconhecimento. Mas aí, também cabe a questão de arrumar a casa, no tocante a ultrapassada estrutura e doutrina!

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Viaturas Blindadas Obuseiro Autopropulsado Média sobre Rodas (VB OAP-MSR 8×8)
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8×8? Esqueceram o ATMOS… Acabou. E este projeto sempre foi uma bela de uma porcaria, com impacto limitadíssimo perante nossas necessidades e capacidades de sustentar um esforço de guerra.
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O que o EB necessita, em termos de artilharia de tubo, é adquirir capacidade de produção local de peças de artilharia de 155 mm, indo desde a fundição, forja e usinagem dos tubos até a montagem e comissionamento dos conjuntos completos e sua integração a diferentes modelos de caminhões. 155mm. O 105 mm, é perda de tempo e dinheiro. Foco em 155 mm, já pensando nos próximos 50 anos e em concentrar esforços financeiros na nacionalização de diferentes munições.

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A força tem de ir ao mercado e comprar uma licença de projeto e uma planta fabril. E seja de quem for… Isto aí vale cada centavo de investimento e não só deve, como pode ser feito pelo EB e por um arsenal. Nós precisamos ter um Arsenal de Guerra capacitado a fabricar localmente e sustentar, a rainha do campo de batalha.
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65 Viaturas Blindadas de Combate Carro de Combate (VBC CC);
78 Viaturas Blindadas de Combate Fuzileiro (VBC Fuz);
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Em termos práticos, dentro do nosso TO e considerando todas as possibilidades operativas do EB, seria mais estratégico colocar todo o dinheiro destas duas aquisições, em um único contrato, com o objetivo de adquirir IFVs equipado com canhões 30 mm, com capacidade ABM e ATGM. Sim, deveríamos comprar somente o IFV, com estes recursos.

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Isto significa que não necessitamos de AFVs equipados com canhão 120 mm? Não é isso! O dinheiro para ter todo um regimento de AFVs, ou seja, um RCC equipado com um moderno blindado sobre lagarta armado com canhão de 120 mm, existe! Só que está sendo desperdiçado em um meio inferior, em termos de proteção blindada e mobilidade tática: Centauro II. Além disto, é um meio que não está sendo adquirido para a unidade militar que realmente necessita deste equipamento.
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Como já disse, o Centauro II, dentro do EB, só é justificável como VBC CC SR. E isto, em termos de modernização dos RCB. Saiu disso, vira uma giganesca viagem ao mundo mágico da maionese estragada. E é o que é…
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Viaturas Blindadas de Combate de Cavalaria Média sobre Rodas (VBC Cav-MSR 8×8)
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A nossa situação atual, é a seguinte: nós poderíamos estar comprando coisa melhor, aumentando a comunalidade de uma família de blindados sobre lagarta e atendendo unidades militares que realmente são prioridade, se estamos falando de FORÇA BLINDADA. Só que meio mundo de pessoas estão cegas quanto a isto… É absurdo.

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Viaturas Blindadas de Combate Antiaérea Média sobre Rodas (VBC AAe – MSR 6X6)
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O RBS70NG é um excelente MANPADS. E é isso…
Agora, gastar uma montanha de dinheiro para ter isso aí em um Guarani, é burrice! Não é o sistema móvel que precisamos. Simples assim. Se é para fazer essa burrada, mais vale pegar todo esse dinheiro aí e comprar tudo de RBS70NG e as unidades móveis do radar, somando ainda sistemas EW, para gerar mais quantidade, maleabilidade e capilaridade, ao passo que restaria movimentar isso aí para cima e para baixo, com SUV, caminhão, Marruá, etc.

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Syranger… Essa é a solução que precisamos, em que pese o alto custo. É um dos poucos sistemas de AAAe da atualidade, que terá alguma capacidade de sobreviver a ação do tempo, como podemos constatar com o Guepard.