1. A “Primavera Árabe” e as catástrofes no Japão relegaram a um plano bastante discreto a crise na Costa do Marfim, que permanece sem solução há seis meses, apesar dos esforços da ONU, da União Africana e de alguns países, como a França. Os combates agora estão ocorrendo em três frentes, entre as forças leais a Alassane Ouattara, o vencedor das eleições de 2010 reconhecido internacionalmente, e as forças de Gbagbo, que insiste em não deixar a Presidência da República. A ONU acusa as forças partidárias de Gbagbo de disparar contra civis na maior cidade do país, Abdijan, na segunda-feira, matando pelo menos dez pessoas. Segundo a organização, outro grupo de partidários de Gbagbo queimou um homem vivo na cidade e um helicóptero da ONU foi derrubado perto de Duékoué.
  2. Cerca de um milhão de pessoas já fugiram da violência no país, a maioria de Abidjan, segundo dados da ONU. No oeste, partidários de Ouattara atacaram a cidade de Duékoué e outra cidade, Daloa. No leste, eles afirmam que tomaram a cidade de Bondoukou. As forças de Ouattara fecharam a fronteira com a Libéria para impedir que os partidários de Gbagbo recrutem mercenários daquele país. Ouattara controla o norte do país desde a guerra civil de 2002, onde predomina sua etnia.

FONTE: Ex-Blog do Cesar Maia

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