Uma foto vale mais que mil palavras: a maior invasão anfíbia de todos os tempos, com o desembarque de mais de 160 mil soldados em 6 de junho de 1944. Com o apoio de 195.700 pessoas das marinhas de guerra e mercantes aliadas em mais de 5.000 navios que foram envolvidos na operação.

Soldados e material foram transportados a partir do Reino Unido por aviões carregados de tropas e navios, desembarques de assalto, suporte aéreo, interdição naval do Canal Inglês e fogo naval e de apoio. Os desembarques ocorreram ao longo de um trecho de 80 km na costa da Normandia dividida em cinco setores: Utah, Omaha, Gold, Juno e Sword.

Para conseguir tirar a Europa do domínio de Hitler, os Aliados tiveram 37.000 mortos e 172.000 feridos ou desaparecidos. A Alemanha sofreu com baixas de 200.000 mortos e feridos e 200.000 capturados.

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andreluizsilvacorreia
andreluizsilvacorreia
12 anos atrás

Grande operaçao sem sombra de duvidas

Mas em boa porte os aliados bateram em moleques da juventude hitlerista, prisioneiros eslavos e divisoes da SS acostumadas com a boa vida na França

Tem um papo que o desembarque em Okinawa foi de maior proporçao

Alguem confirma?

De qualquer maneira, é briga de boteco se comparada a qualquer coisa do front russo

Vader
12 anos atrás

andreluizsilvacorreia disse:
8 de junho de 2012 às 8:30

Parceiro, com todo o respeito, mas não diga bobagens.

A Operação Overlord foi o maior desembarque anfíbio da história da humanidade, o maior desembarque aerotransportado até então e de longe a mais complexa e cara operação logística de combate jamais realizada.

Foi uma operação tão complexa que começou a ser pensada logo após a queda da França, ainda em 1940; envolveu ao todo quase 1 milhão de homens, 14.200 barcos, 600 navios de combate e milhares de aviões. Só para que se tenha uma ideia seus custos combinados superaram em muitas vezes os do Projeto Manhattan, que culminou na criação da primeira bomba atômica.

As tropas alemãs na França eram a elite da Wehrmacht, e em sua maioria estavam lá justamente por haverem se distinguido no front russo a ponto de ganharem um merecido “descanso”. Não tem essa de tropas de “juventude hitlerista” coisa nenhuma, nem muito menos “Waffen SS boa vida” (essa então é ótima…).

Repito: as tropas alemãs na Normandia eram em grande parte heróis veteranos da frente russa! Basta dizer que o comandante da defensiva e da não à tôa chamada “Muralha do Atlântico” era ninguém menos do que Erwin Johannes Eugen Rommel, um dos maiores generais alemães de todos os tempos, comandante do Afrika Korps.

Não tem nada de “briga de boteco” não. Foi uma batalha feroz e ferrenha, e foi vencida com muito sangue, suor e lágrimas, com muita esperteza e inteligência, com largo uso de engodos e contando com muita, mas muita sorte mesmo.

Aliás, fosse outro o líder alemão, que não Hitler, que tirou da Normandia, na última hora, as Panzerdivisionen alemãs, e os aliados poderiam ter sido atirados de volta ao mar, e a Europa Ocidental hoje poderia estar falando alemão.

Muito cuidado quando se compara um front e outro. Não é o número de mortos que traduz a ferocidade de uma batalha.

andreluizsilvacorreia
andreluizsilvacorreia
12 anos atrás

Salve Vader

Bem, o grande barato do dia D foram as operaçoes de contra inteligencia para enganar os alemaes, usaram até o cadaver de um indigente como sendo um oficial carregando supostos planos

Mas a no fim das contas a Normandia pagou o pato, a libertaçao dela poupou Paris mas ironicamente causou mais estragos e mortes de civis do que a ocupaçao alemã

sobre a batalha em si, andei lendo muita coisa do Antony Beevor, e em partes ele diz isso mesmo, uma grande briga de boteco com um inimigo ja cambaleante

Os chucrutes confiavam demais na fortaleza Europa que era guarnecidas por tropas secundarias ( prisioneiros eslavos, pirralhos e recrutas ) o grosso das tropas

A unica que prestava era a divisao panzer Lerh

Nao gosto dos comunistas,mas a guerra fria encobriu durante muito tempo o mérito das grandes operaçoes sovieticas, tao eficientes quanto o dia D em truques, engodos, gigantismo, complexidade e resultado

Daglian
Daglian
12 anos atrás

andreluizsilvacorreia,

… com a ajuda dos aliados. A Alemanha estava ocupada com seu front ocidental e, portanto, tinha uma fração de suas tropas e equipamentos fazendo frente aos russos. Isso, somado à ajuda (militar e econômica) aliada aos soviéticos, certamente foi demais para a Alemanha.

Com todo o respeito, mas nenhuma operação na história JAMAIS foi tão eficiente e movimentou tanto material e tropas como o Dia D. JAMAIS. A Guerra Fria não escondeu nenhuma operação soviética pois todo e qualquer embate soviético com os alemães era sempre exaltado exageradamente, até para “intimidar” os americanos e mostrar uma força que nem sempre os soviéticos possuíam.

Portanto, gostaria que me mostrasse uma só operação soviética com a mesma (ou mais) quantidade de material, aviões, navios, tropas e dinheiro envolvida no dia D. Não vale proporcionalmente, tem de ser números absolutos!

Ivan
Ivan
12 anos atrás

Daglian,

Concordo com vc, nada se compara a uma operação aeronaval para desembarque de tropas contra uma região defendida.

Desembarcar contra as defesas de uma ilha já é uma operação imensa, contra as defesas de um continente é algo gingatesco e extremamente complexo.

Acredito que a “Operação Overlord” envolveu todo tipo de operação de guerra: da guerra submarina (proteção dos comboios e inserção de comandos) a tomada de posições fortificadas; do bombardeio naval à superioridade aérea; do desembarque naval de tanques ao lançamento de paraquedistas.

Não lembro de nenhum tipo de guerra que não faça parte desta operação.

Sds,
Ivan.

Control
Control
12 anos atrás

andreluizsilvacorreia disse:
9 de junho de 2012 às 0:39

Jovem André

A operação de contra inteligência onde foram plantadas informações falsas sobre um desembarque em um cadáver vestido com uniforme de um oficial inglês foi referente ao desembarque na Sicília.
O cadáver era de um homem que morreu com sintomas similares a um afogamento na Inglaterra (não era um indigente) e foi liberado na costa da Espanha com documentos que indicavam um local falso para o próximo desembarque na costa mediterrânea. Isto aconteceu bem antes do dia D.

Para obter um melhor retrato sobre o dia D e a Campanha da Normandia há muitos livros mas os livros que trazem dados sobre os comandantes das operações e descrevem as unidades que lá combateram são as melhores referências sobre os soldados dos dois lados. Uma lida rápida dos livros do Eisenhower, The Rommel Papers de Liddell Hart e Battle for Normandy de Belfield & Essame ajudaria.

Sds