A economia britânica se converte em um dos líderes da nova revolução industrial

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(Jorge Castro – Clarín, 08) 1. A economia britânica se contrai esse ano –0,3%. O PIB se encontra 4% abaixo do PIB de 2007, e é a economia do G7 que tem os piores resultados dos últimos 4 anos, depois da Itália. Alguns indicadores não são coerentes com estes dados. A indústria manufatureira que representa 10% do PIB cresceu 4% nos últimos dois anos com crescimento de 3,2% em julho.

2. Criaram 700 mil postos de trabalho desde 2010, ou 1,4 milhão desde o ultimo trimestre de 2008. Isso que o setor público dispensou 660 mil empregados. A taxa de participação do trabalho cresceu 4 pontos desde 2008 e se encontra agora em seu maior nível histórico.

3. O essencial é que a demanda se expande de forma extremamente desigual, com um crescimento industrial bem maior que o do setor de serviços, e em primeiro lugar o de empresas de alta tecnologia que cresce a um ritmo de 2 a 3 vezes o da manufatura em geral.

4. As empresas de alta tecnologia que vendem a escala global, em nichos de demanda altamente especializados, se colocam entre as primeiras do mundo. Os lucros dessas empresas cresceram 23,7% em 2011, e o valor de suas ações superou o resto do índice industrial em 334% e 92% de suas vendas se realizam fora do Reino Unido sendo que 65% nos países emergentes.

5. As exportações fora da Europa alcançaram em julho um recorde histórico e o déficit comercial caiu a seu menor nível em 17 meses. Londres se converteu num “Silicon Valley”, com firmas “start ups” provenientes do mundo inteiro. Até julho receberam investimentos de pelo menos 1 bilhão de dólares.

6. Com isso Grã-Bretanha se converteu num dos líderes da “nova revolução industrial”.

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