No Brasil, 11 jornalistas morreram no exercício da profissão (Imagem Reprodução-Robson Pires)

O governo brasileiro comemorou ontem a aprovação, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, de um projeto de resolução sobre a proteção internacional à atividade jornalística. O texto, que obteve consenso na plenária da ONU, em Nova York, foi proposto por Argentina, Áustria, Costa Rica, Grécia e Tunísia. O Brasil foi copatrocinador da iniciativa.

A resolução tem como objetivo defender o “direito à vida e à integridade pessoal de jornalistas”, além de reforçar o direito de expressão e a liberdade de imprensa. O proposta aprovada ainda condena duramente toda tentativa de ameaçar ou comprometer o livre exercício do jornalismo e transforma 2 de novembro em “Dia Internacional para o Fim da Impunidade de Crimes Contra Jornalistas”.

Organizações de defesa da liberdade de imprensa afirmam que 2013 está sendo um ano especialmente sangrento para jornalistas. Na terça-feira, o Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) afirmou que pelo menos 30 profissionais estão desaparecidos na Síria, considerado o país mais perigoso para a atividade jornalística. Desde 2011, 55 jornalistas foram assassinados em território sírio. “É uma situação chocante”, disse o CPJ.

FONTE: O Estado de S. Paulo

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