MTC-300

MTC-300

Nas imagens, o míssil MTC-300 (Míssil Tático de Cruzeiro), antes designado, AV-MT e depois AV-TM.

MTC 300

MTC-300 foto 2

FONTE: EB, via Estratégia Global

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Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Parece que tá saindo.
Eu ainda acho estranho a combinação dessa aerodinâmica com a motorização, que só tem paralelo no Exocet Block 3, mas que é antinavio e otimizado para voar rente ao mar.
Mas sem dúvida é uma excelente iniciativa e tomara que seja exitosa.

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Na verdade, cometi uma equívoco.
Essa configuração aerodinâmica aliada á motorização por turbojato é comum em vários mísseis, mas todos antinavios e otimizados para voarem rente à superfície do mar.

juarezmartinez
juarezmartinez
9 anos atrás

Bosco, mas aquela saída com toda a fumaça do nosso travesti exocet é de motor foguete não é???

Grande abraço

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Um exemplo interessante é o Harpoon. O míssil tem exatamente essa configuração, mas quando foi feito uma versão otimizada para ataque terrestre, ele foi mudado para uma outra configuração aerodinâmica.
https://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2010/02/SLAM-ER.jpeg
Agora, ficarei muito espantado se não usarem a tecnologia da cabeça de busca do MANSUP combinada com o célula e a motorização do MTC-300 para um míssil antinavio.

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Juarez,
É, mas é o booster alijável. Depois passa a funcionar o turbojato para a fase de cruzeiro.

Mauricio R.
Mauricio R.
9 anos atrás

Óóóóó!!!

wwolf22
wwolf22
9 anos atrás

como andam as pesquisas para mísseis com os motores scramjet aqui no Brasil ?? seria possível no trezentao ??
mudando um pouco de assunto, aqueles foguetes experimentais que o Brasil lança na Suecia(acho que eh o VSB 30), o que faltam nele para transforma-lo num míssil ??? cabeça de “inteligente”??

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Grande Bosco,

Não sei se a minha pergunta é óbvia ou absurda, mas farei-a mesmo assim:

Será que o MTC-300 irá ter uma fase inicial, impelido pelo booster e com movimento balístico e, após, uma segunda fase, impelido pelo turbojato, em que ele voaria rente ao solo, de forma que estaria explicado esse design?

Grato.

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Rafa, Eu acho que não há porque reinventarem a roda. O booster é de tamanho compatível com um simples motor foguete de lançamento. Claro que pode ficar ligado por mais ou menos tempo, o que propiciaria algum ganho de alcance, mas nada que sugira uma nova forma de abordagem da trajetória. Ele é igual a todos os outros mísseis cruise propulsados por turbina lançados da superfície, onde se faz necessário o concurso de um motor foguete para ser lançado, já que a turbina não teria força para fazê-lo por si só. Havendo uma versão lançada do ar, o booster não… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Valeu, Bosco.

Também espero que não estejam tentando reiventar a roda. Geralmente isso sai caro, ainda mais aqui. E, então, o que eu imaginei não é óbvio, é absurdo mesmo rsrs.

E prefiro que seja apenas isso que você concluiu: o design é adequado a uma velocidade maior do que aquela comum a seus pares.

No mais, seria interessante se o EB divulgasse exatamente o que testou. Foi só o booster? Ele também voou com o turbojato? Etc.

Abraço.

Mauricio R.
Mauricio R.
9 anos atrás

“como andam as pesquisas para mísseis com os motores scramjet aqui no Brasil ??”

Temos o 14-X, mas é um míssil ainda experimental, totalmente diferente desse MTC.

“…o que faltam nele para transforma-lo num míssil ???”

Transforma-lo em que tipo de míssil??? IRBM???

Se for:

plataforma inercial própria, mto melhorada.

abrrogar o MTCR, que limita o alcance deste tipo de míssil a 300 Km.

ou ajudar na campanha americana pela revisão deste limite.

Blind Man's Bluff
Blind Man's Bluff
9 anos atrás

Onde está escrito que esse não é um míssil anti-navio?
Não é pq é designado míssil de cruzeiro que isto signifique que ele é anti-terrestre. Ainda mais ele é um míssil de cruzeiro tático, e não estratégico, como o Tomahawk e os Scalps.

De qualquer maneira, se este for o caso, teremos enfim as tão esperadas baterias terrestres anti-navio.

Vader
9 anos atrás

Para ser um míssil antinavio creio que ele precise de outra cabeça de busca, mais precisa e que conte com banco de dados, talvez datalink, radar, sem falar em sistemas de contramedidas, etc.

Creio que ainda estamos muito longe disso.

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Blind, Nunca foi divulgado nada a respeito dele ter capacidade antinavio. Até agora o único projeto nacional antinavio é o MANSUP, que é meio que um Exocet MM-40 nacionalizado. Esse, pelo que se sabe, não tem orientação terminal que o habilite a atingir um alvo tático em movimento, nem terrestre e muito menos naval. O termo “tático” empregado é meio que enganador. Sem dúvida ele pode ter capacidade tática, sendo usado contra alvos envolvidos no combate ou prestes a entrar nele, mas que, sendo móveis, estejam estáticos. Isso exige uma coordenação precisa entre o lançador e tropas avançadas ou meios… Read more »

Augusto
Augusto
9 anos atrás

Até entrar em cruzeiro, ele faz uso do booster alijável de propelente sólido. Depois, entra em ação uma turbina da Polaris.

Joker
9 anos atrás

Até o fim do ano devo presenciar o lançamento de um protótipo desse míssil.

Marcelo
Marcelo
9 anos atrás

O design não é inusitado. A primeira versão do SLAM mantinha a célula do Harpoon.

Lyw
Lyw
9 anos atrás

Bosco (…) E até onde se sabe não há um link de dados com o míssil, sendo ele de operação autônoma (…)

Nos requisitos operacionais básicos do agora MTC-300, temos o seguinte a este respeito:

RTA 26) Permitir, após o disparo, a reprogramação de sua missão, em voo, modificando as coordenadas geográficas, inicialmente inseridas, da trajetória desejada e do alvo designado para outras pré-programadas e dentro de condições adequadas de enlace de comunicação entre míssil e viatura, tais como: altura da antena, altura de voo, características do relevo e condições meteorológicas.
REF.: ROA 17 e 29 (PESO DEZ)

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Lyw,
Beleza!
Se tiver datalink melhor ainda já que será mais efetivo do ponto de vista tático.