O Antelope (chinês: 捷 羚 防空 飛彈 系統) é um sistema antiaéreo taiwanês de curto alcance em operação com o Exército da República da China.

O sistema Antelope emprega uma bateria de quatro mísseis Sky Sword I (Tien Chien-I) montados no topo de um veículo com rodas (como um caminhão ou Humvee). O sistema pode ser empregado como um sistema autônomo de defesa pontual ou como parte de um sistema integrado de defesa aérea de área.

O sistema Antelope inclui coletivamente direcionamento, orientação, componentes de comunicação, bem como os próprios mísseis. Ele foi desenvolvido no início de 1995 como uma conseqüência do programa de desenvolvimento de mísseis Tien Chien-I.

O alcance operacional preciso do sistema Antelope é relatado como sendo de até 18 km. O sistema tem uma tripulação de dois, um atirador e um observador. O sistema pode ser controlado da cabine do caminhão ou de um console de controle móvel que pode ser localizado a até 70 m de distância do veículo para aumentar a segurança do operador e a sobrevivência.

Os interceptores TC-1L do sistema Antelope empregam orientação infravermelha e o sistema é semelhante em design ao sistema Chaparral feito nos Estados Unidos, que historicamente foi um esteio da rede SHORAD de Taiwan.

O Antelope pode ser usado para interceptar helicópteros voando baixo, aviões de combate, aviões de ataque e bombardeiros.

O radar CS/MPQ-78 do sistema foi desenvolvido no início dos anos 1990 e é do tipo Doppler de pulso 3D com capacidade “look down-shoot down”. O alcance máximo do radar é de 46,3 km e o teto é de 30.480 m.

NOTA DO EDITOR: Nos anos 90, o Brasil fez estudos para fazer um sistema semelhante empregando mísseis MAA-1 Piranha sobre diferentes plataformas, mas o projeto acabou não sendo levado adiante por falta de recursos.

Mísseis MAA-1 sobre um blindado Charrua

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Carlos Campos
Carlos Campos
3 anos atrás

mas o projeto acabou não sendo levado adiante por falta de recursos………..depois de 20 anos temos o mesmo problema de 1995

Tomcat4,2
Tomcat4,2
Reply to  Carlos Campos
3 anos atrás

Ou seja, o problema nunca foi, é ou será falta de recursos e sim a falta de patriotismo e vergonha na cara de nossa classe política(já que política de defesa nacional não dá votos) e melhor administração de recursos e projetos(o que parece ter melhorado em algumas instituições) por parte de nossas forças armadas.

Agressor's
Agressor's
Reply to  Carlos Campos
3 anos atrás

“Subdesenvolvimento não se improvisa. É obra de séculos”

Nelson Rodrigues

Viva a república das bananas!!! Viva aos estados unidos do braziu!!!

Ricardo
Ricardo
Reply to  Agressor's
3 anos atrás

Corrigindo. A frase é de Roberto Campos.

Só o que foi encontrado pela DPF num apartamento em Salvador dava para pagar todo o desenvolvimento do projeto, e talvez sobrasse para a compra de um lote

Last edited 3 anos atrás by Ricardo
Tomcat4,2
Tomcat4,2
3 anos atrás

Tanto os mísseis como o Charrua, dois projetos muito necessários e que hoje estariam super evoluídos mas…..“this is Brazil!!!”

Tomcat4,2
Tomcat4,2
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

Outro ponto, o sistema Antelope montado em um caminhão, ao que parece, 3/4 de capacidade , pequeno e tal como os Iveco Daily, algo que me chamou a atenção.

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

Bem, para que você não se sinta tão enojado, vou lhe contar o segredo de que este sistema está deliberadamente desatualizado no momento.
Então não perdi muito.

Pedro
Pedro
3 anos atrás

Acho estranho esses veiculos AAA onde a plataforma tem uma pequena ou infima de qualquer terreno. Se for para fazer defesa AA de estrada, melhor um sistema de mais alcance. Alcance pequeno como esse o veiculo deve estar em QT e sem limitaçoes.

Tomcat4,2
Tomcat4,2
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Por aqui, aquele caminhão 3/4t da Agrale cairia como uma luva no lugar deste das fotos.

Carlos Alceu Gonzaga
Carlos Alceu Gonzaga
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Caro Pedro. Aplicações diferentes exigem soluções diferentes. Para proteção de instalações estratégicas esse tipo de solução é bastante válida e barata. Para proteção de colunas militares em campo as exigências são outras.

Leo Barreiro
Leo Barreiro
3 anos atrás

Pessoal pelo que eu li no passado o projeto com o piranha não foi para frente por que ele era por infra vermelho, ou seja, ele só conseguia fechar no alvo depois que ele passasse, ou seja, a solução era inócua… Mas talvez com a-darter a história possa ser outra.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Leo Barreiro
3 anos atrás

ué mas o Darter é IR também.

gordo
gordo
Reply to  Carlos Campos
3 anos atrás

Sim, mas o IR (e algoritmos) do Darter é bem mais avançado, diria que é em teoria similar a qualquer IR dessa ultima geração. Já o IR do piranha é algo da década de 60 70, era muito inferior aos seus análogos. O Darter nos fornece uma plataforma muito boa para novas possibilidades.

Sds.

Bosco
Bosco
Reply to  gordo
3 anos atrás

Senhores, A frequência IR (0,75 μm a 1000 μm de comprimento de onda ) em regra tem reduzida propagação na atmosfera, portanto, seriam inúteis para fins militares, mas há duas “janelas” que são exploradas para fins de seeker de míssil, as faixas de 2 μm a 5 μm (infravermelho médio) e a faixa de de 8 μm a 13 μm (infravermelho longo). Essas faixas têm boa propagação na atmosfera. Um motor a jato visto por trás, principalmente com o pós-combustor ativado, emite na faixa de 2 a 5 μm . Os primeiros seekers IR desenvolvidos não eram resfriados e só… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Bosco
Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Reply to  Leo Barreiro
3 anos atrás

Desculpa esfarrapada, para a incompetência e falta de interesse. Existem vários e na êpoca já existiam vários sistemas de curto alcance, guiados por infravermelho, derivados de misseis ar-ar. Israel opera no Rafael misseis iguais.

Caique
Caique
3 anos atrás

Os radares da família Saber não dariam para ser usados em uma função similar?
Só nos faltaria um míssel próprio…

Wellington R. Soares
Wellington R. Soares
3 anos atrás

Porque a nota no final da matéria sobre o Brasil não me causou estranheza?

nonato
nonato
Reply to  Wellington R. Soares
3 anos atrás

Há um mau hábito de se repetir ideias repetitivas e falar mal do próprio país…
Isso seria o chamado viralatismo?
Chamar seu próprio país de viralata?
Especialmente nesses tempos de efeito manada virtual.
Um diz, outros repetem…

Bosco
Bosco
3 anos atrás

Ele tem uma diferença básica do Chaparral que é ser de controle remoto enquanto o chaparral tinha uma “torreta” tripulada, igual a do Avenger.
Quanto a ter 18 km de alcance , acho exagerado. Em sendo um míssil do tipo LOBL (trancamento antes do lançamento) vejo com desconfiança um alcance tão exagerado.
Só se o míssil Sky Sword i tem capacidade LOAL e data link, o que seria novidade.

Bosco
Bosco
Reply to  Bosco
3 anos atrás

O Chaparral tinha uma torreta tripulada com uma cúpula transparente que permitia a aquisição visual da ameaça/alvo e em tese, permitia o sistema ser operado em movimento. Uma falha era não ter tido um sistema de controle remoto para operação remota quando estacionário. Ele estando ou não operando em movimento, exigia um operador humano dentro da “cabine”. Esse “problema” foi corrigido posteriormente com o Avenger, que opera em movimento com um tripulante mas quando estacionário opera por um controle remoto. Um problema desses sistemas SAM com orientação IR e modo de operação LOBL (trancamento antes do lançamento) é que não… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Bosco
C. Silva
C. Silva
3 anos atrás

Olá.
Gostaria de entender por que a sessão de comentários do site não coloca as mensagens mais positivadas (portanto consideradas mais úteis pela comunidade) no topo.

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Reply to  C. Silva
3 anos atrás

Lá em cima a direita vc consegue optar por “most votaded “!

groosp
groosp
3 anos atrás

18 Km de alcance? Esse é o alcance máximo de um Sidewinder L disparado de um caça em condições ótimas declarado pelo fabricante, ou seja, com muita boa vontade. Esse SAM não deve ter nem 6Km de alcance máximo.

Kit Carson
Kit Carson
3 anos atrás

Aproveitando o tópico, mas quase “off” alguem tem informação da produção de mísseis “Ar-Ar” ou “Terra-Ar” no Brasil?

Além dos Piranhas, algo a mais entrou em produção e uso (operacionalmente falando)?

Estamos acostumados a sempre ver nossos caças sem demonstrar ou carregar mísseis, entendo que é até normal… afinal, não sendo treinamento de disparo não se teria necessidade.

Aquele problema dos “AMX” sem fiação nos trilhos já foi resolvido?

MFB
MFB
3 anos atrás

Um salve para a Republica da China pela sua resistência contra a tirania.

Foxtrot
Foxtrot
3 anos atrás

Mais um sistema que comprova a eficácia do uso de mísseis Ar/Ar para uso superfície/ ar.
Enquanto nosso militares gastam fortunas em cerveja, picanha, paçoca, chicletes e um monte de alimentos e regalias que o soldado raso ou recruta do serviço militar nunca terá acesso, deixam de investir em P&D e depois vem com conversa fiada de “falta de verbas” ou compra para adquirir T.O.T.
Brasil não tem jeito mesmo!
Não acredito em mais nada nisso aqui não.

Jagdverband#44
Jagdverband#44
3 anos atrás

KIA Bongo foodtruck

USS Independence
3 anos atrás

Recursos o Brasil tem de sobra, mas o que falta é gastar nos lugares certos.
Outra coisa que temos de sobra, são ladrões no Legislativo e no Judiciário.

Paulo Costa
Paulo Costa
3 anos atrás

” mas o projeto acabou não sendo levado adiante por falta de recursos….”

Falta um envolvimento maior dos politicos como um todo, com a area de defesa nacional nao vendo os militares como inimigos e sim como uma força a ser defendida em pro do Brasil e da sociedade.

Podemos criticar os EUA, mas la politicos de partidos diferentes, esquecem essas diferenças quando o assunto é melhorar a defesa do País, porque sabem que se tudo der errado, todos vao sofrer independente de ideologia.

Last edited 3 anos atrás by Paulo Costa
Monteiro
Monteiro
3 anos atrás

Nos fale como estão os misseis Piranha A e B? A FAB usa ainda algum modelo?
Seria capaz, transformar o A DARTER para essa missão terra/ar?

Larri Gonçalves
Larri Gonçalves
3 anos atrás

Tá aí um bom exemplo de um país (Taiwan) que vive em uma região “hotspot” e que serve de exemplo para nós, ainda mais que já tivemos um projeto que não foi avante “por falta de recursos” o negócio é investir no modelo abandonado de novo, pois é mais barato para defesa antiaérea de curto alcance e baixa altitude.