No gráfico abaixo, a organização do Swedish Rifle Squad, ou Skyttegrupp. Esta informação é baseada no manual do MSH Grupp e em consulta com um NCO sueco.

O Skyttegrupp consiste em 8 soldados divididos em duas equipes. A 1ª equipe é liderada pelo líder do esquadrão, enquanto a 2ª equipe é liderada pelo vice-líder do esquadrão. Embora a configuração exata dependa da missão, os esquadrões têm 2 metralhadores, 2 especialistas em AT, 1 salva-vidas de combate, 1 atirador de elite e os 2 líderes.

Os especialistas antitanque são mostrados aqui atuando como uma equipe de Carl Gustaf, onde um atua como artilheiro e o outro como carregador. Outra variação incluiria ambos estarem armados com um AT4. O metralhador principal está armado com uma FN MAG 58, com o salva de vida de combate atuando em dupla como o metralhador assistente. A equipe com os especialistas em AT também conta com uma FN Minimi Para. Outra variação da equipe inclui a Minimi sendo substituída por uma segunda MAG 58.

O fuzil de serviço padrão é o Ak 5C (uma variante licenciada do FN FNC). A mira ótica padrão é a mira red dot Aimpoint CS em todas as armas, exceto para o atirador de elite. O atirador está armado com um Ak 4D (variante modificada do H&K G3) com uma mira Hensoldt Fero Z24 4×24. Normalmente, o líder do esquadrão e os vice-líderes do esquadrão também estão armados com AT4s descartáveis. O líder ou o vice do esquadrão estão armados com o lançador de granadas M203.

Quando montado em um veículo leve, como um RG-32 Scout MRAP, os especialistas em AT são designados como motoristas de acordo com o manual.

FONTE: Reddit

SAIBA MAIS:

Comparação entre grupos de combate de diferentes exércitos

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Bosco
Bosco
2 anos atrás

Só um adendo, o lançador de ombro da foto é um míssil NLAW e não o CSR M3 Carl Gustav que está no “desenho”.

rdx
rdx
Reply to  Bosco
2 anos atrás

Exatamente. o NLAW é um ATGM portátil de curto alcance (20-800 metros). Uma mistura de AT-4 CS com Bill 2. Conceitualmente ele lembra o francês Eryx.

Wagner
Wagner
Reply to  rdx
2 anos atrás

Porque alguém “negativa” um comentário que explica algo corretamente ? Kkkk Mesma coisa no comentário do Bosco
Gente doida demais…

Luciano
Luciano
Reply to  Wagner
2 anos atrás

Porque confundem a pessoa, seu alinhamento político e seu conhecimento/opinião técnica. Eu discordo a maior parte das vezes das opiniões políticas de Bosco, mas aprendo muito com as informações técnicas dele e por conseguinte curto esses comentários que me enriquecem.

Hcosta
Hcosta
2 anos atrás

https://www.youtube.com/watch?v=2s_rowtboNI
Para comparar com a França

sub urbano
sub urbano
2 anos atrás

Bem armados. A contraparte brasileira são 8 candangos armados com FAL e algumas granadas. Se tiver guerra contra algum vizinho eu não duvido que os Generais brasileiros apostariam em Ondas Humanas. Etiopia e Irã utilizaram em um passado recente. Na Guerra do Paraguai o Brasil usou formação em linha em diversas batalhas em que já se utilizavam rifles de retrocarga. Ambos exemplos de táticas antiguadas com armas modernas, o resultado é o mesmo: muitas baixas.

Cézar
Cézar
Reply to  sub urbano
2 anos atrás

No Brasil seria assim mais ou menos:
2 com FAL
1 com mosquetão
2 enchadas
3 chibancas para arrancar o mato pela raiz

O general ficaria com o Ai2 ou M4 dentro do Guarani

Bosco
Bosco
Reply to  Cézar
2 anos atrás

Você não está de todo errado. Como o Exército Brasileiro está trabalhando ativamente para recuperar as estradas do país eles levam sim enxadas , além de pás, picaretas, etc.

João Augusto
João Augusto
Reply to  Cézar
2 anos atrás

Balde de cal e rolo pra pintar meio-fio e cortador de grama também não pode faltar. haueahuaehuaehuaehua

Agnelo
Agnelo
Reply to  sub urbano
2 anos atrás

8 de FAL???????????????
Da pra mandar ondas Sub humanas de comunas também. Aí, dá.

Robson Fonseca
Robson Fonseca
Reply to  sub urbano
2 anos atrás

Você está meio desatualizado, meu amigo. Inclusive nas táticas. Convido-o a se atualizar. Esse gráfico aí é de um pelotão de fuzileiros mecanizados e ainda existem outras formações dentro de cada especialidade e terreno no Brasil. O EB não é tão amador assim quanto pensas kkk.

Last edited 2 anos atrás by Robson Fonseca
Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Robson Fonseca
2 anos atrás

O grosso da tropa ainda está de FAL/PARAFAL.

Mas o futuro será isso aí.

Marcelo
Marcelo
Reply to  sub urbano
2 anos atrás

O que a falta de estudo não faz…

Agressor's
Agressor's
2 anos atrás

Uma força armada de respeito…Parabéns a Suécia…

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Reply to  Agressor's
2 anos atrás

Os Vikings vivem!!!!

Alfa BR
Alfa BR
2 anos atrás

Para quem quiser ver de outras forças armadas, segue a melhor página da internet sobre organização militar:

https://www.battleorder.org/

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Também possui um canal no YouTube:

https://youtube.com/c/BattleOrder

kahllil
kahllil
2 anos atrás

Eh um sonho ver um dia o EB adotar tal sistema de Grupos de Combate , algo ja visto em grandes exercitos pelo mundo

Agnelo
Agnelo
Reply to  kahllil
2 anos atrás

Sistema de Grupos de Combate??????????
Isso já existe desde sei lá quando. Nem sei quando começou.
O GC é q muda de formato. Na II GM, por exemplo, era maior e tinha o Bazuqueiro, por exemplo.
Sgt são Cmt de Grupo de Combate desde quando eles eram os Decuriões q comandavam uma decúria.

Gabriel
Gabriel
Reply to  kahllil
2 anos atrás

O cara ñ deve saber o que é um GC para dizer que o EB ñ usa.

Cada um q aparece.

Carlos Campos
Carlos Campos
2 anos atrás

Esse AK-5 é bom mesmo? achei que eles tivesse algum fuzil amaericano ou alemão, lembro que a Noruega usa um HK

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Carlos Campos
2 anos atrás

Baseado no FN FNC.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

vlw vou pesquisar

rdx
rdx
2 anos atrás

Gostei do infográfico. Combinação de armas perfeita. Destaque para o emprego do Carl Gustav numa pequena fração de tropa.

Gabriel BR
Gabriel BR
2 anos atrás

Eu estou estudando o fuzil AK-5 sueco , é uma maquina fora de série ! o EB estaria super bem servido com ele

Alfa BR
Alfa BR
2 anos atrás

Grupo de Combate do Exército Brasileiro da adoção do AT4 nos anos 90 até a introdução dos IA2 e Minimi em meados da década passada.
comment image

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Nesse mesmo período os Grupos de Combate da Brigada de Infantaria Paraquedista e da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) foram organizados de forma similar, apenas diferindo pelo fato de serem dotados com o PARAFAL.

comment image

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Bella ilustração. Quem é o automatic rifleman na ilustração?? O atirador?? Aqui abaixo é o nosso…

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Joao Moita Jr
2 anos atrás

Isso. Aqui é o Soldado Atirador, que porta o FAP e a Minimi futuramente.

Esse aí é o Weapons Squad. Aqui o equivalente seria o Grupo de Apoio dos Pelotões de Fuzileiros. Depois faço o gráfico sobre ele.

Last edited 2 anos atrás by Alfa BR
Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Aí no EB não empregam a SAW? Carreguei ela muito tempo.

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Joao Moita Jr
2 anos atrás

A Minimi está sendo introduzida gradualmente. Somente nas unidades de elite que a vemos em maior quantidade. A norma para o grosso da tropa ainda é FAP.

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Por fim, o Grupo de Combate dos Pelotões de Fuzileiros de Selva do Exército Brasileiro da adoção do AT4 nos anos 90 até a introdução dos IA2 e Minimi a partir da metade da década passada.
comment image

Se diferencia do GC das demais unidades por:

– Possuir 10 homens. O 10° elemento é o Soldado Atendente, militar especializado em prestar socorro médico. Ele porta uma pistola para autodefesa.

– Um dos Soldados Esclarecedores portar uma espingarda calibre 12 ao invés da granada de bocal.

Thiago A.
Thiago A.
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Valeu Alfa, você dando aula como sempre, super didático.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Informação muito boa. Obrigado.
Abs

Alfa BR
Alfa BR
2 anos atrás

E aqui é como ficará o Grupo de Combate do Exército Brasileiro após subtituição do FAL/PARAFAL pelo IA2 e do FAP pela Minimi.
comment image

Hcosta
Hcosta
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Não está previsto usar neste escalão o 7.62?

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Hcosta
2 anos atrás

Ocorreram experimentações nesse sentido mas não foi bem recebido. Os testes demonstraram incovenientes.

PauloOsk
PauloOsk
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Bom dia Alfa.. e como fica miras e optronicos? Tambem eh pago pra todos os membros do gc ou soh alguns? A minimi ja ta sendo incorporada na tropa ?

Parece que ta ficando legal.. mas ta fazendo falta um 7.62.

Welington S.
Welington S.
Reply to  PauloOsk
2 anos atrás

Vai ter miras sim. Inclusive, em exercícios militares, é possível ver alguns IA2 já com red dot e magnifier também. Vale lembrar que no final de 2019, o EB entrou com uma licitação para aquisição de red dots. Participou desse processo licitatório, a GESPI Defense, Trijicon e a Newcon Optik. São marcas muito boas. Porém, quem levou, foi a AEL Sistemas, com a mira refelex Guará, projeto nacional. O EB adquiriu um pouco mais de 900 red dots.

Agnelo
Agnelo
Reply to  Welington S.
2 anos atrás

Tá com bem mais q isso de red dots.

Welington S.
Welington S.
Reply to  Agnelo
2 anos atrás

Sim.

Welington S.
Welington S.
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Segundo matéria do T&D, em relação ao IA2 7,62: ”Desde outubro de 2013, quando o EB adotou oficialmente o fuzil de assalto 5,56 IA2, para substituir o fuzil de combate 7,62 FAL, pela Portaria Nº 211-EME, a Força já recebeu mais de 20 mil unidades, além de terem sido fabricados mais de 10 mil para forças de segurança pública de todo o país. De acordo com fontes internas, com o encerramento deste TED, a FI vai iniciar a produção do lote piloto de 1.500 unidades, do fuzil de assalto IA2 em calibre 7,62x61mm, que foi homologado em fevereiro ,enquanto aguarda um novo… Read more »

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Hcosta
2 anos atrás

Caso queira ler:

Experimentação doutrinária realizada pelo EB para avaliar proposta de organização e dotação material do Grupo de Combate (GC) que mesclaria fuzis 5,56 e 7,62.

Link para a apresentação:

http://www.ebeventos.eb.mil.br/index.php/rcod/rcod-2019/paper/viewFile/221/244

Last edited 2 anos atrás by Alfa BR
Hcosta
Hcosta
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Obrigado pela informação, apesar de não ficar muito convencido pelas conclusões deste relatório. Parece haverem muitas contradições entre as respostas e a conclusão.
E uma grande diferença para os que outros países estão a fazer.

rdx
rdx
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Na minha opinião, apesar da configuração ser perfeita (1 fz 7,62mm com luneta, fz 5,56mm e 1 MINIMI 7,62mm) existe uma falha no projeto. O fz 7,62 mm com luneta (DMR) deveria ser um modelo com até 2 MOA de precisão e ser empregado pelo melhor atirador do GC.

Last edited 2 anos atrás by rdx
Foxtrot
Foxtrot
2 anos atrás

“enquanto a 2ª equipe é liderada pelo vice-líder do esquadrão. Embora a configuração exata dependa da missão, os esquadrões têm 2 metralhadores, 2 especialistas em AT, 1 salva-vidas de combate, 1 atirador de elite e os 2 líderes.”
Pois é, enquanto que no EB todo mundo de fuzil na melhor das hipóteses.
No US ARMY, há o soldado fuzileiro, granadeiro, metralhador, sniper de escolta e médico de combate.
Aí vem gente me criticar quando digo que estamos desatualizados.

Agnelo
Agnelo
Reply to  Foxtrot
2 anos atrás

??????
Acredito q vc não conhece a formação dos nossos grupos de combate.

Foxtrot
Foxtrot
Reply to  Agnelo
2 anos atrás

Basta ver e querer enxergar.
Mas preferem o “ópio” da ilusão !
Adoro o exército de coração, mas nem por isso fico cego a realidade.

Foxtrot
Foxtrot
Reply to  Agnelo
2 anos atrás

Olha aí meu caro, veja quanto fuzil. O FAP seria algo como o BAR da WWII. Aí te pergunto, cadê as ALAC, fuzil Sniper, lança granadas de cano ou tipo os manuais de 6 canos (que não lembro o nome), Escopetas etc etc ? A verdade sempre aparece ! Quando se vê uma metralhadora de apoio no EB, é a venerável MAG, pesada e desengonçada. Não temos algo semelhante a M 48, até hoje a Inbaré (Inbel) nem sequer pensou em estudar uma versão comando da Mag (cano mais leve, menor um pouco, em titânio) para ser usada como Arma… Read more »

rdx
rdx
Reply to  Foxtrot
2 anos atrás

A tal MAG mais leve é a Minimi 7,62mm

A brigadas de infantaria de selva empregam lança granadas M79 e Milkor MGL 40mm

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  rdx
2 anos atrás

M79 nas Bda Inf Sl? Isso é igual caviar…

rdx
rdx
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Lança chamas e M79, duas armas exóticas da infantaria de selva.
comment image

Bosco
Bosco
Reply to  rdx
2 anos atrás

Até hoje o M79 é utilizado no USA.

Welington S.
Welington S.
Reply to  Bosco
2 anos atrás

Mais só que está desatualizado, é o EB, né.

Marcelo
Marcelo
Reply to  Agnelo
2 anos atrás

Não conhece mesmo.

FABIO FERREIRA FERNANDES
2 anos atrás

Eu lembro que colocaram a Minimi como arma padronizada do EB. Como está as aquisições da mesma?

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  FABIO FERREIRA FERNANDES
2 anos atrás

Devagar.

Talisson
Talisson
2 anos atrás

No EB, além do fator econômico, existe um fator técnico para que só sargentos e oficiais portem pistolas, além da arma longa de dotação? Não me refiro ao efetivo variável mas nem cabos e soldados se vê portando uma segunda arma.

Agnelo
Agnelo
Reply to  Talisson
2 anos atrás

Cb e Sd q operam as armas coletivas, como Mrt e MAG, por exemplo, são dotados de Pst.

rdx
rdx
2 anos atrás

A respeito do AK-5 (FNC sueco), ele é um bom fuzil da década de 80 (passou a ser usado pelos suecos em 1986). Os leigos podem confundir a última versão do AK-5 com o IA-2 (ambos possuem praticamente o mesmo comprimento de cano, são verdes e o design revela que são parentes do FAL). Aliás, o FNC é o sucessor do FAL na Bélgica. Era uma boa opção para a brigada pqdt em meados da década de 80, na verdade a dupla FNC e Minimi 5,56mm. Na década de 90 eu sonhava em ver as nossas FFAA com o SG-550/551… Read more »

Last edited 2 anos atrás by rdx
Mazzeo
Mazzeo
Reply to  rdx
2 anos atrás

Esse cenário do CFN é real.
Mas acredito que valor do negócio tenha influenciado muito.

Henrique
Henrique
Reply to  rdx
2 anos atrás

O ideal na minha opinião teria sido o Scar. As duas versões (5.56 e 7.62) são intercambiáveis, com um kit é possível converter 5.56 para 7.62 e vice-versa. Um detalhe histórico: os britânicos também adotaram uma variante do FAL, mas nunca um do FAP, eles usavam uma MAG no GC. O FAP era obsoleto desde o início, a única vantagem dele era ser intercambiável com o FAL.

Last edited 2 anos atrás by Henrique
rdx
rdx
Reply to  Henrique
2 anos atrás

O FAP dos britânicos era o L4, uma Bren 7,62mm.

https://talesfromthesupplydepot.blog/2019/09/25/l4-light-machine-gun/

O FN SCAR é um fuzil do século 21 (surgiu em 2004).

rdx
rdx
Reply to  rdx
2 anos atrás

Um pouco de História: na década de 80, a infantaria do exército britânico tinha um formato parecido com o grosso do atual EB. Estava armada com fuzis FAL 7,62mm (L1A1), LMG 7,62mm (L4), MAG 7,62 mm (L7), SMG 9 mm (Sterling), pistola 9 mm de ação simples (Hi-Power) e fuzis sniper 7,62mm de ação manual (L42A1). A família SA-80 substituiu completamente o L1, a LMG e a submetralhadora na década de 90.

Last edited 2 anos atrás by rdx