Por Oleksandr Stashevskyi e Frank Bajak

Nos campos de batalha da Ucrânia, o simples ato de ligar um telefone celular pode atrair uma chuva mortal. Radares de artilharia e controles remotos para veículos aéreos não tripulados também podem convidar a chuvas de estilhaços de fogo.

Esta é a guerra eletrônica, um aspecto crítico, mas em grande parte invisível, da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Os comandantes militares evitam discutir o assunto, temendo que comprometam as operações ao revelar segredos.

A tecnologia de guerra eletrônica visa sistemas de comunicação, navegação e orientação para localizar, cegar e enganar o inimigo – e direcionar golpes letais. É usado contra artilharia, caças, mísseis de cruzeiro, drones e muito mais. Os militares também o usam para proteger suas forças.

É uma área onde se pensava que a Rússia teria uma clara vantagem ao entrar na guerra. No entanto, por razões não totalmente claras, sua muito elogiada proeza na guerra eletrônica mal foi vista nos estágios iniciais da guerra no caótico fracasso em tomar a capital da Ucrânia, Kyiv.

Tornou-se muito mais um fator na atual luta feroz no leste da Ucrânia, onde linhas de abastecimento mais curtas e fáceis de defender permitem que a Rússia mova equipamentos de guerra eletrônica para mais perto do campo de batalha.

Um oficial de inteligência ucraniano chamou a ameaça russa de “bastante severa” quando se trata de interromper os esforços de reconhecimento e as comunicações dos comandantes com as tropas. O bloqueio russo de receptores de GPS em drones que a Ucrânia usa para localizar o inimigo e o fogo direto de artilharia é particularmente intenso “na linha de contato”, disse ele.

A Ucrânia teve algum sucesso contra o ataque eletrônico da Rússia. Ele capturou hardware importante – um golpe de inteligência significativo – e destruiu pelo menos duas unidades de guerra eletrônica móvel de vários veículos.

A própria capacidade de guerra eletrônica da Ucrânia é difícil de avaliar. Analistas dizem que melhorou significativamente desde que a Rússia tomou a Crimeia e instigou uma revolta separatista no leste da Ucrânia em 2014. A Ucrânia também fez uso efetivo de tecnologia e inteligência dos Estados Unidos e de outros membros da Otan, ajudando-a a afundar o cruzador de batalha Moskva. Satélites aliados e aeronaves de vigilância ajudam dos céus próximos, assim como a rede de comunicações por satélite Starlink de Elon Musk.

A guerra eletrônica tem três elementos básicos: sondar, atacar e proteger. Primeiro, a inteligência é coletada pela localização de sinais eletrônicos inimigos. No ataque, a interferência de “ruído branco” desativa e degrada os sistemas inimigos, incluindo comunicações de rádio e celular, defesa aérea e radares de artilharia. Depois, há o spoofing, que confunde e engana. Quando funciona, as munições erram seus alvos.

“Operar em um campo de batalha moderno sem dados é muito difícil”, disse a coronel aposentada Laurie Buckhout, ex-chefe de guerra eletrônica do Exército dos EUA. A interferência “pode cegar e ensurdecer uma aeronave muito rapidamente e muito perigosamente, especialmente se você perder o GPS e o radar e for um jato voando a 600 milhas por hora”.

Tudo isso explica o sigilo em torno da guerra eletrônica.

“É um campo incrivelmente secreto porque é altamente dependente de tecnologias de ponta em evolução, onde os ganhos podem ser copiados e apagados muito rapidamente”, disse James Stidham, especialista em segurança de comunicações que consultou os departamentos de Estado e Segurança Interna dos EUA.

A Ucrânia aprendeu duras lições sobre guerra eletrônica em 2014 e 2015, quando a Rússia sobrecarregou suas forças com ela. Os russos derrubaram drones do céu e desativaram ogivas, penetraram em redes de celulares para operações psicológicas e se concentraram em blindados ucranianos.

Um oficial ucraniano contou a Christian Brose, um assessor do falecido senador americano John McCain (R-Ariz) como os guerreiros da informação russos enganaram um comandante para retornar uma ligação sem fio de sua mãe. Quando o fez, eles o localizaram geograficamente no meio da ligação e o mataram com foguetes de precisão, escreveu Brose no livro “The Kill Chain”.

Na guerra atual, a guerra eletrônica tornou-se um furioso teatro de contenção.

A Rússia se envolveu em bloqueios de GPS em áreas da Finlândia ao Mar Negro. Uma companhia aérea regional finlandesa teve que cancelar voos em uma rota por uma semana como resultado. A interferência russa também interrompeu a transmissão da TV ucraniana, disse Frank Backes, executivo da Kratos Defense, com sede na Califórnia, que possui estações terrestres via satélite na região.

No entanto, nos primeiros dias da guerra, o uso da guerra eletrônica pela Rússia foi menos eficaz e extenso do que o previsto. Isso pode ter contribuído para o fracasso em destruir unidades de radar e antiaéreas suficientes para obter superioridade aérea. Alguns analistas acreditam que os comandantes russos retiveram as unidades temendo que as unidades fossem capturadas. Pelo menos dois foram apreendidos.

Os comandantes russos também podem ter limitado o uso da guerra eletrônica no início do conflito por preocupação de que técnicos mal treinados ou mal motivados possam operá-la mal.

“O que estamos aprendendo agora é que os russos acabaram por desligar porque estava interferindo muito em suas próprias comunicações”, disse o tenente-general aposentado Ben Hodges, ex-comandante do Exército dos EUA para a Europa. Os problemas eram evidentes com muitas tropas russas falando em canais de rádio abertos e inseguros, facilmente monitorados por pessoas de fora.

O Ministério da Defesa da Rússia não respondeu às perguntas deste artigo.

Não está claro quanta vantagem seus ativos eletrônicos podem oferecer agora. As forças da Ucrânia estão agora mais concentradas, o que pode torná-las mais fáceis de atacar.

Muito depende se os grupos táticos do batalhão da Rússia “estão configurados na realidade como estão no papel”, disse James Rands, do think tank de inteligência militar de Jane. Cada grupo deve ter uma unidade de guerra eletrônica. O Pentágono diz que 110 grupos estão na Ucrânia.

O Kremlin também afirma ter mais de 1.000 pequenos e versáteis veículos aéreos não tripulados Orlan-10 que usa para reconhecimento, direcionamento, interferência e interceptação de celulares.

Os EUA e a Grã-Bretanha estão fornecendo equipamentos de interferência. O quanto isso ajuda não está claro. Nenhum país ofereceu detalhes.

O Starlink de Musk é um ativo comprovado. Seus mais de 2.200 satélites de baixa órbita fornecem internet de banda larga para mais de 150.000 estações terrestres ucranianas. Cortar essas conexões é um desafio para a Rússia. É muito mais difícil bloquear satélites em órbita terrestre baixa do que os geoestacionários.

Musk ganhou aplausos por derrotar pelo menos temporariamente o bloqueio russo dessas estações terrestres com uma rápida correção de software. Mas ele alertou os ucranianos para desligá-los quando possível – eles são vulneráveis ​​à geolocalização – e se preocupou no Twitter com os esforços redobrados de interferência russa.

FONTE: Associated Press, via military.com

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Nilton L Junior
Nilton L Junior
1 ano atrás

A Rússia falida esta para colocar em órbita uma nova rede de satélites para complementar o Glonass isso se já não o fizeram e outra para levar internet para os pontos mais distantes.
Se a Ucrânia aprendeu técnicas para se proteger dos ataques eletrônicos Russos imagino que os Russos também estão aprendendo como neutralizar essas defesas que a nazotan possa ter oferecido.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Nilton L Junior
1 ano atrás

Mas o Z n estava marretando o U sem dó ?

O que houve ?

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Reply to  Rodrigo Martins Ferreira
1 ano atrás

Ué virou analfa agora vai dizer que desaprendeu a ler, interpretar não é sua praia agora não conseguir ler ai não tem mais jeito, para quem lê Z continua batendo e batendo e batendo, U só apanha, UE assistindo e financiando Z e o imperialista atlanticista/nazotan vendendo arma para Z apanhar.

César
Reply to  Nilton L Junior
1 ano atrás

Lá vem o crianção com o atlanticismo infantil dele. Rssss

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Nilton L Junior
1 ano atrás

O que eu estou vendo é o N cada vez mais delirando com a realidade..

Andre
Andre
Reply to  Nilton L Junior
1 ano atrás

A Russia bate, bate, bate e não sai do lugar…

A Ucrânia apanha, apanha, apanha e chuta os russos de Kiev, Kharkiv e Sumy e agora, depois de tanto apanhar, avança em direção a Kerson.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Reply to  Andre
1 ano atrás

Sua cerveja da otan é boa mesmo kkkk consegue ver coisas fantástica, bom sábado kkkk

Luis Carlos
Luis Carlos
Reply to  Nilton L Junior
1 ano atrás

E interessante declaração dos indianos Esse Putin não é fácil. 🇮🇳 O ministro das Relações Exteriores da Índia lembrou aos europeus que seus problemas não são os problemas do mundo inteiro. ▪️O chefe do Ministério das Relações Exteriores foi acusado de comprar petróleo russo, ao que respondeu: “Não enviamos ninguém para cavar petróleo russo. Estamos simplesmente à procura do melhor negócio do mercado. Eu não misturaria isso com política.” ▪️ “É hora de a Europa abandonar a atitude: “Meus problemas são os problemas do mundo inteiro, e os problemas do mundo inteiro não são meus problemas. Se você está com… Read more »

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Reply to  Luis Carlos
1 ano atrás

Exatamente podemos não concordar com o presidente da Índia mas na questão dele defender os interesses está correto, isso mostra que um pais não precisa ser capacho dos interesses estrangeiros se tiver dominio da sua soberania, ponto para Índia, a ação da Russia na Ucrânia vem fortalecer o mundo multipolar.

Gugs
Gugs
Reply to  Nilton L Junior
1 ano atrás

Equipamento de guerra eletrônica sem análogos da Rússia.

Mafix
Mafix
Reply to  Gugs
1 ano atrás

Isso é artigo de luxo feito de geladeiras e maquina de lavar que roubaram da Ucrania…

Andre
Andre
Reply to  Nilton L Junior
1 ano atrás

Está precisando mesmo. Quem sabe assim seus pilotos possam dispensar a utilização de GPS civil, porque, por enquanto, o Glonass está se mostrando aquém do esperado, ou não teríamos imagens dos Su-34 com GPS.

Munhoz
Munhoz
1 ano atrás

O campo de batalha infelizmente é o melhor colegio militar que existe !
A Russia vai sair desta guerra mais perigosa, o ocidente sabe disto e faz de tudo para desgasta-la !

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Reply to  Munhoz
1 ano atrás

e os combatentes da Ucrânia que sobreviverem também terão uma curva de aprendizado.

César
Reply to  Nilton L Junior
1 ano atrás

Por falar em curva de aprendizado já que tu não trabalha e não faz nada na vida vc pelo menos devia estudar também, né sujeito?

Gugs
Gugs
Reply to  Munhoz
1 ano atrás

Eita fuguinha boa da realidade. Essa água que tu anda bebendo, sei não…

Thiago Santos
Thiago Santos
1 ano atrás

Uma pergunta de leigo, qual é a capacidade do Brasil na guerra eletrônica?

Last edited 1 ano atrás by Thiago Santos
Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Reply to  Thiago Santos
1 ano atrás

E o Brasil lá tem isso.

tsung
tsung
Reply to  Thiago Santos
1 ano atrás

nao querendo ser pessimista , mas estamos um pouco abaixo

Fabricio Lustosa
Fabricio Lustosa
Reply to  Thiago Santos
1 ano atrás

Inexistente. As forças armadas brasileiras utilizam satélites estrangeiros. A partir daí imagine a precariedade.

Klaus
Klaus
Reply to  Thiago Santos
1 ano atrás

Anita e Pablo Vittar no último volume…capaz de derrubar até a sonda Phoenix .

Zé lesqui
Zé lesqui
Reply to  Thiago Santos
1 ano atrás

É grande a capacidade! Descobriram até as fraudes no sistema eleitoral que o STE achou que ninguém descobriria.

Joanderson
Joanderson
1 ano atrás

Eu adimito que sou bem pró russo sempre torce para a Rússia, acho que o motivo era por ver a Rússia como um contra ponto ão EUA e aliados msm tendo uma economia muito menor dasafiava a otan a maior organização de paises para fins militares do mundo,e um contra ponto e sempre bom para equilibrar o mundo. Porém realmente eu achei que a Rússia era muito mais forte do que to vendo nessa guerra da Ucrânia,em três meses de guerra pelo menos metade do pais ja era para esta na mão de tropas russas oq da para ver que… Read more »

Ronilson Nogueira costa
Ronilson Nogueira costa
Reply to  Joanderson
1 ano atrás

Na primeira guerra do golfo , foi uma grande coalizão de países liderados pelos EUA inclusive com o aval da ONU,na segunda guerra do golfo foram 24 países liderados pelos EUA, e o Iraque não recebeu armas de ninguém kkk.
As guerras que podem se comparar a guerra da Ucrânia são a guerra da Coreia e a do Vietnã, pesquisa sobre essas guerras e você vai ver as perdas americanas.

Joanderson
Joanderson
Reply to  Ronilson Nogueira costa
1 ano atrás

Realmente isso é verdade, fora que os paises atacantes não estavam sobre embargos econômicos como a Rússia. Mas msm assim para me o desempenho da Rússia fui muito aquém do quê eu esperava ja que a Ucrânia é colada na Rússia e a Rússia teve 8 anos para se preparar. Na verdade acho que o Putin so queria da uma pressão não era a real intenção invadir o território ucraniano acharam que so era estacionar tropas na porta da Ucrânia e esta ia arregar e volta para sua esfera de influência, isso explica esse pessimo começo de guerra a falta… Read more »

Ronilson Nogueira costa
Ronilson Nogueira costa
Reply to  Joanderson
1 ano atrás

Porquê será que a Rússia não arrasou Kiev ou karkiv como fez com mariupou??? Ninguém sabe o que o putin quer mas duvidar da sua inteligência é um erro.

Bosco
Bosco
Reply to  Ronilson Nogueira costa
1 ano atrás

Um dos motivos é que Mariupou está ao alcance da artilharia russa.

Ronilson Nogueira costa
Ronilson Nogueira costa
Reply to  Bosco
1 ano atrás

Karkiv está na fronteira russa kkkk boscao

Andre
Andre
Reply to  Ronilson Nogueira costa
1 ano atrás

Em 10 anos de guerra no Vietnã, sem ter perdido uma única batalha, os EUA perderam 60 mil soldados. Em 3 meses de guerra na Ucrânia, tendo perdido 20mil soldados, a Russia perdeu as batalhas de Kiev, Kharkiv e Sumy.

Se os russos têm como únicos aliados os Bielorussos isso é falha catastrófica de suas políticas externas. Ninguém quer se aliar a Russia pois não há nada a ganhar com isso. Nem chineses, nem norte coreanos, nem venezuelanos, nem cubanos…

Luis Carlos
Luis Carlos
Reply to  Joanderson
1 ano atrás

Creio que está bem claro para todos que a Rússia está usando uma parte bem pequena de suas forças militares.
As estimativas são de 150 mil soldados russos contra 600 mil ucranianos.
E estão se saindo muito bem, visto que já conquistaram 20% do território da Ucrânia.
E estão avançando.

George
George
Reply to  Luis Carlos
1 ano atrás

Então começou errado. Historicamente o atacante precisa ter uma vantagem de 3 para 1. E atualmente com a tecnologia de ponta isto precisa estar na conta.

Se você invade o país dos outros tendo menos exército e sem empregar modernas técnicas de guerra, como a própria guerra eletrônica, então meu amigo nem com reza brava para vencer.

Luis Carlos
Luis Carlos
Reply to  George
1 ano atrás

Pois é.
Para vc ver as proezas dos russos
Ganhando uma guerra com apenas 1/4 das forças defensoras.
Bem disse o Coronel McGregor.

Carvalho
Carvalho
Reply to  Luis Carlos
1 ano atrás

O número de soldados empregados em uma operação é proporcional à frente de combate.
Os Ucranianos não tem 600 mil desdobrados no terreno.
Os russos tentaram ampliar a frente e não conseguiram dar suporte e fornecer meios.
Não é falta de efetivos o responsável pelo fraco desempenho.

Joanderson
Joanderson
Reply to  Luis Carlos
1 ano atrás

Mas um número menor de tropas não deveria ser compensada por uma superioridade em tecnologia e equipamentos ja que a Rússia possui muito mais caças no estado da arte do que a Ucrânia ?
Fora misseis de cruzeiro lançados de ar,mar e terra.
Para me o Putin se precipitou ão fazer essa invasão deveria ter evitado as sanções de 2014 e adiado essa guerra até 2030.

Luis Carlos
Luis Carlos
Reply to  Joanderson
1 ano atrás

Repetindo o post do Ministro da Relações Exteriores da Índia.

🇮🇳 O ministro das Relações Exteriores da Índia lembrou aos europeus que seus problemas não são os problemas do mundo inteiro.

Essas sanções dizem respeito apenas aos EUA e seus aliados .
O resto do Mundo não está nem aí.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Reply to  Luis Carlos
1 ano atrás

Todas as forças terrestres russas somadas (Exército, VDV, Spetnaz, Força de Ferrovias e Forças de Comando e Suporte) tem algo na casa dos 570 mil homens. Descontando os dois últimos ramos que eu citei, são algo próximo de 340-360 mil ou menos. Os 150 mil que você falou são quase metade desse número, então não, a Rússia não está “economizando” tropas.

Last edited 1 ano atrás by Bruno Vinícius
Erick Barros
Erick Barros
Reply to  Bruno Vinícius
1 ano atrás

Qualquer um com 2 neurônios sabe que a Rússia não esta empregando todos esses 570 mil na Ucrânia, e o resto do país?

360 mil? A própria CIA falava em 150mil. Agora mudou?
Haja narrativa.

Last edited 1 ano atrás by Erick Barros
Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Reply to  Erick Barros
1 ano atrás

Interpretação de texto está ó, nota 10. O número de 360 mil supracitado é o efetivo de combate da Rússia, os 570 mil é somando com as Forças de Ferrovia e Comando e Suporte. Logo, 150 mil é quase metade dos 360 mil que a Rússia tem disponível.

Luis Carlos
Luis Carlos
Reply to  Bruno Vinícius
1 ano atrás

Se a Rússia estivesse usando tudo isso já estaria em Varsóvia.
Até os americanos calculam em 150 mil os russos.
Agora, o que admira é o fato dos ucranianos caírem no conto dos americanos achando que dá para enfrentar a Russia.
Acho que Zelensky está mancomunado com os EUA e vai acabar destruindo a Ucrânia apenas achando que estão ‘desgastando’ os russos.

Luis H
Luis H
Reply to  Luis Carlos
1 ano atrás

Polônia como todos sabem é otan, então sua frase é esdrúxula. para atacar qualquer m² da otan o câncer deveria estar sofrendo de putin terminal e ligar o f*da-se nuclear. me parece 150k um nº baixo mas possível, sendo que é aproximado e inconstante, no q depender do esforço de alistamento voluntário russo, seriam muito mais. desgastando os russos é exatamente o q os ucranianos estão fazendo nestas e nas próximas semanas até a contra ofensiva, estamos vendo apenas a segunda parte da guerra, não o desfecho. os ucranianos estão mostrando ao mundo defesa exemplar de seu povo e seu… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Luis H
Nilton L Junior
Nilton L Junior
Reply to  Luis Carlos
1 ano atrás

LC isso é que chega para nós porém eu acho que é possível o emprego de mais contingente, os Chechenos com certeza deram uma contribuição significativa e ainda estão dando principalmente em Marioupol, inclusive com a possiblidade deles ajudarem na reconstrução da infraestrutura.

Marcos10
Marcos10
Reply to  Luis Carlos
1 ano atrás

No 10° dia da invasão tinham 30% do território. Agora detém 20%.

Agnelo
Agnelo
Reply to  Luis Carlos
1 ano atrás

Vc se engana muito com isso. Nos 600 mil, há a estrutura de comando, a administrativa, a de ensino (q provavelmente é quem prepara os reservistas) e a logística geradora do poder de combate, aquela “lá de trás”. Sobram uns aproximados 400 mil q devem ser empregados na seguranca das áreas importantes no interior ucraniano, contra ações de Spetnaz, nos diversos flancos de N, NE, L, SE, em profundidade e na reserva. Os russos tem essas retaguarda não computada nos 150 mil e empregam esse efetivo onde querem, pois estão atacando, estão com a iniciativa. Tem mobilidade Bld e Amv,… Read more »

Caerthal
Caerthal
Reply to  Joanderson
1 ano atrás

Você também é “especialista”?

Submarino de Anão
Submarino de Anão
1 ano atrás

E desde que começou a guerra você praticamente não ouviu falar de ataques eletrônicos russos a infra da Ucrânia. Ainda tenho dúvidas se é verdade mesmo que os russos usam celular, equipamentos sem criptografia etc… parece mais coisa de propaganda isso. Não vamos esquecer que 99,999% dos chips em equipamentos eletrônicos vem dos Estados Unidos. Vamos lembrar que na época que surgiu o escândalo da NSA a própria Intel assumiu que mantinha Back doors nos seus chips para colaborar com o governo americano No início da guerra também diziam que havia uma equipe de cyber guerra americana atuando na lituania… Read more »

Hank Voight
Hank Voight
1 ano atrás

Está na cara que as capacidades russas em EW foram claramente superestimadas

Luis Carlos
Luis Carlos
Reply to  Hank Voight
1 ano atrás

Vai dormir, HMS.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Luis Carlos
1 ano atrás

Mostra ai um ponto afirmando o contrário…

Andre
Andre
Reply to  Hank Voight
1 ano atrás

Assim como foram superestimadas as capacidades de sua força aérea, seus blindados, seus cruzadores, suas defesas contra drones,…

Rayan
Rayan
1 ano atrás

O artigo é interessante e mostra a forte dependência dos sistemas de artilharia mediante uso de drones para reconhecimento, correção de tiro e designação de alvos. No teatro de operações em Donbass, além de atividades de reconhecimento, sensoriamento remoto, vigilância e ataque com loitering munitions, as forças russas tem usado em destaque o Orlan-10, que é fácil de operar e muito efetivo, requerendo dois operadores apenas.. O UAV “Orlan-10” usa o sistema de guerra eletrônica “Leer-3”. O equipamento utilizado é capaz de determinar as coordenadas dos repetidores de sinal celular e bloquear completamente o seu trabalho criando interferências. Tem sido… Read more »

Guilherme Leite
Guilherme Leite
Reply to  Rayan
1 ano atrás

Dizem que o Orlan-10 também utiliza uma câmera comercial canon com zoom 10x adquirida no Walmart kkk

Rayan
Rayan
Reply to  Guilherme Leite
1 ano atrás

Bom se considerar o que sai na mídia não especializada ou em outlets com viés de propaganda, tudo é ironia e zoação. O sistema é operativo e simples, porém eficaz, assim como UAV ucranianos produzidos localmente. Até o velho Tu-141 tem serventia.

Andre
Andre
1 ano atrás

sua muito elogiada proeza na guerra eletrônica mal foi vista nos estágios iniciais da guerra no caótico fracasso em tomar a capital da Ucrânia, Kyiv

Apesar da fantasia dos putinzetes de que a captura de Kiev não era objetivo, foi um estrondoso fracasso.

Gilson Elano
Gilson Elano
1 ano atrás

Fico a imaginar, o quão está sendo satisfatório, para a inteligência da OTAN, ter acesso aos sistemas eletrônicos russos, capturados pelos Ucranianos.