A iteração deste ano do Exercício Keen Sword, um exercício militar conjunto do Japão e dos EUA, viu o Japão transportar o veículo de combate de manobra Type 16 para o aeroporto de Yonaguni, distrito de Yaeyama, prefeitura de Okinawa, usando a aeronave C-2.

O veículo de combate blindado com rodas de 26 toneladas foi conduzido do aeroporto para a guarnição na ilha de Yonaguni, que fica a apenas 108 quilômetros a leste de Taiwan.

Documentos apresentados pela Força de Autodefesa revelaram que o C-2 iria operar no aeroporto de Yonaguni entre as 12h e as 13h10 do dia 17 e das 15h às 16h45 do dia 18.

Concepção artística de um C-2 descarregando um Type 16 MCV

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Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

O type-16 seria um blindado baseado no Centauro b1, porém possui uma autonomia bem menor, acho que para o Brasil não serviria esse tipo de blindado….mas não deixa de ser uma vtr muito capaz para os japoneses.
Para eles faz sentido transportar esse grandão por aeronaves…mas para nós o foco logístico sempre será o transporte terrestre (caminhão prancha, trem) e muito raro em navios se a zona de ação permitir.
No último caso e bem mais caro o transporte pela própria guarnição até a zona de ação.

Last edited 1 ano atrás by Rafaelvbv
Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

também acho que avião para transportar é ruim para nós, tem que ser trem ou cavalo mecânico

Matheus
Matheus
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Esses veiculos que o Japão produz são feito apenas para o Japão.
As pontes e estradas Japonesas não aguentam o peso de um MBT ou IFV que é usado por outras potencias.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Matheus
1 ano atrás

As estradas e pontes aguentam terremotos mas não aguentam um MBT????
Não basta contarem essa história em relação ao Brasil agora vão contar também pro Japão???

Bardini
Reply to  Rafael Oliveira
1 ano atrás

Problemas com pontes e estradas, no deslocamento de meios blindados em combate, é um fato.
.
Sobre a infraestrutura do Japão, basta ler um pouquinho sobre a transição do Type-74 para o Type-90.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Bardini
1 ano atrás

Caro Bardini, países da otan e também seus aliados fazem catalogação das pontes, inclusive as padronizaram com o MLC (foto)…aqui tambem existe algo similar com estudos de engenharia, mas é bem precário, principalmente na zona rural onde se tem pouca informação a respeito disso…
Basta ver no youtube os carreteiros sofrendo passando por pontes em zona rural muita delas improvisadas de madeira podre devido a pouca manutenção, esses mesmos que fazem a ánalise com base no “olhometro”…rs
O assunto é sério e o pessoal não entende isso, fica a dica para os editores fazerem uma matéria a respeito …abraço

Bardini
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Muita gente pensa de forma intuitiva, que se um caminhão arrochado de carga passa no vão de uma ponte, um blindado de peso semelhante passaria. Não é o mesmo caso!
De volta ao velho rascunho, que fiz alguns anos atrás: o blindado concentra todo o peso do caminhão em poucos metros. Abrams ou Leopard 2A6, concentram mais de 60 toneladas em coisa como 7 metros… O caminhão, além de ter o peso distribuído (por lei!) em mais do que o dobro de metros, tem boa parte de seu peso alocado sobre ou mais próximo das cabeçeiras/pilares.
comment image

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Nascimento
Reply to  Bardini
1 ano atrás

http://www.guiadotrc.com.br/lei/ Veja que, cargas de 74 toneladas só para caminhões com 9 eixos, enquanto o Leo 2A4 Evolution pesa 62 toneladas (2A4 normal pesa menos) apoiado sobre lagartas, que causa menor pressão ao solo. Então… Por exemplo, no Texas, o limite lá é de 37 toneladas para caminhões de 7 eixos. E lá fica baseada a 1st Cavalary Division, operando M1A2 Abrams (62 toneladas), M2A2 e M2A3 Bradley (27.5 toneladas e 30,5 toneladas) e entre outros… Então pq o Texas utiliza o Abrams que supera o peso das suas estradas? Esse argumento do peso já foi exaustivamente usado e nunca… Read more »

Bardini
Reply to  Nascimento
1 ano atrás

Presão exercída sobre o solo é TOTALMENTE diferente de “peso concentrado vs peso distribuído”. . Presão exercída sobre o solo, mede basicamente o “quanto afunda”. Isso aí é muito importante, para rodar fora da estrada ou no tocante comprometimento da pista de rodagem, por onde passa uma Força Tarefa. Isso é questão importantíssima para discutir operações de Lagarta vs Roda (4×4, 6×6, 8×8). Exemplo onde este fator importa: . . A questão aqui, não se trata de quanto o blindado afunda ou deixa de afundar sobre uma ponte. . Uma coisa é a legislação, que diz que um rodotrem de… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Nascimento
Reply to  Bardini
1 ano atrás

Em nenhum momento eu afirmei que peso concentrado é igual ao peso distribuído. Eu sei disso. Meu ponto é: Num combate, na grande maioria das vezes não haverá pranchas e meios logísticos para se transpor meios militares, incluso os CCs, no estado do Texas os limites das pontes é muito inferior ao Abrams, logo em caso de um conflito no território texano os Abrams teriam de se transpor sozinhos sem apoio de meios das armas de suporte (intendência e logística), idem para o caso do Marrocos e do Iraque, idem para os diversos TOs no qual o Abrams foi empregado,… Read more »

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Bardini
1 ano atrás

Mas então significa que podemos ter MBTs pesadíssimos, bastando dividir o peso em um caminhão comprido? Então não existe problema com nossas estradas e pontes…

Bardini
Reply to  Carlos Crispim
1 ano atrás

Uma coisa é o transporte com os caminhões, durante tempos de paz e eventual mobilização/concentração. Outra coisa é a movimentação do próprio MBT no terreno, em operação, em combate. Esse é o ponto chave, que parece ser impossível de ser compreendido… . O MBT não combate encima de uma prancha. . O principal terreno para operações de blindados, é o interior. É onde por via de regra, a infraestrutura/terreno se torna um problema. Em uma operação, um MBT vai ter de cruzar muitas e muitas pontes, por conta própria, dentro de sua respectiva frente de combate. A capacidade das pontes… Read more »

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Bardini
1 ano atrás

Exatamente….60 toneladas em 7m, já é considerado carga indivisível…necessita de transporte especial…etc
Acho que um Scania R620 ou um volvo fh-750 para puxar algo assim…talvez até um Tatra especializado offroad…disso para cima

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Bardini
1 ano atrás

Problemas com estradas e pontes secundárias são normais em qualquer país. Não são exclusividade do Brasil e do Japão.
E qualquer país que adote um MBT de 50T tem que adaptar suas carretas e trens de transporte, assim como veículos de recuperação.
E, claro, em cidades históricas ou mal-planejadas, o trânsito desses veículos é impossível ou muito difícil.
Não vejo nada de diferente em relação a outros países que passaram por situações semelhantes (adoção de MBT pesado).

Bardini
Reply to  Rafael Oliveira
1 ano atrás

Não basta contarem essa história em relação ao Brasil agora vão contar também pro Japão??? . Pois bem: Problemas com estradas e pontes secundárias são normais em qualquer país. Não são exclusividade do Brasil e do Japão. . E qualquer país que adote um MBT de 50T tem que adaptar suas carretas e trens de transporte, assim como veículos de recuperação. . Se o Brasil adotar um novo MBT, na faixa das 50 toneladas, é mais do mesmo… Estes meios certamente seriam transportados por um cavalo mecânico 6×4 para 60 toneladas e sua prancha de leito rebaixado de 4 eixos.… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Bardini
1 ano atrás

O custo do cavalo mecânico é baixo se comparado ao do MBT novo.
Mas, a bem da verdade, não teremos MBTs novos no curto prazo e essa acaba não sendo uma preocupação relevante, no momento.

Bardini
Reply to  Rafael Oliveira
1 ano atrás

Custo de um cavalo mecânico 60t civil, com prancha nova, bate quase o que foi pago por cada Leopard 1A5 BR…
.
Se precisar compra HET, trailer, conjunto top de linha, para puxar MBT pesado e os meios de engenharia, a questão toda começa a se tornar simplesmente irrealizável.

Last edited 1 ano atrás by Bardini
A6MZero
A6MZero
Reply to  Bardini
1 ano atrás

Realmente é um fator importante, inclusive dado as limitações impostas pelo Type 90 os requisitos de pesos e dimensões do Type 10 foram alterados durante sua concepção.

O resultado foi um MBT 6 toneladas mais leve isso permite seu transporte por 84% de todas as pontes existente no país, para efeitos de comparação apenas 65% das pontes permitem o transporte do predecessor o Type 90.

dretor
dretor
Reply to  Rafael Oliveira
1 ano atrás

Aguentar terremoto e aguentar um determinada quantidade de PESO são forças e medidas diferentes, cuidado com a fala, galinha e pato botão ovo mas nao são iguais

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Matheus
1 ano atrás

Matheus o Brasil sempre transportou blindados em caminhões de uso civil, carros de combate na faixa das 50 toneladas…o que nos daria uma certa vantagem na logistica no transporte desses meios até a zona de ação…
Até daria para usarmos um monstro de 65 toneladas porém teria que adaptar muita coisa e sairia muito caro…abaixo uma foto de um caríssimo man hx81 alemão….um legitimo tank transporter offroad para leopard 2…por esse “pesadelo logistico” nasceu o conceito mmbt.

rui mendes
rui mendes
Reply to  Matheus
1 ano atrás

Não aguentam???
São especiais, queres ver.

Heitor
Heitor
1 ano atrás

Forças, não estou conseguindo acessar o Aéreo.

Mr.Guara
Mr.Guara
1 ano atrás

Na ficha tecnica (wikipedia) ele caberia no KC-390. Mas olhando para o video do KC transportando o Guarani, tenho minhas duvidas. Alguem sabe mais ao certo?

Last edited 1 ano atrás by Mr.Guara
Mars
Reply to  Mr.Guara
1 ano atrás

Pelas dimensões internas tanto o Type 16 quanto o Centauro B1 caberiam no KC-390, apertados, mas caberiam. A questão é se existe uma restrição maior de dimensões para embarque, por exemplo, o Guarani tem 2.7 de largura por 2.34 de altura, enquanto que o Type 16 tem 2.98 por 2.87, o que pesa mais é a altura e peso 14t e 26t. Agora eu acho que é vital a força ter um blindado do porte do B1, Type 16 ou Stryker que pudesse ser transportado no KC-390 para qualquer região do país. Tipo, imagina uma força de desembarque estrangeira a… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
1 ano atrás

Vixi.. daqui a pouco vai ter gente defendendo que o EB compre o C2 ao invés do Sherpa.

tsung
tsung
Reply to  Camargoer.
1 ano atrás

Camagoer. sera que o preço dele é acessivel ou se igual do nosso

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  tsung
1 ano atrás

Oi Tsung. Eu acredito que ele seja mais caro que o C390, mas é apenas suposição.

A6MZero
A6MZero
Reply to  Camargoer.
1 ano atrás

A estimativa é que o C2 custe por volta de 160/170 milhões de dólares por unidade.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  A6MZero
1 ano atrás

Obrigado A.

Zezão
Zezão
1 ano atrás

Embora o canhão do blindado japonês não seja páreo frente aos MBTs chineses e russos, qualquer invasão inicial ao arquipélago do Japão utilizando carros de combate, será por meio anfíbio. Nesta situação, o modelo type-16 enfrentará blindados leves, logo, seu canhão de 105 mm provavelmente será capaz de perfurar a blindagem dos veículos de combate utilizados pelos fuzileiros chineses e russos.

Rafael
Rafael
1 ano atrás

Uma coisa que me chama a atenção é a ausência do carregamento automático. Japão já utiliza a tecnologia em seu MBT, cujo o desenvolvimento precede ao do Type-16.

Um país rico, com uma demografia desafiadora, não se pode dar ao luxo de “desperdiçar” um combatente.

Ps: a estória do veículo mata-tanques vai persistir por muito tempo ainda… Tem tanto alvo para um canhão de 105mm, e tem tantas formas mais eficazes de destruir MBTs, IFVs, APCs, etc, do que um disparo de munição de 120mm.

A6MZero
A6MZero
Reply to  Rafael
1 ano atrás

Realmente o fato chama atenção, até mesmo porque os japoneses utilizam sistema de carregamento automático há muito tempo.

O Type 90 (predecessor do Type 10) utiliza um Rheinmetall 120 mm L/44 fabricado localmente o qual foi modificado com um automatic loader desenvolvido pela Mitsubishi.

Rafael
Rafael
Reply to  A6MZero
1 ano atrás

Já tem a tecnologia, tem o dinheiro e tem o fator humano. Gostaria realmente de saber o por quê de não terem feito.

Esteves
Esteves
Reply to  Rafael
1 ano atrás

Porque fizeram um veículo blindado para lutar nas ilhas aonde conta muito o custo da manutenção…e o acesso às manutenções. Alegaram faltar confiabilidade e conforto (o carregamento manual permite a instalação de ar condicionado) para a tripulação.

Fizeram assim. Ficou assim.

A6MZero
A6MZero
Reply to  Esteves
1 ano atrás

Na verdade o Type-16 acabou sem ar condicionado devido a redução de custos.

Um fato interessante é que a JSDGF está desenvolvendo, ou ao menos desejava desenvolver, um veiculo para complementar o Type-16 em combate nas ilhas o LCV que deveria ser um veiculo leve sobre rodas, possivelmente 6×6, equipado com um sistema de morteiro duplo.

Esteves
Esteves
Reply to  A6MZero
1 ano atrás

Pois é.

Interessante a doutrina de outros países. Faz sentido terem construído a deles com esses veículos leves para desembarque.

Leves mas nem tanto.

Esteves
Esteves
1 ano atrás

O Japão abandonou as iniciativas para entregarem blindados pesados. Há literatura. Fizeram protótipos. Não ficaram convencidos. Por que? Porque a guerra que o Japão fez foi uma guerra de desembarque nas ilhas e na China. Porque pensaram na mobilidade e na praticidade. Custos. Porque tem país que pensa a guerra para fora como expansão, ocupação, contestação. Não é porque no Japão existem pontes e estradas estreitas. Isso é cenário do mundo todo…relevos e obstáculos para a infantaria. Tem país que pensa a guerra como iniciativa política. Internamente. Tem país que planeja guerra contra as próprias populações e instituições avançando sobre… Read more »

Malaquias
Malaquias
1 ano atrás

Precisamos de 8×8 dentro do brasil, ou seria para ser carregado no aviao e enviado pra forcas da ONU? Vão usar canhões aqui dentro nos próximos cinquenta anos?