Taubaté (SP) – Aeronaves armadas e com alta tecnologia, além de sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas foram alguns dos meios da Aviação do Exército apresentadas para autoridades civis e militares que visitaram o Forte Ricardo Kirk no dia 5 de julho.

A comitiva do Ministério da Defesa, acompanhada do General de Exército Sérgio da Costa Negraes, Secretário de Economia e Finanças, do Comandante Militar do Sudeste, General de Exército Guido Amin Naves e demais autoridades civis e militares, conheceram os modernizados Pantera K2 e Fennec AvEx. Com toda a tecnologia embarcada, essas aeronaves são empregadas em missões de combate, apoio ao combate e apoio logístico de toda a Força Terrestre. Os visitantes conheceram ainda os Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP) categorias 0,1e 2, vetores que somam para manter a Aviação do Exército (AvEx) na vanguarda do combate moderno.

“Os vetores que estão colocados aqui na Aviação do Exército à disposição do Exército e da sociedade brasileira são fundamentais para a defesa do país. O Ministério tem a certeza da importância destes vetores e estamos fazendo de tudo para obter recursos para fazer a modernização das demais aeronaves e fazer a compra de novas aeronaves”, disse o Secretário de Orçamento e Organização Institucional do Ministério da Defesa, José Roberto de Moraes Rego Paiva Fernandes Junior.

O Nauru, SARP Categoria 2 da Aviação do Exército apresentado para a comitiva, é o novo Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotado e vai atuar em operações altamente estratégicas de vigilância, segurança e monitoramento de fronteiras, em missões apoiando a força terrestre em todo território nacional.

“O ingresso dos SARP na nossa Força vem aumentar ainda mais a nossa capacidade. A partir do momento que utilizamos estas aeronaves sem pilotos, para fazer inclusive ataques, eles se somam com os meios já existentes da Aviação do Exército e tropas aeromóveis, aumentando ainda mais a efetividade do cumprimento da missão”, explicou o Comandante Militar do Sudeste, General Amin.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Franz A. Neeracher
Editor
9 meses atrás

Interessante, não sabia que o Centro de Aviação do Exército chama-se Forte Ricardo Kirk.
Além desse e do Forte Santa Bárbara, existe mais alguma instalação ou quartel em ativa como o nome “Forte”??
Parece o modelo do U.S.Army.

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

Forte Imbuí, em Niterói / RJ. Se não me engano, abriga o 21GAC e o CIOPEsp.

Franz A. Neeracher
Reply to  Marcelo Soares
9 meses atrás

Obrigado…..não sabia!!

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

Lembrei de mais um: Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana – MHExFC.
Também no RJ rs.

Leandro Costa
Leandro Costa
Reply to  Marcelo Soares
9 meses atrás

Forte Rio Branco e Forte Imbuí. E Forte do Pico e Forte São Luiz. E quem for lá: recomendo o pastel de queijo e dar uma olhada no mini museu. Você passa pelo Rio Branco para poder visitar os Fortes do Pico e São Luiz. Aliás recomendo MUITO esse passeio. Não é apenas uma vista maravilhosa, mas também é muito interessante. Do Rio Branco se tem acesso ao Imbuí. Existe uma outra entrada, por Piratininga, mas geralmente não é accessível pelo público. Existe também a Fotaleza de Santa Cruz, cujo passeio mais uma vez recomendo MUITO, mas MUITO MESMO. Inclusive… Read more »

Alecs
Alecs
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

Acho que o mais conhecido é o “Forte de Copacabana”.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

Acho que é tendência do Exercito….aqui em Campinas-SP renomearam a antiga fazenda chapadão onde se localiza a 11 Brigada de Infantaria Mecanizada de Forte Anhanguera recentemente

Franz A. Neeracher
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
9 meses atrás

Obrigado…..vou atualizando as minhas listas!!

Somente para confirmar, é o mesmo quartel onde fica o 28° Batalhão de Infantaria?

Last edited 9 meses atrás by Franz A. Neeracher
Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

isso, o famoso batalhão henrique dias

Marcos Silva
Marcos Silva
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

Em Ponta Grossa,PR,tem o Forte Sant” Ana,sede da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada (5ª Bda C Bld).

Franz A. Neeracher
Reply to  Marcos Silva
9 meses atrás

Muito obrigado Marcos!!

Somente para confirmar, é o mesmo quartel onde fica o 13° Batalhão de Infantaria Blindada e o 3° Regimento de Carros de Combate?

Last edited 9 meses atrás by Franz A. Neeracher
Marcos Silva
Marcos Silva
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

O 3º RCC fica no bairo de Oficinas,o 13 BIB(subordinado à subordinado à 5.ª Brigada de Cavalaria Blindada) em Uvaranas e a (5ª Bda C Bld). fica no Núcleo Santa Terezinha. São distantes um do outro,um em cada “canto” da cidade.

Last edited 9 meses atrás by Marcos Silva
Franz A. Neeracher
Reply to  Marcos Silva
9 meses atrás

Valeu Marcos!!
Estou juntando informações para uma futura matéria sobre o assunto!!

Dagor Dagorath
Dagor Dagorath
9 meses atrás

Não me conformo com quantidade ínfima (menos de 100) de hélis no EB, diante das dimensões geográficas do país.

Kommander
Kommander
Reply to  Dagor Dagorath
9 meses atrás

Esperar o que de um exército que usa Marruá como veículo de reconhecimento??

Welington S.
Welington S.
Reply to  Dagor Dagorath
9 meses atrás

Tudo em nossas forças, é na base de conta gotas, tudo. Pelo tamanho territorial, é inadmissível vermos nossas forças armadas nessa situação. Até no básico, capengamos.

Jonathan Pôrto
Jonathan Pôrto
9 meses atrás

Só serve pra dizer ao povo: _Vão embora em paz!! Entendedores entenderão !

Heinz
Heinz
9 meses atrás

Temos menos de 100 Helis, número pífio, não temos um Heli de grande porte, tipo o Chinook ou um MI26, não temos um helicóptero de ataque puro sangue. Enfim, as deficiências são gritantes. Pelo menos já estão começando a integrar drones ao EB, uma luz no fim do túnel.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Heinz
9 meses atrás

Sinceramente acho que não vamos precisar de helicóptero de ataque, poderíamos avançar de uma esquadrilha de reconhecimento e ataque de helicópteros para uma esquadrilha com drone, seria um salto…mas acho que antes da Avex pensar em partir para essa etapa, precisa consolidar a questão IRVA com o sistema SARP para as frações menores do EB.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Heinz
9 meses atrás

“não temos um Heli de grande porte, tipo o Chinook”

E nem precisamos, o custo de operação de um Chinook é proibitivo para o orçamento atual da Avex, aviões da FAB conseguem transportar a mesma tonelagem de um Chinook a um custo bem inferior, na verdade precisamos de mais Black Hawks.

Franz A. Neeracher
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
9 meses atrás

Concordo que realmente precisamos de mais Black Hawks e com urgência.

Porém creio alguns, mesmo que ainda poucos, o Chinook daria uma boa incrementada na aviação do EB.

Mas é aquele velho problema…..se tivéssemos dinheiro!!!

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

Franz, vamos pensar quais seriam as missões que um Chinook pode cumprir que um Super Cougar não pode, o custo compensa?….começou a ficar pesado, manda de Bandeirante/C-295 Amazonas.

Franz A. Neeracher
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
9 meses atrás

Concordo…..porém Bandeirante e C-295 Amazonas não podem pousar em qualquer lugar.

Um Chinook sim….tb acho que seria poucas as ocasiões em que o uso seria necessário….por isso que falei que os Black Hawks devem ser a prioridade….

Um Chinook, como falei, se tivéssemos dinheiro sobrando….o que não é o caso no momento.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

O Brasil é um dos países que mais tem pistas de pouso no mundo e o custo de transporte por tonelada para aviões é infinitamente menor que de helicópteros…as forças armadas sabem disso e usam o modal mais barato para apoio logístico…não faz sentido comparar quantidade de aeronaves com outros países pq somos diferentes em tudo….precisa analisar a demanda…helicóptero é de longe o meio mais caro da força.

Franz A. Neeracher
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
9 meses atrás

Oi Rafael

Eu em momento algum comparei quantidade de aeronaves com outros países.

Apenas sou da opinião que uns poucos Chinook seriam de utilidade para o Brasil….sei que é mais caro, porém possuem as suas vantagens também….pena que no momento não cabe no nosso bolso.

JPonte
JPonte
9 meses atrás

Importantes indagações ….
Não vejo o EB mostrar armas , mísseis , veículos não tripulados armados e a variedade dos itens de ataque zzzzz
Me parece que tudo é muito pacífico , tudo muito light ….
Não resiste ao atrito intenso de combate …

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  JPonte
9 meses atrás

Cara, o EB tá até hoje em “estudos” ad eternum pra definir ( definir, pra comprar são mais 500 anos ) um sistema AA de médio e longo alcance que é o ESSENCIAL pra qualquer FA moderna ( pergu te aos ucranianos ), imagine coisas como helis de ataque e e vant’s armados….

JPonte
JPonte
9 meses atrás

Este ano é um ano de ruptura no modus operandi de combates futuros , o ano e de 2023 …. Com tudo que leio e vejo nosso exército está se preparando para guerra do Vietnã .