CORE 23 - 7

As Forças Armadas brasileiras planejam realizar em novembro de 2025 sua maior operação militar do ano, próxima à fronteira com a Venezuela, como forma de treinar tropas para lidar com possíveis tensões envolvendo o regime de Nicolás Maduro. Batizada de “Operação Atlas”, a ação contará com o deslocamento de cerca de 8 mil oficiais e grande parte do efetivo de veículos blindados e não blindados. O exercício também coincidirá com a realização da COP30 em Belém, mas militares garantem que o objetivo é treinar tropas e fortalecer a capacidade logística e de transporte em regiões de difícil acesso, como Roraima, principal palco da operação.

A movimentação militar do Brasil surge em meio a relatos de que a Venezuela estaria realizando obras de infraestrutura em suas fronteiras com o Brasil e a Guiana, como pistas de pouso e acampamentos fortificados. Após a posse de Maduro, a Venezuela fechou sua fronteira com o Brasil, aumentando a preocupação das autoridades brasileiras. Militares brasileiros acreditam que o poder na Venezuela está centrado em figuras como o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, e outros oficiais de alta patente, responsáveis pela sustentação do regime chavista.

A Operação Atlas também é vista como uma oportunidade de demonstrar o compromisso do Brasil com a estabilidade regional e enviar um recado às potências ocidentais, especialmente aos Estados Unidos e à Europa, de que o país não depende de apoio externo para lidar com possíveis ameaças. Isso ocorre em um contexto em que os EUA têm fortalecido laços com a Guiana, enviando tropas para intercâmbios militares e demonstrando apoio ao país contra possíveis avanços de Maduro sobre a região de Essequibo.

Internamente, a operação reflete a necessidade identificada pelo Exército de melhorar a agilidade em respostas militares na região. A ideia de realizar o exercício em Roraima nasceu após as tensões de 2023, quando Maduro ameaçou invadir Essequibo. Embora o governo brasileiro tenha histórico de proximidade com o regime chavista, a Operação Atlas representa um esforço para reforçar a soberania e a capacidade militar nacional, especialmente em uma área estratégica para a defesa do país.

Diferentemente da Operação Perseu, realizada em 2024 pelo Exército no Vale do Paraíba, a Operação Atlas busca integrar as três Forças: Exército, Marinha e Aeronáutica. Contudo, a Marinha tem mostrado resistência em participar devido às limitações geográficas de Roraima, que não possui acesso ao mar e depende de rios para deslocamentos aquáticos. Apesar disso, a operação é vista como essencial para a preparação militar e a projeção de poder do Brasil em uma região de alta sensibilidade geopolítica.

FONTE: CNN

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GRAXAIN
GRAXAIN
27 dias atrás

Novembro de 2025??? Repercussão nenhuma…

Silveira
Silveira
Responder para  GRAXAIN
27 dias atrás

Força Operacional Rápida

Joao
Joao
Responder para  Silveira
27 dias atrás

Quem falou sobre rapidez??

Joao
Joao
Responder para  GRAXAIN
27 dias atrás

Novembro é o período destinado aos exercícios conjuntos ou aos Avançados de nível DE pra cima.

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  GRAXAIN
27 dias atrás

Operação de adestramento,uma invasão ao território venezuelano só pode ser feito em caso de provocação e ainda precisa de aprovação do congresso para declaração de guerra.

andrei
andrei
Responder para  GRAXAIN
26 dias atrás

marcaram para Novembro porque veiculos militares estao saindo agora do Rio Grande do Sul, se deslocando para lá, precisa de tempo…. (contem irornia)

Salim
Salim
Responder para  GRAXAIN
25 dias atrás

O planejamento e infraestrutura provavelmente já estão em fase estudos e testes, portanto teremos condição de implementar ações na região rapidamente tendo seu ápice de implementação no último trimestre ano. Lembrando que já existe várias ações implementadas, como criação de novos batalhões e blindados na região. O recado está dado .

Renato
Renato
27 dias atrás

Novembro, sei lá, a chapa lá em cima pode esquentar bem antes.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Renato
27 dias atrás

Com Trump assumindo e Marco Rubio liderando o Dep de Estado, vai esquentar pra Venezuela, Cuba e Nicaragua bem antes de Novembro.

Dodo
Dodo
Responder para  Rodolfo
23 dias atrás

para nos também… em especial para certos ”iluiministros no olimpo”

SmokingSnake 🐍
SmokingSnake 🐍
27 dias atrás

Tambores de guerra

Jonathan Vargas
Jonathan Vargas
27 dias atrás

Muito Bom,
Acabei de ler a materia na CNN e vim pesquisar sobre o mesmo.
Isso é um avanço muito grande na minha opinião, pois o Brasil sempre foi de se esquivar desses assusntos internacionais e ainda mais sobre vizinhos inconvenientes.
E tenho certeza que muitos militares estão tão empolgados quanto eu para mostrar ao mundo do que somos capaz.

Silveira
Silveira
Responder para  Jonathan Vargas
27 dias atrás

Menos, menos………….

Fábio CDC
Fábio CDC
Responder para  Silveira
27 dias atrás

Menos, pelo menos uns 95% menos………….

wilhelm
wilhelm
Responder para  Jonathan Vargas
27 dias atrás

“E tenho certeza que muitos militares estão tão empolgados quanto eu para mostrar ao mundo do que somos capaz.”

Risos.

horatio nelson
horatio nelson
Responder para  Jonathan Vargas
26 dias atrás

kkkkkkkkkkkkkk

George A.
George A.
Responder para  Jonathan Vargas
26 dias atrás

Plmds, irmão…

Akhinos
Akhinos
27 dias atrás

A Guiana é uma wild card que o Maduro vai jogar qdo ele estiver sofrendo bastante pressão interna. Ele está preparando a cama, construindo essa infraestrutura e irá usar qdo for a hora. Vai ter mais meios que o Galtieri teve qdo foi fazer sua aventura nas Falklands.

Esses dias eu vi um especialista em geopolítica falando uma coisa interessante. Que todo o pensamento da escola militar venezuelana é bastante anti-brasileiro. Que a Venezuela, desde antes do regime chavista tinha essa tradição de fazer o possível para que o Brasil não tivesse influência nenhuma nos países da região do norte da América do Sul. Eu não sei se isso é vdd, provavelmente alguém aqui familiarizado com esse tipo de coisa pode responder.

Mas se for vdd, é inevitável que isso eventualmente gere um choque entre nossos dois países. Parece que estamos caminhando para um cenário desses.

Joao
Joao
Responder para  Akhinos
27 dias atrás

Inúmeros colegas meus fizeram curso e depois foram instrutores na Venezuela.
Também fiz curso com venezuelanos.
Nunca ouvi nada sobre isso.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Akhinos
27 dias atrás

Eu acredito mais, de modo geral, que todas as escolas militares da região possuem estudos “anti” algum país da região — principalmente relacionado ao maior player econômico-militar da região — o Brasil. Então, eu não me espantaria se, por parte da escola venezuelana, ter esse tipo de pensamento. Já li de diversos militares venezuelanos (os da FANB e policiais), pelas redes sociais, a vontade que eles possuem de atacar o Brasil, de dizer que vão fazer isso e aquilo quando acontecer, etc. Com o atual cenário militar venezuelano, pode apostar que o pensamento de “anti-Brasil” é de modo geral. Uma guerra entre os dois países realmente poderá acontecer e caberá ao Brasil aumentar e organizar suas forças para este momento. Embora tenhamos menos da metade do que deveríamos ter no mundo real, ainda, sim, somos uma potência na região, temos uma indústria de defesa grande que, em caso de guerra, vocês já sabem o que acontece. Se a Venezuela resolver se aventurar em uma guerra, será difícil de mante-la contra nós; o fator econômico para eles irá pesar, e muito. Penso da seguinte forma. Obviamente que Maduro está respaldado por Putin e Xi. Chegará o momento em que eles irão, sim, atacar a Guiana e será com respaldo de outro presidente (minha opinião: Putin). A benção de Putin à Maduro desencadeará uma explosão de modo global, pois, a meu ver, a China irá se aproveitar do momento em que os EUA e OTAN (possivelmente o Brasil) estará em combate contra a Venezuela para atacar Taiwan e Putin avançar com força total na Ucrânia. Nisso, se instala uma Terceira Guerra Mundial. Até lá, muita água precisa rolar para acontecer, claro, mas é este cenário que vejo acontecendo. Falando de Brasil. Caso nosso país se envolva em uma guerra contra a Venezuela, estarei pronto para me apresentar e ir ao combate!

Joao
Joao
Responder para  Welington S.
27 dias atrás

Desculpe, mas estrangeiros de praticamente todos os vizinhos fazem inúmeros cursos aqui e nós lá. Na maioria, ficamos como instrutores lá e eles aqui.
Nunca ouvi nada sobre qq rusga.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Joao
27 dias atrás

Desculpe, Joao, mas uma coisa são cursos feitos lá e cá. Outra, é quando realmente resolvem expôr seus pensamentos. “Um dia estamos juntos, no outro estamos nos digladiando”. Entende meu ponto? Essas rusgas citadas por mim, acompanhei de 2018 em diante. Eram, de fato, militares e ex-militares, entre FANB e policiais. Eu li diversos comentários deles, principalmente no Instagram, falando contra o Brasil; tonalidades de ameaças, etc. Quando acontecer o “pega pra capa”, e você vai ver acontecer, se lembrará do meu comentário. Eu não confio. Maduro está ajeitando o terreno. As forças militares venezuelanas vem há tempos “modernizando” e recauchutando seus equipamentos, com um apoio amplo dos russos que lá estão. Por mais que ainda não seja uma compra oficial, a recente abertura de RFIs do EB para a compra de mísseis anticarro, diz muita coisa. Breve, teremos o exercício militar por lá. É uma sinalização clara de que algo irá, sim, explodir. Agora, quando, não sabemos. E, digo mais. Ex-militares que vieram fugidos da Venezuela e entraram no Brasil através da Operação Acolhida, será o problema para o Brasil. Eles, que estão aqui dentro, serão um problema, principalmente para infraestruturas críticas. Me lembro, mais ou menos, de 2018, quando surgiu um vídeo de um venezuelano, que entrou no Brasil através da Operação Acolhida. E nesse vídeo ele fazia ameaças ao Brasil com uma grana de mão (era literalmente uma grana, na época deu até um bafafá). Não sei que fim levou. Não sei se está solto, se foi preso ou deportado. Só sei que muita ralé (criminosos) se aproveitou do momento para entrar no Brasil. Eu sei que, para muitos, eu estou viajando na maionese, mas posso dizer que é dessa forma que vejo a situação e tenho um pressentimento muito ruim sobre. Na minha opinião, seria ótimo o EB fazer uma revisão de todos que foram interiorizados no Brasil (o que, para mim, foi um erro brutal), para verificar os ex-militares e deportá-los ao país de origem.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
Responder para  Welington S.
26 dias atrás

Tá viajando não.Aqui em VIX muito longe da fronteira tem venezuelano.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Renato de Mello Machado
26 dias atrás

VIX”..onde seria isso?
Aqui no RS tem venezuelanos aos montes.

Alexandre Costa
Alexandre Costa
Responder para  Santamariense
26 dias atrás

VIX é o código IATA de Vitória – ES.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Alexandre Costa
26 dias atrás

Ah, entendi. Obrigado.

José de Souza
José de Souza
Responder para  Joao
27 dias atrás

Pois é, o pessoal delira, e depois joga a conta dos delírios deles em cima das FFAA!

Sidimar
Sidimar
Responder para  Joao
27 dias atrás

Esse papo de quem imagina que militar ou estudioso da arte da guerra são sanguinários, cois de psicopata. Nem em Venezuela ou cuba tem isso. Nem na Hungria ou Polônia. Coisa de falso militar de poltrona gamer.

Wilson França
Wilson França
Responder para  Welington S.
27 dias atrás

Deixa eu ver se entendi. A Guiana, isso mesmo, a Guiana (vou repetir, a Guiana!) vai ser o estopim da terceira guerra mundial???

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Welington S.
26 dias atrás

“Caso nosso país se envolva em uma guerra contra a Venezuela, estarei pronto para me apresentar e ir ao combate!”

Quantos anos vc tem?


José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Marcos Bishop
26 dias atrás

É triste ler tanta besteira, tanto brasileiro alienado pela mídia atlanticista que planta essas idéias de Venezuela como inimigo pra mascarar o verdadeiro…

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
26 dias atrás

Nem falo da defesa de um polo economico cultural, submissão ideária, ou servilismo às elites globais ou locais.
O que vejo com ressalvas enormes é a idéia non sense de uma guerra.
E a ansiosa prontidão para se apresentar ao combate que fala a favor de um descolamento da realidade de batalha próprio da puerilidade.

Santamariense
Santamariense
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
24 dias atrás

Meu Deus … É a “mídia atlanticista” que fala o que o maduro fala? Que faz o que o maduro faz? O próprio atual ocupante do Planalto não reconheceu a vitória do interlocutor de passarinhos!!

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Welington S.
26 dias atrás

Aí você acorda do sonho com a TV passando os EUA bloqueando nossas rotas marítimas com duas esquadras mais um componente de desembarque em stand by e um acordo na mão pra gente assinar !

Santamariense
Santamariense
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
24 dias atrás

Sério? Aconteceu isso? Quando? Ou vai acontecer? Tem a data?

Dodo
Dodo
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
23 dias atrás

Ah sim, e vai tirar essas divisão de onde ? Oriente médio ou Ásia ? á china e o Irã iriam adorar essa movimentação ”jenial”…. Lição numero 1 para a nova adm Trump: Não cometa o erro de esticar em demasiado suas forças de forma que não consiga guarnecer seus objetivos estratégicos

Dodo
Dodo
Responder para  Welington S.
23 dias atrás

Vá sozinho. Zero interesse em servir de bucha de canhão pra interesses alheios. O brasileiro não pode aceitar que seja utilizado da forma que hoje os ucranianos estão sendo

Ruas
Ruas
Responder para  Akhinos
27 dias atrás

O Brasil apoiou a Guiana na Rebelião de Rupununi em 1969. Foi um embate entre um grupo que queria a independência do território de Alto-Tacutu, que por sua vez foi apoiada pela Venezuela. Na prática isso fez parte desse conflito histórico pelo Essequibo.

Em um antigo fórum que eu participava, um venezuelano comentou que esse apoio brasileiro não foi bem visto e deve ter gerado traumas nas forças venezuelas.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Akhinos
27 dias atrás

Não acredito que seja verdade. De fato, após a ascenção de Chávez é que a Venezuela iniciou um processo de minar a posição do Brasil na América do Sul de maneira sistemática. E fomos coniventes com isso devido à alinhamento ideológico na época.

Já estive com diversos oficiais Brasileiros e Venezuelanos ao longo dos anos e nunca sequer ouvi falar de qualquer tipo de problemas antes da ‘política internacional Chavista’ começar à trabalhar e isso já tem um tempo.

Como na época o alinhamento ideológico dos dois países estava ‘bem trabalhadinho’ o Brasil vergonhosamente deixava passar, mas hoje em dia com certas ‘rusguinhas’ acontecendo, espero que o Brasil seja mais pragmático. A palavra chave dessa frase é ‘espero,’ porque estou sempre longe de ter certeza sobre o que deveria ser óbvio na política externa nacional.

Também discordo sobre Maduro ter mais meios do que a Argentina tinha na época das Falklands. A Argentina tinha muito mais meios do que a Venezuela possui hoje. Obviamente os meios Venezuelanos, cujas condições operacionais desconhecemos, são muito mais modernos do que os meios Argentinos na época, mas mesmo para a época, a Argentina era considerada muito bem armada.

Não acho justo fazer uma comparação levando em consideração os meios disponíveis ao Guianenses, até porque quando a Argentina invadiu as Falklands, haviam apenas 50 Royal Marines por lá, e isso porque era época de troca de guarnição, caso contrário teriam a metade. Da mesma forma que as Falklands contaram com o apoio da Inglaterra, a Guiana contará com ainda mais apoio em caso de agressão, e acredito que o Brasil deveria liderar esse apoio por motivos puramente geopolíticos, mas certamente Inglaterra, EUA e outros atores vão se fazer sentir.

Akhinos
Akhinos
Responder para  Leandro Costa
27 dias atrás

Muitos bons pontos.

Dodo
Dodo
Responder para  Leandro Costa
23 dias atrás

Os EUA no momento não tem o menor interesse em realizar uma intervenção contra a Venezuela no caso de uma operação contra a Guiana, o apoio popular para novos conflitos é ZERO após 3 décadas de intermináveis guerras que minaram qualquer apoio popular a aventuras militares. Para complementar, hj o mundo é tal que temos múltiplos focos de conflito, tirando os EUA o resto da otan(em especial após o envio de ajuda a Ucrânia) encontra-se em um estado militar pauperavel e lastimável (adoram usar o exemplo da guerra das Falklands qnd se referencia o tema Guiana, mas olha a situação da Royal Navy a meio século atrás e compara com a situação deles hoje… vão mandar o que pra ajudar a ”super relevante Guiana”… 2 fragatas e talvez um ou outro porta aviões classe Elizabeth -se ele n quebrar no caminho?) menos….. A Rússia obviamente verá isso como uma oportunidade de dar um tropo pelo apoio ocidental a ucrânia e irá se voluntariar para ajudar a Venezuela como pode (apoio de inteligência, ASR, guerra eletrônica, etc.), o que iria completamente contra os objetivos estratégicos dos eua (focar sua força e energia na Ásia para combater/rivalizar a china), então porque diabos eles iriam jogar tudo isso fora para ajudar a altamente irrelevante e pouco estratégica Guiana ??

Acho engraçado algumas pessoas aqui (em especial um pessoal mais velho) que acredita que a realidade fática do mundo de 2025 é a mesma dos anos 80…. estamos ANOS LUZ de distancia do que era o planeta em termos de geopolítica a meio século atras…

Última edição 23 dias atrás por Dodo
Marcelo Baptista
Marcelo Baptista
Responder para  Dodo
22 dias atrás

Dodô, petróleo, muito petróleo. É isso que está em jogo na região. A Guiana só deu sorte (ou azar) de estar em cima dele.

art
art
Responder para  Akhinos
27 dias atrás

A Venezuela é ajudada pela polvora Russa e dinheiro Chinês. Além de material militar iraniano.

Salim
Salim
Responder para  art
14 dias atrás

A Síria também, olha que era perto destes atores eixo mal. Hoje só China e problemático.

Fawcett
Fawcett
Responder para  Akhinos
27 dias atrás

A maior preocupação do Brasil é com o crescimento da influência estrangeira na região. O apoio americano a Colômbia e o russo chinês a Venezuela sempre será uma fonte de desconfiança para os nossos militares. O ideal seria o Brasil se aproximar cada vez mais a todos os países da América do Sul para diminuir esta interferência estrangeira e agir como mediador em disputas regionais. Infelizmente a polarização política em nosso país tem refletido na nossa política externa e enfraquecendo a nossa influência na região.

Vinícius
Responder para  Akhinos
27 dias atrás

Talvez. Já li de venezuelanos que o Projeto Calha Norte e o SIVAM eram hostis e voltados a Venezuela e que foi a razão pela qual eles adquiriam os F-16 nos anos 80.

André Bueno
André Bueno
Responder para  Vinícius
26 dias atrás

Já li que a aquisição dos F-16 ocorreu pensando em Cuba.

Vinícius
Responder para  André Bueno
26 dias atrás

Essa é a explicação mais lógica, visto que os cubanos tinham acabado de receber os Mig-29, mas sabe como é, as vezes ocorre de reescreverem a história.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Vinícius
26 dias atrás

O Calha Norte foi criado em 1985, por Sarney, a partir de um estudo e planejamento que também resultou no SIVAM, desencadeado em 1993 por Itamar Franco. Os F-16 venezuelanos foram adquiridos em 1982, com os primeiros entregues em 1983. Portanto, os F-16 foram adquiridos pelos venezuelanos antes dos dois projetos brasileiros na região norte serem iniciados.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Akhinos
27 dias atrás

A Venezuela também financial o MST, e ninguém parece muito preocupado com isso em Brasília. Isso já seria motivo suficiente pro setor de intel nacional apoiar a CIA num golpe de estado por lá… mas parece que os americanos entendem mais de real power politiks que os brasileiros.

Iran
Iran
Responder para  Akhinos
26 dias atrás

No passado Argentina e Paraguai tentaram conter a influência brasileira no Cone Sul, terminou com as tropas brasileiras marchando em Buenos Aires e Assunção.

Wilson
Wilson
Responder para  Akhinos
26 dias atrás

O grande inimigo teórico da Venezuela é a Colômbia.

Salim
Salim
Responder para  Akhinos
25 dias atrás

Lembrando que: Venezuela e próxima EUA e Guiana francesa e divisa Brasil. Aventura Venezuelana e quase suicida para este país. Hoje Rússia, Irã…. não tem a mínima condição de suportar este país, veja exemplo Síria. A China não irá se arriscar pela Venezuela pelo risco relação comercial EUA e Brasil.

Bueno
Bueno
27 dias atrás

KKK Meu pai
Na visão do Jornalista , já que Roraima não tem mar então a marinha terá dificuldade de participar.. kkkk meu pai
Minas Não tem mar e a marinha tem uma Base Aérea Expedicionária  em Furnas e faz exercícios la.
Lamentável não chamarem um especialista da trilogia

Pedro Fullback
Pedro Fullback
Responder para  Bueno
27 dias atrás

Mas fica a pergunta, pq a Marinha possui uma Base Área Expedicionária em Furnas?

Bueno
Bueno
Responder para  Pedro Fullback
27 dias atrás

Para proteger a Fonte de energia de Brasilia , kk estratégico

Ed Sanches
Ed Sanches
Responder para  Pedro Fullback
27 dias atrás

Basicamente fiscaliza as embarcações que navegam no Lago de Furnas.Pedem documentação,uso de coletes, habilitação , condições dos barcos….

José de Souza
José de Souza
Responder para  Ed Sanches
27 dias atrás

Ou seja, uma Guarda “Costeira”…

Bueno
Bueno
Responder para  José de Souza
27 dias atrás

Guarda costeira no centro do pais ?

José de Souza
José de Souza
Responder para  Bueno
26 dias atrás

Apresentando: Aspas, Bueno; Bueno, Aspas.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Pedro Fullback
27 dias atrás

Porque é um trem doido, uai.

Fernando Vidal
Fernando Vidal
Responder para  Bueno
27 dias atrás

E que em Roraima não possui grandes rios como no resto da Amazônia. O ambiente é predominantemente de Savana, quase um semi-arido. Penso que a Esquadra deveria ocupar uma posição estratégica no caribe próximo a costa de forma a aliviar a pressão sobre a fronteira. Colocar o Atlantico e o Bahia carregados com cerca de 1000 FN e seus veículos blindados…. Escoltados com o que fosse possível flutuar e dois submarinos scorpenes capaz de manter a força naval bolivariana afastada da nossa frota.

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
Responder para  Fernando Vidal
27 dias atrás

Isso é tudo que flutua na MB lá….

Paulo
Paulo
Responder para  Rafael Coimbra
26 dias atrás

No caso de um desembarque anfibio eu não confiaria no sistema de defesa aerea das escoltas Niterói e seus Aspide 2000, e nem no sistema das escoltas tamandaré ( poderiamos contar com aoenas 1 no curto medio prazo ) . O ideal seria antes aniquilar os caças F16 e SU30 da FAV pelos gripens F39, óbvio, se eles já tivessem capacidade de REVO com os KC 390, o que ainda não tem.

Paulo
Paulo
Responder para  Fernando Vidal
26 dias atrás

Já fiz alguns cálculos sobre a força anfíbia brasileira . Levando em conta os 3 navios anfibios ,Atlantico, Bahia e almirante Saboia ,poderemos deslocar cerca de 1600 fuzileiros, que em cerca de 3 horas ,estando os navios á 10km da costa poderão desembarcar utilizando um combinado de 13 helicopteros UH15 / caracal / jaguar e 20 clanfs de 3° geração do CFN. Pressupondo que os S 40 e S41 estiverem na área para afastar a pequena armada venezuelana. Para segurar os ataques aéreos só podemos contar por enquanto com os Aspide 2000 embarcados nas escoltas Niteroi. Com a entrada em operação da escolta Tamandaré a coisa ficará mais segura.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Paulo
26 dias atrás

Deixa eu ver se entendi, o Brasil tem uma pequena parte do território ocupada no extremo norte e vc resolve recuperar esse território vindo pelo mar ao invés de vir por terra pelo interior ?

Dodo
Dodo
Responder para  Paulo
23 dias atrás

1.600 homens em um contexto de guerra em que vemos na ucrânia, não é nada, serão massacrados

Santamariense
Santamariense
Responder para  Fernando Vidal
26 dias atrás

Se o A140 Atlântico tiver saído de seu período de manutenção até lá …

Sidimar
Sidimar
Responder para  Bueno
27 dias atrás

O show dos marines russos na regiao regiao de kursk… sem mar.

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  Bueno
27 dias atrás

Marinha não só os marinheiros e os navios e tem a parte fluvial e principalmente fuzileiros navais que são uma infantaria terrestre que atuam em diversos conflitos e ainda tem a aviação naval,como um jornalista não menciona esse detalhe?

Bueno
Bueno
Responder para  Augusto José de Souza
27 dias atrás

Acho que alguns não tem visto a Operação Formosa

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  Bueno
26 dias atrás

Deu para reparar,a marinha adestra sua aviação e fuzileiros navais para operações no planalto em terrenos de terra batida nessa operação e parece que ninguém considera esse preparo da marinha para operações de combate terrestre.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Augusto José de Souza
26 dias atrás

O resumo disso: o Brasil finge que um dia poderá utilizar FNs numa missão típica a lá Hollywood. Vai passando os anos e vai alimentando a ilusão até crer piamente que é real.

Fëanor
Fëanor
27 dias atrás

Toma aí seu “batalhão Abreu e Lima”, Maduro. Agora aguente!

Novus ordo seclorum, em terras sul-americanas

Bueno
Bueno
Responder para  Fëanor
27 dias atrás

kkkk olha ai o que o Maduro tem pra Brincar
e depois da cúpula dos BRICS deu para perceber que o Punti apoia o Maluco do maduro

https://www.forte.jor.br/2023/12/11/a-defesa-antiaerea-da-venezuela/

GFC_RJ
GFC_RJ
27 dias atrás

Bem… Posso dizer que minha empresa opera lá em Guiana.
A Exxon domina o E&P lá. Acho, só acho… que essa é uma briga que o novo-velho Presidente norte-americano compraria.

Dodo
Dodo
Responder para  GFC_RJ
23 dias atrás

zero apoio popular pra isso, até pq os EUA hj tem independência de petróleo com exploração própria por fraking (independentemente dos efeitos ambientais e problemas de qualidade de oleo que esse método gera, fato é quesão auto suficiente).Além disso o movimento do Trump (MAGA/america first) é anti intervencionista e defende um retorno a politica de isolamento geoestratégico (que aliás foi a política de estado de defesa americana até mais ou menos o final da 2 guerra e que parece que estará voltando com força total nesta adm).

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
27 dias atrás

Esse exercício é uma forma de demonstrar força para Maduro, que está, em silêncio, construindo o que precisa para um conflito.

Sidimar
Sidimar
Responder para  Diego Tarses Cardoso
27 dias atrás

Uma briga pro chefe do maduro desviar dinheiro que deveria ir para construir dignidade no vale do Orinoco. Lugar de onde vem os pobres venezuelanos ao brasil, os que não tem condições de viver em Madri.

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  Diego Tarses Cardoso
27 dias atrás

Maduro tem mais milícia armada do que soldados e os equipamentos militares da Venezuela estão em situação crítica e provavelmente soldados sem qualquer tipo de adestramento,o Brasil é uma potência regional na América latina e o Maduro sabe disso,mas fica provocando para posar de líder forte.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Augusto José de Souza
26 dias atrás

Lembre que nossas forças armadas estão em estado de penúria à décadas, situação que não deverá mudar tão cedo.

Dagor Dagorath
Dagor Dagorath
27 dias atrás

Em um hipotético conflito entre Venezuela e Brasil é que veremos se os interesses russos e chineses na América do Sul estão alinhados com os de Brasília.

Com certeza será um choque de realidade, seja para os venezuelanos ou os brasileiros.

Matheus
Matheus
Responder para  Dagor Dagorath
27 dias atrás

Será um choque de realidade pro Brasil com certeza.
Vai abrir uma “lata de minhocas” chamado “o que a falta de investimento e seriedade com a defesa nacional” faz.

Matheus
Matheus
27 dias atrás

Com as tropas já na fronteira e esses exercicios, seria loucura pensar que o EB está esperando que “algo” aconteça na região norte?

Tambem teve outra noticia que abriram mais um RFI para acquisição de mais misseis anti-tanque. O que os generais e orgãos de inteligencia sabem o que ninguem ainda sabe?

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
27 dias atrás

Os novos helicópteros Black hawk já serão empr gados nessa missão? Estou ansioso para ver eles em ação e voando.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Augusto José de Souza
27 dias atrás

Provavelmente não… ou talvez sim.

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  Camargoer.
27 dias atrás

Esse ano eles recebem as primeiras unidades como já foi mencionado na página e ainda no começo.

Talisson
Talisson
Responder para  Augusto José de Souza
27 dias atrás

1 unidade.

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  Talisson
26 dias atrás

Por causa do cronograma?

Matheus
Matheus
27 dias atrás

Isso explica o porque do Exército ter aberto outro RFI para misseis anti-tanque?
Já temos tropas lá em cima perto da fronteira, exercicios e agora esse RFI.

O EB espera algum conflito no norte dentro de, digamos, 5 anos?

Adiposo do Bitcoin
Adiposo do Bitcoin
Responder para  Matheus
27 dias atrás

Capaz deles se surpreenderem e isso acontecer em semanas.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
27 dias atrás

Tem lugar seguro para disparar o AV MTC 300 lá? O projeto já foi concluído? Quem fabricará o míssil a ser disparado?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Rafael Oliveira
27 dias atrás

Até hoje não tem um mísero vídeo dele acertando o alvo ou mesmo uma área delimitada.

Há apenas comentários de que acertou.

Tirando o Brasil, ninguém vai encomendar um míssil sem provas de que ele acerta o alvo.

E como o Brasil compra a conta gotas, nenhuma empresa séria vai industrializar o míssil para vender meia dúzia de unidades.

Por isso não vai ter míssil em Roraima em novembro de 2025.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Rafael Oliveira
27 dias atrás

Seus argumentos são contraditórios.

Se a ideia fosse esconder que o míssil está pronto, o General do EB não teria falado que ele acertou o alvo. Outrossim, o Brasil não teria divulgado imagens do Max acertando o alvo.

Outra coisa, o AV MT 300 não é um míssil na fronteira do conhecimento, para que tenha um grau de sigilo enorme. O Tomahawk tem mais de 40 anos. O Himars tem quase 20 anos.

Terceiro: a capacidade do Brasil produzir mísseis é pequena e defasada. Temos o Max (basicamente um projeto dos anos 80 concluído agora) e o Mansup (que também ainda não acertou o alvo). A dificuldade em concluir esses mísseis é um claro indício de que o Brasil não tem capacidade de fazer um míssil de maior alcance com boa precisão.

Quarto: na Avibrás só sobraram os ajudantes-gerais. A empresa não tem mais capacidade de fabricar nem os foguetes que ela fabricava, quanto mais concluir o míssil e industrializá-lo.

Quinto: O AV MT 300 só se tornará um produto quando for transferido para outra empresa.

Sexto: sou entusiasta e sou realista. Não sei o que você é, mas está fora da realidade.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Rafael Oliveira
27 dias atrás

O AV MTV 300 já é uma realidade. Já está pronto e 100% funcional”

Como o míssil já está neste status que você mencionou se as últimas noticias referiam-se ao seu desenvolvimento justamente no momento que a AVIBRAS já apresentava problemas operacionais? Seus últimos testes podem até ter demonstrado avanço, mas alegar que está 100% é, no mínimo, forçar a barra.

“Quando eu tenho 1, nada mostro. Quando tenho 100, mostro 1. Quando tenho 1000, mostro 10. E assim vai.”

Colega, isso só funciona para países onde o setor de defesa se auto sustenta. No caso das empresas brasileiras, à décadas está claro que tem chances de crescimento apenas com pedidos estrangeiros, ou ficam estagnadas. Basta ver as mudanças de exposição do MANSUP depois que parte da SIATT foi adquirida. Propaganda é a alma do negócio. E ninguém quer sobreviver apenas de migalhas.

lucena
27 dias atrás

O Brasil( as forças armadas) … naquela região que ficou problemática ultimamente… tem que marcar a sua presença mais ostensiva… a sua logística ainda é limitada para movimentar um bom contingente para longe de forma mais rápida… devida as sua dimensão continental.
.
Acredito que a aeronáutica deveria ter cargueiros pesado como o chines xian Y-20 por exemplo e/ou hidroavião chines AG600 Kulong … cito avião chines, mais poderia ser outros …mas cito chines, pelo fatos que eles querem vender avião militar ao Brasil… e eles tem dois que a logística da defesa brasileira necessita para se fazer presença rápida e ostensiva em qualquer parte do território nacional.

Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
Responder para  lucena
27 dias atrás

Já temos o KC-390 por que irimaos adquirir cargueiro chinês? Sem sentido nenhum e temos caças de interceptação já baseados em boa vista e o Gripen em caso de necessidade se desloca rapidamente de Anápolis.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Augusto José de Souza
26 dias atrás

Quando tu fala “…caças de interceptação já baseados em boa vista…” se refere aos A-29? Tu acredita que, em um hipotético conflito com a Venezuela, os A-29 seriam usados para interceptar os aviões venezuelanos? Tem certeza?

MMerlin
MMerlin
Responder para  lucena
27 dias atrás

pelo fatos que eles querem vender avião militar ao Brasil”

Muito legal, mas comprar algum produto de defesa nacional não querem.
O que eles querem do nosso país são apenas carne, soja e ferro.
Independente da aeronave chineses ter o dobro de capacidade, nossa aeronave de transporte é o KC-390. Ao adquirir ela fomentamos o mercado nacional. Fora que o produto da Embraer é o melhor de sua categoria.

Elint
Elint
27 dias atrás

El pajarito se tiembla…

Gabriel BR
Gabriel BR
27 dias atrás

Até lá os Marines já resolveram a Venezuela

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Gabriel BR
26 dias atrás

Igual os Houthis ?

Akhinos
Akhinos
27 dias atrás

Se a Venezuela invadir a Guiana vamos declarar guerra à eles imediatamente. A pressão da sociedade para que isso aconteça vai ser enorme.

Matheus Augusto
Matheus Augusto
Responder para  Akhinos
27 dias atrás

Que sociedade ? A sociedade do funk, do BBB e do tigrinho ? Meu amigo a maior parte da nossa sociedade nem sabe onde fica a Guiana. Não viaja.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Matheus Augusto
24 dias atrás

Não é que a maior parte da a sociedade brasileira não saiba onde fica a Guiana. Na verdade, a maior parte da sociedade brasileira não sabe que a Guiana existe!!

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Akhinos
27 dias atrás

Claro, a sociedade brasileira liga muito para a Guiana.

Wilson França
Wilson França
Responder para  Rafael Oliveira
27 dias atrás

Onde fica essa Guiana?

Santamariense
Santamariense
Responder para  Akhinos
24 dias atrás

Vou considerar que você foi irônico em alta medida.

Ruas
Ruas
27 dias atrás

A verdade é que o Brasil está em uma situação embaraçosa nesse cenário.

Primeiro porque se o Brasil visa apenas “defender seu território”, isso significa que deixará para outro país, EUA provavelmente com algum auxílio do Reino Unido, proteger a Guiana.

Isso pode ser positivo e negativo ao mesmo tempo. Pode ser positivo porque não seria nós que perderíamos recursos financeiros, materiais e humanos lutando. Mas seria ruim para o país geopoliticamente, já que o Brasil é visto por si e pela comunidade internacional como a potência regional preponderante, então nós que deveríamos resolver isso.

Seria ruim para a credibilidade do país como principal força regional deixar para outro resolver. E ainda por cima, a vitória certa dos EUA criaria inúmeras bases militares deles, o que não nos é conveniente também.

Vamos ser diretos e retos: o Brasil, caso for, deveria assumir esse imbróglio, ser o “frente” principal, outros países poderia fornecer armas obviamente, algum tipo de apoio, mas o Brasil vai ser o frente. Apesar das problemáticas das nossas Forças, que estão se reestruturando lentamente, eu acredito que o Brasil vença um conflito desses.

Por outra parte, sendo reto e direto, se pudermos barganhar economicamente, que seja feito:

Nos bastidores eu chamaria a Petrobrás, Vale, os líderes da Guiana, empresas de Commodities que operam lá e mais quem for e botaria na mesa:

• 15% das reservas de petróleo da Guiana serão exploradas pela Petrobrás e 15% da Mineração pela Vale e ambas pagarão royalties à União assim como royalties e impostos à Guiana.

• De 0,5% a 2% de Royalties petrolíferos e minerais – de toda a produção independente de empresa – para um fundo das Forças Armadas do Brasil.

• Contrato de 20 anos como Estado Associado (Protetorado) ao Brasil com total autonomia governamental interna e externa, o Brasil responsável por assuntos de defesa. Os contratos minerais expirariam com as Forças Armadas nesse período, com cláusulas de renovação para as empresas somente. Manutenção de bases militares conjuntas caso for.
Opção novamente de Protetorado caso o contexto geopolítico gere imperativos para isso.

Como a opinião política interna e pública pode ser favorável? Através da mídia, a mídia já recebe do governo, então é assim que funciona mesmo. .

Wilson França
Wilson França
Responder para  Ruas
27 dias atrás

Em outras palavras, tu quer que o Brasil “invada” a Guiana no lugar da Venezuela.

Ruas
Ruas
Responder para  Wilson França
26 dias atrás

Não. Primeiramente acho que o Brasil deveria proteger a Guiana, na verdade proteger a relativa estabilidade regional, por questões idealistas e não financeiras.

O que quero dizer é que, se há condições, é uma opção debater algum ganho também.
Não veria nenhum “imperialismo” em troca a Petrobras e a Vale operarem alguma porcentagem ali: 8%? 10%? 15%? e que essas paguem royalties para o Brasil e para a Guiana, para esse último impostos também. Observe que são critérios mínimos, e estariam abertos para serem debatidos.

Qual o problema? Criaria é mais riqueza para a Guiana. A Petrobrás poderia repassar alguma tecnologia para alguma empresa local nascente da Guiana – coisa que nenhuma instalada atualmente lá faz.

Estado associado? 10 anos? 8 anos? Ou não? Tudo poderia ser debatido.

Bobo é achar que os EUA não vão barganhar também, e em termos muito piores, na verdade empresas de energia americanas já mandam lá. A Guiana não tem nada, só recebem um valor e o povo não vê esse dinheiro.

Não acho que o Brasil deva colocar trâmites predatórios em suas tratativas. Nesse caso, se é ok para todas as partes, que seja feito.

Paulo
Paulo
Responder para  Ruas
26 dias atrás

A Venezuela só tem 2 opções para invadir o Essequibo :
1) Por terra , utilizando Roraima como passagem de tropas e blindados
2) por mar com um ataque anfibio.

A primeira opção é a mais dificil pois enfrentaria as tropas do EB ,agora armadas com misseis anti tanque.

A segunda, a MB tem condições de fazer uma zona de exclusão marítima nas costas de Essequibo com os S40/S41 que tem plenas condições bélicas pra isto, levando- se em conta que a Armada venezuelana não tem condições de defesa anti submarina digna de nota. Apenas defesa de superficie . Os submarinos da nova classe riachuelo levam 18 torpedos pesados F21 arthemis de ultima geração ( os mesmos que equipam os subs nucleares franceses) e 8 misseis exocet ,além de minas submarinas .Os misseis podem ser lançados com os riachuelo submersoa.

Dr. Mundico
Dr. Mundico
27 dias atrás

Se Maduro resolver invadir a Guiana, por qual região as FFAA da Venezuela poderão entrar? Pelo litoral até a capital Georgetown ou entrarão pelo “sertão” da Guiana?
Terão meios para sustentar uma ocupação simplesmente bloqueando estradas e portos?
Caso ocupem a capital, como chegarão ao interior do país? Ou a ocupação se resumirá a isso?
Ou caso entrem pelo “sertão”, como poderão se manter logisticamente num combate em plena selva?
Enfim, de qual posição poderão melhor resistir a uma eventual intervenção norte-americana?
Creio que a capital poderá até ser retomada por forças americanas, mas um combate em plena selva seria inexequivel e inviável.

BraZil
BraZil
Responder para  Dr. Mundico
27 dias atrás

A opção terrestre, pela Guiana é a melhor para eles, apesar dos obstáculos naturais (não os imagino cortando caminho por Roraima) e não tenho dúvidas de que a Guiana cairia rapidinho, diante de uma invasão Venezuelana, mas e depois? os dias seguintes é que seriam um problema, pois a França, madrinha da Guiana, encabeçaria a reação, o CS condenaria, o reino Unido e a França, talvez enviassem tropas ou não, mas a simples pressão política, já seria um grande problema para o Sr. Maduro, que poderia assim cair, de tão Maduro…,

Wilson França
Wilson França
Responder para  BraZil
25 dias atrás

Duvido que França ou Inglaterra enviariam uma força tarefa para a floresta sul americana para recuperar um pedaço da Guiana enquanto uma guerra muito mais preocupante está acontecendo na Europa.
Se ninguém entrar em Roraima, o Brasil tbm só vai ficar olhando. Eu mesmo não quero que apareça qualquer despesa extra no orçamento.
Restaria aos EUA intervir ou não. Só eles têm capacidade pra fazer isso enquanto se mantêm em prontidão em outras partes do mundo ao mesmo tempo. Vão querer intervir? Pode ser que sim como pode ser que não. Afinal, estamos falando de uma região pouco estratégica num continente que também já é pouco estratégico.

Rosi
Rosi
Responder para  Dr. Mundico
26 dias atrás

Tem que atualizar o mapa para vê como progrediu a base avançada que a Venezuela estava implantando a margem do Rio n fronteira com Guiana

George A.
George A.
Responder para  Dr. Mundico
26 dias atrás

Essa aventura militar não tem o mínimo sentido, mas são nossos tempos.

BraZil
BraZil
27 dias atrás

Acredito que o fator geográfico climático também conta quando o assunto são operações de grande monta na Amazônia legal. A época das cheias nos Rios é entre Abril e Julho, o que permite que os navios de transporte, patrulha e barcos de assalto, alcancem distancias maiores, no entanto como foi dito, a COPE será em novembro em região próxima e nosso parco orçamento militar, nos obriga a fazer essas casadinhas entre eventos geopolíticos e deslocamentos para exercícios. Até lá, Maduro já terá fortalecido muito mais suas posições e creio que nós também deveríamos fazer isso. Há brigadas do Exército na região, que não contam com elementos mínimos e obrigatórios de dissuasão, que deveriam ter recebido há tempos. Defesa anti aérea melhor e artilharia de tubo são os exemplos mais lembrados, mas faltam mísseis, helicópteros, drones, pelotões ou companhias de Fronteira na região entre O Pico da Neblina e o Porto da Maloca (Terra Yanomami – fronteira com a Venezuela). Lá temos apenas o Posto de Maturacá, o que claramente, não é suficiente. Enfim, exercício é bom, mas nada como tropas e estruturas defensivas permanentes em campo.

Rodrigo Maçolla
Rodrigo Maçolla
27 dias atrás

Seria interessante convida o Batalhão General Abreu e Lima que faz parte da Polícia Militar de Pernambuco para participar deste exercício.

Última edição 27 dias atrás por Rodrigo Maçolla
Tuxedo
Tuxedo
27 dias atrás

Exibicionismo 100%

Vagner
Vagner
26 dias atrás

Entrei no site da Comissao do Exercito Brasileiro em Washington e fiquei pensando se todos os RFQs e RFIs tem a ver com essas tensoes com a Venezuela. Parece que o EB esta com pressa e querendo sair do atraso.

Paulo
Paulo
26 dias atrás

O general Tomas Paiva emitiu comunicado hoje à todos arsenais de guerra do EB que entrem em alerta e que se preparem para suprir o EB com materiais imprescindíveis às tropas e este comunicado abrange a base industrial de defesa privada, que deve trabalhar em conjunto com os arsenais e o centro de tecnologia do EB. O objetivo é suprir as tropas além de um possível conflito curto e de baixa intensidade, como é atualmente, mas que permita suprir o EB em caso de conflito de alta intensidsde e prolongado. Isto abrange todos os projetos de modernização dos meios militares e dos projetos estratégicos, além da produção de munição de pequeno ,médio e alto calibre .morteiros, obuseiros, blindados, misseis e foguetes.

Akhinos
Akhinos
Responder para  Paulo
26 dias atrás

Cadê o link? Manda aqui pra gente se possível.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Paulo
26 dias atrás

Como podemos acessar esse comunicado?

Última edição 26 dias atrás por Welington S.
Joao
Joao
Responder para  Welington S.
26 dias atrás

Diretriz 2023-2026 do Cmt EB.

Pesquise em outros sites.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Joao
26 dias atrás

Acho que você está misturando um pouco as coisas. As diretrizes do EB para o período 2023-2026 foram publicadas pelo Comando do Exército em fevereiro de 2023. Já o que o Wellington S. perguntou é sobre esse dito comunicado do Comandante do EB que teria sido publicado hoje, 16/01/25.

Esteves
Esteves
Responder para  Welington S.
26 dias atrás

2023.

Joao
Joao
Responder para  Paulo
26 dias atrás
Santamariense
Santamariense
Responder para  Joao
26 dias atrás

Ali não fala nada disso que o Paulo escreveu: “ O general Tomas Paiva emitiu comunicado hoje à todos arsenais de guerra do EB que entrem em alerta e que se preparem para suprir o EB com materiais imprescindíveis às tropas e este comunicado abrange a base industrial de defesa privada, que deve trabalhar em conjunto com os arsenais e o centro de tecnologia do EB.”. Cadê o suposto comunicado do Comandante do EB do dia 16/01/25? As diretrizes 2023-2026 foram publicadas em fevereiro de 2023!
Vocês leem uma coisa e entendem outra …

Andre Hoelzle-Silva
Andre Hoelzle-Silva
26 dias atrás

8.000 homens simulam uma força de 30.000. Uma fora de invasão.

Última edição 26 dias atrás por Andre Hoelzle-Silva
Andre Hoelzle-Silva
Andre Hoelzle-Silva
26 dias atrás

Uma força 8.000 simulam uma força de 30.000. Uma força de invasão!

Henrique A
Henrique A
26 dias atrás

O Trump tá vindo aí com sangue nos olhos, será que o super bigode aguenta até novembro?

Charles
Charles
26 dias atrás

A CNN B. é “pouco” sensacionalista, a ênfase do apresentador é ridícula.

lucio
lucio
26 dias atrás

exercício conjunto com as FA petistas brasileiras é assim: A Marinha pinta meio-fio, o Exército capina lotes e a FAB pinta os coqueiros até a metade.

George A.
George A.
26 dias atrás

“Militares brasileiros acreditam que o poder na Venezuela está centrado em figuras como o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, e outros oficiais de alta patente, responsáveis pela sustentação do regime chavista”.
Como disse em outra matéria, é um governo militar (por isso, inclusive falhou a estratégia de tentar derrubar ele por meio dos militares de lá).
Infelizmente dissuasão nas fronteiras é necessária, apesar de eu ainda ser cético dessa situação deles com a Guiana escalar, até pq acho que vão chegar a algum termo com o Trump, mesmo com expectativa de novas sanções e etc, dado os interesses da Chevron na Venezuela.