Exército Brasileiro transforma tradicional unidade paraquedista em Batalhão de Precursores

No dia 7 de fevereiro, o Exército Brasileiro realizará a cerimônia oficial de transformação da Companhia de Precursores Paraquedista em Batalhão de Precursores. A mudança visa ampliar a capacidade operacional da Brigada de Infantaria Paraquedista, Força de Emprego Estratégico do Exército, e, por conseguinte, da Força Terrestre, em decorrência das imposições da guerra moderna e das novas exigências do combate, diretamente ligadas à evolução dos conflitos e aos avanços da tecnologia.
A especialidade denominada de “Precursor Paraquedista” teve papel fundamental em momentos importantes da evolução operacional das Forças Armadas. Nas décadas de 1950 e 1960, os Precursores participaram diretamente da condução do 1º Curso de Operações Especiais, do desenvolvimento da doutrina de busca e salvamento, que resultou na ativação do Esquadrão Aéreo de Salvamento (PÁRA-SAR) da Força Aérea Brasileira, e da implantação do Departamento de Instrução Especial na Academia Militar das Agulhas Negras.
Atualmente, para atender às demandas operacionais da Força, os precursores são organizados de maneira a alcançar a prontidão operacional e a capacidade de emprego do poder militar de forma gradual e proporcional à ameaça. Com isso, possuem capacidades críticas, como: infiltrar em território sob controle inimigo em qualquer ambiente operacional, por qualquer meio ou processo; operar furtivamente no território infiltrado para o cumprimento da missão imposta; e exfiltrar-se, por qualquer meio ou processo.
Diante dos desafios do século XXI, da necessidade de adaptação a cenários de conflitos cada vez mais complexos e após extenso trabalho de análise e dos estudos correspondentes, verificou-se a necessidade imperiosa de transformar a Companhia de Precursores Paraquedista em Batalhão de Precursores. Além disso, nesse mesmo contexto, ratificando tamanha exigência, foi criada a 2ª Companhia de Precursores, subordinada à Brigada de Infantaria Aeromóvel, sediada em Caçapava-SP.
Essa reestruturação ampliará a flexibilidade, a mobilidade e a adaptabilidade da tropa, tornando-a ainda mais apta a operar em diversos ambientes, especialmente em cenários urbanos, onde são exigidas respostas rápidas e ações de precisão em que a redução de danos colaterais é crucial. O aperfeiçoamento das mencionadas capacidades operacionais alinhará os precursores a unidades de elite congêneres internacionais.
A inevitabilidade da evolução da tropa de precursores, somada ao seu protagonismo crescente, impõe-se perante as incertezas e os desafios do mundo contemporâneo. Entre os anos de 2008 e 2024, considerando apenas esse recorte temporal, a tropa de precursores participou da Operação Arcanjo, apoiando a Brigada de Infantaria Paraquedista e outras Grandes Unidades do Exército Brasileiro em Operações de Garantia da Lei e da Ordem (Op GLO), nos Complexos do Alemão e da Penha; da Operação São Francisco, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro; e da Operação Capixaba, no Espírito Santo, em proveito da Força-Tarefa ativada pelo Ministério da Defesa para a manutenção da segurança pública naquele estado. Durante a Intervenção Federal, ocorrida no estado do Rio de Janeiro, os precursores atuaram em apoio direto ao Comando Militar do Leste, à 1ª Divisão de Exército, à Brigada de Infantaria Paraquedista, ao Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais e ao Comando Conjunto propriamente dito.
A transformação da Companhia de Precursores Paraquedista em Batalhão de Precursores, juntamente com a criação da 2ª Companhia de Precursores, consolida efetivamente essa especialidade por sua importância, necessidade, conveniência e oportunidade, contribuindo, desse modo, no processo de transformação em curso no Exército Brasileiro para o atingimento da Força 40.
Vale ressaltar que a modernização e a ampliação das capacidades dos precursores foram viabilizadas por meio de investimentos previstos no Plano Estratégico do Exército, que garante a evolução da Força Terrestre sem comprometer a eficiência orçamentária. Ademais, registre-se que, para efetivar essa transformação, não houve a criação de novos cargos, mas sim uma redistribuição de efetivos no âmbito do Comando Militar de Área, maximizando, assim, a operacionalidade sem ampliar a estrutura administrativa.
SERVIÇO
Solenidade de Ativação do Batalhão de Precursores
Local: Avenida General Benedito da Silveira, 527 – Batalhão de Precursores
Data/Hora: 7 de fevereiro de 2025, às 10h.
DIVULGAÇÃO: Comando Militar do Leste
Legal esse uniforme e o IA2 com essa mira dupla.
Esse foi o comentário mais estúpido que eu já li nesse site, fazer o que 99.99999% do mundo faz aparentemente é ruim (pegar o layout do uniforme americano “ACU” que é referência de uniforme aparentemente ruim, e usar miras importadas de marcas referencias). O IA2 é até questionável, já que é literalmente na mesma mentalidade do m14 americano em quesito de legado, agora o resto é simplesmente comentário de quem não sabe o que fala.
Você esta no blog errado, o Pablo Marçal e da outra porta
Concordo apenas em relação aos oficialato, de resto, parece que o soldo tá atrasado guerreiro
Provavelmente nunca terá um Exército que possa chamar de seu, tudo sucateado, governos como Lula e Dilma só souberam gastar em coisas inúteis e muita corrupção ,pobre povo brasileiro.
Resumindo: essa unidade foi transformada em BOPE na Brigada Paraquedista. Curiosamente, essa tropa possui vínculos com o BOPE da PMERJ e está localizada no conturbado Rio de Janeiro.
Eles fazem diversas atividades juntas (intercâmbio). Mas é importante destacar que os Precursores surgiram antes e, inclusive, ajudaram a criar até as Forças Especiais do Exército (todos os alunos do 1° curso de Forças Especiais eram Precursores na condição de “alunos-instrutores”). No Curso de Precursor, eles fazem um treinamento com o BOPE, assim como no Curso de Operações Especiais do BOPE já foi solicitado apoio dos Precs (principalmente por causa dos optrônicos que só a Cia Prec Pqdt possui no RJ).
Na verdade, não.
A atividade dos precursores, fora a operação de uma Zona de Lançamento, ou de uma Zona de Pouso de Helicópteros, este mais ligada a Inteligência Operativa, e depois em algumas ações diretas
O BOPE possui muita experiência em combate urbano e técnicas de paramédicas em zonas conflagradas, é normal e é interessante ter o vínculo.
As vezes me pergunto se alguns caras do EB ou Comanf operam junto com o BOPE nas favelas cariocas, usando o uniforme do Bope.
Seria então um ‘Seals caipira’? Bem na terra da Taiada…
Não!
São equivalentes aos Pathfinder, do Exército note americano, claro que cada unidade com suas características próprias.
Os mais próximo, em equivalência com os SEALS, são os Mergulhadores de Combate, da MB.
Os Pathfinders do Exército dos EUA praticamente foram desativados. As unidades, atualmente, responsáveis pela atividade similar à dos Precs do Brasil são o Combat Control Team (CCT) da USAF e os Force Recon (Marines)>
Não.
Os SEAL são uma tropa de Ação Direta. Ações de choque.
Os Precursores são voltados, quando não operando ZL e ZPH, em inteligência operativa.
Pelo que vi em outro site, esse Batalhão vai ficar vinculado à Bgd Pqdt. Interessante observar que, mesmo com a criação destas unidades os Esq Cav Pqdt vai contituar existindo.
Não sei se caberia, mas seria interessante que fossem unificadas estas duas unidades – o Esq Cav Pqdt e a Cia Prec em uma unidade única (o conceito seria próximo ao do Reconnaissance and Surveillance Squadron do US Army), de forma que se organizasse um Regimento de Cavalaria Leve de Reconhecimento – Reg Cav L Recon composto por:
1 Esq Cmd e Apoio
2 Esq Cav L Pqd
1 Esq Prec
Seria uma unidade leve, aerotransportável, de alta mobilidade e capaz de executar tarefas de reconhecimento, segurança, infiltração, vigilância e monitoramento de campo de batalha, etc…
Também seria interessante criar um segundo regimento igual na Brigada Aeromóvel, para executar as mesmas funções.
Enfim, ideias
Abraço.
É uma boa ideia, sem dúvida.
Mas isso que expôs estaria vinculado às operações da Bda Inf Pqdt, ou seja táticas.
A “elevação” da Cia Lrec em Btl Precursor está mais ligado a um aumento da capacidade do EB em operações de nível operacional e até mesmo estratégico.
Não me furtaria de imaginar a possibilidade de ocorrer o que vc propôs, e ainda ter um Btl Prec ainda q vinculado ao COpEsp.
Enquanto isso o Crime organizado tomou de assalto o Rio e ninguém faz nada, se oque acontece lá não é colocar a soberania nacional em risco então oque é? Terrorismo na cara de todo todos ?
“A guerra é a continuação da política, por outros meios.”(Karl von Klausewitz, in “Das Krieg”[Da Guerra].
O problema do Rio jamais será resolvido por FFAA ou FAux, com os políticos no meio.
Dizem que SP também, mas com estrutura bem mais profissional e organizada. Eles trabalharam enquanto as autoridades dormiam. No Rio a coisa é mais esculhambada e espetacular.
O problema todo são os políticos e o judiciário mais ineficiente do mundo. Se quisessem, acabava ou diminuiria em 99% o terrorismo no rio.
O problema mesmo é a corrupção que se espelha como um câncer que o hospedeiro adquiriu com gosto.
Geralmente essas unidades de elite, recebem o que há de melhor em termos de equipamentos
Se aquilo que aparece na foto é o de melhor, meu caro, meu fuzil de Airsoft está mais equipado do que o da foto
Heinz
Esses aí só passam pelo site pra sujar.
Brigada com esse nível de profissionalismo tinha que sair do Hell de janeiro e mudar para o interior do Brasil onde seus operadores sofreriam menos assédio do Tráfico. O Batalhão de Infantaria de Montes Claros seria uma boa sede para a Brigada.
A infantaria paraquedista poderia ser fundida a aviação do exército em Taubaté,seria melhor para os adestramentos
É a unica tropa de elite que usa armamento nacional, IA2 e Taurus Smt9.
Deveria ir lá na Tailândia salvar os brasileiros sequestrado, ganham dinheiro pra fazer nada
Prezados,
Se a Brigada em questão precisar enfrentar 2 teatros de operações em lugares distintos do território, como ficam as unidade dos:
8º Grupo de 8º Grupo Artilharia de Campanha
1º Esquadrão de Cavalaria Paraquedista
21ª Bateria de Artilharia Antiaérea
Não dever existir mais unidades?
Não
Onde você vê usarem paraquedistas hoje? Sem paixão?
Como foi a batalha de hostomel na Ucrânia? Talvez unidades mecanizadas ou blindadas ?
Dividir uma bateria antiaérea em duas ? Com Iglas?
Não entendo nada de Exército, por isso prefiro não dar opinião, mas vi muitas críticas em outro site de um pessoal entendido do assunto, para a criação desse Batalhão.
Já vi uma entrevista em que pensaram em mudar a Brigada de Infantaria Paraquedista e todas as suas Organizações Militares, para Goiás, num movimento similar ao realizado para as Forças Especiais.
Mas avaliaram que haveria problemas em conseguir soldados voluntários para realizar o curso de PQD no número que o EB deseja.
Consideram que ainda há uma cultura nos subúrbios Cariocas de que ao ingressar no serviço militar, muitos desejam se tornar paraquedista.
Abraços,
O EB precisa de outras capacidades como as companhias anti carro ou mais artilharia antiaérea, drones, mecanizada mas Precursores? Outros exércitos acabaram com essa especialidade. Será que era necessário? Onde vc vê criarem unidades paraquedistas??
Onde usa paraquedista em combate hoje? Veja a batalha de hostomel na Ucrânia, Iraque etc. Paraquedista é usado onde você não vai enfrentar oposição. Para controlar população..Caso contrário serão levados para a morte.
É importe ter a brigada paraquedista uma tá bom demais.