Operadores ucranianos da NASAMS abatem 11 mísseis de cruzeiro russos em menos de dois minutos

NASAMS
Operadores ucranianos do sistema de defesa aérea NASAMS interceptaram e derrubaram 11 mísseis de cruzeiro russos em menos de dois minutos durante um ataque massivo, em uma demonstração inédita de rapidez de recarga e eficiência de engajamento.
Na data de 27 de abril de 2025, uma unidade da Força Aérea da Ucrânia liderada pelo Tenente-Coronel Kyrylo Peretyatko detectou simultaneamente 11 mísseis de cruzeiro lançados pela Rússia contra alvos ucranianos.
Em menos de dois minutos, os operadores embarcaram, recarregaram e lançaram mísseis AIM-120 AMRAAM via NASAMS, conseguindo neutralizar todas as ameaças antes que alcançassem seus alvos.
Peretyatko afirmou em vídeo divulgado pela Força Aérea que o feito pode ter batido recordes mundiais de velocidade de engajamento, destacando: “Provavelmente quebramos todos os recordes de outros países para velocidade de recarga, e estamos prontos para repetir constantemente enquanto tivermos mísseis”.
A ação foi conduzida por uma divisão de defesa aérea equipada com NASAMS, sob o comando do Herói da Ucrânia Kyrylo Peretyatko, que já acumula a destruição de mais de 150 alvos aéreos, majoritariamente mísseis de cruzeiro.
Vídeos oficiais registrados pela GUR (Serviço de Inteligência Militar Ucraniano) e divulgados em mídias sociais mostram as equipes coordenando o disparo em massa e celebrando o êxito imediato na base de operações.
O Sistema NASAMS
Desenvolvido pela empresa norueguesa Kongsberg em parceria com a Raytheon, o NASAMS é um sistema de defesa aérea de curto a médio alcance que utiliza mísseis AIM-120 AMRAAM.
Cada lançador é composto por seis células de disparo e opera em conjunto com um radar de vigilância e um posto de comando, permitindo detectar, rastrear e engajar múltiplos alvos simultaneamente.
Entregue à Ucrânia no outono de 2022 como parte de ajuda militar ocidental, o NASAMS já vinha sendo empregado com sucesso contra diversos tipos de alvos, porém nunca em escala e velocidade comparáveis ao ataque recente.
Especialistas em defesa consideram o feito como um marco na dinâmica de defesa aérea, obrigando a Rússia a repensar táticas de lançamento.
Para a Ucrânia, a interceptação reforça a eficácia dos investimentos em sistemas ocidentais e eleva o moral das forças armadas, ao demonstrar capacidade de resposta rápida a ataques massivos.
Analistas apontam que esse desempenho pode influenciar futuros lotes de ajuda militar à Ucrânia, com maior ênfase em sistemas avançados de mísseis superfície-ar russos.
Os mísseis de cruzeiro russos voam alto. Mais alto que os Tomahawks e por isso são presas relativamente fáceis se não atacarem em grande quantidade.
Uma bateria NASAMS é plenamente capaz de abater 11 mísseis de cruzeiro (subsônicos e supersônicos) “simultaneamente” já que em geral conta com pelo menos 24 mísseis, mas o artigo nos faz acreditar que foi somente um lançador com 6 mísseis que fez o serviço tendo sido recarregado.
É impossível isso ser verdade.
Olá Bosco. Concordo. Mesmo que os operadores fossem clones do Flash, o fator humano, por mais bem treinados que sejam, o que não duvido, sempre vai falhar.
Consta que a Ucrânia possui 17 sistemas.
https://www.graphicnews.com/media/GN/42878/W/jpg/EN
Também lembrar que 1 sistema, contempla (lembrar que o NASAMS também tem a possibilidade de ter arquitetura aberta):
1 radar de detecção – geralmente um AN/MPQ-64 Sentinel;1 sensor eletro-óptico MSP600
1 FDC – fire distribution center
1/+ lançadores (com 6 mísseis prontos).
Lembrar também que o NASAMS pode disparar: AIM-9X Sidewider, AIM-120 AMRAAM, IRIS-T (na versão Mobile Ground Based Air Defense System da Noruega).
Não sou especialista, mas considero o NASAMS um dos melhores sistemas do mundo.
Quiçá o Brasil tivesse algo parecido, usando o A-Darter, que poderia ser produzido pela SIATT, o radar Saber M200 MMR da Embraer, um sistema de coordenação de distribuição desenvolvido pela Atech e os sensores ópticos fornecidos pela Akaer.
Abraço.
O NASAMS pode lançar também o AMRAAM-ER e se tiver um radar de iluminação associado pode lançar também o ESSM.
Ambos com 50 km de alcance horizontal.
Também considero um sistema que seria muito bem vindo para o Brasil em que pese só ser compatível com o Iris-T da FAB.
Esse sistema parece ser fixo e não movél.
Art,
Ele é o que se chama de relocável. Não pode operar em movimento e nem em uma parada rápida mas é facilmente transferido para outra posição por um caminhão tipo guincho.
Não há necessidade dele ser tão móvel tendo em vista ser utilizado para defender alvos de alto valor afastados da linha de frente.
Há uma versão com maior mobilidade montada num Humvee mais apto a operar na linha de frente.
Olá art. Como o Bosco citou, ele é relocável, e pode ser mudado de local com algum tempo. Mas existem versões configuráveis com plataformas móveis:
https://www.thalesgroup.com/en/countries-asia-pacific/australia/news/combination-hawkei-and-nasams-creates-potent-capability-adf
https://www.joint-forces.com/defence-equipment-news/52204-new-nasams-hml-deployed-on-cold-response-2022
Bosco, quanto tempo demoraria em média pra recarregar um lançador com seus 6 mísseis?
Eu acredito que uns 10 minutos seria um tempo mais realista.
Salve camarada Bosco e demais camaradas do Forte e Trilogia.
Tempo mais que suficiente para que misseis de cruzeiro chegassem ao seu destino, caso fosse apenas uma bateria no relato acima do posto (claro que foram mais que uma, isso não invalida o feito, mas é sacanagem crer que os de um mínimo de conhecimento não notariam a omissão de dados do governo de Kiev).
Sgtº Moreno
Sgt,
A gente lê cada coisa de ambos os lados que talvez seja a imprensa leiga querendo se meter em assunto que não entende.
Um dia desses vi no YT um canal falando do míssil Oreshinik, que é um míssil balístico de alcance médio ou intermediário, e lá foi dito que o grande diferencial dele era que era hipersônico e lançava 6 ogivas , como se um míssil desses ser hipersônico e MIRVs fosse alguma novidade.
Todos os comentários se mostraram impressionados com a “novíssima” tecnologia bélica russa.
Claramente o produtor do conteúdo era um leigo provavelmente com PhD em “coisa nenhuma”.
Trata-se da molecada que não quer trabalhar e criam estas contas e ganham grana por visualizações…
Sgtº Moreno
Tem um vídeo onde um drone de reconhecimento russo se aproxima de um lançador que havia esgotado seus estoques de mísseis, então passou as coordenadas e logo após o lançador foi destruido por um Skander.
Só imagino o custo e o tempo pra repor esses misseis disparados na Ucrania. Deve ter salvo varias vidas.
Esse é o jogo da Rússia, trabalhar para que a defesa antiaérea ucraniana queime seu estoque, em leitura recente como russo falarem que em dois meses os Ucranianos estarão em dificuldades, já que a Europa não tem capacidade de reposição, em relação a capacidade russa de lançamento e produção de bombas guiadas misseis, afora a capacidade doutrina que vem desenvolvendo para localização e destruição desses sistemas antiaéreos.
O tipo de notícia que me faz lembrar como somos sortudos por não termos sido atacados por nenhuma potência estrangeira ou nos envolvidos em guerras até hoje uma vez que nem nosso exercito e nem nossa força aérea contam com sistemas de defesa anti aérea de médio ou longo alcance. Pra piorar a prioridade daquele são sistemas de artilharia em caminhões.
É mentira Terta ? Segundo a Globo foram abatidos mais noventa por cento dos mísseis e os que passaram atingiram escolas e hospitais causando a morte de doze pessoas.
Alô, noruegueses ?
Pois não, Brasill ?
Embala 5 sistemas completos desse e passa o PIX !
O lobby está alto, será que acham que o Brasil vai comprar algum sistema anti aéreo nos próximos anos?
Confirmo os abates, eu era um dos operadores.
É verdade esse bilete!