Polônia já recebeu 119 dos 180 tanques K2 Black Panther adquiridos da Coreia do Sul

70
K2 Black Panther

A Polônia atingiu um novo marco em sua modernização militar com a entrega de 119 tanques K2 Black Panther fabricados na Coreia do Sul, dentro do contrato de aquisição assinado com Seul em 2022. Os blindados foram entregues em etapas desde dezembro daquele ano e fazem parte de um pacote que inclui também obuseiros autopropulsados K9, sistemas de foguetes Homar-K e caças leves FA-50.

Segundo dados atualizados até junho de 2025, a Coreia do Sul já forneceu 119 dos 180 tanques previstos na primeira fase do contrato executivo. As entregas mais recentes, totalizando nove unidades, ocorreram em 2 de junho deste ano. Outros 61 tanques devem ser entregues até o final de 2025.

O fornecimento dos K2 tem sido realizado com notável regularidade, apesar dos desafios logísticos globais e da crescente instabilidade geopolítica. O compromisso sul-coreano com o cronograma reforça a parceria estratégica entre Varsóvia e Seul, evidenciada também pelo avanço de negociações para o K2PL – uma versão customizada e produzida localmente do tanque – cujos contratos estão em fase de finalização.

A Polônia planeja, com isso, não apenas renovar sua frota blindada, mas também estabelecer uma base industrial de defesa robusta, com participação direta na produção do futuro tanque K2PL. Há ainda o interesse polonês em participar do desenvolvimento do tanque de próxima geração, o K3, em conjunto com a indústria sul-coreana.

Com a conclusão das entregas, a Polônia será um dos maiores operadores do K2 dentro da OTAN, fortalecendo significativamente sua capacidade de defesa terrestre em meio às crescentes tensões na Europa Oriental.

Entregas (por data)
• 9 de dezembro de 2022 – 10 unidades
• 22 de março de 2023 – 5 unidades
• 19 de maio de 2023 – 7 unidades
• 16 de junho de 2023 – 6 unidades
• 11 de março de 2024 – 3 unidades
• 17 de março de 2024 – 4 unidades
• 19 de março de 2024 – 11 unidades
• 23 de agosto de 2024 – 5 unidades
• 11 de setembro de 2024 – 5 unidades
• 3 de outubro de 2024 – 6 unidades
• 13 de novembro de 2024 – 9 unidades
• 28 de novembro de 2024 – 6 unidades
• 17 de dezembro de 2024 – 7 unidades
• 11 de março de 2025 – 12 unidades
• 2 de junho de 2025 – 9 unidades

FONTE: @NavyWor


Assine a Trilogia Forças de Defesa!

Há mais de 20 anos, os sites Poder Naval, Poder Aéreo e Forças Terrestres proporcionam jornalismo especializado, acessível e independente sobre Indústria de Defesa, Tecnologia, História Militar e Geopolítica, com curadoria de notícias, análises e coberturas especiais. Se você é nosso leitor assíduo, torne-se um Assinante, apoiando os editores e colaboradores a continuarem a produzir conteúdo de qualidade, com total autonomia editorial.

Ou envie pelo WISE


Wise
Inscrever-se
Notificar de
guest

70 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Dworkin
Dworkin
1 dia atrás

30 desse pro EB já tava de bom tamanho.

comenteiro
comenteiro
Responder para  Dworkin
1 dia atrás

Pra começar.

Robert Smith
Robert Smith
Responder para  Dworkin
1 dia atrás

Korea fica no outro lado do planeta…. em caso de a nação Tupiniqui se envolver em um conflito a logistica para manter apenas 30 unidade seria no minimo complicada e com certeza muito desperdiosa!

Em um mundo perfeito o Brasil, 7ª ou 8ª economia mundial depende da onde você pesquisar, desevolveria seu proprio blindado para antender as necessidades do Brasil no teatro sul americano….

Na atual situação politica to mundo seria mais “prudente” seria adquirir alguns lotes de blindados novos ou mesmo usados porem atualizados de algum fornecedor ocidetal.

Isso dito, creio que melhor mesmo é o Exercito Brasileiro esperar para ver, estudar, analisar o que esta acontecendo com os blindados na atula guerra da Ukrania e também na guerra Isael Hamas na faixa de gaza…. pois as perdas de todos os tipos de blindados para os Drones é esmagadora…. nem sei se o blindados, como atualmente projetado, tera um futuro no campo de batalha… é esperar para ver…

Santamariense
Santamariense
Responder para  Robert Smith
5 horas atrás

“Em um mundo perfeito o Brasil, 7ª ou 8ª economia mundial depende da onde você pesquisar, ”

Brasil terminou 2024 como a 10ª economia do mundo.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Robert Smith
5 horas atrás

Tem que para de pensa em 7 economia, o que importa é pib per capita. Isso que mostra a riqueza da nação.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Dworkin
1 dia atrás

Não, se for pra ter 30 desses melhor nem ter, maior parte vai ser perdido, uma parte vai parar pra manutenção, e no final teremos nada, por isso ainda penso no MMBT como solução, não tem pra onde nós corrermos, precisamos de canhão grande na linha de frente, que está perigosa devido aos drones, e não temos dinheiro para MBT moderno

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Carlos Campos
1 dia atrás

Um bom MMBT tem tecnologia embarcada comparável a um avião. a ideia é compensar a fragilidade da viatura com um sistema de sensores, automação e contramedidas de última geração. Os israelense fizeram um trabalho top com o Ascood Sabrah das Filipinas.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Dworkin
1 dia atrás

Nao vale a pena. So justifica a partir de um numero bem maior. Com valor de 30 deles é possivel adquirir e modernizar mais de 200 M60 ou Leopard 1pelo menos . A distância de dempenho entre um K2 novo e um CC modernizado nao justifica o novo. 1 K2 nao faz o que 6 modernizados fazem. E no fim, ambos serão postos fora de operação pelos mesmos drones e atgm. So que com poucos CC a força degenera rápido.
A guerra da Ucrânia provou que a quantidade é em si uma qualidade.
Se os russos tivessem.optado por qualidade em detrimento de quantidade estariam hoje sem CC depois de 4000 perdas.
Quem tem muito $$ ou muita necessidade pode optar por compras grandes de CC de primeira.
Nós não. E nossa necessidade mínima é pelo menos 268 carros. Não adianta ter 30, 50 ou 70 só.

Joanderson
Joanderson
Responder para  Colombelli
14 horas atrás

Amigo desculpa a iguinorancia, mas com o significado de CC ?

renato
renato
Responder para  Joanderson
13 horas atrás

Carro de combate.

RDX
RDX
Responder para  Colombelli
12 horas atrás

Não existem mais Leopard 1 e M60 disponíveis no mercado de usados. Os últimos suprimentos para o Leopard 1 foram reservados para o esforço de guerra ucraniano. Quem tem M60 não se desfaz. Aliás, o M60 é um dos poucos MBTs ocidentais que não foi transferido para a Ucrânia. Por que será?

Lembrando que o contrato de manutenção dos nossos Leopard 1 acaba em 2027. Depois a disponibilidade é ladeira abaixo.

O EB está colhendo os frutos de erros do passado. Primeiro por não escolher o M60 na licitação de 1995 e depois por preferir o Leopard 1 ao Leopard 2.

Hoje a discussão deveria ser sobre o melhor pacote de modernização para os nossos M60 e/ou Leopard 2.

Última edição 12 horas atrás por RDX
Joao
Joao
Responder para  RDX
6 horas atrás

Vc repetir sobre o Leo 2 não significa q está certo…
O problema do Leo 1 foi a guerra da Ucrânia que sugou o q tinha guardado dele.
Um carro excelente para nosso terreno e possibilidades de emprego.
A verdade é que um orçamento fixo de defesa é q faria nossos meios serem melhores, pela possibilidade de melhor planejamento pela previsibilidade, proporcionando bons negócios.

Dworkin
Dworkin
Responder para  Colombelli
10 horas atrás

Seu argumento faz sentido pra um cenário como na ucrânia. Mas o EB não vai enfrentar uma guerra dessa quiçá nos próximos 100 anos, então não há necessidade de ter tamanha força de MBTs. Nenhum país fronteiriço ao nosso vai iniciar uma campanha de invasão. Penso que o orçamento tem que ser investido com base na realidade daqui e não em exemplos longínquos. De qualquer forma, realmente, 30 unidades é um número muito pequeno, mas pensei na utilização deles em conjunto com os centauros e outro MBT menor e mais barato.

RDX
RDX
Responder para  Dworkin
12 horas atrás

Eu aumentaria para 60, o suficiente para 1 RCC e o centro de instrução.
O EB precisa reformular a cavalaria com urgência.
Em poucos anos teremos 4 RCCs e 4 RCBs sem meios.
Na prática, temos 8 unidades com capacidade de combate inferior a 1 unidade com meios de última geração.
Na prática, 3 RCBs já operam com apenas 1 esquadrão com Leopard 1A5 e 1 RCB possui um punhado de M60A3 com capacidade de combate duvidosa.
Uma solução (temporária ou não) seria transferir todos os Centauros II para os RCBs e desativar pelo menos 1 RCC. Registre-se que o CMS sempre teve 3 RCCs. Aumentou para 4 porque algum gênio decidiu transferir o 1º RCC do RJ para o RS no início dos anos 2000.

Última edição 12 horas atrás por RDX
Franz A. Neeracher
Responder para  RDX
12 horas atrás

“algum gênio decidiu transferir o 1º RCC do RJ para o RS.”

Sou da opnião que foi uma decisão correta.

RDX
RDX
Responder para  Franz A. Neeracher
10 horas atrás

Penso que o EB devia ter desativado o 1º RCC e distribuído seus meios entre os 3 RCCs do CMS.

Joao
Joao
Responder para  RDX
6 horas atrás

O CMS tinha 2 RCC. Um em cada Bda Inf Bld.
O CMSE tinha 1 RCC e o CML 2.
A 3ª OM Bld das Bda era quaternária. Os RCC do CMS e CMSE e o 24 BIB.

ln(0)
ln(0)
Responder para  Joao
1 hora atrás

O que quer dizer “unidade quaternária”? Já li em outros post mas não me pareceu algo intuitivo de se compreender.

Joao
Joao
Responder para  RDX
6 horas atrás

Não teve genialidade nenhuma.
As Bda Bld sao quaternárias.
Coma diminuição de 4 Bda Bld (3 Inf Bld e uma Cav Bld) ternárias pra 2 quaternárias era a melhor solução.
O q faltou foi a melhora dos RCB.
Nosso problema não estão nas forças Bld. Estão nas outras.
Uma reestruturação pra menos Bda Inf Mtz e talvez uma menos de Cav Mec, além de Btl das RM é q seria bom pra reestruturar as demais Bda.

George A.
George A.
1 dia atrás

Bem rápido.

Felipe Mendes
Felipe Mendes
1 dia atrás

E nós que vamos demorar, se tudo der certo, 15 anos para receber 98 centauros..

Heinz
Heinz
Responder para  Felipe Mendes
1 dia atrás

É uma vergonha! 98 unidades era no máximo do máximo em 3 anos e olhe lá!

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Responder para  Heinz
15 horas atrás

Perfeito. Vergonha é pouco esse prazo de entrega.

Fábio CDC
Fábio CDC
Responder para  Felipe Mendes
15 horas atrás

O Senhor dê Graças a Deus que eles estão a caminho, melhor assim do que nada. E depois, no futuro, é só abrir a carteira um pouco mais e encomendar mais 98 e fica tudo certo.

Jose Pereira
Jose Pereira
1 dia atrás

impressionante a cadencia de produção e entrega.
certeza que os pagamentos estão em dia.

Macgaren
Macgaren
1 dia atrás

cadencia de entregas bem rapida

PACRF
PACRF
Responder para  Macgaren
20 horas atrás

Efeito Putin.

Zoe
Zoe
1 dia atrás

É bonito este brinquedo!

RDX
RDX
1 dia atrás

Segundo os especialistas ele é muito pesado para as nossas pontes.

Koprowski
Koprowski
Responder para  RDX
11 horas atrás

…blá…blá…blá…é desculpa para a eterna falta de $$$ mesmo…

Bardini
Bardini
Responder para  RDX
10 horas atrás

O Brasil é um continente que tem mais de 100 mil pontes e uma geografia diversa… E sendo assim, não é difícil entender que um blindado pesado vai exceder a capacidade de carga de um bocado destas pontes e sofrer com problemas operacionais em algumas regiões, principalmente no interior, onde estão localizadas as princípais áreas em que um FT blindada poderia manobrar.
.
Isto significa que um blinadado pesado não poderia operar no Brasil? Não! Mas toda topeira enxerga mal… O que isto significa, é que as áreas em que este blindado poderia operar, seriam limitadas. E sendo assim, as vantagens de se ter um blindado pesado, que é um equipamento caríssimo, são limitadas ou até mesmo anuladas pelo terreno.
.
O Brasil não sabe onde terá de lutar, bem como não sabe contra quem terá de lutar, muito menos quando terá de lutar. A vida dos Koreanos é muito mais fácil, no quesito de ter respostas para dimensionar os seus requisitos. Nós, temos de ser generalistas, na tentativa de gerar requistios que adequem a aquisição de um material caríssimo, ao maior número de cenários possível de ser atendido. E isto tem de ser feito dentro da questão mais importante e relevante de todas: não é só comprar. É também, manter e operar.
.
Mas quem entende, é o comentarista da internet, pq ele viu trinta e duas fotos, três vídeos e um datasheet…
.
O engraçado, é que essa questão das pontes é totalmente relevante e válida para os próprios Koreanos… O fato de que eles tiveram de sacrificar de forma significativa a proteção lateral no projeto deste MBT, para reduzir ao máximo o peso de combate até as 56 toneladas, não é citado. E a mesma porcaria ocorre com o Type-10. Talvez não seja nem de conhecimento… Com excessão do arco frontal, este MBT é tão bem protegido quanto um IFV armado com canhão 120 mm, rsrsrsrs…
E assim, não é por nada que eles investiram no desenvolvimento do snorkel e treinam para ter capacidade de cruzar os seus rios desta forma:
.
comment image

Última edição 10 horas atrás por Bardini
RDX
RDX
Responder para  Bardini
10 horas atrás

Não sabe onde terá de lutar? Você deve estar de brincadeira.
O próprio exército concentrou a cavalaria blindada no RS para enfrentar o único vizinho que possui uma força blindada relevante e onde o terreno é adequado para o emprego de tanques (Pampas).

Nordeste e Sudeste não possuem fronteiras. O último RCC do sudeste foi transferido para o RS. Por que será?

Esqueça a Amazônia. No único local que existe a possibilidade de empregar blindados o EB decidiu enviar meios sobre rodas. Acertadamente, na minha opinião.

No Centro-oeste não existem ameaças relevantes. Blindado sobre roda dá conta das cavalarias boliviana e paraguaia.

Existe uma tal de engenharia que apoia a cavalaria durante ações ofensivas, prioritariamente. Ninguém é burro de contar com pontes locais numa guerra convencional, até porque a maioria é destruída ou danificada durante a campanha.

Última edição 10 horas atrás por RDX
Joao
Joao
Responder para  RDX
6 horas atrás

As pontes são danificadas é?
Não são mesmo…
A maioria da guerra de alta intensidade é batendo inimigos apoiados em rios obstáculos, com as pontes sendo fundamentais na manobra, pois são pro atacante fundamental em seu EPS, assim como pro defensor em seu EPS no contra-ataque.

RDX
RDX
Responder para  Bardini
9 horas atrás

O emprego do snorkel não tem relação com o peso do tanque.
Durante a Guerra Fria era um acessório relativamente comum.

comment image
T-54

Leopard 1A5 – Snorkel

Última edição 9 horas atrás por RDX
Bardini
Bardini
Responder para  RDX
8 horas atrás

O Snorkel entrega ao blindado a capacidade de transpor obstáculos com água onde pontes estão ausentes, destruídas ou são incapazes de comportar o seu peso. Esse tipo de obstáculo é comum em cenários de combate real! Até o Maus teve um snorkel projetado para si, haja visto que aquela aberração não passaria em qualquer ponte. Então o snorkel tem sim, relação com o peso e por razões óbvias, que tu não quer enxergar por pura birra.
.
Os cenários para um conflito envolvendo o Brasil, são diversos e o território, imenso. O EB não sabe onde, quando e contra quem terá de lutar. É o que é, embora você queira simplificar pelo contrário, dentro de um senso comum tosco, também por birra.
.
Um conflito poderá ser de cunho convencional ou não. Pode ser no Pampa, pode ser na Amazônia, pode ser no nordeste ou no sudeste, com o aprofundamento da cooptação de regiões por organizações não estatais como o PCC e CV. Basta ver o caos que ocorreu na Batalha de Marawi para buscar uma visão, sendo um dos fatores que fundamentou a compra dos ASCOD e Pandur, armados com canhão 105 mm…
Um conflito pode ser até fora do território nacional, com a disruptura do estado da Bolívia, pode ser na África ou na Europa, como o feito na última guerra mundial, pode ser em missão de estabilização, na Venezuela, pode ser em Esequibo… Não existe data, local e hora marcada. Simplesmente não existe!
.
Você indica, de forma totalmente equivocada, que o foco estratégico para fundamentar as decisões em termos de uma força blindada deve ser e continuar a ser o Pampa, haja visto a concentração realizada por meio de reestruturação. Oras, Isto sendo que tal reestruturação teve foco principal no quadro de pessoal, melhoria nas capacidades de manutenção, instrução e retenção, contribuindo ainda para a retirada de estruturas que serviam para formação de mão-de-obra para o inferno que é a situação vergonhosa do RJ.
.
Uma força blindada que tem morada no Sul, não é dedicada a lutar apenas no Sul. Quem pensa desta forma, comete um erro crasso.
.
Todas as regiões do Brasil, abrigam áreas onde é possível o emprego de forças blindadas. E sendo assim, explorar o emprego de forças blindadas nestas áreas, poderia gerar vantagens estratégicas e táticas para o Brasil em um conflito. E dentro disto, cabe definir o melhor blindado, para os mais diversos cenários possíveis, indo muito além do mundinho do Pampa.

Última edição 8 horas atrás por Bardini
Gabriel BR
Gabriel BR
1 dia atrás

A capacidade industrial dos coreanos é colossal , fosse no Brasil levaria 20 anos.

Zoe
Zoe
Responder para  Gabriel BR
1 dia atrás

20 anos enrolando para depois de bilhões gastos, cancelar o projeto.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Gabriel BR
1 dia atrás

Não tem a ver com capacidade industrial. Na época que o EB pagava em dia, a Iveco entregava 80 Guaranis por ano com os pés nas costas. Claro que eu sei que o Guarani é menos complexo que um MBT, só estou dizendo que se o EB comprasse e pagasse em dia alguma empresa poderia fabricar MBTs nessa cadência no Brasil.

É o mesmo caso do Gripen. Se os pagamentos estivessem em dia, já teríamos mais unidades entregues. Mas caloteiro não pode reclamar.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Rafael Oliveira
1 dia atrás

Comparar o guarani com o K2 black panther é um pouco desproporcional , o nível de tecnologia e complexidade do MBT coreano é infinitamente maior. Não sei nem quanto custaria fabricar isso aqui nessa escala e nesse prazo…

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Rafael Oliveira
1 dia atrás

Sendo que talvez seria possível, tendo em vista que os militares costumam fazer downgrade nos equipamentos e enxugar a tecnologia embarcada.

Emmanuel
Emmanuel
1 dia atrás

Quem precisa de K2 quando se tem Cascavel retrofitado.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Emmanuel
1 dia atrás

América Latina é isso mesmo , nossos vizinhos estão até pior…

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Gabriel BR
1 dia atrás

O Chile ta melhor com seus Leopard 2 A4 que estão sendo modernizados.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Rodolfo
1 dia atrás

Chile não faz fronteira com o Brasil. E o numero de Leopard 2 deles é bem diminuto( por volta de 50 unidades).

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Gabriel BR
1 dia atrás

O Chile comprou 234 tanques Leopard 2A4 em 2007, nao 50. Alguns sao usados para treinamento e alguns viraram doadores de peças mas o numero em atividade é bem maior que 50.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Rodolfo
23 horas atrás

Foram 170 dos quais 140 enquadrados em 2 brigadas.A priori todos 140 operam a despeito de problemas de giroscopios e desgaste dos tubos que geram imprecisão para alem da margem de tolerância da OTAN.

Joao
Joao
Responder para  Colombelli
6 horas atrás

Superaquecimento do sistema de giro e estabilização da torre também… muito e rápido…

Santamariense
Santamariense
Responder para  Joao
5 horas atrás

Mas, os 2A4 chilenos estão sendo modernizados pelos turcos da Aselsan, não?

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Rodolfo
22 horas atrás

Concordo e sem ironia 2.

Heinz
Heinz
Responder para  Gabriel BR
1 dia atrás

Seu argumento não tem embasamento com a realidade, hoje os chilenos possuem leopard 2a4, os Venezuelanos T72, e a Argentina modernizou o TAM. Então se comparar no super trunfo, estamos piores

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Heinz
1 dia atrás

O Único perigoso é a Venezuela que tem por volta de 200 T-72B , O Chile possui 50 unidades do Leopard 2 sendo modernizados pelos turcos, o TAM ainda que modernizado possui uma blindagem fraca …comparado com os outros continentes a militarização da América Latina é quase infima. São números mirrados!

RDX
RDX
Responder para  Gabriel BR
1 dia atrás

O Leopard 1A5 também possui blindagem fraca. O TAM modernizado possui melhor consciência situacional se comparado ao Leopard 1A5. Além disso, ele recebeu sensor capaz de detectar emissão de laser do ATGM MAX.

Última edição 1 dia atrás por RDX
Emmanuel
Emmanuel
Responder para  RDX
22 horas atrás

Concordo e sem ironia 3.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Gabriel BR
23 horas atrás

92 T72 sem a qualidade das nossas tripulaçoes e sem treinamento. Estive no CA Sul dia 26 e vi in loco como funciona avaliaçao das tripulações nossas, inclusive aparatos usados na simulação viva.
O chile tem 140 Leopard 2 em 2 brigadas ( norte)e mais uma brigada com Leopard 1 ( Patagônia) inferiores aos nossos.
Leopard 2 chilenos tem problemas de desgaste dos tubos desde que vieram e tambem nos giroscopios.

RDX
RDX
Responder para  Heinz
1 dia atrás

A Venezuela também possui AMX-30 recentemente modernizados.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Heinz
23 horas atrás

Estamos bem na fita,o Uruguai e Paraguai não tem blindados kkk.

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Marcelo
22 horas atrás

Concordo e sem ironia 4.

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Gabriel BR
22 horas atrás

Concordo e sem ironia.

Colombelli
Colombelli
1 dia atrás

Este carro foi avaliado pelo Peru. Ví um.video onde diversos problemas foram relatados. Até coisas banais como tamanho das escotilhas.
Um bom veiculo ainda assim. Mas caro.
Com atgm e drones baratos é melhor ter meios mais baratos e em boa quantidade.
Um mix de novos mais baratos ( mmbt) com maior quantidade de usados e modernizados.
A eletrônica é que conta mais.
O TAM recebeu menos de 1 milhão de dólares cada e deu um salto gigante em capacidade.
Um K2 não vai sair menos de 20 milhões cada.
No TO da AL usados modernizados dão conta com sobra.

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Colombelli
22 horas atrás

Talvez o tamanho da escotilha seja por causa do tamanho dos coreanos.
Deve ser igual comprar roupa tamanho G da China. Para nós é P.

Leandro Mendes
Leandro Mendes
Responder para  Colombelli
13 horas atrás

O contrato para esses 180 K2 poloneses foi de 5,76 bilhões de dólares, incluindo suporte e treinamento. Saiu 32 milhões cada, é totalmente fora da nossa realidade.

Carlos Pietro
Carlos Pietro
1 dia atrás

Boa noite, linda e mortal máquina! Ideal para equipar o Exercito Brasileiro.

Heinz
Heinz
1 dia atrás

Esse poderia ser o MBT do EB. Que máquina!

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Heinz
1 dia atrás

Seria o melhor dos mundos.

Bavarian Lion
1 dia atrás

Eles já participaram de exercícios conjuntos com a comunidade europeia?

Colombelli
Colombelli
Responder para  Bavarian Lion
23 horas atrás

Nao

Carvalho
Carvalho
19 horas atrás

A conversa de que o que temos está bom para o nosso T.O. e é superior aos nossos vizinhos não me parece muito adequada. Diria que é um escapismo.
Se fosse opção explícita do EB manter forças pequenas ou com equipamento compatível à possíveis ameaças do nossos vizinhos….até entenderia.
O problema é que nosso E.M.,mais do que deseja ou sonha….planeja e projeta forças mais atualizadas…..e frequentemente dá com os burros n’água.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Carvalho
18 horas atrás

É preciso considerar que nossos Leo 1 tb devem ter diversos problemas de disponibilidade…..

RDX
RDX
Responder para  Carvalho
12 horas atrás

E vai piorar uma vez que os últimos suprimentos estão reservados para o esforço de guerra ucraniano.

João Girardi
João Girardi
11 horas atrás

Perguntei pro ChatGPT o que os poloneses fazem para terem entregas tão rápidas em comparação ao Brasil e se fazem uso de planos plurianuais de orçamento, aqui a resposta:

“a polônia por um acaso segue um plano plurianual para a aquisição dos K2, pois mais de 140 unidades já foram entregues em menos de 2 anos… o que ela pode nos ensinar?

ChatGPT:
Excelente comparação. A Polônia, ao adquirir mais de 140 tanques K2 Black Panther em menos de dois anos, fez exatamente o oposto do que o Brasil costuma fazer com seus programas militares.
✅ Sim: a Polônia segue um plano plurianual firme e estratégico
A compra dos K2 foi parte de um plano nacional de rearmamento intensivo iniciado após a invasão russa da Ucrânia (2022), e foi viabilizada por:
📌 O que a Polônia fez — e o Brasil não faz:
1. Planejamento estratégico de longo prazo
A Polônia elaborou um plano de rearmamento 2021–2035, com metas anuais claras e prioridades por tipo de ameaça.
Esse plano foi acompanhado de uma proposta de financiamento multianual, com garantias estatais e acordos bilaterais com países como Coreia do Sul e EUA.
2. Contratos firmes e escalonados
O acordo com a Coreia do Sul previa:
Entrega inicial rápida de tanques prontos (K2 padrão).
Adaptação futura para o K2PL (versão polonizada, com produção local).
Transferência de tecnologia (ToT) escalonada e garantida contratualmente.
Isso permite início imediato das entregas + construção de capacidade nacional a médio prazo.
3. Financiamento estável e prioritário
A Polônia aprovou um fundo especial de defesa fora do orçamento ordinário, financiado com dívida interna e garantido pelo Estado.
Resultado: pagamentos em dia, contratos honrados, confiança da indústria.
4. Ambiente político coeso e favorável
O governo polonês (conservador à época) tratou a Defesa como pilar da soberania nacional.
Houve apoio do parlamento e da população.
Nenhuma mudança de governo, até o momento, ameaçou o programa.
📉 E o Brasil?
AspectoPolôniaBrasilPlano estratégico15 anos, detalhado, prioridade nacionalFragmentado, vago, sujeito a cortesContrato com fornecedorMultianual, com ToT e prazos firmesAnual, renegociado a cada orçamentoFinanciamentoFundo dedicado, garantido pelo EstadoDentro do orçamento ordinário (limitado)Ambiente políticoCoeso, pró-defesa, nacionalistaVolátil, sem consenso entre civis e militaresExecuçãoEntregas imediatas + nacionalizaçãoEntregas lentas, nacionalização incompleta
🧭 O que o Brasil pode aprender:
A Defesa precisa sair da instabilidade orçamentária anual.
Criar fundos plurianuais com metas claras e controle civil-militar conjunto.
A indústria nacional responde se tiver confiança na continuidade.
A IVECO pode produzir 100+ Guaranis por ano, mas não vai ampliar sua linha se não tiver previsibilidade.
Rearmamento não é só compra, é reconstrução doutrinária.
A Polônia reorganizou seu exército, atualizou sua doutrina e ampliou mobilização.
O Brasil ainda trata rearmamento como aquisição fragmentada, não como mudança sistêmica.”

Deveríamos discutir a implementação de planos de orçamento plurianuais de aquisição por parte das forças armadas para garantir fornecimento inimterrupto de blindados como o Guarani e aeronaves como o Gripen, e feito isso, pressionar as autoridades pra implementação desses planos.