EUA aprovam pacotes militares à Ucrânia para manutenção de sistemas de defesa aérea e obuseiros M109

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Artemis Strike 2017

Sistema de defesa aérea e antimíssil Patriot

Washington reforça apoio à capacidade autônoma de defesa da Ucrânia com foco em manutenção, treinamento e suporte logístico

O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou dois novos pacotes de venda militar estrangeira (FMS) à Ucrânia, totalizando US$ 330 milhões, com foco na sustentação de sistemas de defesa aérea de origem norte-americana e na manutenção de obuseiros autopropulsados M109. As notificações foram enviadas ao Congresso pela Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA).

Defesa aérea e apoio técnico

O primeiro pacote, avaliado em US$ 180 milhões, prevê a entrega de equipamentos e serviços para manutenção, treinamento e modernização de sistemas de defesa aérea já fornecidos anteriormente pelos EUA. Os itens não letais incluem peças sobressalentes, consumíveis, acessórios, suporte técnico e logístico, manuais, treinamentos e modificações operacionais.

A iniciativa visa reforçar a capacidade ucraniana de defesa contra ameaças aéreas, garantindo maior longevidade e eficácia dos equipamentos em operação no campo de batalha. Os contratados principais para essa operação incluem empresas como Sierra Nevada Corporation (EUA) e as ucranianas Radionix e Systems Electronic Export, ambas sediadas em Kiev.

Modernização dos M109

O segundo contrato, no valor de US$ 150 milhões, tem como objetivo garantir a capacidade de manutenção, reparo e revisão (MRO) dos obuseiros autopropulsados M109, amplamente utilizados pelas forças armadas ucranianas. A Ucrânia busca aumentar a eficiência de combate e reduzir os custos logísticos por meio de reforço na cadeia de sustentação local.

O pacote também inclui assistência técnica, publicações operacionais e treinamento especializado. O trabalho será realizado majoritariamente na Europa por empresas como BAE Systems, Daimler Truck North America e Allison Transmission Inc.

Alinhamento estratégico e impacto regional

Segundo o governo norte-americano, ambas as vendas estão em linha com os objetivos estratégicos e de segurança nacional dos EUA, promovendo a estabilidade política e a autossuficiência da Ucrânia em meio ao conflito com a Rússia.

As autoridades reforçaram que as vendas não alteram o equilíbrio militar regional e não impactam a prontidão das forças armadas dos Estados Unidos. Além disso, não há previsão de envio adicional de representantes do governo ou contratados norte-americanos à Ucrânia.

Essas iniciativas evidenciam o compromisso contínuo de Washington em apoiar a resiliência militar e a sustentabilidade operacional de Kiev, em um momento crítico da guerra na Europa Oriental.■


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Claudio Moreno
Claudio Moreno
1 mês atrás

Salve camaradas do Forte e Trilogia!

Nada como um dia após o outro… O Laranjão viu que se não apoiar Kiev, Moscow não vai parar só porque Washington mandou…

Vejamos como o nosso governo irá reagir ao tal tarifaço.

Sgt Moreno

Henrique A
Henrique A
Responder para  Claudio Moreno
1 mês atrás

A política tem inércia… não é por que você ganhou a eleição que você ganha uma página em branco e pode fazer o quê quizer, vide o caso do Bolsonaro com a China.

Juca
Juca
Responder para  Claudio Moreno
1 mês atrás

Finalmente muitos estão começando a perceber que o porrete americano não é amigo de ninguém e que neste mundo atual somente China e Rússia são capazes de se defender desse porrete.

Só abre mão de seus direitos históricos aqueles que fazem parte do espectro mestre-escravo, onde os EUA são o mestre e o resto é o escravo.

É essa democracia fajuta que os EUA querem enfiar goela abaixo na China e Rússia, só que lá a turma já percebeu esse padrão há muito tempo, somente aqui no Ocidente os tolos ainda acreditam nesse conto de fadas.

Se o Brasil ceder a pressão do Trump estará melhor no curto prazo mas em apuros no médio-longo prazo, se hoje o Trump quer que o processo contra Bolsonaro termine, ano que vem ele pode muito bem querer que o Bolsonaro seja presidente do Brasil. Se tudo que o Trump quer é cedido, então onde é que iremos parar?

O finado Enéas queria preparar o Brasil para momentos como esse e no final foi tratado como louco.

ATS
ATS
Responder para  Juca
1 mês atrás

Complementando, uma “pena” para os EUA que China e Rússia não tenham aderido ao Consenso de Washington, sem bem que a última flertou, mas saiu a tempo. Agora, é vez do próprio Tio Sam abandonar as ditas “tábuas sagradas”, para se manter relevante.

Claudio Moreno
Claudio Moreno
Responder para  Juca
1 mês atrás

Exatamente isso camarada Juca!

Veja por exemplo se Washington “levanta os panos” para cima de Pyongyang, claro que não? Os EUA podem até queimar aquele país da face da terra, mas também serão “chamuscados” se essa for a opção.

Lamento muito que FHC, FC e antes destes dois o amaldiçoado Ulysses nos caparam deste tipo de defesa. Isso pode nos custar caro demais em futuro próximo.

Sgtº Moreno

Nilo
Nilo
1 mês atrás

Sgto Moreno a transferência de manutenção de equipamentos, treinamento e suporte logístico também pode significar que americanos vendo a perdas paulatina da Ucrânia, e os constantes bombardeios dos russos que estão a aumentar é a retirada cada vez mais de soldados e civis americanos em solo Ucraniano como forma de não morrer.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Nilo
1 mês atrás

O EUA estão numa sinuca de bico…

A Ucrânia não tem como vencer a Rússia sozinha e só pode evitar uma derrota completa com ajuda massiva da OTAN mas essa ajuda suga enormemente os estoques de armas e munições deixando a OTAN mais fraca…
É uma situação semelhante a do Vietnã do Sul.

Tuxedo
Tuxedo
1 mês atrás

Putin n quis chegar a um acordo com Trump, então, os EUA decidiram apoiar a Ucrânia em definitivo.

Paciência né! Uma guerra que já poderia ter acabado, agora será mais longa do que se imaginava…

OTAN sem os EUA não é nada, porém, agora ela tem de vez os EUA ao seu lado contra uma Rússia ousada que sequer aceita negociar ou chegar a um acordo.

O Putin precisa sentir na pele e enxergar que uma guerra longa não é bom pra ninguém, nem para a Ucrânia e nem para a Rússia.

João Carlos
João Carlos
1 mês atrás

A ideia de Putin seria conquistar a Ucrania em 3 dias, a Moldavia entregava-se logo a seguir a Europa não fazia nada como de costume e os EUA estão entretidos com a China tambem não se metiam. Deu errado. Perderam um mihão de homens e uma economia destruida,não conquistaram a Ucrania podem perder a parte da Moldavia que controlam, e tem que estar atentos com a China não se lembrem eles dos territorios que perderam para a Russia. A China interessa-lhe que a Russia mantenha os Europeus ocupados, assim não podem ajudar os americanos e o Japão em caso de conflito em Taiwan. Os Americanos com o Trump ainda estão a perceber como vão ganhar mais se ajudando o Putin, (petroleo e terras raras mais baratas) ou se ajudando a Ucrania (terras raras e uma Europa com mais dinheiro para comprar produtos americanos), A India esta de Poltrona a assistir a tudo isto. O Lula não percebe que não conta para nada.

Rafael Aires
Rafael Aires
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

Se nem os russos sabem qual era a ideia de Putin, imagine se nós sabemos qual era a ideia dele

João Carlos
João Carlos
Responder para  Rafael Aires
1 mês atrás

Quer dizer que o Putin um dia acordou e decidiu vamos invadir a Ucrania?
Podemos não saber as ideias do Putin mas quando se decide invadir um pais no minimo terá que haver um proposito e isso torna-se obvio para todos. Agora se não se quiser ver já é um direito de cada um.

LUIZ
LUIZ
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

Se a economia da Rússia ta destruída: como eles continuam investindo na sua expansão industrial construindo fábricas do zero pra substituir produtos importados? Como a economia da Rússia ta destruída se em todas as cidades russas se constrói bairros inteiros? Como o país ta com a economia destruída se continuam investindo em infraestrutura?

Macgaren
Macgaren
Responder para  LUIZ
1 mês atrás

Porque China, India e Brasil continuam comprando insumos deles e a China tem ajudado muito mais ainda.

Nilo
Nilo
Responder para  Macgaren
1 mês atrás

União Europeia proibiu a importação de petróleo bruto russo por via marítima. Mas as compras de gás permaneceram.
O gás canalizado diretamente da Rússia através da Ucrânia foi dispendido o trânsito em janeiro de 2025.
O gás russo ainda é enviado para a Europa por oleodutos em quantidades cada vez maiores, através da Turquia. Os dados do CREA demonstram que este volume aumentou em 26,77% em janeiro e fevereiro de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já o petróleo russo continua sendo bombeado para a Hungria e a Eslováquia, que também seguem recebendo gás canalizado da Rússia através da Turquia. Então o comércio Europa com a Rússia ainda continua intenso assim como o comércio não só China, India e Brasil como tenta dizer como uma verdade, existem outros parceiros inclusive dos Brics que cada vez tem mais países querendo ser incluso. O que digo são fatos não hestorinha criada.

LUIZ
LUIZ
Responder para  Macgaren
1 mês atrás

Os produtos russos deixa a economia brasileira estável. O Brasil não vai deixar de comprar dos russos pra os interesses dos EUA.

João Carlos
João Carlos
Responder para  LUIZ
1 mês atrás

Eu conheço alguns russos e muitos ucranianos e eles contam algumas coisas dos paises deles. E uma historia que eles me contaram é que a maioria da manteiga que se comprava na russia vinha da ucrania e agora continua a vir da ucrania mas é importada pelos Emiratos Arabes e vendida para a russia o governo russo paga a diferença de preço. Agora imaginem se isto acontece com um produto popular o quanto o governo russo gasta só para manter a aparencia que tudo está bem na economia russa. Isto não é sustentavel durante muito tempo e quando der o estouro não vai ser bonito.

JHF
JHF
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

Ok, aguardemos “o estouro” então.

Joanderson
Joanderson
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

Só aí vc ver que se a Rússia se dá ao luxo de continuar comprando a manteiga da Ucrânia via emirados é por que o governo russo ainda dispõe de muito dinheiro, caso o contrário já tinha aparecido outra manteiga made in Coreia do Norte a muito tempo.

LUIZ
LUIZ
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

A Rússia pode comprar do Brasil. Aos poucos o governo russo vai investindo na sua produção interna pra diminuir a dependência externa de certos produtos.

Tuxedo
Tuxedo
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

Putin fez um grande acordo com a Coreia do Norte para envio de tropas norte-coreanas ao front da Rússia com a Ucrânia.

Resultado: Foi um fiasco!!!

LUIZ
LUIZ
Responder para  Tuxedo
1 mês atrás

A adaptação ao terreno,clima e uma guerra real frusta qualquer 1. Até os mercenários ocidentais morreram aos milhares.

Gabriel
Gabriel
Responder para  Nilo
1 mês atrás

Todo dia saem de casa um otário e um esperto
ou
Seleção natural
ou ainda
Quem procura, acha

Zé ruela brazuca, que abandona sua terra pra lutar na guerra alheia achando que é o Rambo, tem mais é que tomar míssil na cabeça

Só lamento pela família, que sequer terá corpo para enterrar…

Nilo
Nilo
Responder para  Gabriel
1 mês atrás

Bom dia, o conselho para fugir ou se entregar aos russos, o pior dos conselhos, quem o deu vai estar esperando para dar um tiro pelas costas. Como o próprio confessa, jogado na frente de batalha sem preparo nenhum as chances que este sai vivo desta empreitada é nula.

Abymael2
Abymael2
1 mês atrás

Um pouquinho fora do tópico, mas olhem isso:
https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/brasileiro-pede-ajuda-para-deixar-ucrania-apos-assinar-contrato-com-exercito.phtml
Merece uma postagem na Trilogia, só para lermos os comentários rsrsrs

Antunes 1980
Antunes 1980
1 mês atrás

Hoje, a Rússia controla cerca de 17% do território.

Estima-se que o ganho de território russo nos últimos 12 meses seja praticamente nulo ou inferior a 1% do território total da Ucrânia.

A guerra simplesmente estagnou.