Exército Italiano recebe o primeiro tanque de batalha principal Ariete C2 modernizado

Em uma cerimônia realizada no dia 18 de julho no Complexo Militar de Cecchignola, em Roma, o Exército Italiano oficializou o recebimento do primeiro Ariete C2, versão modernizada do principal carro de combate do país. O evento contou com a presença de autoridades militares e executivos do Consórcio Iveco – Oto Melara (CIO), responsável pela atualização tecnológica do sistema.
O Ariete C2 é o primeiro de 90 veículos que passarão por um amplo processo de modernização, com foco em mobilidade, letalidade e comando e controle, além de contar com suporte logístico por um período de dez anos. O programa se insere no contexto de renovação da frota blindada do Exército Italiano.
Em seu discurso, o Chefe do Estado-Maior do Exército, Tenente-General Carmine Masiello, destacou que o C2 “representa um símbolo de inovação e colaboração entre as Forças Armadas e a indústria de defesa. Não se trata apenas de um marco técnico, mas de um compromisso conjunto com a prontidão e a segurança nacional”.
O presidente do CIO, Claudio Catalano, enfatizou que o programa de modernização do Ariete permitiu à indústria de defesa italiana recuperar “capacidades estratégicas no setor de veículos sobre lagartas”, além de garantir a extensão da vida útil da plataforma e um avanço tecnológico significativo.
Avanços técnicos
O Ariete C2 recebeu uma série de atualizações importantes:
- O motor foi aprimorado com aumento de cilindrada, adoção de injeção eletrônica common rail e novo sistema de turboalimentação, elevando a potência para 1.500 hp — um aumento de 20% — com melhor desempenho em manobras críticas.
- A transmissão e o sistema de freios foram reforçados para suportar o maior peso e potência.
- As esteiras foram substituídas por um novo modelo que reduz vibrações e melhora a mobilidade.
- A torre do veículo foi completamente redesenhada, com atuadores elétricos substituindo os sistemas hidráulicos e um novo sistema digital de controle de tiro derivado do Centauro II, incluindo sensores optrônicos de última geração.
- O veículo agora incorpora o sistema de comando e controle C2D N EVO, rádio definido por software com quatro canais e comunicações via satélite, integrados a sistemas modernos de intercomunicação.
- Estações do comandante e artilheiro foram reprojetadas com foco em ergonomia, e o painel do piloto agora conta com interface digital e sistema de navegação integrado.
- O sistema de segurança da tripulação foi reforçado com novos equipamentos de combate a incêndio e anti-explosão.
O programa Ariete C2 garante a continuidade operacional das capacidades blindadas do Exército Italiano até a chegada de novas plataformas, sendo também um vetor fundamental para a estratégia de dissuasão nacional e da OTAN nos próximos anos.■
Na minha humilde opinião, esse Carro de Combate Ariete, que deveria ser o veiculo a ser escolhido pelo Exército Brasileiro como principal Carro de Combate, ainda aproveitando a fabrica da Iveco em Sete Alagoas/MG, com nacionalização de peças do Ariete gerando maior autonomia para o Exército.
Meu caro Ceip, existem poucos Arietes algo em torno de 200 unidades, quanto menor a quantidade produzida, maior é a chance das células estarem bem surradas, até onde eu sei a Itália não tem a mínima intenção de vende-los…
Ps…digo surrado pois o Brasil viu as condições daqueles Centauros B1 que foi oferecido por eles e esses MBT devem estar na mesma categoria de desgaste material.
Ariete é um CC já “descontinuado”.
A Itália vai modernizar apenas 90 carros, e ir de Leo 2.
Trocaríamos um problema ( Leo1 ) por outro problema ( Ariete ).
É melhor ir de Leo 2a6, mas vão vir com a história das pontes…
Esse negócio de “pontes que não aguentam o peso do CC” é o menor dos nossos problemas.
O problema é o PREÇO e nossa falta de grana mesmo…
É Willber Rodrigues:
Não adianta você querer comprar MBT versão Vulcano se você só tem bolso para a versão Way…
A menos que aconteça um verdadeiro milagre, o EB vai morrer abraçado ao Leo1, canibalizando um por um, até sobrar aoenas um último, que será um Franksteein de peças de todos os outros.
Ou isso ou, na falta de coisa melhor, fazer uma “dobradinha” de Centauro II + Cascavel NG, e ir empurrando com isso até onde der.
É o que tem pra hoje…
Como eu postei aqui, minha opinião para esse país onde nossos militares tem arroubos de Primadonna,e onde a defesa é uma piada,é investirmos em caça tanques,MMBTs e ATGMs…
Por que se formos esperarmos MBTs de vanguarda e em grande quantidade,isso nem filhos e netos verão.
Acho melhor adquirirmos paliativos na impossibilidade de adquirir alguma solução definitiva para resolver nossos problemas.
Se tivermos grana para MBTs,será ótimo e maravilhoso, se não tivermos teremos que improvisar.
Guaraní com torre UT30BR com ATGM’s integrados;
Lince com torre REMAX;
Centauro II;
Cascavel NG ( detesto isso, mas é o que tem pra hoje );
Dotar as tropas do EB com mais ATGM’s e RPG’s;
Dotar a FAB de mais armas ar-superfíce de precisão.
Substituem 100% um verdadeiro CC? Não. Mas dão uma boa solução paliativa, é “rasoavelmente barato” e dão as FA’s BR um bom poder de fogo contra CC’s.
Para passar por cima do povo, para defender a democracia, tá bão demais….
Usar de soluções paliativas não é demérito algum.
A empresa estadounidense L3Harris desenvolveu para a ucrânia uma plataforma lança mísseis,que pode ser adaptada sobre o chassi de uma pickup.
o sistema Vehicle-Agnostic Modular Palletized ISR Rocket Equipment é um kit portátil que pode ser
instalado na maioria dos veículos com caçamba para lançar o Advanced Precision Kill Weapons System ou outras munições guiadas a laser.
A arma fabricada pela L3Harris — um pequeno lançador de foguetes de quatro canos e
uma bola sensora — pode ser montada em duas horas e operada por uma única pessoa,
informou a empresa.
Ela pode ser equipada com mísseis para atingir alvos terrestres ou aéreos, incluindo sistemas de aeronaves não tripuladas.
As vezes não sei quem está errado: Se é o mundo ou nós…
Pois já vi em muitos países soluções funcionais, mas aqui no Brasil, acho que o determinante para adquirir uma solução é adquirir uma solução mais perdulária.
tendo dinheiro…
A Itália já encomendou o Phanter, da Rheinmettal, será produzido em Itália, com alguns sistemas Italianos.
Na mesma altura encomendou os futuros VCI’s, para substituir os Dardo, que será o Lynx da Rheinmettal.
É um bom carro mas não tem compartimento separado pra munição.
Tb concordo. Comprariamos a linha de produção do Ariete e fabricariamos aqui no Brasil, igual iremos fazer com o Centauro. Criariamos um Ariete 2-BR. Geração de emprego, nacionalização de produdo, redução de custo…
…e eternamente tendo encomendas reduzidas até que o valor unitário custe o dobro ou mais do original “made in bigoli”…
tanto esforço pra comprar 01 dúzia, a encomenda até pode ser de 500, mas no fim, vão cortar o orçamento e ficar no primeiro lote, é assim que a banda toca por aqui
Se pudéssemos contratar junto a Iveco um Ariete 2 BR e fabrica-lo aqui igual o guarani , seria uma opção excelente.
E com a futura adoção dos KF51 e a instalação dos novo canhões da Leonardo L55 com a nova munição Vulcano vão fazer do exercito italiano um dos exercitos com a força de tanques mais letais do mundo, apesar de um número não tão grande de tanques.
Tinha sérios problemas com o motor que tinha de trabalhar em rotação muito alta permanente.
Tambem nao tem compartimento pra munição separado.
Acho que nós deveríamos parar de pensar em sonhar adquirir MBTs,por os pés no chão,abrir a carteira e constatar que apesar de termos um orçamento considerável, somos gerencialmente incompetentes para gerir tais somas de dinheiro, e portanto temos que chegar a conclusão que para nosso caso,adquirir Medium Main Battle Tank,ATGMs e Caça tanques seria a opção mais realista economicamente que poderemos chegar
Ficamos sonhando com belos e grandes MBTs que não são projetosde vanguarda,no caso do alemão,projeto de terceira geração e que mesmo não sendo a nata da nata,ainda é uma maquina cara.
Ficar sonhando com Brigadas de cavalaria blindadas,que nunca terão ou chegarão a seu pleno potencial máximo de unidades para suprir nossa federação,é somente perda de tempo.
Quantos MBTs Leopard temos nos 27 estados da federação?! Se é um tanque de excelência e como seu nome diz: Tanque de batalha“principal”,é aquele que em caso de conflito será o primeiro no front.
Temos 128 unidades de 1A1BR e 250 unidades do 1A5BR para defender um vasto territorio,sem esquecer os M-60 cansados de guerra.
e nossa grande organização militar possui duas Brigadas de Cavalaria Blindada. Uma delas é a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, localizada em Ponta Grossa, Paraná, e a outra é a 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Uruguaiana, Rio Grande do Sul,
As brigadas são unidades de emprego estratégico do Exército, sendo que a 5ª Brigada, por exemplo, possui carros de combate Leopard 1.
A 2ª Brigada, por sua vez, é responsável pela região da fronteira oeste do Rio Grande do Sul e participa de operações de defesa da região.
Discutir sobre defesa é um tema que não tem fim no Brasil,se tem muito oque fazer mas pouco acontece.
Qual é a defesa que queremos e podemos ter? Acho que devemos ter algo sem devaneios,sem pretensões megalomaniacas, se não podemos ter o “top dos Top” em nossa defesa, melhor começarmos a pensar em algo factível para a nossa defesa.
O mundo está mudando,ficando mais perigoso e nós estamos ficando para trás em meio a discussões,grupos de estudo e avaliação que não chegam a nada,lugar nenhum.
O mais coerente seríamos ter um MBT em pontos mais quentes com toda a estrutura necessária para usá-los em uma quantidade razoável e um MMBT para fazer número…em quanto o mbt seria importado o mmbt seria nacional/nacionalizado.
Hoje não vejo muito sentido de investir em um MBT atual, faz mais sentido ir agora de MMBT para os RCC(jogando o resto do leopard 1a5 para os RCB)quando houve uma definição de como vai ser a próxima geração compra-lo jogando assim os MMBT para os RCB…como será derivado de um IFV talvez dê até para reconverter parte em IFV….e usar para ter mais RCB…
Parece que a Ucrânia já desativou seus “RCCs” e transferiu os tanques para unidades de infantaria. A razão é simples: combate entre tanques é um evento cada vez mais raro no TO ucraniano.
Lembrando que a nossa realidade é muito mais tranquila. Não temos ameaças no sul….e
se o foco é defender a Amazônia não faz o menor sentido investir em tanques. Existem outras prioridades. Desnecessário dizer que o EB não tem dinheiro para comprar tanques modernos para 4 RCCs e 4 RCBs….e que não existem mais tanques disponíveis no mercado de usados. Comprar MMBT não tem a menor lógica…sem falar que existe o risco de ser escolhido um modelo com canhão 105mm É preferível comprar mais Centauro II. (muito mais barato para adquirir e manter)
Minha proposta pé no chão para a cavalaria do EB:
Desativação de 2 RCCs e 2 BIBs. Modernização de 120 Leopard 1A5 na Grécia ou Turquia; 100 Leopard 1A5 e os últimos Leopard 1BE são transformados em fontes de peças.
Os tanques dos 4 RCBs são substituídos pelos 98 Centauro II
Concordo plenamente , melhor focar em um IFV e no centauro 2.
MMBT é uma nulidade , nem mesmo os paises que projetam e vendem compram essa encrenca.
Com as capacidades do Centauro II então ele vai poder atirar em veículo blindado a 4Km, um Leo2A7 pode fazer isso a 5Km, super trunfo? sim, de qualquer forma colocou o Ariete em igualdade tecnologica aos principais carros de combate atuais.