Como o Brasil evitou um desastre no Vietnã

John Wills Tuthill, Embaixador dos Estados Unidos no Brasil (1º) e Humberto de Alencar Castelo Branco
Ryan A. Musto
Na metade dos anos 1960, os líderes do Brasil estavam prestes a aderir à guerra dos Estados Unidos no Vietnã. A força da opinião pública os obrigou a recuar
Os Estados Unidos precisavam de aliados na Guerra do Vietnã. Em maio de 1964, lançaram a campanha “mais bandeiras” para convencer outros países a se juntarem ao conflito, esperando que essa iniciativa ajudasse a definir a disputa como um marco da Guerra Fria, desviasse acusações de colonialismo norte-americano na região e justificasse os crescentes sacrifícios domésticos. Embora a campanha pudesse trazer benefícios no campo de batalha, Washington a via mais como um gesto simbólico. Como supostamente disse o presidente Lyndon Johnson ao primeiro-ministro britânico Harold Wilson: “um pelotão de gaiteiros seria suficiente, o que importa é a bandeira britânica”.
Inicialmente, os Estados Unidos viam a campanha como forma de garantir ajuda econômica, conselheiros militares e assistência humanitária dos países do chamado mundo livre. Mas, após o envio das primeiras tropas de combate em março de 1965, Washington passou a desejar contribuições mais substanciais – ou seja, soldados em campo. Os EUA conseguiram esse apoio na região Ásia-Pacífico, obtendo centenas de milhares de soldados da Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Tailândia e Filipinas.
Se a história do século 20 servisse de precedente, os EUA também esperavam sucesso na América Latina. Na Primeira Guerra Mundial, a Marinha brasileira patrulhou o Atlântico Sul ao lado dos Aliados. Na Segunda Guerra, Brasil enviou tropas para combater na Itália e no Atlântico, sofrendo mais de mil baixas. O México também contribuiu com uma esquadra aérea, os “Águias Astecas”, na luta contra o Japão. Na Guerra da Coreia, a Colômbia enviou tropas para a coalizão liderada pelos EUA.
Mas ao olhar para a América Latina em busca de apoio no Vietnã, as perspectivas eram sombrias. Relatórios da Argentina e da Venezuela indicavam que os líderes não assumiriam esse risco político. Embaixadores americanos desaconselhavam sequer tocar no assunto. Apenas um país parecia promissor: o Brasil.
Em 1965, as relações entre EUA e Brasil estavam em alta. A instalação do ditador militar Humberto Castelo Branco com apoio dos EUA havia alinhado o Brasil mais estreitamente a Washington. “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”, dizia o embaixador brasileiro em Washington — uma hipérbole que capturava o espírito da época. Resultados militares se seguiram: na primavera de 1965, o Brasil enviou mais de 1.300 tropas para apoiar a intervenção anticomunista dos EUA na República Dominicana. Os EUA esperavam compromisso semelhante para o Vietnã.
Em dezembro de 1965, autoridades americanas consideraram atrelar um empréstimo econômico de US$ 150 milhões ao envio de soldados brasileiros. Quando houve divisão interna sobre a ideia, o conselheiro de segurança nacional McGeorge Bundy levou o plano ao presidente Johnson. Bundy afirmou que não pretendia “chantagear Castelo Branco”, mas queria deixar claro a importância da colaboração militar brasileira. Johnson aprovou a tática: rejeitou uma troca direta, mas queria usar todos os meios para obter as tropas. A meta era conseguir cerca de mil soldados, e o embaixador Lincoln Gordon foi instruído a pressionar o Brasil.
Em reunião com Castelo Branco, Gordon perguntou o que seria necessário para o envio de um batalhão. Castelo Branco hesitou: o Congresso brasileiro teria de aprovar a medida — e estava em recesso. Ele indicou que as tropas enviadas à República Dominicana já representavam uma contribuição ao esforço de guerra, mas prometeu refletir mais. O empréstimo foi liberado sem resposta clara.
No ano seguinte, ganhou força entre autoridades brasileiras a ideia de uma contribuição militar. Alguns viam nisso uma chance de aprender sobre guerra contrarrevolucionária contra insurgentes comunistas — lições úteis em cenário tropical, como o próprio Brasil. O ministro da Guerra pediu o envio de adidos militares ao Vietnã.
A iniciativa mais ousada partiu de Manoel Pio Corrêa, secretário-geral do Itamaraty. Em almoço no fim de 1966 com o novo embaixador americano John Tuthill e oficiais navais, Pio Corrêa reclamou das más condições da Marinha brasileira e propôs uma troca: o Brasil receberia dois modernos contratorpedeiros por meio de empréstimo (lend-lease) e, em contrapartida, “tropeçaria” em direção à guerra no Vietnã.
O plano incluía retirar os navios em Honolulu e conduzi-los junto à frota americana até o Vietnã, onde seriam colocados em uma posição para serem atacados pelo inimigo, dando pretexto para a entrada formal na guerra. Corrêa aparentemente contava com apoio da Marinha e de Castelo Branco. Tuthill saiu com a impressão de que havia “boa chance” de obter contribuição naval brasileira.
Mas as tropas latino-americanas permaneceram fora da guerra. No Brasil, a opinião pública foi decisiva: protestos antiguerra e o temor de uma “explosão pública” frearam qualquer iniciativa. O nacionalismo também pesou. Havia repulsa à ideia de soldados brasileiros serem vistos como “mercenários” dos EUA. Isso teve especial importância para o general Artur da Costa e Silva, sucessor de Castelo Branco em 1967.
Os EUA também impuseram limites: o Departamento de Estado rejeitou o plano de Corrêa por ser impreciso e exigiu garantias — pelo menos um ano de patrulhas e US$ 10 milhões em reformas nos navios. Além disso, os EUA teriam de reescrever sua relação com o Brasil para torná-lo prioridade no hemisfério — algo prometido, mas jamais concretizado. Por fim, autoridades americanas temiam que a participação de tropas latino-americanas prejudicasse as relações interamericanas.
Este ano marca o 50º aniversário da queda de Saigon e o fim da guerra do Vietnã. Tropas latino-americanas teriam mudado o desfecho? Quase certamente não. Mas a tentativa de recrutar aliados para a guerra ilustra dinâmicas de poder, os desafios de obter apoio internacional e os limites da relação EUA-América Latina, mesmo em regimes ditatoriais.
No fim das contas, a recusa latino-americana foi o melhor desfecho possível. Como refletiu depois o embaixador Gordon: “Teria sido um desastre.”■
FONTE: engelsbergideas.com
Depois que li a matéria, vou tentar lembrar do nome Manoel Pio Correa a cada vez que souber de planos idiotas para forçar uma entrada estapafúrdia em algum conflito.
Mas vai ser difícil. A memória não tem ajudado, e o personagem não é exatamente célebre (ainda bem).
Ele e Castelo Branco = mandar tropas brasileiras praquele atoleiro em troca de “dois modernos contratorpedeiros”.
Aposto que esse “moderno contratorpedeiro” era algum classe Fletcher ou Gearing Modernizado, você sabe como os EUA se “preocupam” em não “alterar o equilíbrio da região”…
Pelo amor de Deus, até Vargas, na hora de finalmente escolher um lado e mandar a FEB pra lutar, garantiu que a gente tivesse melhores contrapartidas.
O artigo é oportuno, para leitura, mas Afonso Bebiano traz uma personagem que não está nó artigo e eu desconhecia, entre vários artigos um interessante que talvez seja o que objetiva o Afonso comentar sobre o Manoel Pio Correia que quando de sua morte:
– Para a Folha, tratava-se da morte de um bom velhinho, que adorava viagens e livros, especialista na Revolução Francesa, poliglota.
– Para o Observatório, tratava-se da morte um colaborador ativo do regime militar, golpista e dedo-duro, espião da CIA, criador do CIEx, o serviço secreto do Itamaraty que vigiou Jango e Brizola, autor da denúncia que provocou a demissão do poeta e compositor Vinícius de Moraes etc.
https://www.observatoriodaimprensa.com.br/feitos-desfeitas/_ed779_saudades_da_ditadura/
“…traz uma personagem que não está nó artigo e eu desconhecia…”
Qual personagem não está no artigo??
Verdade ele é citado.
👍😉
Willber, Vargas não pediu garantias para o envio da FEB para a Itália. A FEB ERA uma garantia. A FEB foi criada e enviada para os campos de batalha por insistência dele. Os Americanos inicialmente não queriam a FEB.
Vocẽ tem razão. A iniciativa de enviar uma divisão de tropas brasileiras foi de Vargas. Inicialmente seriam 100 mil soldados, mas depois foi reduzido para um efetivo de 25 mil que fariam rodízio,
Meu tio estava aquartelado no Rio de Janeiro esperando o momento de ser enviado para a Itália para render uma parte da tropa, mas a guerra terminou antes, para sore dele e da nossa família.
Varga fez uma leitura correta do que significaria enviar tropas para combanter na Europa (não estava definido ainda para onde seriam enviadas). Parte do alto comando do EB inicialmnete queriam que Vargas apoiasse oficialmente a Alemanha. Ele resistiu talvez porque o cenário era ainda incerto e também porque havia uma resistẽncia do Itamaraty,
O Pentágono também era contra o envio de tropas brasileiras para a Europa e vetaram o fornecimento de armas ao Brasil. Eles só aceitarm equipar a FEB quanto ela chegasse na Europa.
O envio da FEB e outras tantas coisas, como a base dos EUA em Natal foram tratadas diretamente entre Roosevelt e Vargas, Inclusive, os dois presidentes se encontraram pessoalmente duas vezes.
Pelo que lembro, a articulação diplomática foi feita a partir da amizade entre Oswaldo Aranha e Nelson Rockefeller. Quem contava esta história com detalher era o André Araujo, Talvez tenha alguma entrevista gravada dele no Youtube, talvez uma das pessoas mais inteligentes e preparadas que já vi na vida.
Não houve pedido de apoio oficial à Alemanha (e nem à Inglaterra ou EUA) por parte do alto comando Brasileiro. Muito pelo contrário. Havia um desejo de obtenção de equipamentos militares modernos de onde quer que pudessem adquiri-los, inclusive tentando liberar navios com material bélico comprado pelo Brasil mas apreendido pelos Ingleses já durante a Guerra. A preocupação do Exército Brasileiro era com a Argentina. Eles queriam que o Brasil se armasse, e sabiam que os Americanos eram a melhor opção, mas não queriam se comprometer com X ou Y antes que obtivessem garantias de remessas de armamentos.
Há um relato de uma conversa entre o embaixador Americano no Brasil com Góes Monteiro, aonde o embaixador diz à Monteiro que os EUA estão preocupados com a simpatia de oficiais do Exército Brasileiro ao Eixo, em que Monteiro explica que não é simpatia política, mas sim admiração pelos feitos militares Alemães no início da guerra, uma admiração profissional. No relato, feito em carta para o Sec. de Estado dos EUA, Codell Hull, o embaixador diz acreditar na sinceridade de Góes Monteiro.
A Base em Natal teve uma trajetória bem mais complicada e com muito subterfúgio. Teve aprovação do governo Brasileiro, mas não deveria parecer que os EUA estivessem construindo uma base militar. Então o que aconteceu foi que a Pan Am, através da Panair do Brasil, construiu a base com financiamento do governo Americano. Ambos os países ainda eram neutros na época, mas já existia um entendimento da necessidade da existência da base. Para isso foi necessária muita diplomacia. Um vai e vem de pedidos, de ofertas, recusas, etc. Negociação braba mesmo, com Góes Monteiro, Dutra e Vargas. Monteiro e Dutra foram muito mais importantes do que eu imaginava. Vargas inicialmente havia concordado com o envio de Fuzileiros Navais para guarnecer o Nordeste. Ambos foram categoricamente contra, afirmando que se houvesse alguma ameaça contra território Brasileiro, ela seria enfrentada por tropas Brasileiras sob comando Brasileiro, e que se os EUA quisessem ajudar, que enviassem armamento.
Havia uma missão Militar do Exército Americano no Brasil desde fins dos anos 30, que inclusive foi visitada por um tal de Georce C. Marshall, que teve uma impressão muito favorável em relação ao Brasil, mas não de seus próprios oficiais da missão militar. Ele recomendou a troca dos oficiais, com uma única exceção, para que o trato com os Brasileiros fosse melhorado. Ele ainda não havia assumido a Chefia do Estado-Maior Conjunto, mas já sabia que o cargo era dele quando voltasse da visita ao Brasil.
Os EUA não vetaram o fornecimento de armas ao Brasil. Os pedidos de Góes Monteiro e Dutra eram imensos. Nem os EUA tinham esses armamentos disponíveis para suas próprias tropas ou mesmo para UK e Rússia. A indústria bélica nos EUA estava ainda pegando no tranco. Então dos pedidos iniciais deles, os EUA só enviaram uma fração. Os Brasileiros quiseram garantias. Marshall teve que escrever uma carta pessoal à Góes Monteiro para falar sobre a falta de equipamentos militares, enquanto que ao mesmo tempo há memorandos internos dele dizendo que algo teria que ser desviado ao Brasil como sinal de boa fé, mesmo que precisasse ser desviado de alguma unidade de combate porque de acordo com ele e Hap Arnold, a base aérea em Natal era a base aérea mais importante do esforço aliado porque ficava aberta o ano inteiro, enviando unidades para o Norte da África e de lá para Europa e Oriente.
Em relação a Marinha não havia qualquer problema. A USN também tinha uma missão militar no Brasil e o relacionamento entre o Almirante Ingram e o Almirantado Brasileiro era excelente. Tanto que durante a guerra em si, o Almirante Ingram ficou como comandante de todas as forças Americanas em território Brasileiro.
Na cabeça de Vargas, a FEB seria uma garantia de que não apenas o Exército receberia seus armamentos, como também seria modernizado em matéria de doutrina e táticas. Oficiais Brasileiros fizeram curso de comando e estado-maior nos EUA (já que a Academia das Américas fora um fiasco de tamanho épico), e eventualmente voltaram para disseminar os conhecimentos adquiridos aqui (como como o pessoal que eventualmente foi escalado para a FEB, como o próprio Mascarenhas de Morais). Na visão de Vargas, a FEB também garantiria um espaço maior no cenário Mundial para o Brasil.
Como disse em outra matéria desde os anos 60 sobram capachos dos EUA no Brasil, acrescento que pra piorar são burros, pois só o gênio citado na matéria pra considerar as contrapartidas que ele cita ali pra compensar os riscos e efeitos do desgaste de solados brasileiros morrendo em guerra alheia…
Da União Soviética e China comunista não tinham capachos naquela época…..ufa. Até hoje.
E nem um na presidência atual. Ufa!
Olha, da China com ctz não, da União Soviética a esse ponto aí (de mandar BR lutar em guerra alheia) tbm não, mesmo nas facções mais alinhadas à Internacional.
É bom lembrar que nem entre os grupos de guerrilha tinha unanimidade de que caminho seguiria o Brasil se tivessem êxito, foi um dos diversos motivos pro fracasso da “luta armada”.
De qualquer forma, HOJE vc vê mais alinhamento à China e Rússia da vida em grupos nazibols (os Duguinistas) do que na esquerda em geral onde é majoritária a defesa do não-alinhamento que é a linha da nossa diplomacia.
Na direita, por outro lado, o principal grupo escolheu trair a pátria mesmo e os demais estão tendo prejuízo indo a reboque já que tem medo de perder os votos daqueles.
Caro. A luta armada estava fadada ao fracasso desde o início. Eram talve 50 jovens mal armados, mal treinados combatendo um Estado muito mais armado e com serviços de inteligência envolvidos na repressão. Além disso, o país ocupa praticamente metade do território da América do Sul e o país já tinha um elevado grau de população urbana
O modelo sempre foi o ocorrido na vitória de Cuba contra Fulgêncio Batista, em um território minúsculo, de uma ditadura de longa duração que já havia cristalizado uma desaprovação generalizadas de uma população principalmente rural
A operação no Araguaia envolveu mais de 2 mil militares e um empenho do governo disponibilizando uma grande quantidade de equipamento e recursos inclusive helicópteros.
Este cenário está bem descrito no livro do Elío Gaspari sobre a ditadura.
Por isso o que citei era um dentre diversos aspectos, os próprios militares citavam ele.
Pois é…
eu tentei complementar a questão da luta armada durante o regime militar, que ás vezes é mencionada tanto pela esquerda quanto pela direita como um movimento que colocou o regime militar em risco
Do lado da esquerda, é apenas propaganda.. do lado da direita, principalmente da linha dura, foi um pretexto para manter e até ampliar o processo de repressão.
Atualmente, como vocẽ colocou, a esquerda parece mais pragmática na economia que a direita.
O Reinaldo Azevedo, que tem um história anti-PT tem sido enfático ao dizer que o atual presidente talvez tenha sido aquele que mais fez pelo capitalismo brasileiro desde a CF88
A indústria de palestras foi muito incentivada pelo atual presidente.
O Estado trocou ação direta por financiamento indireto. Em vez de ampliar serviços públicos, preferiu empurrar o cidadão para o crédito — consignado, agrícola, habitacional. A gestão pública foi terceirizada ao sistema financeiro. O BNDES virou ministério. O banco virou política social. E o cidadão virou cliente.
Sei lá…
O Pablo Marçal também fez fortuna explicando como dar um soco em tubarão entre tantos atos de coragem…
acho que o Oscar do basquete também fez muita palestra… eu nem ficaria surpreso se a Ana Maria Braga virar “coach” de auto-ajuda.
No meio acadẽmico eu também faço muita palestra.. mas geralmente preciso completar os gastos de transporte e pernoite com meu próprio dinheiro..
eita vixa
Teve luta em Registro, combatida principalmente pela polícia militar de São Paulo, e a guerrilha urbana. E a coluna Prestes também não atuava nessa época? Ou foi na década anterior ao regime?
Coluna Prestes?!?! Esse movimento ocorreu na segunda metade da década de 1920!!
Pouco citado é a guerrilha do Caparaó.
Tem documentário no youtube…imperdível…
Sim. Esses guerrilheiros foram deixados por conta própria após Cubano retirar o apoio financeiro ao movimento em favor de Mariguella. Abandonados exame suprimentos, passaram fome e ficaram doentes. Foram presos pela PM de MG. Todos (a maioria eram militares anteriormente expulsos ou cassados) foram presos e condenados…a maioria pegando entre 2 e 3 anos de cadeia e foram anistiados em 1979.
É verdade…uma guerrilha que foi dizimada pela gripe e fome. Isso que eram militares…
Foram presos pq um dos integrantes desceu a serra para comprar antibiótico para gripe.
A coluna Presets foi antes da revolução de 30.
ahhh, mas e o PT, vocẽ esquece?
Olha…O PT foi pioneiro em usar a diplomacia como palanque político. Sob Marco Aurélio “Top Top” Garcia, o Itamaraty virou extensão do diretório petista. A diplomacia virou palco de militância, trincheira ideológica, com muito de estratégia de marketing político…
A diplomacia, até 2003, não era palco de debate eleitoral.
E dê-lhe mentiras….não para conduzir uma nação…para mobilizar militãncia e ganhar dividendos eleitorais…
meu comentário era apenas uma ironia….
Sim….eu sei…foi uma ironia.
Mas não deixou de ser uma provocação..
Desculpe professor… não resisti !!!
Sim. Eu sei.
Mas não resisti..
Menos fofoca de ZAP por que o atual, o ex , quem estava antes do ex, são muito mais Capachos, de quem exporta centenas de bilhões para a China. Junto com outros 290 deputados federais e 50 senadores.
Acho engraçado que todo comentário que expõe alguma merda dos capachos dos EUA no Brasil vem logo um em seguida citando União soviética, China, venezuela e afins. Qual a intenção disso ? Pra amenizar a vergonha dos vira-latas ? Ai tem que inventar uma historinha com uma ironia tosca pra fugir da realidade.
Isso também acontece quando a história é ao contrário. O problema é que ninguém pode falar de ninguém e nunca tivemos governos minimamente competentes nesse país! Tivemos espasmos de desenvolvimento e soberania, muito tênues e voláteis…independente de ideologia, cor partidária ou convicções políticas. Tudo faz parte de um mosto que fermenta o atraso e a ignorância, ideais para os mesmos se manterem no poder, com alternância, mas ambos não levam o país verdadeiramente adiante. Por motivos e interesses diferentes, os resultados são os mesmos.
Quem bateu continência em público para a bandeira de uma nação estrangeira depois de eleito? Não faz tanto tempo assim, né?
“Na Guerra da Coreia, a Colômbia enviou tropas para a coalizão liderada pelos EUA.”
Ok, essa me surpreendeu, não sabia dessa.
De resto, graças a Deus que o povo, sempre ele, conseguiu fazer com que os “capachos tupiniquins” da época desse pra trás dessa idéia insana.
EUA são “engraçados”…na hora de vetar equipamentos de ponta pra gente com a desculpa de “não alterar o equilíbrio da região” e de atrapalhar nosso acordo nuclear com a Alemanha, eles não pensam 2x, mas pra pedir pra gente mandar soldados nossos pra um atoleiro que nem eles mesmos queriam estar alí, aí é só cafezinho com tapinha nas costas…
“O nacionalismo também pesou. Havia repulsa à ideia de soldados brasileiros serem vistos como “mercenários” dos EUA.”
Pelo menos na época tinhamos nacionalistas de verdade…
Apenas para contextualizar, na Coréia, a ONU autorizou a formação de uma força multinacional liderada pelos Estados Unidos para apoiar a Coreia do Sul, que incluía tropas de diversos países: como Reino Unido, Canadá, Austrália, França, entre outros.
Isso não ocorreu no Vietnam.
Fica mais fácil entender o papel da Colômbia neste caso.
Foi feito isso na crise do Suez tbm e o Brasil enviou tropas.
Nesse contexto o Lamarca serviu sob ordens do filho do Costa e Silva, aliás (sei da história por causa dessa curiosidade).
Não sabia da participação do Lamarca, nem do filho do Costa e Silva. Interessante estas coincidências.
O que ouvi de militares antigos é que alguns postos do “batalhão suez” foi rendido em 67 pelos israelenses, sendo obrigados a deitar com a cara para o chão….
Infelizmente não conheço essa história, mas Suez foi fator crucial pra formação da visão política do Lamarca, o que ele viu ali, sobretudo em como eram tratados os refugiados palestinos e o contato com grupos que lutavam pela independência, que o levaram a querer se aprofundar no estudo do marxismo.
Aí acho que tem muito de lenda…pós escrito laudatório da biografia do Lamarca….
Dificilmente um oficial de baixa patente teria contato “com grupos que lutavam pela independência”. Duvido até que tivessem contato com grupos de refugiados.
Certamente não havia liberdade de deslocamentos.
É que a tropa dele serviu em Gaza
https://www.cafehistoria.com.br/soldados-brasileiros-na-faixa-de-gaza/
Que a Coréia e Primeira Guerra do Golfo foi uma colização com as “bençãos” da ONU e liderados pelos EUA, eu sabia.
Inclusive, descobrí a pouco tempo que a Argentina enviou um navio de guerra pra Guerra do Golfo, mas não sabia dessa da Colômbia enviar tropas pra Colômbia.
Se não me engano, os etíopes também mandaram tropas pra lá.
Sobre a participação da Argentina na guerra do golfo, corria na época uma piada:
“Em ataques rasantes chamem os britânicos, em ataques de alta tecnologia chamem os americanos, em caso de rendição….chamem os argentinos”
Sim, tanto Colômbia como Etiópia enviaram tropas, no memorial de guerra da Coreia em Seoul, que fica em frente ao ministério da defesa, tem a quantia de tropas, equipamentos etc que cada país contribuiu, inclusive às bandeiras de todos ficam hasteadas e são mencionados com muito respeito no memorial que tem o guia impresso na língua de todos os países que ajudaram na guerra.
Recomendo a visita, entrada gratuita e para quem gosta tem muito equipamento militar antigo também além da parte histórica.
Bem pertinho tem bons restaurantes, e pode conversar de maneira casual com militares, ao menos comigo e minha esposa foram bem curiosos e amigáveis.
Tínhamos uma disciplina na escola chamada OSPB/Educação Moral e Cívica.
Isso nos foi castrado lá em 88 por Ulysses e companhia. O resultado é a nação que temos hoje. Homens e mulheres de 30 anos abaixo, em sua grande maioria sem a menor noção de cidadania, moral ética e outras coisas mais que se fazem falta para uma grande nação.
Sgt Moreno
“O resultado é a nação que temos hoje. Homens e mulheres de 30 anos abaixo, em sua grande maioria sem a menor noção de cidadania, moral ética e outras coisas mais que se fazem falta para uma grande nação.”
Curioso, pois, se olharmos o quadro político atual, seja Senado, Câmara, Prefeituras, etc, com uma ou outra exceção, praticamente todos esses quadros são dominados por gente de 50 anos pra cima, que pegaram essa “Educação Moral e Cívica” e, até onde eu vejo, eles não se tornaram menos corruptos por terem essas aulas…
Acho que esse negócio de “Educação Moral e Cívica” não adiantou muita coisa, né?
Dá para fazer uma lista enorme de pessoas imorais e antiéticas com mais de 50 anos que cursaram OSPB/Educação Moral e Cívica. Só pegar as listas do Mensalão e da Odebrecht que já se terá centenas, em todos os espectros políticos e ideológicos. Não é uma matéria na escola que forma o caráter das pessoas.
PS: elas saíram do currículo escolar em 1993 e não em 1988.
Essa é mais uma daquelas lendas urbanas que se enquadram nas do tipo ” na época da ditadura o Brasil era melhor” , “na época da ditadura não tinha corrupção” , blá, blá blá,blá. Certamente gente como Bolsonaro, Marcos do Val, Carla Zambelli, dentro outros, tiveram “moral e cívica ” na escola.
Esta disciplinas de OSPB e EMC eram de fato o uso ideológico da escola.. vejam vocẽs.
Supor que é o ensino fundamental ou ensino médio seja o lugar para se aprender moral e civismo é uma tolice cosmológica.
Este tipo de atividade escolar vai na mesma direção daquelas “juventudes” ou tantas outras coisas antigas que ganhamo novos nomes a cada ciclo.
Eu concordo com vocẽ Sequim.. esta história de glorificar um passado idílico tem CPF e CNPJ.
Em 1950, 50% da população adulta era analfabeta. O atendimento de saúde era feito por hospitais particulares ou por meio de instituições beneficientes com as Santa Casas. O número de crianças era maio que o número de vagas nas escolas de ensino fundamental. A expectativa de vida era de 50~55 anos. As maiores causas de morte eram doenças infecto contagiadas, a mortalidade infantil era enorme. Praticamente todos os adultos, independente da classe social, tinham problemas dentários. A população de modo geral era subnutrita e a fome era endêmica nas regiões rurais.
comparado a hoje, este passado recente de menos de 100 anos era um pesadelo
A grande maioria dos idosos q estudaram Educação Moral e Civica ( uma aberração educacional tornada obrigatória pela ditadura militar) com algum poder no Brasil tem a imoralidade e a desonestidade como bandeira pessoal, conte outra.
Em alguns quesitos aparentemente o Brasil evoluiu, buscando uma maior independência nas políticas internacionais.
Vemos quase o mesmo tipo de situação sendo repetida hoje em relação a Coréia do Norte com a Rússia, na Ucrânia.
Só vou falar um pouco baixinho porque muitos dos que criticam o Brasil dos anos 60 e 70 apoiam a iniciativa da Coréia do Norte e da Rússia, na Ucrânia (é capaz do pessoal ficar meio constrangido e envergonhado).
“A história nunca se repete exatamente, mas costuma rimar.” atribuída a Mark Twain
“Hegel observa em algum lugar que todos os grandes fatos e personagens da história mundial aparecem, por assim dizer, duas vezes. Ele se esqueceu de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa.”
Acho que neste caso foi tomada a melhor decisão.
A única sensata.
E não teríamos garantias, ao final da ” aventura”, como o próprio texto deixa claro, de que seríamos tratados como prioridade.
Ou seja, acesso a treinamento e material militar de qualidade e em grande quantidade.
Nos padrões de Israel e Austrália, por exemplo.
Isso desequilibraria o padrão latino americano de forças armadas voltadas a repressão interna, à manter o Zé povinho com medo e passivo diante os desmandos dos candidatos a Imperador sol de sempre.
Mas é bom recordar que, ao final da segunda Guerra, a Áustria ” nos foi oferecida” para administração militar e o caudilho, inexplicavelmente, rejeitou a ideia.
Cada caso é um caso.
“E não teríamos garantias, ao final da ” aventura”, como o próprio texto deixa claro, de que seríamos tratados como prioridade.”
Spoiler:
Não seríamos.
Ganharíamos um tapinha nas costas, um “bom garoto”, e “ganharíamos” de brinde acesso a Hércules, M113 e mais alguns F-5, já que, sabe como é, não se pode “alterar o equilíbrio da região”.
E os soldados BR que COM CERTEZA morreriam ou sairiam de lá com sequelas?
Seriam esquecidos por décadas, igual os combatentes da FEB.
Bingo.
Concordo.
Hoje temos a vantagem de conhecer o desfecho., nas a decisão tomada no calor dos eventos é sempre um risco de dar errado.
contudo, concordo que comparar a participação brasileiro nas duas guerras mundiais com a guerra do Vietnã foi um equívoco mastodôntico.
Uma das coisas que mais impactou a população em apoio ao ingresso do Brasil na II Guerra contra a Alemanha foram as imagens dos corpos de pessoas queimadas e mutiladas vítimas dos afundamentos de navios pelos alemães
É curioso que o Brasil tenha entrado em guerra contra o Eixo tendo já na época uma enorme população de imigrantes italianos, alemães e japoneses.
Recomendo o livro do Fernando Morais “Corações Sujos” sobre um grupo radical na comunidade nipônica no interior de SP, Aliás, o avô paterno da minha esposa é mencionado no livro. Tive a chande conversar com o avõ materno dela sobre o evento.
voltando, também é curioso lembrar que substancial parte do EB era germanófilo e acreditava no sucesso da Alemanha na Guerra, enquanto que o Itamaraty era americanófilo, em uma leitura bem mais sensata do cenário democrático (mesmo o Brasil vivendo um regime de inspiração fascista sob Vargas), do modelo de capitalismo liberal e da capacidade industrial dos EUA superior ao da Alemanha.
Roosevelt se empenhou diretamente pelo apoio do Brasil, inclusive ignorando muitos conselheiros presidenciais que avaliavam um alinhamento automático do Brasil á Alemanha por causa do regime do Estado Novo. Roosevelt fez uma análise muito mais precisa do pragmatismo de Vargas e do alinhamento cultural do Brasil primeiro com a França e depois com os EUA.
Alguns conselheiros de Roosevelt insititiam em uma unidade da US-Steel no Brasil ai invés de financiar a CSN, O Pentagono insistia em ceder o material militar apenas para a tropa que fosse desembarcada na Itália.
contudo, insisto na força da opinião publica em favor da entrada na guerra contra a Alemanha pela violência das imagens dos corpos mutilados da vítuimas dos afundamentos que chegavam ao litoral brasileiro ás dezenas em grande quantidade.. creio que a maioria os corpos foram encontrados nas praias do Espirito Santo, mas as imagens foram todas publicadas
Roosevelt e Vargas: a velha raposa jogando truco com o macaco-velho.
Olha. sinto falta de estadista como estes dois.., coloca na cesta Churchill e mesmo Stalin.
Gosto muito daquela ideia que um estadista está acima das simplificaçoes de “bem e mal”..
Uma vez assisti um seminário de um jornalista e editorialista do Estadão sobre nazismo. Uma coisa sensacional que me marca ate hoje.
No debate, alguém perguntou sobre as mentiras contadas por políticos.
O jornalista fez um comentário sensacional, Ele mencionou que um Estadusta precisa ser um mentiroso e que a sua mentira é uma coisa boa . Ele explicou que nem sempre a mentira contada por um líder político é uma coisa ruim porque cabe ao estadista coordenar os esforços de uma sociedade para que ela caminhe para um nível superio ao atual que não existe.. ao apontar este caminho para a sociedade ele mente, porque este caminho não existe.. mas ele consegue mover as forças sociais para alcançar aquele objetivo.. que enfim se torna real.
Foi uma das análises mais inteligentes que vi alguém fazer sobre o papel de um estadista na liderança de uma sociedade..
Suponho até que pouca gente vai entender a sofisticação desta análise..
que seja
espero que alguns poucos aproveitem
Eu tenho corações sujos aqui.
Já li duas vezes e é daqueles pra se guardar na estante com carinho.
Inacreditável que os brasileiros, ainda mais brasileiros de SP, desconheçam essa passagem terrível de nossa história, até recente.
Os caras quase provocam uma guerra civil no estado…
Pois é.. o Morais escrevem muito bem..
A região ali de Marilia, Tupã e Bastos tem uma comunidade niponica forte. Eu já precisei comprar pelo menos uma dezena de livros.. riso.
Acabo sempre dando um de presente para alguém.. estou quase sócio do Moraes.
Colombia sempre enviou tropas pra essas aventuras do Tio Sam, e assim continuam na mesma m*rda. Isso deveria servir de lição pra alguns aqui, mas infelizmente há muitos que ofereceriam a filha pra um Marine se pudessem.
Na Ucrânia morreram até agora pelo menos uns trezentos colombianos.
Hoje em dia a coleta de efetivos pra servir como bucha de canhão na guerras dos EUA[OTAN] é feita recrutando mercenários em diversos países, com muita propaganda e promessas de altos salários, direcionados na internet.
Fora seus exércitos de milicias islâmicas…
Vi em outra lugar uma matéria dizendo que a Índia bloqueou parceria econômica com os BRICS em favor de acordos favoráveis com os EUA,alguém confirma?
Se for verídico Trump tá conseguindo o que queria.
India sempre jogou assim, sempre jogou para os dois lados, assim como Brasil faz.
Mas dessa vez eles tomaram no rabo com uma tarifa adicional de 25% + Multa por comprar Óleo Russo.
Mas a diferença que a Índia é bem importante para os EUA, pois eles prescisam dela para contrabalancear a China. Provavelmente isso não vai vingar, no caso de nós, não temos muito a oferecer…
Sempre a mesma canalhice. Deixar um navio em condições de ser atacado pelo inimigo e criar um ato de beligerância. E se meter uma barca furada.
”Mas as tropas latino-americanas permaneceram fora da guerra.
No Brasil, a opinião pública foi decisiva: protestos antiguerra e o temor de uma “explosão pública” frearam qualquer iniciativa.”
https://youtu.be/oOZh9DDpb2U?si=ukI27dXUI_a-jR5n
A Coreia do Sul enviou tropas, dizem q os caras eram psicopatas no campo de batalha. Imagina um coreano doido q cresceu em meio a uma ditadura de extrema direita nos anos 40/50 enviado para o meio do mato em uma selva tropical para lutar contra comunistas. Inclusive estavam lá durante o fatídico início do “ano do macaco” a chamada Ofensiva do Tet. Nessa ocasião, como os coreanos (como qualquer bucha) estavam defendendo posições mais desfavoráveis e acabaram sofrendo pesadas baixas, maiores até q dos americanos.
Sobre o Brasil, teve mais pressão para enviar tropas, nao foi só isso não. Imagino q os militares brasileiros como tinham boa noção do q seria uma guerra em um ambiente do tipo, não entraram nessa roubada. Japão tbm sofreu pressão dos americanos mas nao quiseram ir.
Militar BR deve ter olhado pra Amazônia e já sabendo como é difícil um combate nesse tipo de região, viu que até os próprios EUA estavam tendo dificuldade nisso, e pensaram “rapaz…quero não”.
Quando foi instituído o “comado de selva” do EB?
No final dos anos 1950 já haviam cursos de guerra na selva, ministrados por militares paraquedistas. O CIGS foi criado em 1964.
“Imagina um coreano doido q cresceu em meio a uma ditadura de extrema direita nos anos 40/50…”
Agora, imagina um norte-coreano, nascido e criado dentro de uma ditadura de extrema-esquerda, governado por uma dinastia de cleptocratas, sendo enviado como bucha de canhão para a guerra da Ucrânia, morrendo sem saber por que e nem pelas mãos de quem…a maioria não deve nem saber o que é a Ucrânia e nem onde fica. Viu como tudo tem dois lados???
Vc levou a discussão pra outro lado. Não foi necessariamente uma crítica, apenas o contexto.
Tailandeses…
O que o artigo não menciona é que fomos para a República Dominicana sob a égide da OEA. O Brasil não atua fora de um contexto multilateral.
A outra coisa interessante é que um dos meus tios, então Capitão do EB estava fazendo curso em Fort Bragg em 1966 e foi sondado por oficiais Americanos quanto ao envio de tropas Brasileiras ao Vietnã. Ele não apenas não sabia de nada à respeito (como oficial de baixa patente isso não é difícil de se imaginar), como também achava que não seria uma ideia bem recebida por lá, mas como oficial do Exército, seria enviado para onde quer que o Brasil o mandasse.
Ou seja, aqueles militares malucos que fizeram a quartelada de 1964 iriam enfiar o Brasil naquele atoleiro que foi a Guerra do Vietnam, em pleno puxa-saquismo explícito aos EUA. Qualquer semelhança com os dias atuais não é coincidência.
Aí vc forçou a barra…
Fica claro que a ideia não teve a menor repercussão séria dentro do Governo. Assim como nos dias atuais.